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quarta-feira, 11 de março de 2015

A Pizza sabor PETROLÃO – PT está pronta para ser assada; os últimos ingredientes foram adicionados ontem e hoje: pedido do ministro Toffoli para integrar a Segunda Turma do STF e Dilma recebê-lo extra agenda



MP pediu ao STF abertura de procedimento para analisar citações a Dilma na Lava-Jato
Uma das 42 petições enviadas ao Supremo em 2014 é sobre verba da campanha de 2010
Antes de decidir que não poderia investigar a presidente da República no caso Lava-Jato, a Procuradoria Geral da República analisou, ao todo, três episódios envolvendo Dilma Rousseff nas delações premiadas da operação. Em um dos casos, o Ministério Público chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um procedimento oculto exclusivamente para tratar das citações à presidente. Essa petição, a exemplo de outras 41 criadas a partir dos depoimentos dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras, existiu por pouco mais de cinco meses, entre o fim de setembro de 2014 e o início deste mês.

Depois de analisar o material, inclusive com novos depoimentos dos delatores para tentar confirmar afirmações anteriores, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, concluiu que, pela Constituição, não é possível investigar a presidente. As citações, por essa razão, foram descartadas sem um ato formal de arquivamento. O nome da presidente não foi nem incluído na lista divulgada pelo STF no momento em que decretou o fim do sigilo e a abertura dos inquéritos, na última sexta-feira.

CITAÇÕES FEITAS POR COSTA E YOUSSEF
Uma citação a Dilma foi feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; as outras duas pelo doleiro Alberto Youssef. Em relação à primeira, que fez referência a suposta destinação de R$ 2 milhões do esquema de corrupção na Petrobras para a campanha de Dilma em 2010, Janot pediu que o caso permanecesse no STF, até se decidir sobre o que fazer. Esse pedido ao STF é de 23 de setembro de 2014.

No último dia 3, Janot comunicou o impedimento constitucional para investigar a presidente, mas pediu a remessa dos autos para a Justiça Federal no Paraná, já que o ex-ministro Antônio Palocci, acusado por Paulo Roberto Costa de ter pedido a doação de R$ 2 milhões, deve ser investigado na primeira instância.

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