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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Neymar é denunciado por sonegação e falsidade ideológica. Conheça os detalhes da acusação



A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado traz informações exclusivas do inquérito de 147 páginas do MPF e um depoimento explosivo do pai do jogador
Neymar é investigado pela Justiça da Espanha e pela brasileira por irregularidades na transação que envolveu sua transferência do Santos para o Barcelona (Luis Gene/AFP)

A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado traz revelações exclusivas do mais novo lance que envolve o atacante Neymar Jr., o maior jogador de futebol brasileiro da atualidade. Na quarta-feira, ele e seu pai e empresário, Neymar Santos, além de dois dirigentes do Barcelona, foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público Federal por falsidade ideológica e sonegação fiscal, crimes com penas previstas de até cinco anos de prisão.
 
VEJA acompanha o caso de perto há meses e teve acesso, com exclusividade, à denúncia de 147 páginas, que corre em segredo de Justiça e detalha as transações financeiras em que há suspeitas de irregularidade. O jogador é acusado de receber a maior parte de seus ganhos por empresas que só existiam no papel, para pagar menos impostos. 

Também há indícios de falsificação em ao menos 15 contratos - quando eles foram firmados, as empresas de Neymar ainda não existiam, mas seus CNPJs constam dos documentos, o que, afirma a Procuradoria, indica que os papéis foram adulterados. A denúncia traz detalhes dos ganhos de Neymar (só em publicidade, foram mais de 74 milhões de reais em 2011) e de seu contrato com o Barcelona, além de um depoimento explosivo de seu pai. Leia mais na edição deste final de semana.

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Fonte: Veja On Line 


MP intima Lula e Marisa Letícia a depor sobre lavagem de dinheiro - aumentam suspeitas sobre tríplex no Guarujá



É a primeira vez que Lula prestará depoimento como investigado. Ministério Público apura crime de ocultação de patrimônio no caso do tríplex do Guarujá

O ex-presidente Lula e sua mulher, Marisa Letícia, terão pouco mais de duas semanas para elaborar uma versão para as várias perguntas que permanecem sem respostas no caso do tríplex do Guarujá, que a OAS construiu e reformou para a família presidencial. 

Responsável pela investigação, o promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, marcou o interrogatório de Lula e dona Marisa para o dia 17 de fevereiro. No mesmo dia, o promotor irá interrogar o empreiteiro Léo Pinheiro, amigo de Lula e ex-presidente da OAS, e o engenheiro Igor Pontes, que fazia o papel de guia de Lula e Marisa durante as visitas do casal ao tríplex. 

Como VEJA revelou em sua edição mais recente, o Ministério Público paulista investiga o ex-presidente Lula e dona Marisa pelo crime de lavagem de dinheiro decorrente da ocultação da propriedade do apartamento.

Será a primeira vez que Lula e dona Marisa prestarão depoimentos como investigados. Na semana passada, o Ministério Público concedeu aos advogados do ex-presidente acesso integral aos documentos colhidos na investigação. Lula continua negando ser o proprietário do tríplex, embora o Ministério Público tenha colhido uma série de depoimentos de testemunhas que relatam as visitas do ex-presidente ao apartamento, cuidadosamente reformado pela OAS para o petista. Depois de ouvir o casal petista, o promotor Cássio Conserino deverá finalizar a denúncia.

Fonte: O Globo


PÁTRIA EDUCADORA NÃO CUMPRIRÁ, PELO SEGUNDO ANO, METAS DA EDUCAÇÃO



De acordo com o Plano Nacional de Educação, até junho deste ano, todas as crianças entre 4 e 17 anos de idade têm de estar na escola; todos os estados e municípios têm de ter diretores eleitos democraticamente; todos os professores têm de ter plano de carreira aprovado e o primeiro Sistema Nacional de Educação, que será um sistema único para a área, deverá virar lei. A cinco meses do prazo estipulado, não há como aferir nenhum desses dados de forma atualizada. As metas com informações mais recentes referem-se à universalização do atendimento escolar para crianças e adolescentes e contam com dados de 2014. Para as demais metas que vencem este ano sequer existem informações.

