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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Princípios vencidos - Alon Feuerwerker

A política costuma montar armadilhas para os políticos, lato sensu, que constroem a trajetória com base em princípios absolutos
Em algum momento, geralmente quando o político ou seu grupo ascendem a posições de poder, esses princípios são capturados no redemoinho das disputas políticas, e o princípio antes férreo acaba pintado com as cores da seletividade e da hipocrisia.

Esse roteiro é especialmente frequente entre os autoproclamados defensores dos direitos humanos. E do estado de direito.  
Nesses casos, é sempre útil fazer o teste definitivo. 
Quando estiver diante de um defensor dos direitos humanos, ou do devido processo legal, verifique se ele os defende também para os inimigos, e não apenas para os aliados.


Se o teste der negativo, você estará diante de um produto vencido.

Mas nem todo produto vencido está estragado. Mesmo ao custo de ver desvestida a hipocrisia, mesmo a nudez do rei estando visível, o estratagema pode perfeitamente funcionar. 
Acontece quando a hipocrisia e a seletividade entram em consonância com os desejos, ódios ou preconceitos das massas, e essas deformidades do espírito transformam-se em força material.
 
O mecanismo tem aplicabilidade quase universal. Na política externa, quando interessa, invoca-se o direito das nações à autodeterminação. Em outros casos, prevalece a exigência externa de que o país siga religiosamente os direitos humanos e certos modelos de democracia preestabelecidos.

Outro princípio é a exigência da solução pacífica dos conflitos. Mais um teste que nunca falha. 
Quando o político levanta a justa bandeira da paz, verifique se ele faz isso também quando o lado que ele apoia numa guerra está em vantagem, quando existe a possibilidade real de o conflito ser resolvido favoravelmente pela força das armas.

Nesses casos, o mais comum é o pacifista indignado transmutar-se rapidamente em defensor do direito à autodefesa, ou à rebelião.

Mas tudo tem um outro lado. A hipocrisia e a seletividade características da política abrem o mercado de oportunidades para os grilos falantes que se dedicam a exigir coerência.
Para o que foi dito ontem continuar valendo hoje. E estará completo o elenco do teatro político. Mesmo os espetáculos de qualidade duvidosa atrairão público.

E estará garantido o meio de vida dos profissionais do ramo.

Quando é que o equilíbrio entra em risco? Uma situação clássica é quando a vida das massas se deteriora e o governante, de tantas máscaras vestidas e desvestidas, de tanto dizer algo e seu contrário, torna-se um desconhecido grotesco e perde a condição de liderar.  Outra é quando alterações ambientais provocam o extermínio em massa dos grilos falantes.

Sempre uma tentação para o poder.

A combinação das duas circunstâncias costuma ser fatal. Aí aparecem os relâmpagos em céu azul, e tudo que é sólido se desmancha no ar. 

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 

 

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Hedionda revelação - Alex Pipkin, PhD


         Irrefutavelmente, não existe nada de bom em uma guerra, seja qual for.

No entanto, como judeu, não posso negar que o fato de as “máscaras estarem caindo”, traz-me certo lenitivo.

Mesmo em uma era da hiprocrisia, do cinismo, da horrorosa reprovação da virtude, do farsante grito de guerra dos direitos humanos, diria eu desumanos, e da intransigente, mas ideologizada  “defesa dos grupos minoritários” (sem dúvida alguma exceto dos judeus), o escancaramento do antissemitismo é avassalador e vergonhoso.

Nem mesmo durante o sanguinário período nazista, bebês, crianças e mulheres, foram assassinados de forma tão bestial.

Para o sadismo e o delírio de verdadeiros nazistas, de sectários ideológicos da esquerda da destruição e, claro, de uma gigantesca massa de antissemitas enrustidos, os requintes de barbárie e de selvageria dos terroristas do Hamas foram curtidos abissalmente. E com honras… Não importava se bebês estivessem sendo degolados, jovens que participavam de uma festa pela paz e o amor fossem fuzilados, e mulheres e idosas raptadas fossem estupradas e queimadas vivas.

Triste, porém eu faço uso daquela popular expressão: “Eu já sabia!”.

É nauseante ver e ouvir esses hipócritas e farsantes, apologistas dos direitos (des)humanos, arrotarem mentiras, proselitismos e sentimentalismos baratos.

Eu tenho nojo de “bondosos vermelhos” que afirmam não estarem contra os judeus, mas sim defendendo a causa palestina. 
Que causa é essa que mata bebês, crianças e mulheres, sanguinariamente?! 
Que demanda é essa?!

Eu tenho verdadeiro asco desses impostores, pregadores do “ódio do bem”, genuínos antissemitas, declarados e/ou enrustidos.

O que eu constato a olhos nus, num contexto de selvageria contra os judeus, é o aumento e/ou o acordar de um antissemitismo bárbaro, ao invés da total condenação do massacre desumano de judeus. 
Realmente tenho vivido momentos de angústia e perplexidade. 
Evidente que eu sei que há animais, em vez de seres humanos, porém, afloraram sentimentos e percepções escondidas em gente que, anteriormente, já tinha seu lugar no céu reservado. Isso é que é realmente um horror!

Ao invés de solidariedade ao massacre judeu, o que se tem, factualmente, é um grito antissemita cada vez mais estridente. Isso que estamos longe do Oriente Médio, embora o sectarismo religioso e ideológico, lógico, ocorre no mundo todo.

Estou em Cuba do Sul, e por aqui tenho que ouvir bastardos estúpidos afirmarem mentiras e asneiras do “wishful thinking” canhoto.

Claro que eu já sabia de que lado “esse presidente brasileiro” e a trupe petista e assemelhados, estariam posicionados: a favor do massacre de civis inocentes, afinal, são judeus. Enquanto isso, os israelenses fazem o impossível, em Gaza, para poupar vidas humanas de civis palestinos. Não há retórica, são os fatos.
Sinceramente, não me impressiona o aumento do antissemitismo. Na verdade, nem se trata de aumento, mas objetivamente, apenas de uma revelação.

Repito, eu já sabia dos ânimos nazistas de grande parte da turma esquerdista.

O que me causa asco, é o “silêncio dos inocentes”, verdadeiros antissemitas enrustidos, que salivam por entre os dentes caninos a cada causa de minorias identitárias e/ou dos direitos (des)humanos.

Evidente que os judeus estão fora “dessas”.

Nós, o povo judeu, sabemos que sentimentos e ações antissemitas sempre existiram, tentando nos destruir.

Contudo, quem resistirá somos nós, os judeus!

O POVO DE ISRAEL VIVE!

