A Polícia Federal não é mais aquela...
Ainda pode faltar a
bala de prata capaz de abater a reputação do ex-juiz Sérgio Moro,
embora o conjunto da obra, ou melhor, das conversas dele com os
procuradores durante a condução da Lava Jato, talvez na verdade seja a
bala de prata que tantos cobram. [talvez não, É... . É sim a bala de prata para abater de uma vez a milicia lulopetista que achava que a intercePTação comprometeria Moro e os procuradores - fracassaram.
Atiraram no pé, pariram o escândalo que encolheu.
Cliquem aqui e saibam o quanto é sem sustentação aquele lixo de acusações obtidas de forma criminosa e sem autenticidade.
Verdadeiro monumento a incomPTência, à mediocridade.]
Mas a bala de prata
para abater a reputação do ministro Sérgio Moro já não falta. E foi
disparada pelo franco atirador Jair Bolsonaro ao revelar, sem que
ninguém tivesse perguntado, que recebera de Moro um relatório que não
lhe cabia receber. Em entrevista coletiva no
Japão, no último dia 28, Bolsonaro disse que o Sergio Moro lhe dera
acesso privilegiado a dados do inquérito sobre os “laranjas” do PSL.
“Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal”,
revelou Bolsonaro.
Alô, alô, como é mesmo? O
ministro da Justiça, ao qual se subordina a Polícia Federal, mandou
para o presidente da República relatório sobre uma investigação que
tramita sob segredo de Justiça na 26ª Zona Eleitoral de Minas Gerais?
Nem a Federal poderia
informar Moro a respeito do que apurara e do que falta apurar, nem Moro
poderia informar a Bolsonaro sobre o que ficara sabendo. A Polícia
Federal é um órgão de Estado, não de governo. No caso, estava a serviço
da Justiça. Em sua perversa
ignorância, Bolsonaro comentou que determinara a Moro que a Polícia
Federal investigasse “todos os partidos” com problemas semelhantes ao
PSL. Por quê? Porque segundo ele “tem que valer para todo mundo” e não
só para seu partido.
Bolsonaro também não
poderia ter feito tal encomenda. A prerrogativa seria da Justiça. Ele
quer usar a Polícia Federal como se fosse um puxadinho do seu gabinete.
Isso só seria possível se vivêssemos em um Estado policial. Será isso o
que ele pretende? Quanto a Moro… Quem se
acocora mostra os fundilhos. É o que Moro tem feito depois de descobrir
que Bolsonaro não está disposto a ser um dependente dele como pareceu a
princípio. A mão se inverteu. Hoje, é Moro que depende de Bolsonaro.
Triste fim para quem
ambicionava uma vaga de ministro do Supremo Tribunal da Justiça na pior
das hipóteses. Na melhor, eleger-se presidente da República nas próximas
eleições. Se muito, Moro poderá sonhar com a vaga de vice na chapa de
Bolsonaro. [para um estreante na política, em 2022, ser candidato a vice, na chapa do nosso presidente Bolsonaro, será excelente.
Embora nada impeça sua nomeação, e posse, como ministro do Supremo e sua candidatura a vice-presidente da República em 2022, candidatura atendendo ao apelo popular.]
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