Além do desgaste político, o aumento das tarifas de ônibus e de metrô
no Distrito Federal vai parar na Justiça. Na semana que vem, o PSol
entrará com uma ação contra o reajuste das passagens. O partido está
otimista com a possibilidade de reverter a decisão, depois de uma
decisão favorável em Porto Alegre. Na capital gaúcha, o PSol também
recorreu ao Judiciário em fevereiro e obteve, em primeira e segunda
instâncias, decisões suspendendo a revisão tarifária. “Acreditamos que o
aumento é absolutamente abusivo e deve ser fortemente combatido”,
explicou o secretário-geral do PSol no DF, Fábio Félix.
Debate no Congresso sobre reajuste dos ônibus
A decisão de Rollemberg de rever os preços das passagens também será
debatido no Congresso Nacional. O coordenador da bancada do DF, deputado
Izalci (PSDB), vai propor que os parlamentares brasilienses solicitem
informações detalhadas sobre as razões do reajuste.
Diesel caiu
Um dos principais insumos do sistema de transporte, o óleo diesel não
teve variações de preço ao longo de 2016. Segundo levantamento da
Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do combustível em
janeiro deste ano era de R$ 3,23. Este mês, o valor médio ficou em R$
3,20, ou seja, caiu em comparação com o patamar de um ano atrás.
Quase o valor do Entorno
O novo preço das passagens quase vai equiparar a tarifa do Distrito
Federal com os valores das viagens interestaduais, entre municípios do
Entorno goiano e Brasília. O bilhete mais caro é o da linha entre o
centro da cidade e Águas Lindas, que custa R$ 6,10. Entre o Plano Piloto
e Luziânia, a passagem custa R$ 5,50, quase o mesmo valor da nova
tarifa imposta pelo GDF.
[uma sugestão de medida que o GDF pode adotar - e tem a obrigação de fazer - no combate ao USO DESONESTO das gratuidades:
- qualquer pessoa que ficar alguns minutos próximo as bilheterias do METRÔ - DF vai constatar idosos retirando pessoas da fila para comprar bilhete para passá-las, sem pagar passagem, mediante a apresentação do cartão que concede gratuidade ao idoso. O passageiro aceita, o METRÔ é roubado no valor daquela passagem e o idoso recebe o produto do furto com um pequeno desconto.
É um crime extremamente fácil de ser combatido - devendo tanto o idoso quanto o 'receptador' serem presos e responder penalmente, sem prejuízo que o idoso seja também punido administrativamente com a suspensão do seu cartão por um período mínimo de seis meses.
Outra sugestão que não diz respeito às gratuidades:
- o GDF também deve ser mais severo com os abusos dos 'rodoviários' = baderneiros do DF = que estão sempre querendo aumentos e outros benefícios, usando de forma abusiva o poder que tem de paralisar o transporte público no DF - poder que só possuem pela leniência do GDF e da própria Justiça do Trabalho.]
Fonte: Correio Braziliense
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