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sábado, 31 de dezembro de 2016

Reajuste nas passagens dos ônibus e metrô do DF vai parar na Justiça

Além do desgaste político, o aumento das tarifas de ônibus e de metrô no Distrito Federal vai parar na Justiça. Na semana que vem, o PSol entrará com uma ação contra o reajuste das passagens. O partido está otimista com a possibilidade de reverter a decisão, depois de uma decisão favorável em Porto Alegre. Na capital gaúcha, o PSol também recorreu ao Judiciário em fevereiro e obteve, em primeira e segunda instâncias, decisões suspendendo a revisão tarifária. “Acreditamos que o aumento é absolutamente abusivo e deve ser fortemente combatido”, explicou o secretário-geral do PSol no DF, Fábio Félix.

Debate no Congresso sobre reajuste dos ônibus
A decisão de Rollemberg de rever os preços das passagens também será debatido no Congresso Nacional. O coordenador da bancada do DF, deputado Izalci (PSDB), vai propor que os parlamentares brasilienses solicitem informações detalhadas sobre as razões do reajuste.

Diesel caiu
Um dos principais insumos do sistema de transporte, o óleo diesel não teve variações de preço ao longo de 2016. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do combustível em janeiro deste ano era de R$ 3,23. Este mês, o valor médio ficou em R$ 3,20, ou seja, caiu em comparação com o patamar de um ano atrás.

Quase o valor do Entorno
O novo preço das passagens quase vai equiparar a tarifa do Distrito Federal com os valores das viagens interestaduais, entre municípios do Entorno goiano e Brasília. O bilhete mais caro é o da linha entre o centro da cidade e Águas Lindas, que custa R$ 6,10. Entre o Plano Piloto e Luziânia, a passagem custa R$ 5,50, quase o mesmo valor da nova tarifa imposta pelo GDF.

[uma sugestão de medida   que o GDF  pode adotar - e tem a obrigação de fazer -  no combate ao USO DESONESTO das gratuidades: 

- qualquer pessoa que ficar alguns minutos próximo as bilheterias do METRÔ - DF vai constatar idosos retirando pessoas da fila para comprar bilhete para passá-las,  sem pagar passagem, mediante a apresentação do cartão que concede gratuidade ao idoso. O passageiro aceita, o METRÔ é roubado no valor daquela passagem e o idoso recebe o produto do furto com um pequeno desconto.
É um crime extremamente fácil de ser combatido - devendo tanto o idoso quanto o 'receptador' serem presos e responder penalmente, sem prejuízo que o idoso seja também punido administrativamente com a suspensão do seu cartão por um período mínimo de seis meses.

Outra sugestão que não diz respeito às gratuidades:

- o GDF também deve ser mais severo com os abusos dos 'rodoviários' = baderneiros do DF = que estão sempre querendo aumentos e outros benefícios, usando de forma abusiva o poder que tem de paralisar o transporte público no DF - poder que só possuem pela leniência do GDF e da própria Justiça do Trabalho.]


Fonte: Correio Braziliense


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Câmara aprova proibição de passageiros em pé dentro de ônibus - a falta de ônibus para atender a exigência é algo que não preocupou o autor do projeto

A Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que proíbe o transporte de passageiros em pé em ônibus do transporte público coletivo do Distrito Federal. O projeto é do distrital Bispo Renato (PR).

A empresa concessionária que for flagrada com algum passageiro em pé será multada em valor equivalente a até 3 mil vezes o coeficiente tarifário. Na segunda reincidência dentro do mesmo período de seis meses, a empresa terá a permissão cassada.

A proibição vale para todos as linhas do transporte urbano que circulam no DF. No caso de linhas do semi-urbano, ou seja, que fazem o trajeto entre o Entorno e o DF, o projeto admite passageiros em pé, desde que não ultrapasse o limite de um quarto da lotação do veículo.

[[o inteligentíssimo distrital bispo Renato não se preocupou com um detalhe simples: não existe no DF ônibus em número suficiente para atender pelo menos metade do estabelecido pelo projeto.
Para o genial 'bispo' isso é mero detalhe.] O projeto de lei não traz detalhes como quantos ônibus teriam que entrar em operação para que não houvesse mais o transporte de passageiros em pé, nem o custo da medida.

Fonte: Correio Braziliense