 Alex Pipkin, PhD


domingo, 6 de agosto de 2023

Governo Lula fez sua escolha: está contra a polícia e do lado do crime - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Assassinato do soldado Patrick Bastos Reis expõe obsessão suicida da esquerda em atacar ações da força policial

Os governantes do Brasil têm diante de si uma opção evidente. Ou ficam do lado da sociedade e contra o crime, ou ficam do lado do crime e contra a sociedade
No primeiro caso, apoiam a polícia – e têm o aplauso de uma população oprimida pela selvageria cada vez maior dos criminosos. No segundo, são contra a polícia – e têm o aplauso do governo Lula, das classes intelectuais e da maioria da mídia. 
Entre uma escolha e a outra, há um oceano de hesitações
Umas delas são trazidas pela boa índole das pessoas em geral, ou por boas intenções, ou pelo princípio de que os criminosos têm direito à Justiça. 
A maior parte vem da desonestidade, da hipocrisia e da cegueira mental de quem diz que a culpa é sempre do policial. 
O que não existe é a possibilidade de estar dos dois lados ao mesmo tempo. É como nos números – ou é par ou é ímpar. 
Não se pode querer segurança pública e estar em guerra permanente contra as ações da força policial.
 
 Taba Benedicto/Estadão
Movimentação de policiais militares no distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá, litoral de São Paulo; soltado da PM foi morto Foto: Taba Benedicto/Estadão

O recente assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, no Guarujá, vale por um curso completo nesta obsessão suicida da esquerda, e dos que se julgam politicamente “civilizados”, contra a polícia e a favor das suas fantasias de que o homicídio, o roubo a mão armada ou o estupro são um “problema social” e que os bandidos são vítimas da “situação econômica”.  

O soldado foi morto dentro do carro da PM, com um tiro disparado de 50 metros de distância; é assassinato a sangue frio, sem “confronto” de ninguém contra ninguém.  
O assassino se entregou; não foi “executado”, como dizem os pensadores de esquerda e as camadas culturais a cada vez que um criminoso é morto em choque com a polícia. 
Tem advogado e está à disposição da Justiça. O que mais eles querem? Se a PM tivesse ficado passiva, os gatos gordos do governo, o sindicato dos bispos e as OABs da vida não teriam dado um pio. [em quem o ilustre articulista estaria pensando quando usou a expressão 'gatos gordos'?]   Mataram um policial? Dane-se o policial; além do mais, é um avanço para as “pautas progressistas”.
Mas a PM foi atrás dos cúmplices e mandantes do crime. Recebida à bala, matou sete bandidos com antecedentes criminais; outros foram presos. Pronto. 
O ministro da Justiça já suspeita que a ação da polícia foi “desproporcional”. O dos Direitos Humanos se diz “preocupado”. A mídia descreve as operações da PM como “represálias” contra a “população”, e não contra o crime. É um retrato perfeito do Brasil de hoje. 
O governo Lula quer fechar os clubes de tiro; acha que só a bandidagem tem direito de ter armas. Quer 40 anos de cadeia para quem “atentar” contra os peixes graúdos de Brasília – e “desencarceramento” para quem cometeu crimes. Está contra a polícia de São Paulo. Escolheu o seu lado.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
 
 

domingo, 18 de junho de 2023

Invasão do bem: comunistas ligados ao MST condenam “invasão” de assentamento - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Nossos comunistas são uns brincalhões. Se a coisa toda não fosse tão trágica, até porque eles estão no poder, seria extremamente hilária. 
Os deputados Salles e Zucco, da CPI do MST, foram visitar um "assentamento" e entraram numa "casa".  
A reação da esquerda radical mostra que hipocrisia já não é uma palavra forte o suficiente para definir a situação. Vejamos o caso do comunista Orlando Silva, relator da PL da Censura:
ABSURDO!!! Os deputados Salles e Zucco, membros do circo de horrores da CPI do MST, invadiram ilegalmente assentamentos. 
Cadê a autorização judicial para entrar na casa de alguém? 
Quem acham que são? 
Já está em tempo de parar de lacração e respeitar a Constituição!  
Toda solidariedade ao MST! A denúncia partiu da amiga Manuela D'Avila e do Metropoles. Vamos lutar contra essa arbitrariedade.

Como o projeto relatado pelo comunista não foi ainda aprovado na Câmara, podemos ver a reação dos leitores nas redes sociais. 
É quase unânime em apontar o grau ridículo de cinismo do petista
Afinal, o MST vive justamente de invasões ilegais. Esse é seu modus operandi, sua razão de ser, sua missão marxista, seu instrumento de "trabalho" criminoso.
 
Salles e Zucco não tomaram nada de ninguém, não se estabeleceram no local, não fizeram exigências para sair, não tentaram extorquir os "proprietários", como costuma fazer o MST. 
Eles simplesmente foram, na figura de parlamentares que comandam uma CPI sobre o MST, investigar a situação.
 
A esquerda radical não dá a mínima para a coerência e acha graça de quem fala em lógica.  
Esse é justamente o intuito dos comunistas: levar tudo ao ridículo para avacalhar geral, e criar a narrativa de que a esquerda radical possui um salvo-conduto para tudo, enquanto a direita será sempre demonizada. Comunistas acusam os outros do que são e do que fazem, sempre diante de um espelho.

Já existe faz tempo o "ódio do bem", esse rancor destilado por petistas todos os dias, jornalistas desejando a morte de Bolsonaro, o ressentimento como alimento matinal das milícias digitais da esquerda, tudo em nome do "amor". Agora descobrimos que há também a "invasão do bem".

Quando o MST invade propriedades, mata o gado e destrói laboratórios, isso é "justiça social". 
Quando o deputado vai verificar in loco a coisa, isso é "invasão inaceitável"
Quem rasga a Constituição pede respeito a ela por puro sarcasmo. 
Ladrão que grita pega ladrão não passa de um malandro safado...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

domingo, 4 de junho de 2023

Zanin nunca vai tomar alguma decisão contra Lula, e o STF também não - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Indicação de advogado é mais um deboche de um presidente que trata o Brasil como uma republiqueta bananeira qualquer

A indicação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal é, além e acima de qualquer outra coisa, uma vergonha
 Deveria ser, logo de cara, uma vergonha para ele. 
Todo o mundinho oficial, parasita e subdesenvolvido que prospera em Brasília, às custas do erário público e em permanente estado de coma moral, vai fingir que não há nada de errado com mais essa aberração. Mas ele, Zanin, vai saber no fundo da alma, a cada minuto dos próximos 27 anos, que está no seu cargo unicamente porque é, ou foi, o advogado pessoal do presidente Lula e não por qualquer mérito de sua parte. 
Pode ser, é claro, que Zanin não sinta vergonha de nada e apenas diga para si próprio: “Me dei bem”. Para o Brasil e para os brasileiros, em todo caso, é uma humilhação. 
Em que país sério do mundo o presidente nomeia o seu próprio advogado para a Corte Suprema de Justiça? Em nenhum. Isso é coisa de Idi Amin, ou de alguma dessas ditaduras primitivas que desgraçam o quinto mundo, da Venezuela à Nicarágua, e que encantam cada vez mais o presidente da República.

