J.R. Guzzo
MPT pediu afastamento de Sérgio Camargo da Fundação Palmares
Justiça do Trabalho proibiu Sérgio Camargo de fazer a gestão de pessoa na Fundação Palmares - Foto: Fundação Palmares
Camargo, como se sabe, é um homem 100% de direita e, por causa disso, intensamente odiado pela mídia, pelo PT e pelo “movimento negro”. Desde que foi nomeado, enfrenta uma guerra aberta; a esquerda simplesmente não admite que um negro que não obedece a sua tábua de mandamentos possa presidir o órgão público designado para promover os interesses e valores da etnia negra. Faz tudo, desde então, para que ele não possa trabalhar.
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Os inimigos de Camargo ganharam, agora, a adesão da Justiça. Atendendo a um pedido estritamente político do “Ministério Público do Trabalho”, um juiz da mesma “Justiça do Trabalho” proibiu que ele demita, transfira ou tome qualquer tipo de decisão quanto a qualquer funcionário da Fundação Palmares; como disseram, não pode fazer atos de “gestão de pessoal”. A decisão, é claro, pode cair mais adiante. Enquanto estiver de pé, porém, é uma aberração em estado puro.
O MP e a Justiça trabalhista não podem — ou ainda não podem — demitir o presidente da fundação; trata-se de atribuição privativa do presidente da República. Dedicam-se, então, a impedir que ele exerça as funções que é pago para exercer. O presidente de qualquer empresa, entidade ou fundação brasileiras, de caráter público ou privado, bem como os diretores a quem delega funções executivas, têm o pleno direito pela lei brasileira de contratar, demitir, promover, afastar, transferir, etc, etc, qualquer funcionário da organização. Só Sérgio Camargo não tem. É o presidente, mas não pode fazer o trabalho de presidente.