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sábado, 27 de junho de 2015

Dunga declara que "afrodescendente gosta de apanhar"

Polêmica e arrependimento

Dunga se desculpa por dizer que afrodescendente gosta de apanhar

Dunga se vê como 'afrodescendente': 'Tanto que apanhei e gosto de apanhar'

Técnico da seleção brasileira diz frase polêmica em coletiva e pede desculpas depois em nota no site da CBF

O técnico Dunga causou enorme polêmica nesta sexta-feira com uma declaração dada durante a entrevista coletiva que precedeu o treino da seleção brasileira para o jogo de sábado contra o Paraguai, em Concepción, pelas quartas de final da Copa América. Perguntado sobre como usava a pressão que sofreu na época de jogador para preparar seus jogadores para os grandes desafios, disparou: - Eu até acho que sou afrodescendente, de tanto que apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham pra mim e falam: 'vamos bater nesse aí'. E aí começam a me bater. Sem noção, sem nada, começam a me bater.
 
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A repercussão foi grande nas redes sociais, onde muita gente criticou a frase de Dunga. Um dirigente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a pedir que o treinador seja processado por racismo. E o representante da Educafro, ONG que oferece Pré-Vestibulares gratuitos para alunos negros e de baixa renda, rebateu a afirmação de que negro gosta de apanhar. 
 À noite, por intermédio de nota publicada no site da CBF, Dunga pediu desculpas: "Quero me desculpar com todos que possam se sentir ofendidos com a minha declaração sobre os afrodescendentes. A maneira como me expressei não reflete os meus sentimentos e opiniões", escreveu.

MAIS CONSTRANGIMENTO
Na mesma resposta, Dunga alfinetou as gerações que não ganharam títulos importantes pela seleção, apesar de serem reconhecidas como equipes de alto nível. O técnico lembrou mais uma vez que o Brasil ficou 24 anos sem conquistar uma Copa do Mundo e 40 sem ser campeão da Copa América. O ex-jogador Júnior, hoje comentarista da TV Globo, estava presente à coletiva, o que causou certo constrangimento.  - Nós eramos os ruins com sorte, e os outros eram os bons com azar. Aquela seleção (de 1989) tinha a cobrança de 40 anos sem ganhar uma Copa América e 24 anos sem Copa do Mundo. Tudo era ruim. Mas se a seleção que era tão boa, não ganhou, então por que colocar pressão na seleção que dizem que é ruim?

Dunga continuou suas comparações sempre ironizando as gerações que são enaltecidas apesar de não terem conquistado uma Copa do Mundo. - Como vou explicar para o torcedor que o ruim ganha, e o bom perde? Você pode dizer que nem sempre o bom ganha, e eu concordo. Mas em 24 anos tem que ganhar. Técnica é bom, mas não é suficiente para formar um time.

[Dunga é um incompetente, sem noção, mas, o que ele disse não justifica um processo por racismo. Fez uma comparação, que não foi das mais adequadas, devido suas limitações, decorrentes do excesso de falta de inteligência que o caracteriza.  PARABÉNS ao Correio por omitir o nome do dirigente da OAB e do representante da Educafro, impedindo que tivessem êxito no que realmente desejam; ficar sob holofotes.]

Fonte: Correio Braziliense


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Mais uma derrota, merecida, do timinho do Brasil - ganha amistosos e perde as competições

Palhaçada do Dunga, William, Daniel Alves e outros craques do timinho  com a acusação estúpida de responsabilizar os árbitros pela irresponsabilidade do Neymar.

É desperdício de tempo e bytes comentar alguma coisa sobre o timinho que pretende representar o Brasil no futebol - sem esquecer que nossos dois leitores ("ninguém" e "todo mundo") também perdem tempo para ler tais comentários.

Pedimos desculpas.

Aliás, o timinho e Dilma tem algo em comum: recordistas em derrotas, se tratou de perder é com eles mesmo. 

A Dilma acumula recordes negativos, praticamente todo dia ela quebra um recorde negativo com um maior (lógico... também negativo).

