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sexta-feira, 5 de maio de 2023

O colosso maranhense - Augusto Nunes

Revista Oeste

Só no País do Carnaval alguém pode ser ao mesmo tempo comunista, ministro de Estado e Rei Momo


Ministro da Justiça, Flávio Dino (7/3/2023) | Foto: Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Em 1968, em companhia de outros quatro calouros da Faculdade Nacional de Direito, fiz no Rio de Janeiro um curso intensivo de comunismo. Durante seis meses, na tarde de domingo, os alunos trocaram cortejos de biquínis no Leblon ou algum jogaço no Maracanã por quatro horas numa saleta com pouca luz. 
A monitora sobriamente trajada descobria logo no começo da aula que, de novo, nenhum de nós passara da página 30 do livro receitado uma semana antes
E o que deveria ser uma troca de ideias sobre os ensinamentos de Marx, Engels e Lenin virava um desfile de insultos à burguesia exploradora, ao capitalismo selvagem e ao imperialismo ianque. Um companheiro abandonou o curso — “Ele optou por prazeres pequeno-burgueses”, diagnosticou a professora. Eu e mais três conseguimos o diploma simbólico sem que tivéssemos lido sequer a orelha de O Capital.

Mas nenhum de nós foi liberado para gabar-se da façanha ou partir sem demora para a conversão dos inocentes úteis. “Não contem pra ninguém que vocês são comunistas”, ordenou a monitora no mesmo dia da formatura. Como assim?, estranhei. Se havíamos acabado de descobrir o paraíso aqui na Terra, por que sonegar aos demais viventes, até mesmo a pais e irmãos, o caminho que leva à Verdade e à Luz? “É cedo”, encerrou o assunto a professora. “A imensa maioria dos brasileiros não está preparada para entender o comunismo.” E ainda não ficou pronta, informa a leitura do programa do Partido Comunista do Brasil. É um buquê de vigarices, sofismas e tapeações. Fantasia? Flávio Dino, escolhido para o Ministério da Justiça | Foto: Reprodução

Na cachoeira de palavras despejadas pelos chefões do PCdoB, “comunismo” não dá as caras uma única vez. O que aparece é “comunista” — mas só no nome do partido. Não há lugar para “liberdade”, e “democracia” só é vista escoltada por “socialista”. (Democracia socialista — eis aí uma dupla perigosa. A China e a Coreia do Norte, por exemplo, têm cara de ditadura, jeito de ditadura, modos de ditadura e são ditaduras. Mas exigem o tratamento de “democracia socialista”. Democracia adulta dispensa acompanhantes.)  
Para um genuíno comunista, paraíso é o regime de partido único, sem imprensa livre e com descontentes na cadeia. Até que o povo saiba disso, a sensatez recomenda a fantasia de socialista. Foi por isso que Flávio Dino de Castro e Costa se transferiu, em 2021, do PCdoB para o PSB.

Como pode um ex-juiz apoiar com tamanha animação o projeto de lei que, a pretexto de regulamentar a internet, introduz a censura no mundo das redes sociais?

Nascido em abril de 1968, o atual ministro da Justiça e da Segurança Pública decerto foi nos anos 80 o melhor aluno de um curso semelhante ao que descrevi parágrafos acima. 
Meu noivado com a extrema esquerda durou pouco também por ter constatado que comunista mente demais. 
Flávio Dino casou-se com o PCdoB porque mente mais que respira. Transformado em devoto irrevogável da seita, serviu-a como juiz federal e deputado. 
Em 2014, sem esconder o caso de amor com o PCdoB, venceu Roseana Sarney na disputa pelo governo do Maranhão. Reeleito, provou ao longo de oito anos que o maranhense é antes e depois de tudo um forte: suporta com o mesmo entusiasmo conformado o reinado da família de um coronel de jaquetão quanto o peso do mais avantajado comunista do Brasil.

Em 2021, enfim desconfiou que o Brasil não é um Maranhão tamanho família. Caiu fora da canoa do PCdoB, embarcou na caravela do Partido Socialista do Brasil, aportou em Brasília na nau dos senadores e, como um bom comunista jura saber até a segunda parte do Credo e do Salve-Rainha, tratou de rezar para que a Divina Providência o infiltrasse no primeiro escalão do governo Lula. 

Deus é bom, tem o dever de recitar o agora ministro da Justiça e da Segurança Pública. Instalado na Esplanada dos Ministérios, resolveu substituir o senador Randolfe Rodrigues no posto de Primeiro Capinha de Alexandre de Moraes, o Supremo. Com o acúmulo de atribuições, passou a contabilizar mentiras por minuto.

