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sexta-feira, 28 de abril de 2023

O sumiço do governo na articulação com o relator do arcabouço fiscal

 Cláudio Cajado ainda não foi chamado ao Planalto ou à Fazenda; de colegas, ouve críticas à ausência no texto de punição a gestores que descumprirem regras

Até agora, ninguém do governo chamou o relator do arcabouço fiscal, Cláudio Cajado (PP-BA), para uma conversa no Palácio do Planalto ou no Ministério da Fazenda.

O mais perto disso foi uma abordagem recente pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Mas, em vez de fazer a ponte, o petista só perguntou ao deputado se alguém do Executivo o havia procurado.

Cabe lembrar que Arthur Lira anunciou Cajado como o relator do arcabouço fiscal há oito dias, dizendo haver feito a escolha “com a celeridade que o país exige”.

Ao Radar, Cajado afirmou que são três as principais críticas ao projeto de Fernando Haddad que tem ouvido até agora: ausência de punição a gestores por descumprir metas, exceções demais às regras e necessidade constante de alta da arrecadação para aumentar investimentos.[os três pontos são INACEITÁVEIS, porém já esperados, visto que a intenção do DESgoverno é não cumprir as metas, rechear o projeto de exceções (fica mais fácil judicializar) alta constante da arrecadação = com mais dinheiro arrecado, mais fácil roubar.]

Lira quer pautar a votação da proposta até 10 de maio. O relator acredita que a aprovação do texto na Câmara seria um gesto concreto do governo Lula que o Banco Central não poderia ignorar na calibragem dos juros. “O Banco Central deveria estar se preparando para baixar a Selic”, disse. [o Banco Central só baixa a Selic quando a inflação começar a cair.]

Por enquanto, Cajado afirma estar se limitando a escutar, de “mente aberta”, as impressões e sugestões de colegas na Câmara sobre o projeto, sem transparecer sua própria avaliação. “É um projeto moderno, com conceitos valorosos”, declara. Ele tem contado com o auxílio de consultores de orçamento da Câmara, que, por sua vez, estão em interlocução com técnicos do governo.

Na quinta à noite, Cajado chegou a São Paulo para a primeira rodada de conversas com a Faria Lima desde que assumiu a responsabilidade sobre o texto do arcabouço fiscal. Na agenda, o BTG Pactual e mais cinco casas do mercado financeiro.

Radar - Revista VEJA