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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Bolsonaro em Londres - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

O presidente Bolsonaro decidiu, mesmo na reta final da campanha eleitoral, ir ao funeral da rainha Elizabeth II. Acompanhado de sua elegante esposa, Bolsonaro cumpriu a agenda protocolar com sobriedade.

Mas como uma pequena multidão foi até a embaixada, ele acabou fazendo um discurso político, o que incomodou muito a oposição.

Vários brasileiros foram até Bolsonaro em Londres. O presidente não foi "fazer campanha em cima do caixão da rainha", como alega aquele que usou o velório da esposa para culpá-la por seus crimes.

Sobre isso, aliás, vale resgatar o que aquele velho autor de O País dos Petralhas, hoje militante petista, escreveu: Mas voltando à visita de Bolsonaro a Londres, o presidente falou àquela pequena multidão que ansiava por suas palavras. E claro que, ali, faria um discurso eleitoral. Mostrou confiança, disse que por onde passa é recebido por muita gente, e que vai levar no primeiro turno se houver lisura no processo. A oposição ficou em polvorosa. É inveja da esquerda.

O ladrão morre de raiva pois Bolsonaro consegue juntar mais apoiador em Londres do que ele no Nordeste ou em Montes Claros, eis o fato. O favorito segundo os "institutos" de pesquisa não consegue arrastar o povo, enquanto Bolsonaro vive cercado de gente por onde passa. Podemos acreditar nas pesquisas, ou em nossos olhos; mas não nas duas coisas!

Ciro Nogueira, que tem apostado na virada de Bolsonaro até nessas pesquisas suspeitas, deu a entender que pesquisas internas mais confiáveis já mostram essa virada, aquilo que bate com o que escutei de uma fonte que teria tido acesso a pesquisas internas do próprio PT que também mostrariam ascensão de Bolsonaro em todas as áreas do país: Diante dessa demonstração de força eleitoral, até mesmo em outros países, resta à oposição, além de acusar o presidente de "campanha eleitoral inadequada", decidir sobre um dilema: ou insiste na narrativa de que Bolsonaro é um pária internacional, ou ataca sua falta de liturgia do cargo ao se mostrar muito à vontade com o novo rei Charles III.

O filho da falecida rainha, afinal, aparece numa imagem com o presidente, que toca seu braço e ri. Foi o suficiente para que ex-conservadores convertidos em antibolsonaristas histéricos pelo monstro do boleto acusassem o golpe, como se não fosse normal rir em funerais ingleses.

Nada disso importa. O desespero da imprensa militante é evidente, e precisam atacar Bolsonaro de qualquer jeito. 
Se ele nem fosse ao funeral, seria acusado de insensível e seria prova de que é um pária mundial. 
Como foi, uma pequena multidão de brasileiros foi recebe-lo, e ficou muito à vontade com o novo rei, então puxam da cartola a "falta de liturgia do cargo". Cansativo...
 
O consórcio todo, unido, preferiu acusar o presidente de promover um "vexame" internacional. Nada disso. 
Agora, vexame mesmo foi a petista que apareceu por lá, tentando causar confusão. 
Vestindo uma camisa da URSAL - União das Repúblicas Socialistas da América Latina, a moça achou que estava num sindicato brasileiro, mas descobriu que arruaceiros, em países mais sérios, acabam algemados. É o destino de todo petista mesmo, cedo ou tarde ser preso.

Por fim, coube à direita tirar sarro dos esquerdistas, com o meme sobre o que Bolsonaro realmente foi fazer na Inglaterra: promover um golpe e assumir o trono da realeza!

Só rindo mesmo dessa mídia golpista e desesperada... 

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Uma elite sem caráter

Lula é um homem sem caráter. [é, foi e sempre será sem caráter, um amoral nato - só os estúpidos que o elegeram e reelegeram presidente não perceberam; ou se perceberam, também notaram que era a ocasião propícia para destruir o Brasil com a roubalheira generalizada instalada deste o primeiro governo do 'filho' do Brasil.]

 Aproveitou o velório da esposa para discursar. Transformou o ato em comício. O que era da esfera privada – a morte da esposa – foi utilizado por ele para fazer política. E fazer política no sentido mais baixo da expressão. Não respeitou o sofrimento da esposa. Pelo contrário. Viu na doença e morte de dona Marisa a possibilidade de atacar a Lava Jato e transformar as graves acusações de corrupção que pesam sobre ele em motivos que levaram ao falecimento da esposa. Pura falácia. Ele sabe. Mas Lula tem por princípio não ter princípio.

O “comandante máximo da organização criminosa”, no dizer do Ministério Público Federal sobre o seu papel no petrolão, não é caso único na política brasileira contemporânea. Triste política, vale ressaltar. Não ter caráter, não ter princípios, virou qualidade, símbolo de esperteza. Lula é somente um deles. E a agonia e morte de dona Marisa serviu para reforçar esse comportamento. Velhos adversários foram procurá-lo e trocaram juras de amizade. Como se a troca de críticas e ofensas no passado tão recente fossem só para enganar os cidadãos, uma obrigação de ofício, sem nenhuma convicção do que escreveram ou falaram. Foi pura hipocrisia – no sentido mais lato da expressão.

Lula é apenas um exemplo dessa hipocrisia. Representa o que há de pior, é verdade. Bom seria se fosse o único. Mas não é

A elite política – com raríssimas exceções – não tem caráter, não tem pudor, não tem princípios. Faz política como negócio. Eventualmente incorpora alguma demanda popular mas sempre para tirar algum proveito. São farsantes convictos. Ficam incomodados quando vigiados. E quando são atingidos pela ação – sempre tímida – do Estado democrático de Direito, reagem e buscam a proteção da estrutura político-jurídica que blinda a elite, criando inúmeros obstáculos para a aplicação da lei. Há um confronto entre a elite e o povo. Os poderosos divergem, atacam, criticam, mas todos fazem parte de um mesmo clube. 

Sabem que podem – em caso extremo – contar com a solidariedade dos seus, como numa sociedade de celerados. Acreditam que o comportamento político macunaímico é a forma de fazer política – quando não é. Política é o terreno da disputa ideológica, de princípios, de visões de mundo, tudo que a “nossa” elite não gosta e não pratica. Lula é apenas um exemplo dessa hipocrisia. Representa o que há de pior, é verdade. Bom seria se fosse o único. Mas não é.

Fonte: Marco Antonio Villa, historiador