Em São Luiz, o governador candidato à reeleição jurava não ter feito promessas que, como atestara o vídeo exibido segundos antes, berrara no primeiro discurso de posse. 
Nesta semana, em Brasília, garantiu que só o Telegram não respondera a perguntas que misturavam redes sociais e ataques a escolas. 
 A seu lado, o secretário de Defesa do Consumidor, Wadih Damous, concordava balançando o queixo. A dupla foi surpreendida pelo esclarecimento do Telegram: as respostas haviam sido encaminhadas ao ministério um dia útil depois de recebido o questionário
Quem deve esclarecimentos ao país é Flávio Dino. Ele vem gingando o corpanzil para driblar a verdade em depoimentos em comissões do Congresso. Tem tudo para pisar na bola confrontado com a marcação homem a homem prometida por integrantes da comissão de inquérito instaurada para apurar o que efetivamente aconteceu no Oito de Janeiro.

Pela jurisprudência e pelas decisões do ministro Alexandre de Moraes, as mentiras de Flávio Dino podem ser enquadradas em "flagrante perpétuo".

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Por exemplo: se foi advertido por órgãos de informação para o risco de distúrbios em Brasília, por que manteve as dez arrobas em descanso na sede do Ministério da Justiça? 
O que fora fazer no local do emprego num domingo? 
O que ficou fazendo depois de desencadeada a onda de violências? 
Como pode um ex-juiz apoiar com tamanha animação o projeto de lei que, a pretexto de regulamentar a internet, introduz a censura no mundo das redes sociais? 
Em que critério se baseou para aplicar ao Google a astronômica multa de R$ 1 milhão por hora? 
Frustrado com a derrota na Câmara, que barrou a ofensiva liberticida, Dino excitou-se com as truculências produzidas por Alexandre de Moraes para castigar as big techs. 
O ministro do STF fizera o que os defensores do projeto rejeitado pretendiam fazer, alegou. Com isso, admitiu que Moraes protagonizara mais uma invasão do território do Legislativo pelo Judiciário. 
E confirmou que o ataque togado não se amparava em lei alguma.

Passados menos de cinco meses, Dino fez o suficiente para forçar a atualização da frase famosa de Tom Jobim. O país que nunca foi para principiantes agora anda assombrando os mais tarimbados profissionais. Só no País do Carnaval alguém pode ser ao mesmo tempo comunista, ministro da Justiça, gerente-geral da Segurança Pública e Rei Momo.

Leia também “O Cara nunca existiu”

 

Augusto Nunes,   colunista -  Revista Oeste


segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Marx e seu legado de miséria e opressão - Revista Oeste

Roberto Motta

Como filosofia, o marxismo é uma bobagem. Como doutrina política, uma fraude

 Karl Marx | Foto: Shutterstock

Karl Marx - Foto: Shutterstock  

Marxismo é uma doutrina política tatibitate, que tem obsessão por uma única ideia: tudo no mundo se resume à “luta de classes”.

Para essa questão, a solução universal marxista é sempre “derrubar a classe dominante” e implantar uma certa “ditadura do proletariado”.

É lógico que esse termo sempre causa estranheza. Afinal, ditadura é uma coisa ruim, certo? Nem sempre, apressam-se a explicar os teóricos marxistas (eles estão em todos os lugares). Na verdade, a tal “ditadura do proletariado” é o reino da “justiça social”, onde ninguém será mais dono de nada e todo mundo será feliz.

Essa é uma das características principais do modelo comunista de sociedade: acaba a propriedade privada. No comunismo, nada pertencerá a ninguém, nem mesmo ao Estado. Toda a propriedade será comum; tudo pertencerá a todos.

Se parece tolice, é porque é tolice mesmo.

Como filosofia, o marxismo é uma bobagem — uma doutrina reducionista, incapaz de compreender o mundo e ignorante dos princípios básicos da economia, do funcionamento da sociedade e da natureza humana. Disse Edmund Wilson:

“O pensamento de Marx […] apresenta os processos sociais em termos de abstrações lógicas […] Ele quase nunca enxerga os seres humanos comuns”.

Marx viveu durante o período da Revolução Industrial, e não soube interpretar o que testemunhava.

Na sua visão, os operários ficariam cada vez mais pobres, e os empresários cada vez mais ricos, até que o sistema capitalista desabaria. A realidade se mostrou diferente: graças aos ganhos de produtividade, à evolução das técnicas de gestão e à criação de um mercado de consumo de massa, a prosperidade capitalista foi compartilhada com toda a sociedade.

Um operário de hoje tem acesso a bens e serviços com os quais um nobre do século 18 nem poderia sonhar. A riqueza foi compartilhada, e o padrão de vida de toda a humanidade melhorou. Jamais houve uma revolução operária comunista; todas as revoluções “comunistas” foram projetos de tomada de poder liderados ou dirigidos por indivíduos de classe média, e camuflados com beisteirol ideológico para consumo das “massas” e como justificativa para as monstruosidades e genocídio cometidos em nome da “justiça social”.

O. de Meira Penna, no seu livro A Ideologia do Século XX, chama Fidel Castro de “um pequeno burguês intelectualizado”.
Diz o ideólogo esquerdista Saul Alinsky:

“Foi da classe média que vieram os grandes líderes das mudanças nos séculos passados: Moisés, Paulo de Tarso, Martin Luther King, Robespierre, Danton, Samuel Adams, Alexander Hamilton, Thomas Jefferson, Napoleão Bonaparte, Giuseppe Garibaldi, Lenin, Mahatma Gandhi, Fidel Castro, Mao e tantos outros”.