É possível, humanamente, esperar que o novo ministro seja imparcial em alguma decisão que tome a respeito de quem até outro dia era o seu patrão? É claro que não. Se o Brasil tivesse um Senado, a quem cabe aprovar ou rejeitar a indicação, Zanin não iria resistir a quinze minutos de sabatina – seu nome, aliás, nem seria enviado para consideração

Mas o Brasil não tem Senado nenhum. O que tem é um escritório de despachantes a serviço do governo que aprova tudo o que Palácio do Planalto manda fazer. Vai ser apenas mais um espetáculo de hipocrisia, em que os senadores vão fingir que perguntam e o nomeado vai fingir que responde
Todo mundo, incluindo-se aí a maior parte da mídia e toda a elite que manda no País, vai fazer de conta que as “instituições” funcionaram mais uma vez e o caso fica resolvido. Pronto: Zanin estará no STF até o ano de 2050, quando não vão mais existir Lula, nem o seu governo e nem o mundo político como ele é hoje.
A influência de Zanin no conjunto do STF, em termos aritméticos, será de três vezes zero. Lula já tem ali, hoje, uma maioria infalível de 8 votos a 2; com Zanin, passará a ter de 9 a 2. 
Qual a diferença, na hora da votação? 
O STF já tirou Lula da cadeia, onde cumpria pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, alegando que o CEP do seu o processo estava errado. Anulou as quatro ações penais que havia contra ele – e, com isso, fez sumir a sua ficha suja. 
Mais que tudo, através dos serviços do TSE, colocou Lula na Presidência da República. 
Não foi preciso ter nenhum Zanin para isso. Também não será preciso daqui para a frente. O STF, há muito tempo, deixou de ser um tribunal de justiça e se transformou numa seita política que trabalha para Lula e para o sistema de interesses em torno dele atende a todas as suas exigências e persegue todos os seus adversários, numa espécie de sociedade de assistência mútua onde uma parte se serve da outra e, ao mesmo tempo, é servida por ela. 
O Congresso ou alguma lei estão atrapalhando o governo? Nenhum problema. Manda tudo para o Supremo, seja lá o que for, e os ministros resolvem. Zanin vai ser apenas um voto a mais nessa farsa.
 
O novo ministro, cujo escritório recebeu R$ 1,2 milhão do PT durante a campanha eleitoral de 2022, fora o que já havia ganho antes para cuidar da sua defesa, nunca vai tomar alguma decisão contra Lula.  
O STF também não – com ou sem Zanin no plenário. 
Sua nomeação, na verdade, acaba sendo apenas mais um deboche por parte de um presidente da República que trata o Brasil, cada vez mais, como uma republiqueta bananeira qualquer.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


quarta-feira, 26 de abril de 2023

Hipocrisia é defender a diversidade, mas não aceitar a diversidade de ideias - Alexandre Garcia

 Para punir a calúnia, a injúria e a difamação que houver nas redes sociais, já existe o Código Penal. E notícia falsa sempre existiu, séculos antes de aparecerem as redes sociais

 O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aderiu, aqui em Portugal, à campanha contra a liberdade de opinião nas redes sociais. Num painel chamado de “Futuro da Democracia na Era Digital”, do Fórum Internacional Brasil-Europa (Fibe), ele chegou a afirmar que “se há uma mãe de todas as reformas, eu diria que é a da responsabilidade das plataformas digitais”.

Assim como o ministro, muita gente se sente incomodada pelo megafone oferecido para cada cidadão expressar sua opinião. Quando começavam a ecoar os decibéis digitais emitidos pelo povo até então sem voz, Umberto Eco (O Nome da Rosa) escandalizou-se com a novidade e ironizou que ela dá voz “a uma legião de imbecis”, e lamentou que agora pode percorrer o mundo uma besteira que antes ficaria restrita à mesa de um bar. “Normalmente, eram imediatamente calados, mas, agora, têm o mesmo direito à palavra que um Prêmio Nobel”, disse Eco, em 2015.

Seriam as manifestações de um grande escritor e de um juiz supremo uma reação à tecnologia que deu voz e nome ao povo afônico e anônimo? Ampliar a voz de cada um não seria a ampliação do poder popular, vale dizer, um reforço na democracia? 
Não poderíamos pensar que os poderosos, que dominam o povo, temem perder poder para os que ganharam a voz digital e universal?
 
Ecoa Umberto o desejo dos que querem calar a voz do povo, no raciocínio elitista de que os senhores da palavra são gente da estirpe do ganhador do Nobel? 
Quem tem ouvidos feridos pela voz do povo e quer que bocas calem? Vamos fazer leis para que digam apenas o que permitimos que vibre em nossos sensíveis e preconceituosos tímpanos? 
A quem vamos dar o direito de falar no mundo digital e de quem vamos restringir esse direito?


Hipocrisia
Hipocrisia é defender a diversidade
, mas não aceitar a diversidade de idéias. Porque, no fundo, liberdade é uma questão de ideologia política: só admitimos liberdade plena de opinião para os que concordam conosco.

Foi aprovada, ontem, a urgência para votação, no Plenário da Câmara, do projeto que restringe a liberdade nas redes sociais e nelas interfere até financeiramente — será votado na próxima terça-feira. 
O relator é um deputado do Partido Comunista do Brasil, Orlando Silva (SP). [tarado em tapioca, desde que paga com cartão corporativo = dinheiro público.]
 Ora, todo mundo sabe que é da natureza do partido comunista a censura e o totalitarismo. Isso já contamina o projeto. E agride a Constituição, que nos artigos 5 e 220 garante a liberdade de opinião e de expressão em qualquer plataforma, e veda a censura de qualquer natureza.

Para punir a calúnia, a injúria e a difamação que houver nas redes sociais, já existe o Código Penal. E notícia falsa sempre existiu, séculos antes de aparecerem as redes sociais. E vemos todo tempo que mentira repetida vira verdade e que o que era apedrejado como falso pode ressuscitar como verdade — basta comparar as “verdades” da pandemia com os fatos que hoje testemunhamos.

Aliás, fomos muito censurados nas redes sociais naquela época de inquisição contemporânea. A mídia que sofre com a concorrência da comunicação social digital apoia essa inquisição. Agora, o projeto quer que as plataformas policiem os usuários e ficarão todos sob uma “entidade de supervisão”, que parece o Ministério da Verdade do profético 1984, de George Orwell.

