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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Dez obrigações para os vacinadores

Guilherme Fiuza 

A Organização Mundial da Saúde informou que não recomenda a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19. A declaração foi feita por uma vice-diretora da área de medicamentos e vacinas da OMS. Ela inclusive se referiu ao cunho autoritário dessa medida – defendida pelo governador de São Paulo, João Dória. Ou, mais do que defendida, anunciada previamente por ele para a população do seu estado. [A encrenca não é ser contra ou a favor da vacina; é sim, CONTRA o Presidente Bolsonaro. Vejamos: no inicio da pandemia, algumas autoridades chegaram a cogitar de levar o presidente da República para o tronco, decretar seu impeachment, sua expulsão do território nacional, por não acatar as medidas recomendadas pela OMS.

Agora, a OMS é contrária a obrigatoriedade da vacina. Bolsonaro também. Só que todos os inimigos do presidente, incluindo  os inimigos do Brasil, da democracia, os adeptos do quanto pior melhor, os adeptos   de interpretações parciais da Constituição Federal = sempre usar da criatividade de forma a tornar tolerável a interpretação contra  contra o presidente e seus apoiadores = repentinamente se tornaram a favor de tornar (se espera, quando existir uma vacina) obrigatória à vacinação, ignorando a posição da OMS.

Todos não questionam Doria ter assumido às funções de adido comercial da China e lobista pró vacina chinesa - que ainda não existe = não foi comprovada, cientificamente, sua segurança no uso e eficácia na imunização.] 

Estamos com o Dória. Chega desse negócio de deixar as pessoas decidirem livremente as coisas. Todo mundo sabe que liberdade é uma coisa perigosa, e que o único caminho realmente seguro para a vida em sociedade é obedecer a um ser superior que saiba o que é bom para a tosse
Vamos inclusive contribuir com ele, propondo uma lista de dez obrigatoriedades que, a nosso juízo, também devem ser adotadas com urgência:

- Todo tiranete que declarar que salvou vidas com lockdown totalitário e não tiver como provar isso será obrigado a indenizar quem faliu e quem perdeu o emprego;

- Toda autoridade que anunciar vacinação obrigatória antes da existência da vacina será obrigada a confessar sua leviandade em cadeia nacional de rádio e TV;

- Todo aventureiro que ameaçar obrigar todo mundo a se vacinar sem a comprovação científica de que a taxa de letalidade da doença requer a vacinação de toda a população será obrigado a desenvolver em 24 horas uma vacina contra a irresponsabilidade;

- Todo irresponsável que ameaçar obrigar todo mundo a tomar uma vacina que ainda não tenha comprovação da sua segurança e da sua eficácia será obrigado a trabalhar como cobaia no laboratório chinês que espalhou o coronavírus;

- Todo mané que tentar fazer motim de governadores picaretas para fazer o STF lhes dar poderes ditatoriais com seringa na mão será obrigado a ouvir quatro horas de palestra de Luís Roberto Barroso e cinco horas de palestra de Rosa Weber;

- Todo hipócrita que tiver mantido crianças, adolescentes e jovens longe da sala de aula por um ano fingindo que estava salvando vidas será obrigado a provar a necessidade sanitária dessa medida brutal;
 Ainda sobre o item anterior, essa prova terá de conter a explicação de por que esses grupos populacionais com virtualmente zero letalidade para Covid precisaram perder todo um ano letivo e como foi possível as crianças suecas frequentarem a escola o ano inteiro sem se tornarem assassinas dos seus avós;

Todo fanfarrão que tiver usado máscara sozinho numa sala, fingindo dar exemplo com uma medida inócua, será obrigado a passar férias na cracolândia ensinando aos cracudos como fumar de máscara;

- Caso o fanfarrão acima tenha tido Covid, será obrigado a explicar se o furo na sua ciência deveu-se a máscara inútil, quarentena burra ou excesso de álcool gel nos cabelos;

- Será também obrigado, novamente em cadeia nacional de rádio e TV, a fazer o seguinte pronunciamento à nação: “Estou aqui sozinho de máscara, mesmo já tendo tido Covid, porque hoje em dia um fanfarrão que se finge de ético e solidário tem boas chances de se dar bem na vida, graças aos otários que continuam acreditando nele”.

Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - Vozes