Duas dezenas de instituições civis ligadas à Educação se uniram para criar o Observatório do PNE. A ideia da ferramenta é checar o estágio de cada um dos 5 561 municípios do país na busca das metas. O sistema possui equipe própria e contou com o fundo do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento para ser criado. Tamanha mobilização para manter o acompanhamento estrito do plano já é um dedo na cara do governo. É como se os educadores dissessem “sabemos o que pode ocorrer se deixarmos essa corda solta”. 

O problema é que o próprio Observatório não escapa da morosidade do Ministério da Educação. As informações são atualizadas a cada dois anos porque dependem de levantamentos oficiais para serem alimentadas. Assim, quem dos meros mortais quiser acompanhar o andamento das políticas de educação permanece rendido.

Se houvesse um pouco mais de pudor e compostura por parte do governo, a resposta à construção dessa ferramenta poderia ser a criação de uma outra, ainda mais ágil e eficiente, para mostrar que eles também estão de olhos nos prazos do primeiro grande conjunto de leis do país para a educação - e querem ser transparentes. Uma medida ainda mais eficiente  seria instaurar sanções aos Estados e municípios que não cumpram as metas. Nada disso ocorreu. Não há qualquer tipo de punição para quem ultrapassa os prazos.

Sem ter como medir, de que forma o governo terá como acelerar processos, ativar planos de contingência e priorizar investimentos? Tão grave quanto não poder mobilizar equipes e recursos para, de fato, seguir o cronograma do Plano Nacional de Educação é a dúvida que essa falta de estrutura alimenta: o Plano Nacional de Educação foi desenhado e aprovado para ser seguido? Ele é uma prioridade para o país? Deveria ser. Mais do que números, datas e regras, cada  ponto percentual dessas metas representa milhares de crianças com vaga ou não na escola, com escolas de qualidade superior ou inferior, com professores mais bem ou mal formados.


Questionado, o MEC diz que liberará um documento com a situação da meta de universalização do acesso à escola em novembro – cinco meses depois do prazo previsto em lei. A partir de então, os estados e os municípios que quiserem poderão se debruçar sobre as políticas que deram certo e as que precisam ser corrigidas. Às vésperas do mês de férias, o mais provável é que as secretarias de Educação desses locais comecem esse trabalho no próximo ano letivo, em fevereiro, talvez. Qual a diferença de um prazo perdido por quatro meses ou por sete meses para uma política de metas que não prevê punições para quem não as cumpre?

O que sabemos até agora?
Mesmo em meio ao breu de dados do Ministério da Educação, já é possível perceber que a meta de número 1 do Plano de Educação não será cumprida. Deveríamos até junho deste ano ter 100% das crianças entre 4 e 17 anos na escola. Na conta total, parece que chegamos perto. A informação de 2014 indica 93,6% de acesso. Ao fatiar o índice por faixa etária (como mostramos abaixo), vemos que o problema com a faixa de idade entre 15 e 17 anos permanece. O ensino médio e a inclusão de adolescentes continua sendo um ponto crítico. Estamos a mais de 17 pontos para conseguir ter todos os jovens de 15 a 17 anos na escola. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, basta observar que foi preciso um período de dez anos, de 2005 a 2014, para progredirmos menos de quatro pontos

Quando anos serão necessários para evoluirmos de 82,6% para 100% do atendimento?  "A meta do Ensino Médio não é factível", afirma Alejandra Meraz Velasco, coordenadora-geral do Todos Pela Educação. O economista Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper,  vai  mais longe: "Essa meta não será a única. Muitas delas não serão cumpridas. Onde já se viu uma lei sem atribuição de responsabilidade?"

O esforço dos últimos dez anos em universalizar a pré-escola resultou na maior inclusão feita na educação básica na última década. Passamos de 72,5% para 89,1% de crianças pequenas na pré-escola. Ainda assim há chances de não chegarmos aos 100% no prazo previsto. Ao todo, são mais de dois milhões de crianças em idade escolar fora da escola. Não há nenhum dado que permita aferir qual é a possibilidade de o Sistema Nacional de Educação ser criado a partir deste ano. As informações sobre gestão democrática da escola e sobre o plano de carreira de professores contam com dados anteriores a 2013. Acompanhe os números de inclusão de crianças na educação básica - recortados por faixa etária, localidade e renda - e os dados liberados pela MEC sobre as demais metas deste ano:


Fonte: Revista Época