 

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense


segunda-feira, 3 de abril de 2023

Novo governo: um Robin Hood às avessas - Gazeta do Povo

 Deltan Dallagnol - Vozes 

Justiça, política e fé

Robin de Locksley, na versão mais difundida do mito inglês, foi um herói do século XII que enfrentou um sistema tirano de leis abusivas que oprimiam os pobres. [o petista que finge governar, vulgo 'pai dos pobres', não que apenas oprimir os pobres e sim acabar com os pobres.] Indignado com a injustiça, ele enfrentou o sistema e foi declarado fora da lei. Então, decidiu reunir um grupo que passou a roubar os nobres em favor dos pobres. Pelo uso do capuz, o “príncipe dos ladrões” ficou conhecido como Robin Hood.

No Brasil, a história é invertida.
Na quarta-feira, três partidos do governo Lula - PSOL, PCdoB e Solidariedade - entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal em defesa de uma minoria, como é comum nos partidos da esquerda. Nesse caso, eles estavam defendendo com unhas e dentes a minoria de empreiteiros corruptos do Brasil.

O objetivo da ação é – pasme! – impedir que as empreiteiras que confessaram crimes de corrupção e cartel continuem a devolver aos cofres públicos o dinheiro que reconheceram ter desviado e que elas mesmas se comprometeram a devolver em acordos assinados de leniência.

Notem que não é uma ação movida pelas empresas, mas por partidos do governo Lula em favor das coitadinhas! bilionárias empreiteiras brasileiras. 
Talvez elas não tenham bons advogados, mas certamente têm bons amigos. Chegamos ao dia em que partidos que afirmam defender os mais pobres lutam para proteger os “impotentes” donos do capital.
 
E qual o potencial impacto dessa ação? De quanto estamos falando? De doze bilhões de reais, valor dos acordos de leniência feitos na Lava Jato, apenas em Curitiba. 
Desse montante, mais de seis bilhões já foram restituídos aos cofres públicos. Ainda faltam seis bilhões. Contudo, para os partidos de esquerda, os pagamentos devem ser suspensos.

Se os acordos forem julgados ilegítimos, o próximo passo, que poderá ser dado na própria ação, será devolver aos ladrões o dinheiro que nos roubaram. Ou seja, além de os brasileiros ficarem a ver navios em relação aos 6 bilhões de reais pendentes de pagamento, terão que desembolsar outros 6 bilhões que haviam sido recuperados.

No multiverso da loucura brasileiro, em que tudo está invertido, a esquerda, autodeclarada defensora dos pobres, está posando de Robin Hood às avessas: toma dos pobres, para entregar o dinheiro aos ricos; toma das vítimas, para entregar aos seus algozes; toma dos inocentes, para entregar aos culpados. O conto brasileiro é vergonhoso e, por ser verdadeiro, é uma tragédia.

Por que esses mesmos partidos não adotaram medidas contra os corruptos, as empresas, os políticos e seus partidos? Por que não acionaram os grandes ladrões em favor dos pobres? 
Sua advocacia não é a favor do povo, mas contra. 
Não é pelas vítimas, mas pelos bandidos. 
Não é pelos pobres, mas pelos glutões gananciosos que nos roubam.

É curioso o enquadramento que a ação deu à Lava Jato. Ela foi acusada de promover um “estado de coisas inconstitucional”, que existe, nas palavras dos partidos, quando há “violações graves e sistemáticas de direitos fundamentais cujas causas sejam estruturais”.

Então, mais uma vez, fico tentando entender: o estado de coisas inconstitucional não é a corrupção nem a impunidade, mas é o raro momento da história brasileira em que o império da lei prevaleceu? É sério isso?

Sigo adiante: os direitos fundamentais violados que os partidos querem proteger não é o dos cidadãos roubados em seus direitos essenciais (saúde, educação, segurança), mas os direitos dos corruptos à sua impunidade à brasileira? Triste país da inversão de valores.

A ação materializa o discurso de Lula. Traz a mesma ladainha de que a Lava Jato afetou as empresas, como se o impacto não tivesse sido causado pela inépcia do governo Dilma que causou a maior crise econômica da história, com queda drástica de 55% dos investimentos, afetando o coração de um setor que vive de contratos de investimento do governo.

Além disso, a estratégia de acusar a Lava Jato de ter prejudicado as empresas se assemelha a culpar as pessoas que denunciam crimes e violências pelas altas taxas de violência no país, em vez de culpar aqueles que a praticam. É o mesmo que culpar os policiais pelo sofrimento das famílias dos presos, em vez de culpar estes por seus atos. É mais uma vez a velha lógica invertida.

A ação apresenta ainda a mesma ladainha conspiratória de “violação de soberania nacional”, como se interesses internacionais guiassem a Lava Jato em vez da lei. Repetem um Lula vingativo que, em entrevista recente, afirmou que a Lava Jato “fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana, o Departamento de Justiça”. Oi?

Essas teorias da conspiração infundadas desrespeitam não apenas nossos ouvidos, mas as instituições brasileiras e órgãos internacionais. São teorias negacionistas que recusam a realidade, os fatos, as corrupções e as provas, da mesma forma como Lula negou as provas de seus crimes e as provas do atentado do PCC contra a vida de Sergio Moro.

A postura de Lula ao afirmar que Moro armou o atentado do PCC é aliás muito parecida com a postura dos partidos que compõem o seu governo na ação proposta: o presidente se colocou ao lado de criminosos, como se fossem as vítimas da ação Estatal, e contra os agentes da lei.

A ação dos partidos de esquerda segue com outros absurdos, criminalizando o Ministério Público, como culpado por acordos em valores “estratosféricos”, como se a culpa disso não fosse do montante estratosférico dos crimes de cartel, corrupção e lavagem de dinheiro praticados pelos criminosos.

Agora, sente-se: os partidos pretendem ainda anular toda a Lava Jato, com base no entendimento do STF, firmado em 2019, muito depois das ações serem propostas, segundo o qual crimes de corrupção, quando parte do dinheiro vai para campanhas eleitorais, devem ser julgados pela Justiça Eleitoral. Inverteu-se a regra do jogo e se pretende que seja aplicada para o passado, fazendo terra arrasada da Lava Jato.

Esse será o ápice estrondoso da história da impunidade brasileira, um final apocalíptico, mas anunciado, para a maior operação de combate à corrupção do Brasil, que, finja surpresa, seguirá o mesmo destino das outras grandes operações do passado: a lixeira, o arquivo e a prescrição. A história se repete desde 1650, quando Padre Antônio Vieira acusou os governantes de nos roubarem, saírem impunes e enforcarem os opositores.

Diante de tudo isso, eu percebi que o lema da campanha de Lula era verdadeiro: o “Brasil da esperança”. Ninguém perguntou: esperança para quem? Não se trata de dar esperança para o povo, mas para as empresas corruptas, os empresários condenados e os políticos que estavam presos. Para os demais, os pobres brasileiros, o slogan que vale é o “Brasil da vingança”.

