É politicamente perigoso supor que 57,7 milhões de brasileiros
elegeram Jair Bolsonaro sem ter a mais vaga ideia do que ele vai fazer
no Palácio do Planalto, a partir de 1º de janeiro. Sua vitória em todo o
Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte (exceto Tocantins e Pará) não foi
acaso.
Goste-se ou não, mais da metade do eleitorado deu-lhe o crédito de
confiança que era reivindicado pelos adversários. E, dizia Abraham
Lincoln, ninguém é suficientemente competente para governar outras
pessoas sem o seu consentimento. O problema de Bolsonaro, agora, é cumprir as promessas. Quase todas,
sim, podem ser qualificadas como confusas, inconsistentes, equivocadas,
entre outros adjetivos. Uma exceção está no compromisso público assumido
no sábado, 20 de outubro: “O que eu pretendo é fazer uma excelente
reforma política para acabar com instituto da reeleição que, no caso,
começa comigo, se eu for eleito.”
Não conseguiria ser mais límpido. É, portanto, legítima a expectativa
de que Bolsonaro apresente ao novo Congresso, em fevereiro, um projeto
de renúncia à reeleição, limitando-se aos 1.460 dias do mandato. Faltam razões objetivas para não se acreditar ao menos nesse
compromisso de um candidato que, há 72 horas, obteve maioria de votos
numa dimensão só comparável ao mapa eleitoral de Lula em 2002. Outras promessas independem da caneta presidencial, como a de enxugar “em 15% ou 20%” o número de integrantes do Legislativo.
A renúncia à reeleição, não. Ela está sujeita, única e exclusivamente, à sua vontade, já expressa em público. Bolsonaro estará ausente da disputa presidencial de 2022. Outro que
abdicou, publicamente, foi Ciro Gomes (PDT), que no dia 12 de setembro,
no Rio, disse o seguinte: “(Se Bolsonaro ganhar) eu vou desejar boa
sorte, cumprimentá-lo pelo privilégio e depois vou chorar com a minha
mãe. Saio da política. A minha razão de estar na política é amor,
paixão, confiança. Se nosso povo por maioria não corresponder, vou
chorar.”
Não há por que não acreditar neles. [a promessa de Ciro Gomes é FAKE, como tudo nele; além do mais, todas as eleições precisam daqueles candidatos escalados para perder, e Ciro é um dos integrantes natos do grupo que tem também Marina e Alckmin;
quanto a Bolsonaro assumiu uma posição inteligente, visto que ao apresentar o projeto extinguido a reeleição cumpre sua promessa;
não sendo o mesmo aprovado, ele está livra para se candidatar e ser reeleito, confiamos que o excelente Governo que vai realizar o credencia para fechar o túmulo no qual colocou o PT - por enquanto fechado com concreto - com uma lápide de tungstênio.
Parabéns ao jornalista José Casado pela coragem em escrever um artigo apontando pontos indiscutíveis - em qualquer matéria séria - de Bolsonaro e seu futuro Governo.
Aproveito para alertar àqueles que acreditam quando diz que Bolsonaro não é inteligente - lembro apenas que ele passou pela Aman e lá não há espaço para os desprovidos de inteligência, nem mesmo para ingressar, quanto mais para iniciar a carreira militar.]
José Casado, jornalista - O Globo
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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terça-feira, 30 de outubro de 2018
O valor das promessas
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