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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Desembargador revoga decisão que deu prisão domiciliar a Cavendish e Cachoeira



Com isso, ex-dono da Delta e bicheiro ficarão em Bangu 8
O desembargador Paulo Espírito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), revogou nesta quarta-feira decisão do também desembargador Ivan Athié, que havia convertido a prisão preventiva do ex-dono da Delta Fernando Cavendish e do bicheiro Carlinhos Cachoeira em domiciliar. Athié se declarou suspeito ontem para atuar no caso, e a reapreciação do caso coube ao desembargador Espírito Santo. Com a decisão do magistrado, volta a valer ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, e os réus ficarão presos em Bangu 8, no Complexo de Gericinó.


 CAVENDISH  - CACHOEIRA - O empresário Fernando Cavendish e o bicheiro Carlinhos Cachoeira - Montagem sobre fotos

A decisão de Athié para que os detidos na Operação Saqueador fossem para a domiciliar ocorreu na sexta-feira passada, mas eles continuaram presos porque não havia tornozeleiras eletrônicas no estado. Com a nova decisão, Cavendish, Cachoeira e outros três detidos continuarão na cadeia, mesmo que sejam disponibilizadas as tornozeleiras eletrônicas. A defesa do ex-dono da Delta já tinha recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que Cavendish fosse para casa sem o equipamento. 

O desembargador Ivan Athié declarou-se suspeito para atuar nos casos que envolvem o ex-dono da Delta, aceitando pedido feito pela procuradora regional da República Monica de Ré. Como O GLOBO mostrou na edição de terça-feira, o desembargador já foi defendido pelo mesmo escritório de advocacia que atua em favor do empresário. 

Paulo Espírito Santo, que preside a 1ª Turma Especializada do TRF-2, atendeu liminarmente a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). Em sua decisão, o magistrado afirmou que há provas de materialidade e indícios suficientes de autoria dos crimes denunciados, para justificar a prisão preventiva. Presos em Bangu 8, os presos seguiram as regras do sistema penitenciário e tiveram os cabelos raspados. 

OPERAÇÃO SAQUEADOR
O MPFe a Polícia Federal (PF) deflagraram na última quinta-feira a Operação Saqueador. Foram presos Carlinhos Cachoeira, o empresário Adir Assad e Marcelo Abbud, donos de empresas consideradas fantasmas pelos MPF, e o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste e Distrito Federal Cláudio Abreu. No Rio, a polícia não encontrou Cavendish, porque eles estava no exterior. O ex-dono da Delta foi preso quando chegou ao Rio, na madrugada do último sábado.

A Justiça do Rio aceitou denúncia contra Cavendish, Cachoeira, Assad e mais 20 pessoas por envolvimento num esquema de lavagem de verbas públicas federais. A investigação constatou que os envolvidos, "associados em quadrilha", usaram empresas fantasmas para transferir cerca de R$ 370 milhões, obtidos pela Delta direta ou indiretamente, por meio de crimes praticados contra a administração pública, para o pagamento de propina a agentes públicos.

Fonte: G 1



quarta-feira, 13 de maio de 2015

Fernandinho Beira-Mar volta ao banco dos réus

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, será julgado na tarde desta quarta-feira no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por mortes ocorridas durante uma rebelião no Complexo de Gericinó, em 2002. Ele é acusado de liderar uma guerra entre facções de crime organizado.
 Julgamento de Fernandinho Beira-Mar no Tribunal de Justiça(12/ 03 / 2013) - Guilherme Pinto / Agência O Globo

O julgamento do traficante foi dividido por homicídios. A condenação máxima é de 30 anos para cada morte. Nesta quarta-feira, ele será julgado por quatro assassinatos, incluindo o do traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, que teve o corpo incendiado pela quadrilha de de Beira-Mar.

Preso desde 2002, Fernandinho Beira-Mar enfrentou julgamento pela última vez em 2013, quando foi condenado pelas mortes de outros dois traficantes e pela tentativa de homicídio de um terceiro, durante a rebelião em 2002.  Serão ouvidas dez testemunhas de defesa e acusação, chamadas pelo Ministério Público estadual e e pelo advogado de Beira-Mar, Maurício Neville. Uma das testemunhas de defesa é o traficante Celso Luís Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, que pertencia à mesma quadrilha dos criminosos que foram assassinados e estava na mesma galeria que os comparsas.

Beira-Mar está preso atualmente no presídio federal de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia.