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terça-feira, 25 de abril de 2023

MST não quer terra nenhuma, só dinheiro vivo – e quem paga é o povo - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

MST não quer terra nenhuma, só dinheiro vivo – e quem paga é o povo - Foto: Reprodução/MST

O MST, esse 'santo sacrário' de Lula, da esquerda nacional e de quem acredita que o Brasil, a esta altura do século XXI, ainda precisa de uma "reforma agrária", nunca quis distribuir terra para ninguém.  
Desde o começo das suas operações, ficou claro que é uma sociedade comercial com sócios-proprietários, acionistas e funcionários de carreira, com o objetivo de explorar o mercado mundial da piedade com o “camponês” explorado pelos “ricos” e sempre pronto a dar dinheiro para um “mundo mais justo”. Mais: cria e aproveita oportunidades para assaltar o Tesouro Nacional, em parceria com políticos que também estão pouco ligando para a "situação social" no campo; o que querem é verba, voto e cartaz.

O resultado prático disso é que o MST e seus derivados têm um único interesse real, estratégico e político: manter vivo, e sem solução, o “problema da terra”. É dele que vivem. Estarão mortos o dia em que todos os brasileiros do mundo rural tiverem seu próprio pedaço de chão. Por isso ficaram tão ferozmente contra a distribuição, no governo passado, de mais de 300.000 títulos de propriedade a brasileiros que querem trabalhar na terra.

    O MST está invadindo de novo propriedades rurais e órgãos do governo, com estímulo ou omissão da autoridade pública. [estímulo criminoso; exemplo: os facínoras do MST,  desobedeceram ordem judicial para desocuparem em três dias, terras que invadiram da Suzano - Papel e Celulose. Que fizeram os criminosos? com o apoio de um dos ministros do atual presidente - não lembramos o nome do ministro, estamos aguardando que os 37 se reduzam a uns 10,  para escolhermos se tem algum nome que valha a pena ser memorizado - que se acumpliciou com outro, também desconhecido, e marcaram reunião para na próxima quinta decidirem se cumprem ou não a ordem judicial. Em nossa opinião já passa da hora do ilustre magistrado que foi desobedecido e ignorado, determinar a prisão dos dois ministros e de quantos marginais do MST forem encontrados e fazer cumprir a DECISÃO JUDICIAL. 
ORDEM JUDICIAL NÃO SE DISCUTE, SE CUMPRE - sendo cabível eventual discussão se usa os meios previstos em lei para contestar, sem prejuízo do cumprimento da ORDEM questionada.]

Essa trapaça, que dura há décadas, acaba de receber uma espécie de selo de aprovação do governo Lula, com ata de reunião, documento oficial e número de protocolo
 Atesta-se aí pública e abertamente, pela primeira vez, que o MST não quer terra nenhuma, e sim dinheiro vivo
 O dinheiro, naturalmente, é o seu, tirado diretamente dos impostos.
 
Não se de trata de uma “reivindicação política” de ordem geral.  
O que houve de fato, numa reunião oficial do MST com o ministro da Fazenda, foi a exigência de um pagamento específico e determinado de 1 bilhão de reais, a ser depositado nas contas bancárias da organização. Isso mesmo: 1 bilhão de reais, uma em cima da outra.  
Foi apresentada, é claro, a desculpa de que esse dinheiro se destinaria à “aquisição de terras” para os “camponeses”, mas quem conseguiria acreditar numa história dessas? 
Se querem mesmo terra, por que não pedem terra? 
O governo está cheio de terra – é, aliás, o maior proprietário de terras do Brasil, disparado. Nada disso: o que eles querem é 1 bilhão de reais.  
É uma extorsão. O MST está invadindo de novo propriedades rurais e órgãos do governo, com estímulo ou omissão da autoridade pública; diz que vai invadir mais, se não receber dinheiro.

    Se invadir os edifícios dos Três Poderes é crime, terrorismo e golpe de Estado, por que invadir e destruir instalações da Embrapa é permitido?

O MST sabe perfeitamente que está acima da lei. O STF processa de modo enfurecido, sistemático e ilegal tudo o que considera “antidemocrático”, ou “terrorista”, ou contra o “patrimônio do Estado brasileiro”. Mas o MST invade e destrói propriedades da Embrapa, a grande turbina do avanço da economia rural no Brasil, e não acontece absolutamente nada aos seus donos. É o contrário. Eles fizeram parte da comitiva oficial de Lula à China. Continuam ganhando postos-chave no comando do Incra e de outros órgãos oficiais ligados à terra.

    A casa caiu: foi o próprio governo Lula que armou a baderna do 8 de janeiro

    Bolsonaro fez mais pela reforma agrária do que Lula e isso é insuportável para o MST

Por decisão do STF, os proprietários rurais não podem pedir à polícia ou à justiça que os defendam quando suas fazendas são invadidas: têm de “negociar” com os invasores, como um cidadão que precisasse negociar com os assaltantes quando invadem a sua casa para roubar.  
As instalações da Embrapa, para ficar só nessa parte do problema, são patrimônio do Estado brasileiro, como o Palácio do Planalto e os edifícios do Congresso e do STF.
 
Se invadir os edifícios dos Três Poderes é crime, terrorismo e golpe de Estado, por que invadir e destruir instalações da Embrapa é permitido?  
Por que os autores destes crimes viajam ao lado do presidente da República, despacham com o seu ministro da Fazenda (que põe boné do MST na cabeça) e pedem abertamente dinheiro público ao governo? Por que a lei brasileira não se aplica a eles?


J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 2 de março de 2020

Qual é a de Alcolumbre ao silenciar sobre Bolsonaro e os protestos? - Folha de S. Paulo

Leandro Colon

Silêncio se agrava quando integrantes do próprio Legislativo atuam pelo ato contra deputados e senadores

O espírito de baixo clero da política que encarnou por anos a vida pública do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), persiste após um ano de sua eleição para dirigir a Casa dos senadores.  Se Jair Bolsonaro não se comporta à altura do cargo que ocupa, o que dizer de Alcolumbre? Sua cadeira representa também a presidência do Congresso. O senador amapaense comanda um dos três Poderes.

Não se ouviu até agora um pio de Alcolumbre sobre o apoio de Bolsonaro aos protestos do dia 15 de março contra o Parlamento. Um silêncio que se agrava quando integrantes do próprio Legislativo atuam pelo ato contra deputados e senadores. Um deles é a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). “Eu estou nos bastidores e posso dizer com propriedade: não duvidem do general Heleno”, disse. O que Alcolumbre acha da colega que turbina a ameaça do chefe do GSI ao Congresso? 

Nos bastidores, senadores dizem que o presidente do Senado está mais preocupado em eleger o irmão para a Prefeitura de Macapá, em outubro, do que com os assuntos de Brasília. É fato que se esperava uma reação mais firme de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao episódio do vídeo compartilhado por Bolsonaro. O mesmo vale para o presidente do STF, Dias Toffoli.

Ambos divulgaram notas oficiais frias, burocráticas, como se estivessem cumprindo uma obrigação política de se manifestar (quase pedindo desculpas ao presidente da República). Mas ao menos eles fizeram o papel institucional de reagir a mais um descalabro do Planalto.  Alcolumbre não surpreende. Ao falar sobre os insultos de Bolsonaro à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha, afirmou que eram “página virada”. A declaração foi seguida por frases anódinas, sem repudiar em nenhum momento o comportamento espúrio do chefe da República.  Além do Amapá, a prioridade de Alcolumbre tem sido operar uma manobra casuística na Constituição para permitir sua reeleição à presidência do Senado em 2021. [com 82 senadores votantes, em um Senado com o total de 81 senadores?] Ele parece não estar nem aí para o resto.

Leandro Colon, jornalista - Diretor da Sucursal da Folha , em Brasília