No entanto, nós lutaremos apaixonadamente pelo Brasil que queremos, não importa o quanto eles queiram que desistamos da justiça. 
Não vamos desistir do Brasil e vamos denunciar a hipocrisia de partidos que se autointitulam protetores dos pobres, mas, como um Robin Hood às avessas, roubam os pobres brasileiros e entregam a riqueza nacional aos ricos corruptos.  
Amor e indignação santa são duas faces da mesma moeda.

Veja Também:

    Nossas famílias em risco se não agirmos


Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Deltan Dallagnol, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A folia petista - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

Pode inundar São Paulo inteiro que as lideranças do PT estarão alegres e saltitantes, fazendo o L de tanto se lambuzar com os recursos públicos

Flávio Dino, Janja, Randolfe Rodrigues, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias celebrando o Carnaval | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução 

 Flávio Dino, Janja, Randolfe Rodrigues, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias celebrando o Carnaval | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução 

O Carnaval terminou. Mas não a hipocrisia do PT e da nossa velha imprensa. Esta tende mesmo ao infinito, com seu duplo padrão escancarado. Enquanto os paulistas afundavam na lama das intensas chuvas que castigaram o Estado, a turma do PT caía no samba. 
Janja, que acompanha seu marido, Lula, em quase tudo que é evento, nem sequer largou o Carnaval da Bahia para visitar os locais da tragédia. Flávio Dino, depois de se “fantasiar” de guerrilheiro comunista, pulou numa resistente marquise fazendo o L, sem constrangimento algum com o caos paulista. 
O senador Randolfe Rodrigues idem, apareceu saltitante e sorridente.

Então quer dizer que as pessoas não podem se divertir durante uma catástrofe? Claro que não. Sendo o Carnaval uma festa de fuga da dura realidade que enfrentamos todos os dias, uma válvula de escape para as agruras da vida, um convite hedonista para glorificar a carne e o prazer, claro que todos têm o direito de desligar um pouco suas preocupações e pular o Carnaval. Mas o que chama a atenção é o critério seletivo da própria esquerda e da imprensa, hoje sinônimos. Ah, se fossem os bolsonaristas…

Não precisamos especular. Vimos como os petistas e os jornalistas trataram Bolsonaro durante enchentes ou mesmo a pandemia. Se o presidente fosse visto num jet ski ou dando algum sorriso, isso era sinal de que ele não passa de um psicopata, um genocida, um insensível que não dá a mínima para os outros. 
Por que não podemos usar a mesma régua agora, com Lula no poder? 
O que mudou? Pau que bate em Francisco também não dá em Chico?

A esquerda precisa se vender como a única força política preocupada com as minorias e os mais pobres, sem ter de debater os instrumentos para efetivamente melhorar suas vidas, trazer prosperidade às classes mais baixas

No começo do desastre paulista, o governo Lula autorizou somente R$ 2 milhões para auxílio. O governo Bolsonaro chegou a mandar R$ 700 milhões para ajudar as regiões afetadas pelas enchentes durante sua gestão
Se fosse o contrário, isso seria utilizado pela mídia como “prova” da sensibilidade social de um e da falta de empatia do outro. 
Mas como nosso “jornalismo” faz de tudo para proteger Lula e demonizar Bolsonaro, a gritante diferença passou despercebida.  
Novamente, o duplo padrão é gritante demais para ser ignorado.
Matéria no site da CNN, no dia 9/5/2020 | Foto: Reprodução
A “consciência social” da esquerda sempre foi um slogan, uma jogada de marketing, uma estratégia fria e calculista de conquista de votos para seu único projeto real, o poder.  
Ficar pregando caridade com o chapéu alheio é fácil; difícil é criar mecanismos de incentivos que realmente melhorem a vida dos mais pobres. Estes estão aguardando até agora as tais picanhas prometidas por Lula na campanha. É pura demagogia!

Sem o monopólio das virtudes a esquerda não consegue avançar. Ela precisa se vender como a única força política preocupada com as minorias e os mais pobres, sem ter de debater os instrumentos para efetivamente melhorar suas vidas, trazer prosperidade às classes mais baixas. Na prática, o esquerdismo costuma produzir apenas mais miséria, mostra-se incapaz de entregar os resultados prometidos. Mas os esquerdistas enriquecem no processo, normalmente por meio de muita corrupção.

Quando Lula foi declarado vitorioso no pleito questionado por muito eleitor, houve festa nas favelas. Mas não do povo, e sim daqueles que comandam esses territórios paralelos, os traficantes que receberam o candidato petista sem necessidade de qualquer escolta policial. 
Os presídios também comemoraram. E os artistas de olho nos milhões da Lei Rouanet, claro. 
A folia dessa turma pendurada em esquemas estatais ou dependente da leniência com o crime foi inversamente proporcional ao desespero do brasileiro médio trabalhador e honesto, ciente de que terá de pagar essa fatura e conviver com maiores taxas de criminalidade.
Artistas que apoiaram Lula na campanha de 2022  - 
 Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert
O clima no Brasil trabalhador é de apreensão, de ressaca, de medo. Os patriotas sabem que a turma de Dirceu está de volta para conquistar e não mais largar todo o poder, inspirados nos projetos totalitários do Foro de SP e mirando nos exemplos de seus companheiros da Venezuela. 
Os alienados acham que isso tudo é teoria da conspiração, pois se recusam a admitir qual a essência do petismo. 
 Não vai ser nada fácil derrotar essa gente. [eles próprio perderão a credibilidade e as possibilidades de voltarem a vencer.] E eles contam com o velho “pão e circo” para distrair os adversários e suas vítimas.
Teremos anos de muita ressaca à frente para o povo brasileiro. Já os petistas não enxergam razão para qualquer tristeza. 
 Pode inundar São Paulo inteiro, o Estado pode ficar imerso na lama, que as lideranças petistas estarão alegres e saltitantes, fazendo o L de tanto se lambuzar com os recursos públicos. 
Quem ousar reclamar vai ouvir apenas um “perdeu, mané”. A folia não pode parar…

Leia também “A esquerda destrói e fica perplexa”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste


terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Sleeping Giants: sabotagem econômica, chantagem e intimidação - Gazeta do Povo

Vozes - J. R. Guzzo

Sleeping Giants: sabotagem econômica, chantagem e intimidação - Foto:

Uma organização copiada de algo semelhante que existe na militância política extremista dos Estados Unidos, e da qual importou até o nome em inglês, está agredindo de maneira flagrante, sistemática e sem qualquer controle das autoridades públicas um dos mandamentos mais elementares da Constituição Federal do Brasila liberdade de expressão
O grupo se dá o nome de “Sleeping Giants”, ou “Gigantes Adormecidos”, e a sua atividade central é fazer chantagem e ameaças contra empresas privadas que anunciam seus produtos e serviços nos veículos brasileiros de comunicação. Funciona como uma polícia da mídia: eles intimam as empresas a deixarem de anunciar neste ou naquele órgão de imprensa que entrou em sua lista negra, sob pena de sofrerem ataques difamatórios nas redes sociais. Os veículos perseguidos pela organização são, sem nenhuma exceção, publicações que não fazem parte da confederação nacional das redações “de esquerda”; são, portanto, “de direita” e na visão do SG devem ser fechadas. 
Sua arma é a sabotagem econômica. Imaginam que eliminando receitas dos órgãos que perseguem vão levar todos ao fechamento.

