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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Movimento Sem Terra - Ao levar Stédile para a China, governo endossa invasões de terra

Alexandre Garcia - Gazeta do Povo - VOZES

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.[conhecido no submundo do crime como 'general da banda' do Lula,]  Foto: Reprodução/YouTube MST.

O presidente Lula está de volta da viagem à China. Ele passou pelas arábias, pelo Oriente Médio, Ásia Menor. Os meus amigos me reportaram que os jornais de lá estão interpretando a viagem como um desafio de Lula contra o presidente Biden ao tomar partido da China, enfim, nessa disputa mundial. [O Prontidão Total se abstém de comentar sobre as razões do desafio, por entender que assuntos  (de...) devem ser resolvidos entre os que tiveram seus brios feridos.]

Inclusive, os acordos feitos com a China mostram um aliado forte. A outra questão é a guerra Rússia e Ucrânia. Lula tomou partido da Rússia. Ele apresentou a Ucrânia como uma das causas, um dos motivadores da invasão russa e disse que a Europa e os Estados Unidos é que são responsáveis pela continuação da guerra.

Não creio que a Casa Branca esteja gostando dessas declarações, mas vamos ao que importa lá na China. Todos nós sabemos que a China tem censura, não tem liberdade de expressão, é um regime de força, um regime totalitário, de partido único. 
É o Partido Comunista Chinês que escolhe os dirigentes, na sua grande Assembleia.
 
No entanto, vejam só, os acordos nessa área que o presidente do Brasil fez com a China: "Memorando de entendimento sobre cooperação em informações e comunicações", "Acordo de Coprodução Televisiva"
Eu lembro que em 1984, 1985, por aí, eu fui à China pela TV Manchete, que não podia pagar equipe.
 
Nós contratamos uma equipe da TV estatal chinesa e eles estavam atrasadíssimos em televisão. 
Mas impunham sempre o seu método de trabalho. 
Não queriam saber do nosso método de editar um vídeo, era pelo método deles. Para ser mais claro, eu dizia que eu ia gravar a minha fala e depois ele punha as imagens em cima. Ele disse: não, eu escolho as imagens e você põe a fala em cima. Estão fazendo isso com o Brasil até hoje.

"Memorando de Entendimento entre Grupo de Mídia da China e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República." Gente, mídia na China está sob censura, sempre. "Acordo de Cooperação entre agência Xinhua, que é a agência oficial chinesa, e a nossa agencia oficial a EBC, a Empresa Brasileira de Comunicação."

Eu notei também um acordo sobre espaço: "Programa de Cooperação Espacial entre as Administrações Espaciais da China e do Brasil, a Agência Espacial Brasileira". Ora, todo mundo sabe que a conquista do espaço para a China é uma estratégia bélica
E a gente está se metendo nisso. Enfim, não há muita diferença também, né? Do jeito que as coisas andam.
 
No Brasil, ao contrário do que diz a Constituição, não há liberdade de expressão e não há liberdade de comunicação. 
E não está vetada a censura, porque a censura existe. 
Então, no fundo, são os parecidos fazendo acordos entre si.
 
Direito de propriedade é cláusula pétrea da Constituição
Um outro assunto dessa viagem à China é levar o João Pedro Stédile, do MST, que prometeu aqui que ia recrudescer as invasões de terra.
Ou seja, agressões criminosas ao direito de propriedade, que é uma cláusula pétrea da Constituição, que está escrita na Constituição na mesma linha do direito à vida.
 
Seria o caso de dizer: "Puxa, está desconvidado, não vai"
Mas o fato é que o convite foi mantido e isso significa que o governo está endossando essa posição de João Pedro Stédile. 
Tanto que ele falou de novo na China, integrando a comitiva presidencial, ele falou de novo. Disse outra vez que vão recrudescer as invasões de terra aqui no Brasil.

Enfim, aí teve essa volta via Oriente Médio, em que os jornais de lá estão dizendo que Lula está escolhendo o aliado. Acabou de escolher, pelo jeito, a China, depois de ter ido aos Estados Unidos.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do  Povo - VOZES

 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Igrejas na Turquia à beira da extinção



Enquanto cristãos ortodoxos orientais comemoravam recentemente a Semana Santa, uma igreja de valor histórico inestimável em Istambul, a outrora magnífica cidade cristã de Constantinopla, está testemunhando mais um abuso nas mãos das autoridades ora no poder.  "A catedral e o museu da histórica Istambul, Hagia Sophia, presenciaram a primeira vez que o Alcorão foi recitado sob seu teto no sábado após 85 anos", segundo foi noticiado pela agência estatal de notícias Anatolian News Agency da Turquia. "O Departamento para Assuntos Religiosos inaugurou a exibição "Amor do Profeta", como parte das comemorações do nascimento do Profeta islâmico Maomé".

Muito embora os cristãos sejam uma pequena minoria na Turquia de hoje, o cristianismo tem uma longa história na Ásia Menor, terra natal de diversos apóstolos e santos cristãos, inclusive Paulo de Tarso, Timóteo, Nicolau de Mira (Lícia) e Policarpo de Esmirna. Todos os sete primeiros Concílios Ecumênicos foram celebrados no que é a Turquia de hoje. Dois dos cinco centros (Patriarcados) da antiga Pentarquia, Constantinopla (Istambul) e Antioquia (Antakya), também estão localizados na Turquia. 

Antioquia foi o lugar em que pela primeira vez os seguidores de Jesus foram chamados de "cristãos". A Turquia também é a terra natal das Sete Igrejas da Ásia, para onde foram enviadas as Revelações de João. Nos séculos seguintes inúmeras igrejas foram construídas naquela região. Uma delas, a Hagia Sophia já foi a maior catedral do mundo cristão, até a queda de Constantinopla nas mãos dos otomanos em 29 de maio de 1453, seguida por três dias de saques desenfreados.  Hagia Sophia não foi poupada. 

Os saqueadores invadiram a Hagia Sophia destruindo os portões. Sitiados dentro da igreja, congregados e refugiados se tornaram espólio a ser dividido entre os invasores otomanos.
O historiador Steven Runciman relata em The Fall of Constantinople (A Queda de Constantinopla), 1453:  "eles massacraram qualquer um que estivesse nas ruas, homens, mulheres e crianças sem distinção. O sangue jorrava como em rios ruas abaixo das alturas de Petra ao Chifre de Ouro. Rapidamente a ânsia pelo morticínio foi se acalmando. Os soldados logo perceberam que cativos e peças preciosas lhes trariam grande lucro".

Após a queda da cidade, a Igreja Hagia Sophia foi transformada em mesquita.  Uma mesquita com o nome de Hagia Sophia (em grego Ἁγία Σοφία, "Sabedoria Sagrada") é permitido desde que a igreja esteja sob o controle de uma teocracia islâmica. É como se houvesse uma mesquita chamada "A Mesquita Armênia da Cruz Sagrada".  Nos anos 1930, o governo turco a transformou em um museu. Agora, transformá-la em um museu não denota um verdadeiro estado democrático. Uma das características em comum entre o Império Otomano e a Turquia moderna parece ser a intolerância às igrejas.  

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