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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Em clima de eleição, rendimento da Câmara Legislativa deve cair

[caindo o 'rendimento' da Câmara Legislativa do DF, a população só tem a ganhar: menos leis inconstitucionais serão promulgadas = menos trabalho para a Justiça que está sempre revogando leis inconstitucionais 'gestadas' pelos operosos deputados distritais.] 

Às vésperas do período eleitoral, a Câmara Legislativa volta, nesta quarta-feira, ao trabalho. Entre os temas que serão discutidos pelos distritais neste semestre, estão a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), o zoneamento ecológico-econômico (ZEE) e as questões do complexo esportivo de Brasília, pautas da atual gestão. Algumas matérias de autoria do GDF deverão enfrentar dificuldades, pois muitos distritais tentarão a renovação do mandato e são de chapas opostas à do governador Rodrigo Rollemberg.
O presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), reconhece que o clima eleitoral pode complicar o andamento dos trabalhos na Casa. No entanto, ele garante que conduzirá os trabalhos em todas as sessões. “A gente sabe que o prazo de 45 dias da campanha é muito apertado e que os deputados querem ir para a rua. Mas vamos votar projetos pelo menos às terças-feiras”, adiantou Joe Valle. Segundo ele, temas como a Luos, o ZEE e o projeto da Arenaflex terão prioridade. “No caso da Luos, vamos adiantar a realização de audiências públicas”, explica. A proposta, no entanto, dificilmente será votada ainda neste semestre.
Segundo o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Flávio Testa, a partir da formação das chapas contrárias ao mandato atual, o impacto do funcionamento na Câmara começará a ser afetado. “A dinâmica desse processo é histórica e tem mostrado que a Câmara perde ritmo no período eleitoral. Esse fator ocorre até mesmo em âmbito nacional, como no Senado e na Câmara dos Deputados”, ressalta.
De acordo com o especialista, as aprovações que podem ocorrer serão de interesse governamental. “Tudo vai depender da parceria do Rollemberg com a Câmara. Caso ele não tenha alianças, os projetos podem ser adiados. Mas vale lembrar que ele comanda o Executivo e tem um poder de barganha muito grande”, aponta. Segundo Testa, um dos problemas desse período será a ausência de quórum. “Muitos projetos podem ser levados à votação, mas pode ocorrer falta de pessoal, o que é comum nessa época”, reforça.
Os projetos

A Lei de Uso e Ocupação do Solo começou a ser desenvolvida em 2009 e voltou a ser debatida durante o governo Rollemberg. Ela define as regras e os usos autorizados para a ocupação de cerca de 360 mil terrenos em todo Distrito Federal. Apenas áreas tombadas, como Plano Piloto, Sudoeste, Cruzeiro e Candagolândia, ficam de fora do projeto. A proposta não interfere áreas de preservação ambiental.
Em novembro do ano passado, o GDF encaminhou à Câmara Legislativa o projeto de lei do ZEE. [cuidado que na ZEE está embutida a famigerada proposta de 'lei do silêncio' que busca privilegiar os donos de botecos e perturbar o sossego dos moradores - especialmente no período noturno e fins de semana.]A proposta prevê onde e como deverão ocorrer a ocupação do solo por novos empreendimentos, levando em consideração fatores ambientais, econômicos e demográficos de cada área. Há pelo menos cinco anos, o planejamento começou a ser debatido com representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Universidade de Brasília (UnB) e de institutos ambientais do setor produtivo do DF.
A Câmara Legislativa também analisa os trâmites para a concessão do complexo esportivo de Brasília (Arenaflex), que inclui o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho. O texto prevê licitação para atrair investimento empresarial na capital. O projeto inclui planos de uso para as edificações, como recuperação de área verde, redução de espaço impermeabilizado, garantia de acesso a pedestres e construção de ciclovias. Há restrição de altura máxima de 9m, com exceção do ginásio e do estádio, e taxa de ocupação limite de 12% do terreno. Lojas de departamento, padarias, comércio de livros e postos de gasolina estão previstos na proposta.