O timinho é a mesma coisa... logo estará sendo recordista em vencer jogos amistosos....... e perder competições

Aliás, salvo engano, o timinho já é recordista na maior goleada que uma pretensa seleção sofreu neste inicio de século..... os inesquecíveis 7 x 1 que os germânicos aplicaram sem pena na Copa 2014.

Epa... acabam de me lembrar que o recorde é da Espanha 10 x 0 sobre o Taiti, seleção que representou a Polinésia na Copa das Confederações. 

Mas, o Neymar tem o compromisso solene de encerrar sua carreira - algo a ocorrer no máximo em 2016, talvez até por problemas de prisão - superando este recorde. 

Está entre as metas dele, Neymar, e do timinho brasileiro perder de 12 x 1 para uma seleção , fraca... tipo a Venezuela...  que o Galvão Bueno já começa a se preocupar que ela vença o timinho no próximo domingo.

Vamos e venhamos ser um absurdo sem tamanho, uma verdadeira aberração e mesmo desrespeito ao torcedor, que o tal Daniel, secundado pelo tal William e pelo ex-manequim, Dunga, queiram  responsabilizar os árbitros por o Neymar estar com problemas com a Justiça - na Espanha e no Brasil.

O cara está sendo acusado de sonegação de impostos, o que costuma dar cadeiaespecialmente no exterior... foram problemas com impostos que acabaram a carreira criminosa do Al Capone.

O próprio Zico o grande ídolo do FLAMENGO, do BRASIL (nos tempos em que o Brasil possuía uma seleção de futebol) exemplo a ser seguido em todos os aspectos da vida, quando foi jogar na Itália, no Udinese, sucumbiu à tentação e se envolveu em problemas com o fisco italiano.-

Neymar, tem dado sorte no futebol, mas é bom que fique esperto e lembre que pode terminar sua carreira como o Bruno – ex-goleiro do Flamengo que está preso, condenado pelo assassinato de uma ex-modelo cujo corpo nunca apareceu... sendo a principal testemunha contra Bruno, um ‘di menor’,  que em apenas uma semana prestou quatro depoimentos, cada um com uma versão diferente sobre o mesmo tema. 

Ou o Neymar se convence dos seus limites, se enquadra, ou no  máximo em dois anos  estará privilegiando os adeptos do futebol com a sua ausência dos gramados - talvez participe de peladas em banho de sol...  vocês sabem o local. 


sexta-feira, 29 de maio de 2015

O ‘dono do futebol brasileiro’ abriu a chave do esquema corrupto na FIFA

Como o empresário J. Hawilla cresceu, aproximou-se dos poderosos do futebol brasileiro

Em uma entrevista em maio de 2007, o empresário da área de marketing esportivo José Hawilla dizia com orgulho que a receita de seu sucesso era uma só: “trabalhar honestamente, não fazer negócios errados”. Na ocasião, quando faturava cerca de 500 milhões de dólares ao ano com sua empresa Traffic, ele respondia a questionamentos de repórteres do site Jornalistas e & Cia sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Nike, que investigou os negócios da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Teria sido Hawilla quem “inventou” o técnico Dunga e o coordenador técnico Jorginho

Exatos oito anos depois, o nome de Hawilla volta com destaque à imprensa, só que como corruptor confesso. Foi por meio dele que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos descobriu que José Maria Marin, o ex-presidente da CBF e atual dirigente da FIFA, recebia uma propina anual 2 milhões de reais. O dinheiro seria pago pela Traffic por contratos de transmissão de jogos da Copa do Brasil, o segundo torneio de clubes mais importante do país.

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Maníaco por números, fã de sudoku (um jogo de lógica) e de numerologia, o supersticioso empresário não costuma fazer negócios em meses múltiplos de quatro – abril, agosto e dezembro. Hawilla, que “trocou” o seu prenome pela letra J, foi repórter e apresentador esportivo da TV Globo e da Band. Ele iniciou sua vida empresarial e começou a deixar as câmeras em 1980, com a compra de uma empresa que fazia publicidade em pontos de ônibus, a Traffic.

