O Estado de S. Paulo
Bancadas do partido na Câmara e Senado, prefeitos e vereadores referendam nome de governador como eventual presidenciável
Depois
de enfrentar prévias conturbadas para ser o candidato do PSDB à Prefeitura em
2016 e ao Palácio dos Bandeirantes em 2018, o governador de São Paulo, João Doria, entra em 2021 com o
caminho já pavimentado para ser o candidato tucano na eleição presidencial de 2022.
Enquanto conversa com outras forças políticas para tentar construir uma aliança
contra o presidente Jair Bolsonaro [a quem traiu; só foi eleito devido o apoio do presidente Jair Bolsonaro.] e usa a vacina do Instituto Butantã com a
fabricante chinesa Sinovac para se projetar nacionalmente, Doria conseguiu um
apoio inédito das bancadas do PSDB na Câmara e no Senado, da Executiva Nacional
tucana, além dos governadores e principais prefeitos da legenda, entre eles
Bruno Covas, reeleito na capital paulista.
Divulgação - Governo SP
Pela relevância do cargo, o governador de São Paulo sempre foi considerado um candidato natural ao Palácio do Planalto, mas, em eleições anteriores, tanto José Serra quanto Geraldo Alckmin enfrentaram resistências internas antes de se lançarem na disputa. A única eleição presidencial na qual o candidato do PSDB não era um paulista foi em 2014, quando o senador mineiro Aécio Neves foi ao segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). Em todos os pleitos desde 2002, porém, houve disputa interna no partido pela vaga de candidato.
Sem foco de resistência na legenda, Doria é até o momento o único pré-candidato que se coloca abertamente como presidenciável, apostando no contraponto ao presidente Jair Bolsonaro. “Doria é o nome mais forte que temos no PSDB, que mostrou em 2020 que está vivo. A vacina é um ativo de quem apostou na ciência e na saúde”, [vacina? qual vacina?]disse o deputado federal Rodrigo Castro (MG), novo líder do PSDB na Câmara.
Além de Doria, outro nome considerado como um potencial um potencial “presidenciável” da sigla tucana é o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, eleito para o cargo em 2018 aos 33 anos. Ligado a movimentos de renovação política, Leite, no entanto, por enquanto não manifestou internamente interesse em entrar na disputa e sinaliza que deve tentar a reeleição daqui a dois anos.
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O Estado de S. Paulo - Pedro Venceslau - MATÉRIA COMPLETA