Soraya Thronicke pediu para a CPI "manter a linha"
[para a esquerda interessa tumultuar a CPI 8 de janeiro e transformá-la na CPI do Circo = a falecida CPI Covid 19. Eles, governo, esquerda e os contra o Brasil não querem que a 'infiltração' esquerdista seja comprovada.]
A CPI do 8 de janeiro foi palco de uma confusão após um parlamentar ironizar a pergunta da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Enquanto a senadora questionava Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, sobre visitas que ele recebe onde está preso, é possível ouvir a voz de um parlamentar tentando interromper e falando "visita íntima".
Eliziane desejava saber sobre o motivo de Cid receber a vista de outros ex-auxiliares de Bolsonaro, como o deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde, e Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.— Eu tive acesso a lista de visitantes que o senhor tem recebido. Agora ultimamente o senhor está recebendo mais familiares. Por que Eduardo Pazuello e Fábio Wajngarten estiveram em algumas visitas com o senhor? — perguntou a senadora. Cid decidiu não responder.
Após o comentário sobre visita íntima, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) reclamou do comportamento na CPI.— Dizer que é visita íntima é um desrespeito ao depoente. Destacaram aqui atrás. É importante que se mantenha a linha aqui — declarou.
Em meio a tentativa de interromper a senadora, o deputado Marcon (Podemos-RS), de oposição, se manifestou e reclamou do conteúdo da pergunta de Eliziane. — Não tem nada a ver com a CPI, a gente só está aqui perdendo tempo. É lamentável o trabalho que a relatora está fazendo.
O ex-ajudante de ordens está preso por conta do envolvimento em uma suspeita de fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e familiares. Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de ordens pode ficar em silêncio durante as perguntas que o incriminam.
Política - O Globo