A Gazeta do Povo já foi agredida pela organização; não admitem, lá, que este jornal tenha um conteúdo independente, e não aceite se submeter ao consórcio pró-esquerda e pró-Lula que administra hoje o que foram, no passado, os meios de comunicação deste país. Não deu certo, pois a Gazeta continua viva e atuante, mas o SG é um deboche aberto às instituições brasileiras.

 As mais supremas autoridades do Brasil insistem o tempo todo que é proibido pregar contra os princípios democráticos ninguém pode, por exemplo, propor a “desmonetização” das eleições, ou do Congresso e muito menos do STF, com o propósito de fechar tudo por falta de dinheiro; aliás, corre o risco de ir para a cadeia se fizer isso. 
 O SG propõe, diretamente, a eliminação de um preceito constitucional, a liberdade de expressão, que tem tanto valor quando a realização de eleições e o funcionamento dos Poderes Legislativo e Judiciário. É como pregar a volta do Ato 5 e da sua censura algo que o STF garante que está proibido.

    Sua arma é a sabotagem econômica. Imaginam que eliminando receitas dos órgãos que perseguem vão levar todos ao fechamento

A Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão soltou uma nota em que acusa o SG de praticar intimidação contra empresas e veículos de imprensa, e denuncia as suas ações destrutivas em relação ao direito constitucional do pensamento e da palavra livres
É disso, precisamente, que se trata: intimidação, apesar de toda a hipocrisia utilizada pelo SG para justificar suas atividades.
 Empresas fracas, conduzidas por dirigentes medrosos, entram em pânico quando o SG bate à sua porta exigindo que suspendam anúncios no veículo “A” ou “B” – chamam os advogados, convocam os gerentes de “imagem”, abrem mão do seu direito de anunciarem livremente e obedecem correndo as ordens que recebem.  
É uma desgraça a mais, na escalada cada vez mais intolerante contra a diversidade de ideias no Brasil.

Veja Também:

    A lei penal no Brasil privilegia o criminoso e Moro faz bem em tentar mudá-la


     Lula não sabe lidar com os problemas reais do Brasil, por isso inventa inimigos


Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima

J.R. Guzzo,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


segunda-feira, 24 de outubro de 2022

O ‘pintou um clima’ de Jair Bolsonaro expõe contradição - Fernando Gabeira

In Blog
Gostaria de discutir as mudanças climáticas. No entanto tenho de analisar a frase de Bolsonaro segundo a qual pintou um clima entre ele, sexagenário, e refugiadas venezuelanas de 14/15 anos.[Comentário: temos que iniciar desmontando os argumentos desse senhor, octogenário, um guerrilheiro fracassado (juntou-se àquela turma que na década de 60 tentou (e fracassaram mais uma vez) entregar o Brasil, nossa PÁTRIA, aos comunistas = se conseguem seríamos uma Cuba, umas 50 vezes mais miserável. 
Esse senhor na realidade foi um aprendiz de guerrilheiro,  começando já fracassado, pois no melhor estilo Zelenski arrumou uma guerra, no caso dele uma guerrilha,  para os outros guerrearem por ele.
Agora tenta atribuir ao presidente Bolsonaro praticas que além de repudiadas pelo 'capitão do povo' - um homem defensor da Religião, Família e dos Valores Tradicionais, principios e valores  que a maldita esquerda, no Brasil capitaneada pela perda total = PT, tenta destruir. 
Ainda que por instantes Bolsonaro tivesse uma 'tentação' de tão asqueroso comportamento - o que não ocorreu, já que seu caráter o impediria - como iria ter comportamento inadequado junto a adolescentes, diante de no mínimo 50 pessoas - além da sua segurança, estavam presentes dezenas de apoiadores, jornalistas, alcaguetes, etc.
Ainda que estivesse a sós não se permitiria tão repugnante ato - Bolsonaro não é, nunca foi e jamais será um adepto do comportamento de Mao - que esteve entre os admirados pelo  autor do post sob comento e que pode ser lido na íntegra, clicando aqui.
Só na cabeça de pessoas que abriram mão, ou perderam, da prática do pensamento sério, responsável, é que podem pensar em tamanho absurdo.]

(...)

Bolsonaro, segundo Alexandre de Moraes, não pode ser incriminado por pedofilia. Tudo bem. Mas pode ser acusado de hipocrisia, porque, embora não tenha realizado um ato, confessou emoções de um pedófilo.[estamos ferrados! há menos de uma semana foi 'criado' o crime de conclusão errada = ler alguma coisa e chegar a uma conclusão que não seja aprovada pelos responsáveis por decretar o que é verdade e o que é mentira; agora querem criar o crime de hipocrisia = aguentem a eleição passar, ou Bolsonaro vai ganhar com 100% dos votos, já que seu adversário - o petista descondenado, não inocentado - , hipocrisia passando a ser crime, poderá ser preso em flagrante, já que vive em permanente cometimento do novo crime.]

(...)

Fernando Gabeira

Artigo publicado no jornal O Globo em 24/10/2022


segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Bolsonaro nadou de braçada no debate da Band - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo    

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Sem seus linhas auxiliares e sem William Bonner, o ex-presidente Lula fica um tanto perdido. Foi o que vimos no debate da Band este domingo, com enorme audiência. Bolsonaro massacrou seu adversário, mostrou-se bem mais calmo, soube explorar as fraquezas do oponente e transmitir bem sua mensagem.

Regras mais flexíveis aprovadas entre a produção do programa e representantes das campanhas permitiram aos candidatos condições e espaço para apresentarem seus posicionamentos e suas propostas ao eleitor.  
Talvez Lula tenha pensado que poderia mentir em paz, mas aconteceu o contrário: o petista, incapaz de administrar bem o seu tempo (mas quer administrar o país!), acabou deixando Bolsonaro com mais de cinco minutos para uma palestra em horário nobre.[o debate da Band, mostrou o que o descondenado petista é: NADA, UM NADA ABSOLUTO.]

O desespero dos petistas espalhados pelos veículos de comunicação era visível. Todos eles estavam incomodados com o amadorismo de Lula, seu candidato, por permitir esse comício bolsonarista de cinco longos minutos - os mais longos da vida de Lula, provavelmente. Ali Bolsonaro comeu e mastigou com calma, apenas para cuspir os ossos do adversário depois.

Eis a verdade inapelável: Lula nada tem contra Bolsonaro além de rótulos vazios e acusações falsas
É preciso chamá-lo de "genocida", pois não há nada concreto para utilizar. Já Bolsonaro precisa apenas lembrar quem é Lula, o que seu governo fez.  
Basta refrescar a memória dos telespectadores com os casos de corrupção inesgotáveis da era petista.
 
A vantagem de Bolsonaro foi tanta que nem os esquerdistas do UOL conseguiram escondê-la
Quanto tempo até o TSE mandar anular o debate e obrigar todos a esquecer do massacre sofrido por seu corrupto favorito? [recomendamos, enfaticamente, que o presidente Bolsonaro só aceite participar do debate da Globo - cuja importância se deve unicamente a ser, por tradição, o último  - com as regras do da Band ou que permitam maior imparcialidade. Não ficaremos surpresos se o TSE, como bem diz o articulista  "... TSE mandar anular o debate e obrigar todos a esquecer do massacre sofrido por seu corrupto favorito...".  
Afinal agora além do crime de opinião, há o risco de processo por crime de conclusão, como diz Ana do Volei.  Agora temos o “crime de conclusão”! Você vai ver fatos reais, ler notícias verdadeiras — mas não pode tirar suas próprias conclusões. Veja o que diz Ana do Volei na Revista Oeste: "... Não bastou o novo “crime de opinião”. Agora temos o “crime de conclusão”! Você vai ver fatos reais, ler notícias verdadeiras — mas não pode tirar suas próprias conclusões... "]

Bolsonaro colou em Lula a pecha de amigo de ditador, e Lula foi incapaz de criticar o companheiro Daniel Ortega, que persegue cristãos na Nicarágua. Bolsonaro cobrou o nome do futuro ministro da Economia caso Lula vença, e o petista fugiu pela tangente novamente. 
Bolsonaro afirmou na cara de Lula ("fica aqui") que seu governo desmatou menos que o do PT. Bolsonaro alfinetou Lula com os casos de corrupção envolvendo seus filhos ("meus filhos me acompanham, os seus não"). E por aí vai.

Ponto alto para Bolsonaro foi a presença de Sergio Moro. Ambos deixaram as diferenças de lado para uma união pelo país, contra a corrupção. No final, Bolsonaro concedeu entrevista ao lado do ex-juiz e ex-ministro, para reforçar que a Lava Jato está com ele e contra Lula. Paulo Eduardo Martins comentou: "Sobre a presença de Moro ao lado de Bolsonaro no debate, é algo positivo e interessante. O que aconteceu não muda, mas todos os esforços são necessários para evitar que o comunupetismo tome conta do Brasil. Somente o Brasil importa".

A verdade: o governo Lula é indefensável. Todos esses tucanos, esses banqueiros e esses jornalistas são uns cínicos oportunistas que, no fundo, sabem que defendem o absurdo. 
Lula chegou a se gabar de que sobe favela sem colete, esquecendo que ninguém sobe o Complexo do Alemão sem autorização do Comando Vermelho. 
Filipe G. Martins comentou: "Lula só entra em favela sem colete de segurança porque sabe que tem o apoio do Comando Vermelho, do PCC e de mais de 90% dos criminosos. Não poderia ser diferente: Lula e o PT sempre protegeram os criminosos, votando contra leis mais duras e promovendo a impunidade".

Lula tentou explorar a gestão do governo na pandemia, considerada o ponto fraco de Bolsonaro, mas acabou dando um tiro no pé e teve de ouvir do adversário uma resposta fulminante sobre sua hipocrisia: “Fez discurso no caixão da esposa e está comovido com a sogra?”

Em suma, Bolsonaro foi bem, estava calmo, alfinetando o ladrão nos pontos certos. O ladrão estava mais nervoso, mente que nem sente, e foi incapaz de se defender das acusações.  
Bolsonaro foi bem melhor, nadou de braçadas, apesar dos "jornalistas" alinhados ao PT. 
Lula só não vai cancelar o debate da Globo pois sabe que, lá, conta com William Bonner para impedir qualquer constrangimento maior... [Bonner, depois de ontem, é um cão sem dentes; viram o quanto aquela jornalista, a Magalhães, estava desmilinguida.
Aliás, tudo indica, que a Globo só vai saber se teve a concessão renovada no  inicio de novembro próximo e dependendo da resposta, Bonner estará perdido.]

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

A degola da democracia pela elite podre - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo


Em editorial de opinião publicado no WSJ este domingo, Emily Finley resgate Tocqueville para falar da nova "democracia" das elites, que pariu um imenso poder tutelar dos "especialistas" e que despreza a participação popular.

Democracia virou uma palavra vazia para justificar basicamente tudo, mas não conta mais com o povo. Seu nome é utilizado para conceder um mandato "sagrado" para que essas elites façam simplesmente o que der na telha. Vivemos a tirania das elites.

Quando vemos que Celso de Mello também declara apoio a Lula, isso fica mais claro ainda. Para a surpresa de zero pessoas, o “juiz de merda", segundo relato de Saulo Ramos, declara apoio ao chefe da quadrilha organizada, que ele descreveu exatamente nesses termos. Essa gente nem esconde que debanda para o lado de uma quadrilha criminosa.

Enquanto isso, Alexandre de Moraes faz um gesto bizarro durante o voto contrário de uma juíza, algo que carece de urgente explicação - mas ninguém da velha imprensa acha adequado cobrá-la. Imagina só se o empresário bolsonarista” que foi alvo de inquérito arbitrário tivesse, em vez de mandado um simples "joinha" no grupo fechado de WhatsApp, feito um gesto em público de degola de algum desafeto…

Já Gilmar Mendes, aquele que chorou de emoção diante do advogado de Lula que deve ser seu indicado ao STF caso o ladrão volte à cena do crime, suspendeu cobrança de R$ 15 milhões em impostos contra Lula e o Instituto Lula. O multimilionário candidato dos banqueiros vai se safar de mais uma, pois tem companheiros supremos.

Os "donos do poder" estão todos unidos contra um só homem, que nada tem além do povo ao seu lado. Já essa elite podre e corrupta tem a mídia, os sindicatos, os artistas, os banqueiros, os empreiteiros, os invasores de propriedade, as ditaduras socialistas do mundo todo etc; ela só não tem mesmo o povo!

O ministro Paulo Guedes esteve nesta terça no programa Flow, com enorme audiência, pois o brasileiro despertou e está interessado no futuro do país. Guedes deu uma aula! O número de desocupados no Brasil agora é de 9,7 milhões, 8,9% da população, menor taxa desde julho de 2015. E o emprego, nas palavras de Ronald Reagan, é o melhor programa social.

Esse governo vem fazendo o dever de casa com responsabilidade, entregando resultados apesar de lockdown, guerra e sabotagem interna. 
O Brasil está dando certo, mas os monstros do pântano querem a volta da roubalheira. 
Quem escuta a aula do Paulo Guedes e mesmo assim quer a volta de Mantega e Mercadante é um completo energúmeno - ou, claro, um safado oportunista.

