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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O muro que aparta civis e militares

Vinculação com o futuro do governo preocupa oficiais

Viceja, entre militares, um sentimento misto em relação ao governo que terá início em janeiro. As derrotas do PT e do PSDB nas últimas eleições foram comemoradas. Ainda está na memória da cúpula militar o comentário do então presidente Fernando Henrique Cardoso: “As Forças Armadas são um mal necessário”. O retorno de integrantes da ativa e da reserva ao centro do poder federal, depois da redemocratização, porém, tornou-se um fator de preocupação para alas importantes do alto escalão militar.

Oficiais temem que a imagem das Forças Armadas seja atrelada ao futuro do governo Jair Bolsonaro, e preparam uma estratégia para proteger a instituição. A chamada “política do grande muro” deve chegar ao fim.  O “grande muro” foi erguido após o fim da ditadura, em um momento em que os militares deixavam o Palácio do Planalto, ministérios, empresas estatais, em meio à euforia popular com o retorno dos civis ao comando do Executivo.

 De volta aos quartéis, eles optaram por trabalhar para dentro, protegidos por biombos concebidos para evitar exposições desnecessárias e garantir a proteção contra críticas aos vinte anos de governos militares e às consequências desse protagonismo para a política e a economia do país.

Desde então, enfrentaram, sem fazer grande estardalhaço, a desvalorização de seus vencimentos, a redução de seus orçamentos e o sucateamento dos seus equipamentos. Esse período de vicissitudes, nas palavras de um oficial, contribuiu para as Forças Armadas desenvolverem algumas das características que já eram tradicionalmente caras à carreira: o adestramento, mesmo que com parcos recursos, o respeito à hierarquia e a formação acadêmica de seus integrantes.  Sobram histórias, contadas hoje como exemplos de superação, de exercícios feitos sem recursos. Tijolos eram colocados em mochilas para simular o peso do equipamento verdadeiro, veículos foram desenhados no chão a giz para representar o teatro de guerra.

A exposição das Forças Armadas e os perigos à credibilidade da instituição também são citados como fatores de risco resultantes da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Primeiro porque a intervenção foi feita colocando as tropas e seus comandantes em evidência, deixando o governador fluminense, hoje preso depois de ser acusado de estar envolvido em irregularidades, a salvo de questionamentos sobre uma área crítica do Estado.  
Enquanto isso, o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e seu motorista tornou-se um assunto central quando se discute os resultados obtidos na segurança no Rio. Autoridades esperam anunciar a solução do caso antes do término da intervenção, agendado para o fim do mês.
 
[a hiper valorização da necessidade de identificar os autores do assassinato da vereadora e do seu motorista - dois assassinato entre milhares - certamente contribuiu para uma desvalorização dos resultados da intervenção, que não teve, nem poderia ter, entre seus objetivos investigar homícidios.

No mais, grande parte da falta de êxito da intervenção federal na segurança pública do Rio, foi consequência da ação contrária da Justiça, da Defensoria Pública e do MP - muita preocupação com direitos de bandidos ou de simpatizantes  e na criminalização das ações dos militares.
Dois exemplos das dificuldades encontradas pelas forças de intervenção:
- no inicio da intervenção foi adotada a prática de fotografar em abordagem nas ruas, suspeitos e pessoas escolhidas aleatoriamente,   e enviar as fotos para a polícia com vistas a identificar eventuais marginais, fugitivos, etc.Logo a Defensoria Pública e o MP foram contra a tática empregada e tiveram o respaldo da Justiça.
- Recentemente, um policial militar, lamentavelmente, apesar de toda experiência em ações de blitz, bloqueios, decidiu 'furar' uma barreira do EH, efetuando disparos contra os militares, que  revidaram e o PM morreu.

Inaceitável é que pretendam submeter a Tribunal de Júri o julgamento de militares, das FF AA e/ou  Auxiliares, bem como  agentes das polícias Federal e Civil,  que em confronto com bandidos (ou suspeitos que reagem de forma violenta) fizeram a opção de matar em vez de morrer.
A legislação é clara quando decreta que tal ação deve ficar sob a jurisdição da Justiça Militar.

Familiares e mesmo alguns órgãos da imprensa criticaram a atuação dos militares, esquecendo que em uma abordagem policial, especialmente noturna, a melhor conduta é parar o veículo, desligar o motor, apagar faróis, acender luz interna e colocar as mãos sobre o volante. 
A regra principal é ter em mente que quem o está abordando, não sabe o que vai encontrar o que causa um justo receio - que não chega a ser medo, mas, provocar mais receio em quem porta uma arma, pronta para uso, não pé boa política.]




Deu certo. As Forças Armadas chegaram ao mais recente período eleitoral como a instituição mais respeitada do país. Segundo pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha em junho de 2018, entre dez instituições, as Forças Armadas foram avaliadas como a mais confiável, ficando à frente de órgãos da Justiça, do Ministério Público, empresários e, claro, do Congresso Nacional e da Presidência da República. 

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