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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dilma se acovarda e a perspectiva de um processo por 'crime de responsabilidade' faz com que não fale as bobagens que pretendia vomitar em discurso cometido na ONU

Dilma recua de discurso sobre golpe e impeachment na ONU, com medo de cometer crime de responsabilidade 

[A ideia era Dilma falar de improviso; só que Lula proibiu dizendo com todas as letras para Jaques Wagner que junto com Dilma defendiam o improviso: Olha aqui cupanhêro Wagner. Decida logo o que ela vai ler, porque se for no improviso vai ser uma merda.]
A Presidanta Dilma Rousseff foi advertida que poderia terminar enquadrada em crime de responsabilidade, previsto no artigo 85 da Constituição Federal, caso cometesse o suicídio político de usar seus minutinhos de discurso na assinatura da Convenção do Clima, nas Nações Unidas, em Nova York, para denunciar um falso golpe contra seu desgoverno. O recuo forçado de Dilma foi mais um patético capítulo na articulação de adversários e inimigos para conseguir afastá-la do cargo, no máximo, até o final do mês de maio.

Apesar do recuo, a teimosa Dilma insistiu em terminar os quase oito minutos de discurso (estourou o tempo, para variar) com seu recadinho sobre a tensa conjuntura brasileira. Escaldada, Dilma fugiu das palavras golpe ou impeachment: "A despeito disso quero dizer que o Brasil é um grande país, que soube superar o autoritarismo e construiu uma pujante democracia. O nosso povo é trabalhador e com grande apreço pela liberdade, e saberá impedir quaisquer retrocessos. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade".

Se Dilma insistisse no "golpe retórico" sobre o "golpe do impeachment", contrariando posição pública manifestada por ministros do Supremo Tribunal Federal, ela ficaria enquadrável em crime de responsabilidade, por atentar contra o livre exercício do poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos poderes constitucionais das unidades da Federação. Aliás, Dilma já cometera tal crime com o golpe que deu para nomear Lula ministro da Casa Civil, apenas para lhe conceder foro privilegiado, em clara obstrução ao trabalho normal do Judiciário...

O impeachment no Senado começa a andar depressa, contra a vontade do presidente Renan Calheiros. Nesta sexta-feira, sem enforcar feriado (o que é um enorme sacrifício para os senadores), os líderes dos blocos partidários fecharam indicações dos 42 integrantes da Comissão Especial do impeachment. O plenário do Senado se reunirá na segunda-feira, dia 25, para aprovar em votação a escolha dos indicados. Em seguida, pelo regimento, o senador mais velho do colegiado, o suplente José Maranhão (PMDB-PB), terá de convocar a primeira reunião da comissão para eleger o presidente e o vice. Maior bancada, o PMDB indicou para a presidência o senador Raimundo Lira (PMDB-PB). O PSDB, que tem o segundo maior bloco partidário, quer emplacar o tucano Antonio Anastasia (MG) para relatoria. O PT fará de tudo para que isso não aconteça. O relator pode terminar sendo Ronaldo Caiado...[com Ronaldo Caiado sendo relator,  fica a garantia que a Relatoria estará em boas mãos.]

Contrariando a primeira lei de Tiririca, o que está ruim para o PT pode ficar pior ainda...

É brincadeira, não...
Comentário do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante palestra em Cambridge, nos Estados Unidos, em evento organizado por estudantes brasileiros da Universidade Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) sobre o tema corrupção: "No mensalão, houve 40 denunciados e 25 réus condenados. Se vocês fizerem a comparação do que é hoje a Lava Jato e o que foi o mensalão, o mensalão foi brincadeira".

Janot citou os números da Lava Jato: 1.177 procedimentos investigatórios instaurados em primeira instância, 574 mandados de busca e apreensão, 93 condenações e 5 prisões.

No STF, o Procurador-Geral enumerou que houve 47 inquéritos judiciais, 118 mandados de busca e apreensão –sendo que um deles atingiu o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)–, 5 prisões preventivas –incluindo a do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), então líder do governo no Senado–, e 9 denúncias contra 2 pessoas.

Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão