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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Governo fecha questão e quer que Coaf fique no Ministério da Justiça com Moro


Líder do governo não deu garantias de que permanência do órgão na pasta comandada por Sergio Moro será aprovada na Câmara dos Deputados

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nessa segunda-feira que o governo fechou questão a favor da permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça. Lorenzoni transmitiu a posição do governo numa reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RR) e com o senador Fernando Bezerra (PSB-PE), relator da reforma administrativa. 
"O ministro nos disse que o governo quer que o Coaf fique no Ministério da Justiça. 
Essa é a posição do governo", disse Bezerra ao jornal O Globo . Ele havia dito anteriormente que o Planalto já admitia rever a questão e concordar com a transferência do Coaf para a Economia. [votar a favor da retirada do Coaf do Ministério da Justiça significa votar a favor do PT, Psol, PCdoB - únicos partidos que são favoráveis a retirada - e de uma porção de parlamentares bandidos que terão mais chances de continuarem impunes.
O parlamentar que votar a favor da retirada estará votando a favor da IMPUNIDADE - talvez ele até não esteja envolvido, mas, com certeza tem colegas enrolados.]

Depois da reunião com Lorenzoni, o senador foi ao Ministério da Justiça para fazer um relato da situação ao ministro Sergio Moro . Bezerra disse ao ministro que, no parecer final sobre o assunto a ser concluído por ele ainda hoje, o Coaf permanecerá vinculado ao Ministério da Justiça, como quer Moro . O senador informou ainda que provavelmente o relatório será aprovado na comissão especial, mas não há garantia de vitória na Câmara.

"Na comissão o relatório deve ser aprovado com pelo menos dois votos de diferença. Na Câmara a situação é diferente. Não sabemos como vai ser", disse o parlamentar.
A reforma administrativa será votada na quarta-feira na comissão especial, formada por deputados e senadores, mas depois terá que passar ainda pelo Câmara e Senado. Pelos planos do relator, a proposta terá que ser aprovada até o próximo dia 20 na Câmara para que chegue ao Senado a tempo de ser apreciada até 3 de junho, prazo final da votação da medida provisória da reforma editada pelo presidente Jair Bolsonaro  no primeiro dia de governo. 

O senador afirmou ainda que são grandes as pressões por outras alterações na reforma. Os detalhes devem ser acertados numa reunião ainda nesta segunda-feira. Mas tudo indica que a Fundação Nacional do Índio (Funai) retornará ao Ministério da Justiça, contra a vontade de Moro.[até quando o Brasil vai desperdiçar dinheiro público, que anda escasso, para manter uma 'fundação' para cuidar de índios latifundiários.? ]O ministro prefere cuidar de outros assuntos da pasta. É provável também que a estrutura de registro sindical, remanejada para o Ministério da Justiça, seja mandada para o Ministério da Economia. A Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações) deve ficar no Ministério das Relações Exteriores.