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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Greve de agentes lota cadeia que deveria ser provisória

Instalada ao lado do Parque da Cidade, a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) deveria abrigar, no máximo, 150 detentos, mas tinha 243 

A carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil do Distrito Federal, está superlotada. Até a manhã desta quinta-feira (27/10), o espaço abrigava 243 detentos. Construído no Complexo da Polícia Civil, ao lado do Parque da Cidade, ele tem capacidade para, no máximo, 150. A situação escancara as falhas na instituição, agravadas pela greve dos agentes de atividades penitenciárias que já dura 18 dias.

A transferência dos detentos para o Complexo Penitenciário da Papuda, chamado de bonde, ocorre toda terça e sexta-feira. Mas, no momento em que agentes policiais de custódia, da Polícia Civil, encaminhavam os presos ao Centro de Detenção Provisória (CDP) na última terça-feira (25/10), ocorria uma assembleia dos agentes de atividades penitenciárias. A categoria se recusou a recebê-los e 97 reclusos tiveram de retornar ao DPE. Se uniram à eles os presos que estavam nas delegacias do DF. Por essa razão, a quantidade de detentos no DPE chegou a 243.
  
Como esta sexta-feira (28/10) é dia do servidor público, com ponto facultativo, o bonde deveria ocorrer nesta quinta (27/10), mas não há previsão se, de fato, a transferência será feita. A informação foi confirmada extraoficialmente por diretores da Polícia Civil, na manhã desta quinta.

Briga
Em meio a esse cenário, um princípio de confusão na carceragem do DPE na madrugada desta quinta-feira (27/10) mobilizou agentes do Departamento de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil. Dois presos agrediram um terceiro em uma das celas do espaço destinados a homens detidos provisoriamente e à espera de transferência para a Papuda. Uma ocorrência foi registrada na instituição para apurar as circunstâncias do caso. Esse é mais um capítulo na crise da segurança pública se agrava a cada dia.

Documento
O Departamento de Atividades Especiais da Polícia Civil (Depate) encaminhou um memorando aos diretores do alto escalão da Polícia Civil que trata das medidas adotadas até o término do movimento grevista dos agentes de atividades penitenciárias. O documento é de terça-feira (25/10), quando agentes de atividades penitenciárias se recusaram a receber os presos transferidos da carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) para o Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda. 

Entre as medidas, o diretor do departamento, Ricardo Cardoso, interrompeu até as 18h desta quinta-feira (27/10) a transferência e recolhimento de adolescentes das Delegacias da Criança e do Adolescente (DCAs) para o Núcleo de Atendimento Integrado (NAI) da Vara da Infância e da Juventude (VIJ) do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, além de suspender a escolta de presos em hospitais pela Polícia Civil e adotar a medida de não receber as mulheres presas.

"Frisa-se que a conduta é uma medida excepcional e tão somente adotada diante da suspensão das atividades do CDP, unidade responsável pelo recebimento de presos oriundos da DCCP (Direção da Divisão de Controle  e Custódia de Presos)", destacou Ricardo Cardoso. "Essa decisão apoia-se no propósito de se garantir a segurança dos próprios internos e dos servidores, pela impossibilidade física de comportar todos os internos recolhidos diariamente nas circunscricionais sem o devido remanejamento prévio dos demais presos, anteriormente detidos, ao Centro de Detenção Provisória", acrescentou

Paralisações
Policiais civis e delegados ficaram com serviços paralisados desde segunda-feira (24/10) até às 8h de quarta-feira (26/10). Em assembleia na tarde de quarta, delegados decidiram, novamente, interromper as atividades por 24 horas a partir da próxima segunda (31/10). Já os policiais não marcaram assembleia e seguem em constantes reuniões com dirigentes sindicais. A categoria cobra reajuste salarial de 37%. O mesmo que a União aprovou para a Polícia Federal (o projeto ainda precisa passar pelo Congresso Nacional).

Os agentes de atividades penitenciárias, por sua vez, estão em greve desde 10 de outubro. Quatro dias depois, o Tribunal de Justiça do DF decretou a ilegalidade do movimento, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, caso os servidores não retornassem ao serviço. Mas, na última terça-feira (25), em nova assembleia, os servidores decidiram manter os serviços parada por tempo indeterminado. A categoria cobra o pagamento da última parcela do reajuste salarial, assim como a maioria dos servidores públicos, concedido na época da gestão do governador Agnelo Queiroz (PT) e adiado pelo atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), sob alegação de falta de dinheiro nos cofres do GDF.

Fonte: Correio Braziliense 


 


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Polícia caça suspeitos de estupro coletivo no Rio

Justiça decretou a prisão de seis homens que teriam participado do ataque e da divulgação de um video na internet

Agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) estão nas ruas tentando cumprir seis mandados de prisão expedidos pela Justiça contra suspeitos de terem participado e divulgado imagens do estupro coletivo de uma menina de 16 anos, em uma favela da Zona Oeste da cidade, no último dia 20. A unidade especializada neste tipo de crime assumiu o caso ontem e pediu as prisões durante a noite. Até o momento, ninguém foi preso.

Foram decretadas as prisões de: Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, e Michel Brazil da Silva, de 20 anos, suspeitos de divulgarem as imagens da vítima na internet. Raphael Duarte Belo, de 41 anos, que aparece em uma foto fazendo selfie com a jovem estirada na cama ao fundo; o gerente-geral do tráfico do Morro da Barão, Sérgio Luiz da Silva Junior, o Da Rússia, além de Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20, e Raí de Souza, de 18. A polícia faz buscas em endereços na Cidade de Deus, Recreio dos Bandeirantes, Favela do Rola, em Santa Cruz, na Taquara e no Morro da Barão, na Praça Seca.

Na última sexta-feira, os dois últimos estiveram prestando depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Lucas, que é jogador do Boavista (clube da primeira divisão do futebol carioca), é apontado pela adolescente C. B. como um ex-namorado, pra casa de quem ela teria ido naquela madrugada. Já Raí, que chegou à delegacia debochando, rindo e fazendo caretas para fotógrafos e cinegrafistas, admitiu ter tido um relacionamento sexual com a menor e seu advogado disse que foi ele quem filmou e divulgou a imagem através de um grupo de WhatsApp.

Na manhã de hoje, policiais foram aos endereços fornecidos por ambos na última sexta-feira e ambos estavam errados. Os policiais ainda conseguiram localizar a casa onde Raí está vivendo com a mãe, mas desde o dia de seu depoimento ele não apareceu mais.

Leia mais em: um soco no útero

Fonte: Revista VEJA