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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Coronavírus: as diferenças no perfil da pandemia no Brasil e EUA - VEJA - Saúde

 Mariana Rosário, Alexandre Senechal 

O ritmo na aceleração de novos casos e mortes pela doença é menor entre os brasileiros 

Ainda que guardem semelhanças numéricas e territoriais (ambos são países com extensões continentais), a análise na linha do tempo da pandemia do novo coronavírus mostra que há grandes diferenças em relação ao perfil da doença nas duas nações.

Levantamento de dados feito por VEJA aponta que a média móvel de casos diários nos EUA chegou ao patamar de 30.000 registros no dia 7 de abril, pouco mais de dois meses após a confirmação do primeiro infectado conhecido no país. No Brasil, no entanto, passaram-se quase quatro meses até chegar próximo do patamar de 30.000  segundo a média móvel. A cotação só foi atingida na segunda quinzena de junho.

Os Estados Unidos chegaram a ter um período de quase dois meses de retração no registro de casos, com média móvel chegando aos 21.000 novos diagnósticos em 9 de junho. Mas a tendência durou  pouco e deu lugar a um ritmo acelerado de crescimento — puxado por regiões como a Flórida — levou a uma preocupante média de 67.158,3 casos diários em 19 de julho. Trata-se de um número três  vezes maior, atingido em pouco mais de um mês. Os últimos quatro dias registraram os maiores valores de média móvel de novos casos do país na pandemia.

No Brasil, os maiores patamares ocorreram até a casa de aproximadamente 37.000 casos diários. Nessa média móvel, o país ficou desde o dia 28 de junho — os últimos dados aferidos neste domingo, 19, no entanto,   apontam inclusive para uma leve queda, aos 33.386,9 casos diários. Trata-se do cenário de platô, quando a pandemia atinge um patamar de estabilidade. 

(.....)

Outro ponto desfavorável nos Estados Unidos é a inexistência de um sistema único de saúde, ou seja, uma rede articulada com um propósito comum, mas sim uma série de programas estaduais independentes  pouco conectados entre si.   

Ainda que o avanço do vírus ocorra de forma diferente nas duas nações, algumas semelhanças merecem destaque. Em ambos os casos, houve regiões em que o vírus apresentou altas vertiginosas no começo da  pandemia para, na sequência, perder a potência. Cabem nesse exemplo São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas — no lado brasileiro. E Nova York, Nova Jersey e Connecticut, nos EUA. Outras  regiões poupadas no início, agora sofrem aumentos mais expressivos. Exemplos brasileiros são Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, entre os americanos, Flórida e Texas. 

Em Saúde - VEJA - MATÉRIA COMPLETA, gráficos, etc