O que essa elite podre tem feito é uma verdadeira degola de nossa democracia. 

                              Confira e deduza o que o gesto sugere - vídeo de 58 segundos
 

Mas tudo em nome do povo e da democracia, claro, pois a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, como sabia La Rochefoucauld...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 11 de setembro de 2022

Um brado retumbante - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

Bolsonaro virou um símbolo de resistência ao golpismo mascarado de defesa da democracia 

Jair Bolsonaro participa do desfile de 7 de Setembro, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília | Foto: Wilton Júnior/ Estadão Conteúdo
Jair Bolsonaro participa do desfile de 7 de Setembro, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília | Foto: Wilton Júnior/ Estadão Conteúdo
 
Que governante consegue colocar mais de 3 milhões de pessoas nas ruas no término de seu mandato? 
Essa pergunta precisa ser feita por quem quer compreender o fenômeno que observamos neste 7 de Setembro. Sim, havia a festa do bicentenário de nossa Independência, o que ajudou. Mas certamente não foi só isso. 
A imensa maioria que lotou a Praça dos Três Poderes, em Brasília, a orla de Copacabana, a Avenida Paulista e muitas outras localidades estava lá para apoiar o presidente.
 
Bolsonaro virou um popstar, eis a verdade. E precisamos de alguma tese para explicar isso. Para os chorões da esquerda, Bolsonaro desperta o “fascismo” na classe média que, segundo filósofa petista, já é fascista mesmo. A oposição, em suma, preferiu dobrar a aposta e insistir em sua narrativa de que essa gente toda não passa de um bando de preconceituosos, ignorantes e racistas. 
Foram milhões de brasileiros de todas as classes e cores que foram às ruas defender o patriotismo, a família e a decência, além da nossa Constituição. Eu sei, pois estava lá.
Vista aérea da Avenida Paulista, em São Paulo, no 7 de Setembro 
de 2022 -
Foto: ChoiceImages/Revista Oeste
Descartando então a tentativa de rotular e depreciar essa multidão patriota, resta apresentar alguma teoria mais sólida. Acredito que muitos enxergam várias virtudes no seu “mito” e no governo, mas acho que isso, por si só, não seria suficiente para tanta mobilização. 
Os méritos de Bolsonaro pesam, claro, mas não bastam. 
Num contexto de maior normalidade institucional, essa turma poderia elogiar ou até enaltecer o governo, mas não haveria tanto combustível para produzir o fenômeno que vimos nesta semana.

Bolsonaro virou um símbolo de resistência ao golpismo mascarado de defesa da democracia. Eis o ponto principal, em minha opinião. Um sistema podre e carcomido que luta por sobrevivência e poder tem passado e muito dos limites aceitáveis, dando um show de cinismo, hipocrisia e até psicopatia. E, com o advento das redes sociais, a bolha midiática estourou, os militantes disfarçados de jornalistas perderam a hegemonia das narrativas, e o povo ganhou gosto pelo debate político.

A oposição tem tudo: mídia, intelectuais, artistas, sindicatos, “institutos” de pesquisa, caciques políticos. Só não tem mesmo o povo

Há uma crise de representatividade em todas as democracias ocidentais, mas no Brasil existe um agravante que foi a soltura seguida da elegibilidade de Lula por meio de malabarismos supremos. A população se mostrou indignada, revoltada. 
Depois disso, o STF passou a perseguir apoiadores do governo de forma escancarada, com inquéritos ilegais, prisões arbitrárias, tentativa de censura e intimidação. Tal postura jogou mais lenha na fogueira.
 
Em síntese, um sistema em putrefação se uniu para expurgar na marra a areia em sua engrenagem corrupta. Aqueles que querem uma “democracia” de gabinete, sem povo, passaram a demonizar o presidente popular eleito com quase 60 milhões de votos. 
Toda a máquina estatal ainda controlada pela esquerda, que aparelhou acima de tudo o Poder Judiciário, foi colocada a serviço desse único objetivo: derrotar Bolsonaro. O povo brasileiro não gosta de injustiças.
 
Passeei pela orla de Copacabana e falei com muita gente. O retorno mais comum foi o de que jornalistas independentes como eu deram voz a essa multidão tratada com desprezo pela velha imprensa e pelo sistema podre. “Não desista do Brasil, não desista de nós!” era o apelo mais frequente, seguido de muitos elogios. 
Gente simples, gente trabalhadora, gente humilde. Ali eu vi apenas isso: um povo patriota, clamando por liberdade, por respeito às regras do jogo. Logo em seguida ligamos a TV ou abrimos o Twitter e lá estão os ataques infundados dos militantes “jornalistas”, acusando esse povo de ser fascista, racista, preconceituoso, golpista.
Jair Bolsonaro, durante a a celebração de 200 anos da Independência 
do Brasil, na Praia de Copacabana -  
Foto: Carlos Santtos/Fotoarena/Fotoarena/Estadão Conteúdo
“Bolsonaro sequestrou o 7 de Setembro”, alegaram os esquerdistas que nunca demonstraram apreço pelo patriotismo, que preferem o vermelho ao verde e amarelo, que cantam o Hino da Internacional Socialista em vez do brasileiro. Bolsonaro não sequestrou nada; ele foi o cidadão brasileiro que mais fez para resgatar esse sentimento patriota, o orgulho de ser brasileiro. 
A esquerda caviar prefere cuspir em nossa trajetória, adotar uma visão fatalista de que nunca vamos dar certo por culpa do povo que temos.
 
A oposição tem tudo: mídia, intelectuais, artistas, sindicatos, “institutos” de pesquisa, caciques políticos. Só não tem mesmo o povo. 
Incapaz de inventar que foi pouca gente ou que houve postura golpista nos atos patrióticos imensos, restou à nossa militância da imprensa focar na “educação sexual” do presidente “imbrochável”, ou alegar, em desespero, que foi tudo ilegal, campanha eleitoral indevida, como se o presidente e o candidato pudessem se dividir em duas pessoas distintas. 
Bateu pânico nas redações dos jornais; eles sentiram muito o sucesso do evento.

E que sucesso inegável! Milhões de brasileiros foram às ruas com suas famílias, de bebês até idosos, unidos por um sentimento comum de patriotismo, de forma pacífica e respeitosa. 

Bem diferente do que costuma acontecer nas manifestações esquerdistas, com vândalos agressivos depredando patrimônio público. 

O recado não poderia ser mais claro: o povo está atento e não vai aceitar a volta do ladrão na mão grande, por quem despreza o povo enquanto fala em democracia. 
Foi um brado retumbante em prol da liberdade, da Constituição, da verdadeira democracia.

Leia também “Alexandria, 2026”