Por isso, como doutrina política o marxismo é uma fraude. Todos os políticos, ativistas e ideólogos que chegaram ao poder em revoluções “marxistas” se tornaram a nova classe dominante, reproduzindo e, quase sempre, piorando muito a opressão que diziam combater.

A repressão política, a censura, a tortura e os massacres ordenados por Stalin e Lenin superaram em muito as piores atrocidades cometidas pelos czares russos que eles substituíram.

Joseph Stalin | Foto: Reprodução/Britannica

Pierre-Joseph Proudhon foi um socialista, político, filósofo e economista francês do século 19. Em 1846, Marx convidou Proudhon para fazer parte do que era o nascente projeto comunista.

Proudhon respondeu que ficaria feliz em participar, mas:

“Tomo a liberdade de fazer certas reservas, que são sugeridas por vários trechos de sua carta […] Vamos colaborar na tentativa de descobrir as leis da sociedade, a maneira como essas leis funcionam, o melhor método para investigá-las; mas, pelo amor de Deus, depois de termos demolido todos os dogmatismos, não podemos tentar incutir outro tipo de doutrina no povo […] simplesmente porque estamos à frente de um movimento, não podemos nos colocar como líderes de uma nova intolerância, não nos façamos passar por apóstolos de uma nova religião — mesmo que esta religião seja a religião da lógica, a religião da própria razão. Vamos receber e encorajar todos os protestos; condenemos todas as exclusões, todos os misticismos; nunca consideremos uma questão como encerrada, e, mesmo depois de termos esgotado nosso último argumento, vamos recomeçar, se necessário, com eloquência e ironia. Nessas condições, ficarei honrado em participar do seu projeto — se não for assim, minha resposta é não”.

Proudhon nunca aderiu ao comunismo. Ele, antes da maioria, percebeu que o projeto de Marx era apenas substituir uma forma de opressão por outra, que seria justificada ideologicamente.

Como uma espécie em extinção, o marxismo encontrou no meio acadêmico seu último refúgio

A verdade, como disse o sociólogo Gert Hofstede, é que o “poder cria a sua própria justificativa”. O marxismo fornece uma justificativa despótica pronta para uso, das estepes geladas da Rússia às florestas da América Latina, passando pelos desertos e selvas da África.

A verdade é muito simples, e fácil de verificar: nenhum ditador comunista acredita em comunismo. Eles apenas usam a ideologia marxista como instrumento para conquistar e manter o poder, como poderiam usar qualquer outra.

Como sistema de governo, o marxismo se reduz a um método de extermínio em massa, responsável pelo assassinato de centenas de milhões de pessoas. É impossível contar o número exato de vítimas que foram mortas para que o triunfo do marxismo fosse possível em países como Rússia e China. No Camboja, o ditador marxista Pol Pot — que tinha sido educado na França — matou o equivalente a 25% da população do seu país.

Se isso tivesse acontecido no Brasil, 50 milhões de pessoas teriam sido assassinadas — mais do que toda a população do Estado de São Paulo.

O livro Rumo à Estação Finlândia, do historiador Edmund Wilson, dá informações importantes sobre como o marxismo já nasceu contaminado pelo erro e pela destruição de vidas.

Livro Rumo à Estação Finlândia , de Edmund Wilson | Foto: Divulgação

O criador do marxismo — Marx — foi um fracassado, que gastou a herança da esposa, Jenny von Westphalen, jogou a família na miséria e dependeu a vida inteira, para seu sustento, de um amigo, Friedrich Engels, cujo pai, Caspar Engels, era um rico empresário capitalista, com negócios em Barmen, na Alemanha, e Manchester, na Inglaterra.

Engels, o precursor da esquerda caviar, usava o dinheiro paterno para financiar o nascimento do comunismo, mas tinha desprezo pelo pai, que o sustentava, e repulsa pela empresa que ele havia construído. Em uma carta a Marx, ele relata:

“Deixei-me influenciar pelos argumentos de meu cunhado e pelos rostos melancólicos de meus pais para fazer mais uma tentativa de trabalhar neste comércio imundo, e estou trabalhando no escritório há 14 dias […] roubar dinheiro é muito assustador […] perder tempo é muito assustador e, acima de tudo, é muito assustador permanecer não apenas um burguês, mas um dono de fábrica, um burguês trabalhando contra o proletariado. Alguns dias na fábrica do meu velho me forçaram a reconhecer o horror disso…”.

Marx era violento e arrogante, diz Edmund Wilson, além de “anormalmente desconfiado e invejoso; certamente era capaz de ser vingativo e de cometer maldades gratuitas”. Marx gostava de humilhar adversários e rivais, especialmente aqueles sem muita escolaridade, usando seu título acadêmico de doutor em filosofia. “O comportamento de Marx costumava ser tão provocador e intolerável que suas propostas eram sempre rejeitadas, porque todos aqueles cujos sentimentos haviam sido feridos por seu comportamento apoiavam tudo o que Marx não queria“.

