Os detentos seguiam da
carceragem do Departamento de Polícia Especializada para o Complexo
Penitenciário da Papuda, e tiveram que retornar para a sede da Polícia
Civil, onde ficam a carceragem
[a providência mais adequada é acabar com essa mania boba de favorecer a vida de bandido e manter visita semanal para os presos na Papuda e no Presídio Feminino.
O bandido ao ser condenado e recolhido ao presídio tem que ser segregado e não ter direito a visita - exceto em caso de doença grave e mesmo assim em caráter excepcional.
O que se ver na TV é uma porção de mulheres desocupadas protestando por não visitarem os familiares presos.
Nessas visitas é que ocorre o tráfico de drogas, celulares, etc.
A visita íntima deve acabar - quem quiser que se socorra da covardia - os cinco contra um - ou então façam dos estupradores, dos assassinos e torturadores de crianças as 'mulherzinhas'.
Sem visitas de espécie alguma com certeza a presença de drogas e celulares nos presídios vai diminuir - é sabido que são as mulheres, em sua maior parte, que transportam no corpo drogas e celulares.
A revista realizada é mais por formalidade, muitas visitantes já se especializaram em burlar qualquer tipo de revista.
E a revista tem que ser severa, invasiva mesmo, quem não quiser ser revista que não vá visitar bandido.]
Servidores grevistas do sistema penitenciário se recusaram a receber 96
presos que seguiam da carceragem do Departamento de Polícia
Especializada (DPE) para o Centro de Detenção Provisória (CDP), no
Complexo Penitenciário da Papuda. O episódio aconteceu por volta das 10h
desta terça-feira (25/10). Agentes policiais de custódia, da Polícia
Civil, transferiam os detentos, procedimento que normalmente ocorre toda
terça e sexta-feira. No momento, agentes de atividades penitenciárias
estavam em assembleia. Eles decidiram pela manutenção da greve da
categoria decretada em 10 de outubro.
O presidente do
Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, disse
haver, ainda, aproximadamente 80 presos em delegacias do DF que devem
ser transferidos às celas do DPE. Dessa forma, a carceragem pode ficar
com 176 detentos em um espaço destinado a 150. “Representa um risco
grande, principalmente porque enfrentamos defasagem de pessoal. Hoje são
cerca de 100 agentes de custódia que se revezam em cinco plantões.
Significa que existem 20 servidores para cuidar de 97 presos que podem
chegar a 200”, denunciou.
Ainda
segundo Franco, é possível que os detentos reclusos nas próprias celas
das delegacias permaneçam nas unidades. O problema é que a maioria não
tem estrutura para garantir a permanência dos presos por dias seguidos. As 11h42 desta terça-feira (25/10) o Correio procurou
a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF por e-mail,
órgão cuja Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) faz parte. No
entanto, minutos depois, por telefone, a assessoria de imprensa da
pasta negou a recusa dos presos no Complexo Penitenciário da Papuda. No
início da tarde, porém, o órgão telefonou novamente para a reportagem
atualizando a posição. A pasta também informou que o caso será apurado
em sindicância aberta em 20 de outubro para investigar a conduta dos
servidores grevistas que não retornaram ao trabalho mesmo com a greve
tendo sida considerada ilegal pela Justiça desde 14 de outubro.
Às
12h30 a Direção da Divisão de Controle e Custódia de Presos da Polícia
Civil confirmou o caso por meio de nota. De acordo com a corporação,
“houve recusa por parte dos agentes penitenciários que estão em greve
por tempo indeterminado. Os presos foram novamente recolhidos à
carceragem da PCDF.”
Às 13h57 o Correio entrou
em contato com o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades
Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF), Leandro Allan Vieira,
mas ele não atendeu às ligações da reportagem. Os agentes penitenciários cobram a última parcela do reajuste
salarial prometida pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT), que deveria
ter sido paga em outubro.
Fonte: Correio Braziliense