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domingo, 10 de janeiro de 2021

Exército aponta vulnerabilidades em sistema de votação do MPF

Para o time de Augusto Aras, documento é mais um elemento a justificar a troca do sistema, que deve ser aposentado ou modificado pelo MPF

Augusto Aras recebeu nos últimos dias do ano um relatório do Exército que aponta falhas de segurança no sistema de votações do MPF, o mesmo usado para formar a lista tríplice da ANPR. “A equipe responsável pelo teste avaliou a postura de segurança do Sistema de votação VOTUM da Procuradoria Geral da República através de um Teste de Segurança em Aplicação Web pelo período de 16 a 25 de setembro de 2020. Os resultados da avaliação efetuada no ambiente a partir da Virtual Private Network demonstraram que o Sistema VOTUM possui 2 (dois) riscos cibernéticos. A presença de vulnerabilidades pode comprometer a integridade, disponibilidade e a confidenciabilidade das informações”, diz o relatório.

 

[A foto acima não apresenta a sede de algum órgão de governo dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita ou algum país rico. É apenas a sede da PGR - Procuradoria-Geral da República = Chefia do Ministério Público Federal]

João Américo Mezzeth Filippi/PGR/Divulgação  "A equipe responsável pelo teste avaliou a postura de segurança do Sistema de votação VOTUM da Procuradoria Geral da República através de um Teste de Segurança em Aplicação Web pelo período de 16 a 25 de setembro de 2020. Os resultados da avaliação efetuada no ambiente a partir da Virtual Private Network demonstraram que o Sistema VOTUM possui 2 (dois) riscos cibernéticos. A presença de vulnerabilidades pode comprometer a integridade, disponibilidade e a confidenciabilidade das informações", diz o relatório. 

Apesar de identificar as falhas, os técnicos do Exército afirmam no mesmo relatório que, “durante a execução da avaliação, o sistema se apresentou bem configurado, apresentando altos níveis de segurança” e que “os testes manuais não identificaram falhas, porém o teste automatizado destacou algumas oportunidades de melhorias”.

“É recomendável que a Instituição resolva as vulnerabilidades com maior brevidade possível, a fim de minimizar os riscos cibernéticos que possam causar, caso ocorram, impacto negativo para as atividades, visto a criticidade das vulnerabilidades encontradas e passíveis de serem exploradas”, diz o relatório.

Para o time de Aras, o relatório do Exército é mais um elemento a justificar a troca do sistema, que deve ser aposentado ou modificado pelo MPF.

A ANPR, que promove a lista tríplice para escolha dos indicados ao presidente da República para o cargo de chefe da PGR, defende publicamente o sistema. Aras, como se sabe, que foi escolhido por Bolsonaro fora da lista da entidade e não vê com bons olhos as eleições passadas.

Radar - Revista VEJA