Diz Wilson:

“…Karl Marx não hesitou, em sua busca pelo poder sobre a classe trabalhadora, em romper com líderes operários, ou mesmo em destruí-los. Ele não conseguia persuadir ou vencer ninguém; exceto no caso de poucos discípulos devotados, ele era incapaz de gerar lealdade pessoal; ele não conseguia convencer as pessoas que o desafiavam, ou de quem ele discordava, a trabalhar para ele; e, no que diz respeito à classe trabalhadora em particular […], suas ligações com ela sempre foram muito remotas”.

A família de Marx sofreu tanto com sua inconsequência que vários de seus filhos morreram ainda na infância, e duas de suas filhas adultas cometeram suicídio.

Como se pode esperar que uma teoria de salvação do mundo pudesse ser criada por um homem incapaz, moral e fisicamente, de criar, nutrir e proteger a própria família?  

Como esperar uma teoria geral das relações econômicas vinda de uma pessoa incapaz de prover o seu próprio sustento e o de seus filhos?

Apesar disso, ainda encontramos muitos marxistas no mundo de hoje.

Por quê?

Quem explica é A. C. Grayling, que diz que as ideias marxistas continuam a exercer influência na cultura e na filosofia:

[…] Principalmente na análise e na crítica de tendências nas artes e na mídia, em certas escolas de pensamento sociológico, no pensamento feminista, e como uma posição conveniente para críticos de quase todos os assuntos. No confortável mundo dos professores universitários assalariados, a retórica marxista pode ser combinada com, digamos, ideias lacanianas — na verdade, com qualquer ideia — para produzir dissidência instantânea e sob medida.

Como uma espécie em extinção, o marxismo encontrou no meio acadêmico seu último refúgio. O marxismo é muito útil para aqueles que precisam aparecer e chamar a atenção da mídia, mas não têm nada a dizer.

Demolição da estátua de 20 metros do comunista Vladimir Lenin, 
em Zaporizhia, Ucrânia (2016) | Foto: Shutterstock

A solução é simples. Basta apelar para o marxismo e sua “luta de classes”.

Aplicado a qualquer assunto, o marxismo transforma a questão — seja ela qual for —  em uma luta revolucionária entre oprimidos e opressores, e gera visibilidade e prestígio para o “especialista” ou acadêmico que a invoca.

Muitas questões importantes hoje são tratadas quase exclusivamente de forma marxista.

O marxismo aplicado às questões étnicas virou a “teoria crítica da raça”.

O marxismo aplicado ao direito virou “garantismo penal”.

O marxismo aplicado à educação virou a “pedagogia do oprimido”.

O marxismo aplicado à religião virou a “teologia da libertação”.

O marxismo aplicado à sexualidade virou a “ideologia de gênero”.

O domínio das ideias marxistas na sociedade moderna é quase completo. Os únicos que resistem a isso são os conservadores e alguns liberais (há liberais que escolheram interpretar o liberalismo como um marxismo sapatênis).

Antes que eu esqueça: Karl Marx, o patrono da classe operária, engravidou a empregada de sua família, Helen Demuth.

Engels fingiu que era o pai, e Helen Demuth foi obrigada a confirmar a farsa.

A criança, Fredrick Demuth, foi doada, para ser criada por uma família de classe trabalhadora, em Londres.

O segredo foi preservado por mais de quatro décadas.

Em 1895, em seu leito de morte, Engels confessou a verdade a Eleanor Marx — uma das duas filhas sobreviventes de Marx.

Ela ficou arrasada com a revelação.

Três anos depois, Eleanor se suicidou.

Em 1911, a outra filha de Marx, Jenny, suicidou-se.

O filho descartado por Marx, Freddy Demuth, cresceu como uma criança abandonada e solitária.

O criador da ideologia que iria redimir a humanidade e pôr fim a todas as desigualdades e injustiças deixou um legado de sofrimento, traição, miséria e opressão, que matou milhões e atormenta a humanidade até hoje.

Esse é o legado do marxismo.


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 Roberto Motta, colunista - Revista Oeste


domingo, 16 de outubro de 2022

Por que o socialismo é uma péssima ideia? - Roberto Rachewsky

Tudo começa quando alguém lê Marx e acha que descobriu a pedra filosofal.

Após a leitura, ele reúne amigos que leram (ou disseram que leram) Marx e aceitaram suas ideias para implantá-las.

Entre os amigos, ganha destaque um que fala bem, é carismático e vaidoso, para convencer o povo; e os outros nove que não têm medo de usar a força, nem vergonha de usar até mesmo violência física, para tratar dos que não se deixaram enganar por aquele.

Em seguida eles tomam o governo, tomam os meios de comunicação, tomam as escolas. Convocam os revoltados, ressentidos, invejosos e outros seres desprovidos de autoestima e de senso crítico para defender a revolução através da cultura e da coerção.

As pessoas começam a fugir do lugar onde vivem e os marxistas resolvem então fechar as fronteiras. Fechar as fronteiras é pouco, começam a aprisionar o povo e os corajosos que insistem em resistir acabam sendo mortos.