Em poucos anos, seu negócio mudou e se expandiu. Passou a investir placas publicitárias de estádios de futebol. Foi o precursor nesta área e deu o pontapé inicial para a sua megaempresa de marketing esportivo. Aproximou-se da CBF e chegou às confederações de futebol das três Américas, comprando os direitos de transmissões de dezenas de torneios internacionais, entre eles a Copa do Mundo do ano passado, no Brasil. Hoje, possui os direitos sobre a Copa América do Chile, a Copa Libertadores, a Sul-Americana e as eliminatórias da CONCACAF são de sua responsabilidade. Dirigentes responsáveis por esses torneios estão entre os presos pela operação que desvendou o esquema de corrupção na FIFA.

Vivendo em Miami, onde relatava a amigos estar tratando de problemas de saúde, o septuagenário Hawilla firmou um acordo com os investigadores americanos para não ser preso. Investigado por fraude e lavagem de dinheiro, o empresário brasileiro autorizou o confisco de 151 milhões de dólares de seu patrimônio para reaver parte do dinheiro de corrupção. Ao menos 25 milhões de dólares já teriam sido apreendidos.

O dono do futebol

Hawilla já chegou a ser chamado de o “dono do futebol brasileiro”. Foi após os esquemas de transmissão sugeridos por ele que a CBF passou a profissionalizar seu departamento de futebol e ampliou o caixa com os patrocínios de empresas particulares. Antes ela dependia muito de verbas públicas.

Também foi com a ajuda de J. Hawilla que a entidade que representa o futebol nacional conseguiu firmar milionários acordos de fornecimento de material esportivo com a Nike. Esse caso que foi investigado por uma CPI nos anos 1990. Levar tanto dinheiro para uma entidade o deixou com as portas abertas e um permanente tapete vermelho estendido. Era comum ele dar palpites a Ricardo Teixeira, o ex-todo-poderoso que ficou 23 anos à frente da CBF. 

Circula entre conhecidos de ambos que teria sido Hawilla quem “inventou” o técnico Dunga e o coordenador técnico Jorginho, que comandaram a seleção canarinho na Copa da África do Sul de 2010. Em um diálogo com Teixeira logo após a derrota na Copa da Alemanha de 2006, o empresário teria dito que o ideal seria criar um treinador tampão na seleção, um ou dois ex-jogadores sem muita experiência. Se não desse certo, deveria chamar Luiz Felipe Scolari para a função. A história mostrou que o período de Dunga, que retornou à seleção em 2014, foi maior do que o esperado pela dupla Hawilla-Teixeira.

Os contratos com a CBF o aproximaram não só de cartolas, mas também de celebridades e de políticos, como os apresentadores Fausto Silva (o Faustão) e Milton Neves, o ex-governador de São Paulo José Serra, o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab e o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva. Um dos três filhos do empresário, Stefano, é casado com a modelo e apresentadora de TV Isabella Fiorentino.

Mais comunicação

Aliado à empresa de marketing, Hawilla também gerencia carreiras de jogadores, vende camarotes no estádio do Palmeiras e tem três clubes de futebol. Um nos Estados Unidos, o Miami FC, um no Brasil, o Desportivo Brasil, e um em Portugal, o Estoril Praia. O primeiro deles já teve como um de seus atletas o então centro-avante Romário. O segundo, que já foi usado apenas para comprar e vender jogadores, agora é da segunda divisão do Paulista. O terceiro participa da primeira divisão portuguesa.

Além disso, ele tem no interior de São Paulo quatro emissoras de televisão afiliadas da Globo, a maior rede televisiva do país e que transmite a maioria dos campeonatos de futebol comercializados pela Traffic. Hawilla também já teve jornais impressos. Um era o Diário de São Paulo e outro a Rede Bom Dia (que circulava em quatro municípios paulistanos onde ele tem a TV). Todos foram vendidos.

Procurado, o advogado José Luis de Oliveira Lima, que defende Hawilla, não retornou às ligações da reportagem. Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, o defensor disse que seu cliente vive livremente nos Estados Unidos, onde apoia as investigações. Aquele que um dia dizia ser honesto e reclamava que teve sua vida devassada por uma CPI (“nunca pegaram nem multa de trânsito”, afirmara), agora é uma das peças-chave de uma das maiores investigações contra a corrupção no futebol.

 Fonte: El País