Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Felipe Massa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Felipe Massa. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Jovens há mais tempo



E lá se pôs o doutor, 80 anos, médico otorrino, calça jeans, tênis, mochila nas costas, andar firme. "Eu corro 10 quilômetros por dia", conta, voz de locutor, enquanto se posiciona no primeiro lugar da fila de embarque no Aeroporto Santos Dumont. Ele agora é prioridade das prioridades, nova modalidade das companhias aéreas, os maiores de 80 anos.

Boa noticia. Estamos quase chegando lá. A expectativa de vida do brasileiro que, em 2015, era de 75,5, está crescente. Para mim, juro, é esse o assunto do momento. Pelo menos por enquanto, não é a queda do Temer, ou suas tramóias contra a população, o que mais me interessa. Que Temer se exploda, e leve junto boa parte desses políticos desavergonhados, sanguinários, despudorados. A ordem do dia é como os velhinhos enxutos e dispostos estão mudando o cenário da sociedade, especialmente por aqui. Na Europa e nos Estados Unidos, sabemos, isso já acontece há muito tempo. Idosos, terceira idade, ou qualquer outra nomenclatura que se use para os mais velhos - só não vale "melhor idade"- estão antenados, são dinâmicos, malhados ou não, e estão cada vez mais presentes, mais atuantes.

Aos 79 anos, Jane Fonda, e Robert Redford, ele com 80, protagonizam um filme delicioso tratando desse assunto. "Our souls at night", traduzido para "Nossas noites", fala do inesperado a qualquer tempo, em qualquer lugar, em qualquer idade. Fala da vida, solidão, parceria, amizade, amor. Baseado no livro do americano Kent Haruf, produção da Netflix, conta história surpreendente de Addie e Louis, vizinhos há décadas que mal se conheciam, viúvos e solitários.

Addie, como sempre as mulheres, atravessa a rua e faz um convite inusitado a Louis: dividir com ela a noite, a cama, com intenção única de dormirem na companhia um do outro. Não apenas a solidão move Addie, mas a vontade de viver com a emoção que está ali, muito perto dos seus olhos. O filme encanta pelos gestos simples e grandes conquistas, diálogos que se tornam profundos. Addie e Louis vencem preconceitos e obstáculos para viver uma grande história do alto dos seus 80 anos.

Filme para se recomendar aos jovens há menos tempo. Ensina. Alerta. Mostra sem retoques o universo dos mais velhos, o estar sozinho no fim da vida.  Os jovens de hoje ainda não enxergam os mais velhos de agora. Mas certamente terão que aprender a conviver mais tempo e mais intensamente com esses que podem vir a ser seus grandes parceiros. A jornalista Leda Flora, em seu livro "Making of", se diverte com o assunto: "Creio que jovens encaram os mais velhos como seres alheios à roda da alegria e da loucura. Se tivesse oportunidade, diria a eles: vocês estão por fora, não somos sérios coisa nenhuma. Somos muito divertidos e amamos viver e fazer um monte de besteiras. E damos menos bola ao que os outros pensam, ao contrário de vocês".  

Engrossando as estatísticas
A equipe da Mercedes, do tetracampeão Lewis Hamilton, e eu engrossamos as estatísticas da violência que assola os quatro cantos desse país.  Eu, no Rio de Janeiro, quarta passada, numa tranquila rua do jardim Botânico, aguardando um Uber. "Perdeu, perdeu", gritou o motoqueiro, com seu comparsa. Salvei a bolsa, reagi como não deveria. Levaram o Iphone, arrancado das mãos sem dó nem piedade.  Em 17 anos de Rio de Janeiro, foi minha primeira vez.

A equipe de Lewis Hamiltom em São Paulo, sofreu emboscada na saída de Interlagos. O piloto campeão de F1 lamentou nas redes sociais e acusou o Brasil de ver isso repetidas vezes e nunca tomar providencias.

Nosso Felipe Massa chamou de "vergonha"o que aconteceu à equipe da Mercedes.
O prefeito João Doria desdenhou. "Não é para se ter vergonha. Vai servir de lição", disse. Só não disse para quem.

Blog do Noblat

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Equipes e pilotos da Fórmula 1 exaltam Senna no aniversário de sua morte

O trágico 1.º de maio de 1994 nunca mais saiu da memória dos brasileiros.  

A morte de Ayrton Senna no GP de San Marino, em Ímola, na curva Tamburello, chocou o País que o tinha como grande ídolo e todo o mundo do automobilismo. Por isso, 23 anos depois da tragédia, a data segue lembrada pela Fórmula 1, as equipes e seus pilotos. 

 Naquele inesquecível domingo, Senna pilotava sua Williams e perdeu o controle do carro antes de se chocar violentamente no muro.  

O brasileiro não resistiu aos ferimentos da batida e foi declarado morto horas depois, espalhando o luto pelo Brasil.  E como não podia deixar de acontecer, a própria Williams foi uma das equipes que prestaram homenagem ao ex-piloto nesta segunda-feira, no aniversário de 23 anos de sua morte. “Ayrton Senna, uma verdadeira lenda. Se foi, mas nunca será esquecido”, postou em suas redes sociais. 

Se a Williams foi a última equipe de sua carreira, a McLaren foi aquela em que ele chegou ao auge, conquistando o tricampeonato em 1988, 1990 e 1991. E o time inglês também se manifestou nesta segunda. “Se foi muito cedo, mas sempre estará em nossos corações. Há 23 anos, nós perdemos um amigo e uma lenda da velocidade.” 

Até mesmo a Ferrari, equipe contra a qual Senna travou memoráveis batalhas ao longo de sua carreira, lembrou a morte do piloto ao postar mensagem divulgada pela própria Fórmula 1: “Nunca será esquecido. Senna para sempre”.  Entre os pilotos, o brasileiro Felipe Massa, hoje justamente na Williams, também utilizou as redes sociais para prestar suas homenagens, assim como o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, que sempre definiu Senna como seu maior ídolo no automobilismo.
“Todos nós sentimos sua falta, Ayrton Senna”, escreveu Massa em sua página no Facebook. 

Outro que lembrou Senna foi seu maior rival nas pistas, Alain Prost, tetracampeão da Fórmula 1 em 1985, 1986, 1989 e 1993, com quem disputou boa parte dos títulos no fim dos anos 1980 e início da década de 1990. “Esta data sempre será lembrada, Ayrton”, escreveu para legendar uma foto na qual aparece ao lado do brasileiro em um pódio.

Fonte: Estadão