Como a escassez toma conta, decidem concentrar o que é produzido para seu próprio deleite, deixando o povo aproveitar a igualdade na miséria.

Os traços evidentes da destruição tentam ser escondidos para baixo do tapete. Quando aparecem, censuram dizendo se tratar de “manipulação na informação”.

Quando a miséria chega e os assassinatos acabam sendo percebidos pela opinião pública mundial, dizem que as pessoas boicotaram o projeto e que o marxismo acabou não sendo implantado como manda o figurino.

Quem acredita que para algo funcionar é preciso matar inocentes, tirar o que é dos outros à força, censurar opiniões e fatos, doutrinar crianças para serem obedientes, prender as pessoas para não fugirem e matar quem tenta, esse sujeito é muito infantil, desprovido de inteligência ou psicopata.

Se você acha, que depois de ter sido tentado inúmeras vezes, em algumas delas por décadas, chegando sempre ao mesmo resultadoopressão, miséria e morte – é possível dar certo, então você é insano.

O marxismo consegue convencer alguns como tese, só não funciona com seres humanos. Logo, marxismo como sistema social, político e econômico, é uma péssima ideia que só os oligofrênicos aplaudem e os psicopatas tentam colocá-la  

Publicado originalmente no site do Instituto Liberal

O autor é empresário e presidente do Instituto Liberdade.

 

domingo, 4 de setembro de 2022

Golpistas do WhatsApp - Percival Puggina

Os golpistas do WhatsApp agem há muitos anos com total liberdade, a ponto de a plataforma se transformar no novo espaço de nossas cautelas e receios.  
Roubos de contas e de identidade, achaques a amigos de grupos, “narrativas” de sequestros de parentes, o diabo. Não sei se qualquer desses casos saiu do balcão da delegacia para a mesa de um promotor e foi desembocar no gabinete de um juiz. Mas sei que se por lá chegou, “não deu nada”
Esses patifes só incomodam a sociedade – quem por ela nessas horas? – e estão sob salvaguarda de uma legislação penal que se tem por virtuosa e moralmente superior à sociedade. Nesta, com seus anseios por encarceramentos e segurança, vivem as repreensíveis vítimas da bandidagem.
 
Agora, os “golpistas do WhatsApp” são respeitados homens de empresa, cuja periculosidade, a olhos policiais, senatoriais e judiciais, se agrava com a potencialidade de seus recursos financeiros. 
Aprendeu essa, leitor amigo? Marx já advertia sobre os "perigos" do capitalismo. O marxismo, claro, levou miséria e morte a centenas de milhões de lares e coube ao capitalismo resolver a encrenca, mas isso não é coisa que se diga contra acusações tão severas. 
 
Severíssimas. Eu li toda a decisão. Foi como viajar com Aladdin no seu tapete mágico observando o movimento de fantasmas nas esquinas digitais. 
Foram 15 minutos que valeram mais 15 de insônia porque entre hipóteses, possibilidades e probabilidades, ilações, insinuações, presunções, indícios e mal fixados pontos de vista, nada vi que não se dissolvesse no ar. Sólido, mesmo, é o perigo que o ministro percebe em cada conservador e apoiador do atual governo. 
 
Somos tratados como não pessoas de uma não sociedade. Ela não é percebida pelos que dizem defender a democracia e o estado de direito. Pois sirvam-me isso e liberdade que estarei bem servido! 
Mas não me venham quebrando inocentes ovos de primeira para fazer omelete de terceira, porque o que está posto à mesa não guarda mais qualquer semelhança com o que diz o cardápio constitucional.

Abro jornal e levo um golpe por dia.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 16 de julho de 2022

A Pátria, a bandeira, a esquerda e a política. - Percival Puggina

Recentemente, falando perante um grupo de apoiadores e militantes, Lula reconheceu uma acusação de Fernando Henrique de que o PT “vaia até a bandeira brasileira e o hino nacional”. E completou, em viva voz e imagem: “De vez em quando ainda vaiamos”.  

Pois é. Essa esquerda tem um problema com a ideia de pátria e, principalmente, com patriotismo. Daí o Foro de São Paulo, daí a fixação com “La Pátria Grande” e seus desdobramentos, daí a Internacional Socialista, ou “a Internacional”, para os íntimos, que é como camaradas e companheiros a denominam. Marx, tataravô de todos, queria uma revolução mundial, uma fusão de revoluções. Para ele, o comunismo adviria do vitória do proletariado internacional na luta contra o capitalismo.

A URSS dispunha de uma série de mecanismos para apoiar e definir estratégias com esse fim. Apostava nisso e se espantava quando não dava certo. Os líderes comunistas russos nunca entenderam, por exemplo, proletários finlandeses e alemães, em defesa de suas pátrias invadidas, pegarem em armas contra os camaradas soviéticos em 1939 e 1941...

