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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Polícia caça suspeitos de estupro coletivo no Rio

Justiça decretou a prisão de seis homens que teriam participado do ataque e da divulgação de um video na internet

Agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) estão nas ruas tentando cumprir seis mandados de prisão expedidos pela Justiça contra suspeitos de terem participado e divulgado imagens do estupro coletivo de uma menina de 16 anos, em uma favela da Zona Oeste da cidade, no último dia 20. A unidade especializada neste tipo de crime assumiu o caso ontem e pediu as prisões durante a noite. Até o momento, ninguém foi preso.

Foram decretadas as prisões de: Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, e Michel Brazil da Silva, de 20 anos, suspeitos de divulgarem as imagens da vítima na internet. Raphael Duarte Belo, de 41 anos, que aparece em uma foto fazendo selfie com a jovem estirada na cama ao fundo; o gerente-geral do tráfico do Morro da Barão, Sérgio Luiz da Silva Junior, o Da Rússia, além de Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20, e Raí de Souza, de 18. A polícia faz buscas em endereços na Cidade de Deus, Recreio dos Bandeirantes, Favela do Rola, em Santa Cruz, na Taquara e no Morro da Barão, na Praça Seca.

Na última sexta-feira, os dois últimos estiveram prestando depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Lucas, que é jogador do Boavista (clube da primeira divisão do futebol carioca), é apontado pela adolescente C. B. como um ex-namorado, pra casa de quem ela teria ido naquela madrugada. Já Raí, que chegou à delegacia debochando, rindo e fazendo caretas para fotógrafos e cinegrafistas, admitiu ter tido um relacionamento sexual com a menor e seu advogado disse que foi ele quem filmou e divulgou a imagem através de um grupo de WhatsApp.

Na manhã de hoje, policiais foram aos endereços fornecidos por ambos na última sexta-feira e ambos estavam errados. Os policiais ainda conseguiram localizar a casa onde Raí está vivendo com a mãe, mas desde o dia de seu depoimento ele não apareceu mais.

Leia mais em: um soco no útero

Fonte: Revista VEJA