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sábado, 21 de agosto de 2021

[sem noção] Moradores do Sudoeste protestam neste sábado contra o viaduto Epig

Moradores do Sudoeste se uniram, na manhã deste sábado (21/8), para protestar em prol das árvores locais que, segundo eles, serão retiradas para a construção do viaduto da Epig

Moradores do Sudoeste aproveitaram a manhã deste sábado (21/8) para protestar contra a construção do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). A ação Crianças pelas Árvores ocorreu na praça da SQSW 105, bloco C, no Sudoeste. Nas árvores ao redor, o grupo fixou placas informando há quanto tempo elas existem e bilhetes com desenhos de crianças da região. O ato serviu para conscientizar a população de que as árvores também são importantes para quem mora ali. [esses moradores do Sudoeste usam as crianças para defender um pleito absurdo = deixar milhares de motoristas sendo vítimas de um gigantesco engarrafamento, diário e com várias horas de duração. 
Esquecem os egoístas que eles são vizinhos de uma área arborizada = Parque da Cidade + áreas verdes das imediações = que está entre as maiores áreas urbanas verdes do mundo. 
A opção a não construção do viaduto é conviverem com árvores prejudicadas pelo excesso de fumaça que estão condenadas a receber.
O aumento da poluição e do tempo e frequência do congestionamento do trânsito, se o viaduto não for construído, é bem maior do que o malefício da retirada de algumas árvores - o próprio Sudoeste tem área verde total, bem superior a formada pelas árvores que serão retiradas. E após a construção do viaduto haverá espaço para replantio de muitas árvore.
O número de pistas resultante é igual ao que já existe - só que sem o inconveniente atual dos engarrafamentos.]

A organizadora da ação, Giselle Foschetti, 51 anos, conta que o encontro nesta manhã é um movimento pacífico em prol do bom convívio da população local. "A comunidade unida consegue convencer o poder público de que o que está sendo oferecido não é o que nós do bairro queremos, não fomos consultados sobre a obra", detalha a servidora pública. Segundo Giselle, a praça que será demolida é um local de diversas atrações para o público do Sudoeste.

O espaço que abriga saraus e ponto de ginástica, também é endereço de encontro para os pais e filhos aproveitarem em família ao ar livre. "Sem contar que esse viaduto vai dificultar a travessia dos moradores ao outro lado da rua, sendo que o comércio, colégio das crianças, tudo que fica do outro lado. É um bairro residencial. Entendemos que é necessário fazer a obra, mas o impacto dentro do Sudoeste precisa ser minimizado”, ressalta.

A obra do viaduto da Epig teve a ordem de serviço assinada no dia 21 de junho e recebeu um investimento de aproximadamente R$ 27 milhões. A estrutura será implementada na interseção da Estrada Parque Indústrias Gráficas com o Sudoeste e o Parque da Cidade. Com a reforma, os semáforos e árvores serão removidos do local para a construção do viaduto, visando reduzir os engarrafamentos constantes na via de ligação para as saídas Oeste e Sul do Distrito Federal.

No entanto, para Elizabete Mieko Itai, 62 anos, a construção de seis pistas vai transformar o local em algo que os moradores não esperavam: "a falta de árvores locais e a movimentação de vários carros vai mudar a forma como o Sudoeste é visto. Aqui temos um convívio muito bom com o meio ambiente presente."

27 anos à procura de um lar que trouxesse conforto à família, sendo próximo de trabalho mas que tivesse áreas verdes, Eliane Ulhoa, 64 anos, escolheu residir no Sudoeste. "Quando eu estava grávida me mudei pra cá e vi muita árvore nascer, é muito triste pensar em perder a visão do bairro", pontua a jornalista. Para ela, o ato ao transformar o bairro residencial em via expressa terá um impacto ambiental que os residentes não esperavam.  "O protesto não é contra o viaduto e, sim, a favor da preservação das árvores e ao espaço de convivência, porque é um bairro residencial”, fala a moradora. Ela conta que além da busca pelo ar puro e natureza, já chegou a ver vaga-lumes e tucanos de sua janela. [o direito de milhares de motoristas respirarem um ar mais puro, serem favorecidos por uma redução do stress, certamente é maior que o de dona Eliana ver vaga-lumes, etc.]

Correio Braziliense