Há vários motivos para essas vaias a hino e bandeira. Primeiro, porque quem assim reage precisa de um ânimo revoltoso como ponto de partida para qualquer ação política. Segundo, porque esse ponto de partida exige divisões que, nas últimas décadas, correspondem aos conhecidos conflitos identitários já mundializados, como se sabe. Terceiro, por estarem convencidos de que o Brasil é uma excrescência criada por gente muito má. 
 Gente que resolveu ocupar como coisa sua o suposto paraíso perdido, a idílica Pindorama das praias e palmeiras.

Para eles, por fim, nosso país não foi descoberto, o 22 de abril de 1500 foi uma aberração histórica, o Sete de Setembro é uma ficção porque o Brasil nunca foi independente e São José de Anchieta foi um predador cultural. Ponto e basta.

Ao sopro da mesma ideologia, bandeiras do Brasil servem, frequentemente, para fazer fogueira. Não obstante, vê-las nas mãos de adversários políticos e confrontá-las com suas bandeiras vermelhas e apátridas dói como pisada no calo.

Para quem tem memória curta, é bom lembrar que as bandeiras do Brasil passaram a ser usadas massivamente nas manifestações de 2013, exatamente para diferenciar dos arruaceiros e depredadores que então iam às ruas, no truculento estilo de sempre, protestando contra os 20 centavos a mais nas passagens de ônibus.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

OS “POMBINHOS”LULA E ALCKMIN SUBINDO NO ALTAR E REMODELANDO A POLÍTICA DAS TESOURAS - Sérgio Alves de Oliveira

Se existe um só lugar no mundo onde o impossível pode acontecer esse lugar pertence à  política. À política degenerada.

Para que se compreenda razoavelmente  essa aliança política estapafúrdia  entre Lula da Silva  e Geraldo Alckmin, o primeiro candidato a Presidente da República, e o  segundo a seu “vice”, vai ser preciso retornar um pouco na história das “mil” manobras fraudulentas da esquerda na busca do poder político,antigas e mais recentes.

Especialistas em tapear todos os povos “sem noção”, Hegel a Marx,nas suas respectivas “dialéticas”,desenvolveram a “Política (ou estratégia) das Tesouras”,segundo a qual nos espaços “democráticos” de todo o mundo  a esquerda sempre adotaria dois candidatos nas eleições presidenciais de que participasse,um de esquerda mais radical,visível,transparente,outro mais moderado,disfarçado,”escamoteado”,mas que ao final deveriam polarizar a eleição no sentido de assegurar a vitória de um ou outro.

Essa “filosofia” se baseava nas duas lâminas de uma tesoura, que partiam de lados opostos,mas que ao final se encontravam, buscando o mesmo objetivo: cortar os adversários comuns.

O grande politiqueiro do Brasil, professor e sociólogo Fernando Henrique Cardoso, na condição de então Ministro da Fazenda do Presidente Itamar Franco,em 1993, escorado no amplo  sucesso do “Plano Real”,elaborado pelos técnicos do seu ministério, fez com que “decolasse” ao natural a sua candidatura a Presidente da República.

E foi nesse “embalo” de prestígio pela obra dos outros que  FHC tomou o primeiro avião com destino aos Estados Unidos, combinando antes encontrar-se lá com o líder sindicalista Lula da Silva, líder do Partido dos Trabalhadores-PT,e que em 1990 havia fundado,junto com Fidel Castro,o “Foro San Pablo”,uma organização clandestina plurinacional cuja meta seria a instalação do socialismo em toda a América Latina, com o objetivo de fundar a “Pátria Grande”.

O “intelectual” FHC,representando a organização esquerdista  “Diálogo Interamericano, e o PSDB, ”espertamente” escolheu a charmosa Universidade de Princeton, dos Estados Unidos,e ali assinou,com Lula,representando o PT e o “Foro San Pablo”, ao que denominaram de PACTO DE PRINCETON,que adotou integralmente a estratégia das tesouras,das dialéticas de Hegel e Marx.ficando estabelecido um “rodízio”,ou a alternância do poder político presidencial no Brasil,entre os candidatos dos principais partidos pactuantes de esquerda,o PSDB e o PT.

Dando início ao “pacto”, no ano seguinte, 1994,FHC venceu a eleição presidencial,”derrotando” o candidato do PT, assumindo a presidência  em 1995,conseguindo o direito à candidatura para sua reeleição ,após uma manobra de muito “toma lá,dá,cá” com o Congresso Nacional, que aprovou uma emenda à Constituição permitindo a reeleição,que era proibida,e sendo novamente eleito governou até 2003.

Em 2003 a “Coroa” do Pacto de Princeton foi repassada para Lula da Silva, que venceu a eleição presidencial no ano anterior, também sendo reeleito e governando até 2010, sucedido por Dilma Rousseff, também do PT, que governou de 2010 a 2016,quando foi “impichada” e substituída pelo “vice” José Temer.

Todavia,nas eleições presidenciais de 2018,o “Pacto de Princeton” ,do  PT e do  PSDB, foi derrotado por Jair Bolsonaro, que assumiu a Presidência em janeiro de  2019.