Correio Braziliense - CB Poder


 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Estádio Mané Garrincha quebra recorde de tempo sem receber jogos x Agnelo Queiroz fica inelegível por 8 anos = tudo a ver

Mané Garrincha quebra recorde de abstinência de jogos oficiais: 7 motivos para o jejum de 7 meses

Estádio mais caro da Copa do Mundo de 2014, o Mané Garrincha acaba de quebrar seu recorde de tempo sem jogos. Já são sete meses sem receber uma partida oficial de futebol. Até então, a maior abstinência da arena construída por R$ 1,6 bilhão havia sido de pouco mais de cinco meses, entre 28 de agosto de 2016 e 5 de fevereiro de 2017. O último confronto valendo pontos aconteceu em 6 de maio, quando o Brasiliense conquistou o título do Campeonato Candango em cima do Ceilândia diante de 6.395 presentes — nem 10% da capacidade total. O primeiro  jogo da decisão teve 3.296 pagantes, ou seja, os dois juntos deram 9.691. Lá se vão 214 dias de jejum. Nesse período, houve até a instalação de gramado de inverno ao custo de R$ 28.076,10. O piso está impecável, mas a bola não rola para nenhuma competição no elefante vermelho.
Mané Garrincha: gramado impecável não recebe jogo oficial desde 6 de maio deste ano
 

A seguir, o blog aponta sete motivos que contribuíram para o estado de abandono do Mané Garrincha. Um deles é óbvio, e até o mais inocente dos moradores do Distrito Federal já sabia: a capital do país é uma cidade fantasma no que diz respeito ao futebol. Não há um clube sequer capaz de assumir e principalmente de encher — a arena com capacidade para 70 mil pessoas, menor apenas do que o Maracanã.

O último ranking de clubes da CBF, publicado nesta semana, mostrou que o melhor time do Distrito Federal no levantamento, na verdade, é de Goiânia: o Luziânia ocupa o 90º lugar. Times de cidades goianas e mineiras no entorno da capital do país disputam o Candangão desde 1997. Dos 25 times filiados à Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), apenas seis aparecem na lista de 220 times. Ceilândia, Gama, Brasiliense, Brasília e Sobradinho são os outros. A seguir, apontamos por que a bola só deve voltar a rolar no Mané no Candangão 2018. Ah, isso se conseguirem a tempo os laudos do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Defesa Civil e da Vigilância Sanitária necessários para a liberação da comercialização de ingressos. Hoje, nem o Mané Garrincha padrão Fifa tem a documentação. O primeiro duelo do ano previsto para o estádio é Brasiliense x Real, em 20 de janeiro, pela primeira rodada do torneio doméstico.

(...)
  1. Licitação emperrada
Reportagem publicada em 12 de junho no Correio Braziliense e aqui no blog antecipou quem são os interessados em assumir a ArenaPlex —pacote de instalações esportivas que engloba o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho. O edital de licitação estava previsto para ser publicado no fim de julho. Houve até audiência pública, mas ainda não saiu do papel. Há uma disputa política entre o Governo do Distrito Federal, que perde quase R$ 1 milhão por mês com o elefante branco, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por se tratar de área tombada. Há previsão, por exemplo, da exploração de 7 mil vagas de estacionamento, salas comerciais, bares, restaurantes e lojas. Sem a aprovação, os interessados ameaçam desistir.

(...) 
  1. O óbvio ululante…
Capital sem time, times sem torcida. O Distrito Federal só tem clubes na Série D — Brasiliense e Ceilândia em 2018. A torcida dos dois times mal enche o Abadião, estádio que as duas equipes dividem em seus jogos oficiais. Time mais popular do Distrito Federal, o Gama detesta atuar longe do Bezerrão, seu principal reduto de torcedores. A última final do Campeonato Candango teve 6.395 presentes, ou seja, nem 10% da capacidade de público do estádio mais caro da Copa do Mundo de 2014.

MATÉRIA COMPLETA no  Blog Drible de Corpo

Quando veremos Agnelo Queiroz preso?
Breve, muito em breve..............depois de uma longa espera Fernando Pimentel, governador de Minas, vai responder aos processos que são movidos contra ele - entre outros malfeitos, estão 'consultorias fantasmas' e 'corrupção' e deve ser preso no decorrer de 2018. 
Agnelo de processo em processo, logo irá conhecer a Penitenciária Federal de Brasília que deverá ser inaugurada por Lula - inauguração de verdade e que terá como principal passo o seu recolhimento, por alguns anos, a uma das celas da nova unidade prisional federal - no primeiro semestre de 2018.

TSE mantém Agnelo inelegível por 8 anos

O ex-governador do DF Agnelo Queiroz havia entrado com recurso contra a decisão do TSE, mas o tribunal manteve decisão do TRE que afasta o ex-chefe do Executivo Local dos cargos eletivos

Correio Braziliense