Para
pressionar o governo, deputados da base aliada não registraram presença
[Dilma, mesmo condenada à derrota, derrotada nata e por antecipação, é
quem sai ganhando na ‘palhaçada’ do
‘DERRUBA’ e ‘LEVANTA’ sessão do
Congresso.
Sem sessão do Congresso os vetos não são votados e permanecem em vigor,
só favorecendo Dilma.
Enquanto se discute vetos do uso do salário-mínimo como referência, da
reposição salarial dos servidores do Judiciário, tem um veto mais importante do
que todos, que se mantido significará não 20 anos da petralhada no poder e sim
cinquenta.
O veto em questão é o da Dilma
à impressão dos votos nas urnas eletrônicas. O Congresso aprovou e ela está fazendo o diabo e mais alguma coisa para
impedir a impressão.
Saiba mais, lendo:
Fazer o diabo antes, durante e depois da
eleição.]
O presidente do Senado e do Congresso, Renan
Calheiros
(PMDB-AL), adiou novamente a sessão do
Congresso desta quarta-feira, sem votar os vetos da presidente Dilma Roussef. Assim como fez ontem, por falta de quórum entre os
deputados, Renan adiou inicialmente a sessão por 30 minutos. Na volta do
recesso, ainda sem os parlamentares, o presidente do Senado acabou encerrando definitivamente a sessão.
Irritado, Renan disse que há uma "deliberada
decisão de não haver quórum na Câmara".
Registraram presença na sessão de
hoje apenas 181 deputados, quando são necessários pelo menos 257
em plenário para iniciar as votações. No
Senado, assim como ontem, o quórum foi atingido, com 61 dos 81 senadores registrando presença. Os líderes do DEM na
Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), e do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima
(PB), cobraram o encerramento da sessão. Os deputados da base aliada não registraram
presença, principalmente PP, PR, PSD e PRB e PTB. O líder do governo na Câmara,
deputado José Guimarães (CE), foi vaiado ao discursar. [Zé Guimarães, 'capitão cueca' o líder de m ..., que nada lidera.]
A falta de quorum é mais uma ação da base aliada, insatisfeita com a reforma
ministerial. O deputado Sílvio Costa (PSC) criticou a ausência dos deputados. —
Alguns partidos da base não estão dando presença porque estão cobrando a
fatura: nomeação de cargos. Esquecem o país e ficam discutindo isso. Os líderes
estão ligando para os deputados não comparecerem — disse Costa.
Renan
disse nesta quarta-feira que o Congresso deve mostrar "equilíbrio e responsabilidade" e votar hoje os vetos
presidenciais. A sessão foi aberta por Renan às 12h02. Para a votação são
necessários 257 deputados presentes e 41 senadores.
Questionado
por líderes da oposição, Renan disse que aguardaria até 12h33 para que o quorum
mínimo de deputados e senadores para votação fosse alcançado. Como isso não
aconteceu, o presidente do Senado decidiu suspender a sessão por 30 minutos. No momento em que a sessão foi aberta, o
número mínimo de senadores foi atingido, mas o de deputados não. A maioria dos deputados que já registrou presença pertence ao
PT e PC do B.
RENAN
CONVERSOU COM MINISTRO DA CASA CIVIL SOBRE VETOS
O
presidente do Senado disse que conversou com o ministro da Casa Civil, Jaques
Wagner, sobre a votação dos vetos, que podem causar um rombo de R$ 63,2 bilhões
se forem derrubados. — Estamos vivendo um momento complicado da
vida nacional, saindo de uma fase de crescimento econômico para uma fase de
recessão, com tudo que a recessão significa. Então, é muito importante pensar
nas pessoas, cuidar da nossa agenda, apreciar esses vetos. Essa é a melhor
demonstração de equilíbrio, de responsabilidade que o Congresso deve dar. Cabe
ao presidente do Congresso fazer a convocação e trabalhar pela apreciação dos
vetos. Se vamos evoluir com a apreciação deles, essa é outra história. No que
depender do presidente do Congresso, sim (vai evoluir) — disse Renan.
Segundo
Renan, Jaques Wagner quis saber sobre a viabilidade da aprovação dos vetos. A
conversa foi na noite de terça-feira. — O ministro Jaques Wagner conversou, mas
fazendo uma avaliação da conjuntura, querendo saber o que poderia acontecer em
relação à apreciação desses vetos. O
novo ministro da Casa Civil também conversou ontem com o presidente da Câmara,
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta quarta-feira, Cunha disse que o
plenário da Câmara disponível, o tempo que o presidente Renan Calheiros
precisar, para fazer a sessão do Congresso.
O governo não conseguiu
viabilizar a votação dos vetos no dia de ontem porque parte dos deputados da base
aliada não deu quórum para a sessão. Segundo os líderes, há pressão da base
para que Renan coloque em votação, no Senado, a PEC da reforma política que
entre outras coisas constitucionaliza a doação de empresas a campanhas
eleitorais.
Para Cunha, a reforma ministerial
feita pela presidente Dilma Rousseff não agregou "nenhum voto" a mais
para o governo na Casa, mas não
foi essa a questão que motivou a falta de votação dos vetos ontem. —
Ontem, tinha um problema, marcar sessão para 11h 30 de terça-feira é não querer
ter quórum. Hoje existe quórum na Casa, se não votar é porque não existe
vontade política — disse Cunha.
Fonte: O Globo