É evidente que se a esquerda quisesse retomar a presidência do Brasil nas eleições de 2022, ela teria que cancelar ou  dar uma revisada profunda no Pacto de Princeton,que não funcionou em outubro de 2018. Foi o que fez.

Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, e também “ex”-candidato presidencial, um dos maiores expoentes do PSDB, ”fez-de-conta”que desligou-se do PSDB, nessa “remexida” que fizeram no Pacto de Princeton,´para ingressar em outro partido socialista,o PSB. Fizeram essa manobra depois de  tornar-se pública a “enganação” assinada entre o PT e o PSDB, em 1993,nos Estados Unidos,e que lamentavelmente funcionou bem durante 14 anos,embora fraudassem o verdadeiro espírito da democracia.

Aparentemente ,o “Pacto de Princeton” estaria sendo desfeito pelo fato do PSDB ter deixado de ser uma das “lâminas” da tesoura, para as eleições de outubro de 2022, e “abandonado” o acordo de 1993, concorrendo com seu candidato “oficial” Joao Doria,sem qualquer chance de vitória,segundo todas as pesquisas.

Mas tudo isso  não passou de um ridículo “teatrinho” .O teatrinho das “tesouras”.

É evidente que a estratégia das tesouras, adotada no Pacto de Princeton, tinha que ter por base um sistema eleitoral semelhante ao brasileiro,com a possibilidade de um segundo turno das eleições,a ser disputado entre os dois primeiros colocados,os“finalistas” do primeiro turno.

Mas como o pessoal da esquerda no Brasil não tem nada de “bobo”, embora muita “safadeza”, considerou a derrota do Pacto de Princeton em outubro de 2018, com a eleição do candidato conservador,liberal, o ex-capitão do exército Jair Bolsonaro. Viram também que a força eleitoral do “capitão” não permitiria que ele caísse fora da eleição já no primeiro turno. Considere-se  que no objetivo do Pacto de Princeton a esquerda já sairia vencedora no primeiro turno,com um ou outro candidato.E foi assim  que aconteceu no Brasil de 1995 a 2016, invariavelmente a esquerda disputando segundo turno das eleições.

Para as eleições de outubro de  2022, a esquerda está concentrando  as suas forças principais numa só das “lâminas” da estratégia das tesouras, a da esquerda mais “radical”, com Lula na “cabeça”, e Alckmin  “vice”,um PSDB “histórico” que trocou de partido só para “inglês ver”, e para “ajeitar”,com muita falcatrua, o Pacto de Princeton às condições políticas do momento.

“De quebra”,a outra lâmina da tesoura, a da  esquerda “moderada”,  passou a ser composta por um batalhão de candidatos de pequenos partidos de esquerda,apostando em contar com o apoio dessas forças num provável segundo turno contra Jair Bolsonaro. Mas há que se considerar também a expressão política de João Doria, em São Paulo, e o eleitorado “cativo” de Alckmin no mesmo Estado.

Eis o resultado da re/ratificação do Pacto de Princeton,firmado em 1993, nos Estados Unidos, entre o PSDB e o PT, que acionará com mudanças  a estratégia das tesouras, de Hegel e Karl Marx, agora  objetivando as eleições presidenciais brasileiras de outubro de 2022.

Portanto o candidato Jair Bolsonaro tem que estar preparado para vencer um verdadeiro exército de candidatos de esquerda no segundo turno das eleições de 2022. Isso sem falar numa possível “ajudinha” da eleição eletrônica  do TSE “contra” Bolsonaro !!!

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

A surpreendente advertência de Putin - Fernão Lara Mesquita

Citado em artigo de Jordan Peterson,  que remete a tradução de discurso recente do ex-chefe da policia política soviética (NKVD) e presidente eterno da Rússia publicado no site http://MEMRI.org
“Os advogados do auto-proclamado ‘progresso social’ acreditam que estão empurrando a humanidade para um nível de conscientização novo e melhor. Benza Deus, hasteiem-se as bandeiras, toda a força à frente. A única coisa que eu quero lembrar é que não há nada de novo nisso. Pode ser surpresa para muita gente, mas a Rússia já esteve lá. 
Depois da revolução de 1917 os bolchevistas, confiando nos dogmas de Marx e Engels, também diziam que iam mudar todos os comportamentos e costumes, e não apenas os políticos e econômicos; queriam mudar a própria noção de moralidade e os fundamentos de uma sociedade saudável. 
A destruição de valores solidamente estabelecidos e das relações entre as pessoas até o limite da completa destruição da família (que nós também tivemos), o encorajamento para que as pessoas denunciassem seus entes queridos, tudo isso foi saudado como progresso e, por sinal, foi amplamente festejado pelo mundo afora; estava tão na moda quanto está hoje. 
E os bolchevistas, nunca é demais lembrar, também eram radicalmente intolerantes com quaisquer opiniões que não fossem as suas próprias.
Tudo isso deveria vir à nossa mente diante do que estamos vendo hoje. Olhando o que está acontecendo em tantos países do Ocidente fico embasbacado de ver de volta as práticas que eu espero que nós tenhamos abandonado para sempre num passado distante. A luta pela igualdade e contra a discriminação transformou-se numa forma agressiva de dogmatismo que beira o absurdo, quando as obras dos grandes autores do passado, como Shakespeare não podem mais ser ensinadas nas escolas e universidades porque suas ideias passaram a ser condenadas como atrasadas. Os clássicos agora são acusados de atraso e ignorância da importância do gênero ou da raça. 
Hollywood distribui panfletos decretando qual a forma correta de contar uma história e quantos personagens de cada raça e gênero deve haver em cada filme. 
Tudo isso vai muito mais longe do que foi, lá atras, o Departamento de Agitprop do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética”.

