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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Jaques Wagner despacha no Planalto à espera da vaga de Mercadante


Chioro não é o único serviçal – ops... ministro  - a ser demitido de com humilhação. Cristovam foi escarrado pelo Lula e o Mercadante mandou adaptar um sanitário à cadeira ministerial, por saber que na hora que levantar, o Jaques Vagner senta
Ministro reúne informações necessárias para a mudança de função

Em matéria de Dilma Rousseff, é sempre arriscado antecipar o que ela pretende fazer. Gosta de surpreender. Costuma mudar de opinião até na última hora. E às vezes muda só pelo prazer de contrariar expectativas. Nada a enfurece mais do que ler nos jornais ou saber pela internet de decisões que guardava em segredo.

A saída de Aloizio Mercadante da Casa Civil foi pedida por Lula há mais de três meses, no mínimo. O PT também pediu. Somente ontem, Dilma entregou os pontos. Avisou ao próprio. E chamou Jaques Wagner, ministro da Defesa, para uma conversa no Palácio do Planalto. 

Sacramentou ali a escolha de Wagner para o lugar de Mercadante. Wagner passou o dia no palácio reunindo as informações necessárias para a mudança de função. Foi ajudado pela Secretária-Geral do Ministério da Defesa, Eva Maria Cella Dal Chiavon, ex-chefe da Casa Civil do segundo governo de Wagner na Bahia. [Eva Maria é a segunda em comando no ‘movimento social terrorista – mst’;  é casada com o fantoche  que posa de  vice general do Stédile, mas, que todos sabem é pau mandado da Eva. Foi ela a autora daquele decreto estúpido que pretendia impedir que os  comandantes militares tivesse autonomia até mesmo para promover oficiais subalternos.]

Eva Maria deverá acompanhar Wagner na mudança para a Casa Civil. Para alívio dos comandantes militares, que evitavam despachar com ela. Eva é casada com um dos líderes do MST.  Antes de se definir pela troca de Mercadante por Wagner, Dilma havia pensado no nome de Míriam Belchior para a Casa Civil. Ex-ministra do Planejamento, atual presidente da Caixa Econômica Federal, Míriam estava destinada a ser para Dilma o que Dilma foi para Lula. [Dilma é viúva do ex-prefeito Celso Daniel, estilo sargentona, com vínculos secretos com a petralhada – incluindo os que cuidam do cadáver insepulto do ex-marido.]

 Esta manhã, antes de se reunir com Lula e com Michel Temer para acertar detalhes da reforma, Dilma deverá convidar Aldo Rebelo (PC do B-SP), ministro da Ciência e Tecnologia, para substituir Wagner no Ministério da Defesa. Pelo menos até as 23h10 de ontem, Aldo não fazia a mínima ideia do que o destino lhe reservava. Estava decepcionado com os rumos da reforma. E não escondia isso de amigos. [uma das qualidades  do Aldo no ministério da Defesa é seu ímpeto modernizador. Uma das suas primeiras medidas será decretar a suspensão de todos os projetos de modernização das Forças Armadas – o que inclui a compra dos já quase obsoletos caças Saab Gripen NG da Suécia. 
Aldo Rebelo é tão moderno, tão evoluído tecnologicamente, que quando deputado federal apresentou projeto de lei proibindo “a adoção, por qualquer órgão público da administração direta e indireta, nos níveis municipal, estadual e federal, de qualquer inovação tecnológica que seja poupadora de mão-de-obra, sem prévia comprovação de que os benefícios sociais auferidos com a implantação suplantem o custo social do desemprego gerado”.
 
Aliás, foi por esta característica que Dilma o escolheu ministro da Ciência e Tecnologia. Afinal estamos no governo daquela que na Conferencia do Meio Ambiente, em Copenhaque, declarou: “O meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.]

Fonte: O Globo