Dos integrantes do alto escalão do governo federal que compareceram ao parlamento para prestigiar a cerimônia de abertura dos trabalhos estavam os chefes das pastas da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; da Agricultura, Tereza Cristina; da Cidadania, Osmar Terra; e da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira
[o presidente Bolsonaro agiu corretamente ao não comparecer à sessão de abertura do Congresso Nacional.
O Poder Executivo desprestigia, boicota de forma sistemática qualquer iniciativa do Poder Executivo.
O presidente da Câmara chega a fazer críticas, dar ultimatos velados, a qualquer comportamento do presidente da República. Tem mais é que ignorar - afinal, disem que cada país tem o governo que merece, no Brasil cada casa legislativa tem o presidente que merece e é a conduta deles (presidentes) que dosa o respeito que as casas que presidem merece.]
Apesar da expectativa elevada para a mensagem que o Poder Executivo iria apresentar ao Congresso Nacional com
as prioridades para 2020, o governo federal teve uma aparição apagada
durante a sessão que marcou a abertura do ano legislativo. Com o
presidente Jair Bolsonaro em viagem a São Paulo e o
vice Hamilton Mourão em compromisso no Palácio do Planalto, coube a
quatro ministros a responsabilidade de representar a Presidência da
República no plenário da Câmara.
As pastas mais importantes da Esplanada dos Ministérios ficaram de fora,
como a da Justiça e Segurança Pública, capitaneada por Sergio Moro, e a
da Economia, presidida por Paulo Guedes, justo ele que precisará
negociar bastante com o Congresso para dar continuidade às reformas
estruturais para o reequilíbrio fiscal, como a administrativa e a
tributária. Em vez de comparecer ao Congresso, Guedes manteve a agenda
de reuniões com secretários e com a nova secretária especial do Programa
de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier.
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Além
da presença mínima de ministros, parlamentares notaram a ausência de
notáveis aliados de Bolsonaro no Congresso. Filhos do presidente, o
senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro
(PSL-SP), não registraram presença na solenidade. Tampouco compareceu o
líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Integrante da
oposição, o deputado Edmílson Rodrigues (PSOL-PA) criticou o presidente
e, sobretudo, o discurso assinado por Bolsonaro, o qual garante, em um
dos trechos que “o nosso governo está promovendo uma série de
realizações, que já estão trazendo benefícios, tanto para a sociedade
quanto para os investidores e o setor empresarial no Brasil”.
Em São Paulo, Bolsonaro fala de educação
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O presidente Jair
Bolsonaro decidiu ficar distante de Brasília enquanto o Congresso
iniciava o ano legislativo com pretensão de apreciar projetos vitais
para o governo. Bolsonaro inaugurou a pedra fundamental do Colégio
Militar de São Paulo, acompanhado por Abraham Weintraub (Educação);
Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Regina Duarte (Cultura). Também fizeram
parte da comitiva presidencial o senador Flávio Bolsonaro e o deputado
Eduardo Bolsonaro.
A inauguração da pedra
fundamental foi o pretexto para Bolsonaro defender as escolas militares e
atacar governadores do Nordeste. “Oito dos nove governadores do
Nordeste não aceitaram a escola cívico-militar. Para eles, a educação
está indo muito bem formando militantes e desinformando,
lamentavelmente”, disse. “A questão político-partidária não pode estar à
frente das necessidades do país”, acrescentou. O único estado
nordestino que aderiu ao projeto de construir escolas militares foi o
Ceará, governado por Camilo Santana (PT). O governador da Bahia, Rui
Costa (PT), rebateu. Segundo ele, o governo federal não ofereceu
construir novas escolas nem recursos. “Só ofereceu a metodologia. É só
para botar o carimbo dele (de Bolsonaro).”
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No Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA
[O presidente Bolsonaro optou por não comparecer à sessão de abertura do ano no Judiciário, mas, foi devidamente representado pelo vice-presiente Hamilton Mourão.
No Correio, leia matéria completa.]