Fernão Lara Mesquita - O Vespeiro 

Transcrito por: Blog Prontidão Total


domingo, 19 de dezembro de 2021

Papo de rico;"torcemos para lula se eleger nas costas dos pobres para ficarmos mais ricos..." ..e "eles"ficarem mais pobres !!!

Com certeza esse tipo de conversa, ou "pensamento", que abre o artigo, deve ser a tônica nas rodas privativas das elites econômicas que mandam no Brasil, notadamente dos grandes banqueiros,que jamais ganharam tanto dinheiro em qualquer parte do  mundo quanto passaram a ganhar durante o reino político da esquerda no Brasil,especialmente durante a época de mando da "dobradinha" PSDB/PT,que reinou de 1995 até 2016,nos Governos de FHC, Lula e Dilma.

Nesse período de "festa" do capital financeiro internacional,geralmente "predatório" das economias nacionais, houve uma verdadeira "corrida" de todos os bancos do mundo, grandes,médios e pequenos, para instalarem unidades próprias no Brasil, tomando facilmente o dinheiro dos brasileiros com  as facilidades dos empréstimos consignados implementadas  pelos governos de esquerda ,"faturaram" muito alto.

E os banqueiros internacionais foram "convidados" a se instalar e explorar os brasileiros especialmente durante a época de "transição" entre os governos de FHC e Lula da Silva,dando sequência ao que fora acordado entre essas "duas Excelências",no "Pacto de Princeton",assinado nos Estados Unidos em 1993,onde a esquerda brasileira adotou a "estratégia das tesouras" de Marx e Hegel,com a alternância no poder de uma esquerda moderada (FHC) e outra radical (Lula & Cia),sempre "fingindo" serem oposição um ao outro.

Com efeito,bem ao contrário dos seus  discursos políticos,em 1993 (mesmo ano da assinatura do "Pacto de Princeton",entre FHC e Lula),FHC,então Ministro da Fazenda de Itamar Franco, e futuro Presidente da República, entregou totalmente o dinheiro e o destino dos brasileiros ao capital financeiro internacional.

Explicando melhor: a exploração "histórica" que os banqueiros faziam e fazem  com o povo brasileiro já havia sido alvo de "tentativa"de combate pela chamada "Lei da Usura", que na verdade se tratava do Decreto Nº 22.626,de 07.04.1933,baixado pelo então Presidente Getúlio Vargas, que punia com prisão  e considerava crime a cobrança de juros superiores ao dobro dos juros "legais",estabelecidos no Código Civil vigente na época,de 1917,(que era de 6% a.a.),ou seja, seria crime cobrar mais de 12% de juros  ao ano.

Mas os banqueiros sempre cercados de bons advogados,"driblavam" essa pretensa  proibição porque partia de um simples  "decreto", e não de "lei". Alegavam o princípio "Nullum crimen, nulla poena sine praevia lege".,ou seja, decreto não poderia caracterizar nenhum crime. Só a lei. Assim os banqueiros foram "empurrando com a barriga essa "proibição", sem grandes problemas. Mas eis que os constituintes de1988, na nova carta que estavam escrevendo, resolveram "moralizar" essa situação, proibindo definitivamente a cobrança de juros de mais de 12% ao ano. Inseriram essa proibição no  parágrafo 3º do artigo 192 da Constituição. Portanto a proibição por decreto de Getúlio Vargas passou a ser norma constitucional.

Mais aí surgiu o primeiro governo brasileiro  eleito sob as luzes do "Pacto de Princeton",teoricamente defendendo a esquerda e o socialismo, porém defendendo, isso sim, os interesses dos banqueiros e dos mais ricos.FHC governou o país a partir de 1995,  e quase ao final do seu segundo mandato, em 2003, pouco antes de entregar a faixa presidencial para Lula, conseguiu que  o Congresso aprovasse a Emenda Constitucional Nº 40/2003, revogando a proibição de cobrança de juros além de 12 % ao ano, contida no parágrafo 3º,do art.192 da Constituição.  Aí teve início a correria dos bancos para tomar o dinheiro dos brasileiros!!! 

Como essa esquerda ainda tem a cara de pau "eleitoral" de dizer-se protetora dos pobres,,quando o é exclusivamente  dos ricos,a quem serve os interesses maiores? Por que a esquerda, o PT e toda a sua "patota", são os "queridinhos" dos mais ricos?
 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo