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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Em política, três anos são uma eternidade. Ainda mais num governo imprevisível como este.

Dormindo com o inimigo

Os potenciais candidatos já se mexem. E, pior para Bolsonaro, são todos do espectro político de centro

O presidente Bolsonaro é especialista em dar tiro no próprio pé, a começar pela introdução no debate, sem razão explícita, de palavras perigosas politicamente, como impeachment, ou delicadas, como reeleição, quando garantira na campanha que mandaria um projeto para o Congresso extinguindo essa possibilidade. [Bolsonaro declarou na campanha que se fosse apresentado um projeto acabando com a reeleição, ele apoiaria.] É verdade que os dois temas corriam à boca pequena nas conversas de bastidores dos parlamentares, e mesmo na opinião pública. Bolsonaro pode ter usado uma, reeleição, para neutralizar a outra, impeachment. Mesma tática de Trump.

Mas o fato é que o presidente se isola cada vez mais ao decidir montar em torno de si uma equipe de assessores que valem pela lealdade presumida. Dá a impressão de que se sente dormindo com o inimigo, no sentido figurado hétero, é claro. Tirou um general de quem era amigo há 40 anos, Santos Cruz, para colocar outro, Luiz Eduardo Ramos, quatro estrelas da ativa e amigo do presidente também há muito tempo. Tirou o general Floriano Peixoto para colocar em seu lugar o advogado e major da PM da reserva Jorge Antonio de Oliveira Francisco, amigo de seus filhos desde a infância, cujo pai foi chefe de gabinete de Bolsonaro na Câmara. “Um garoto de ouro”, conforme o presidente o definiu na posse.

No campo parlamentar, as dificuldades continuam grandes, mesmo que a reforma da Previdência tenha tudo para ser aprovada. Mas está sendo negociada dentro do Parlamento, sem que a equipe econômica participe, e Paulo Guedes tenha protestado contra os grandes lobbies do serviço público, que teriam tomado conta dos deputados. E vem mais por aí, com uma provável mudança da tabela de transição. O presidente Bolsonaro ganhou a batalha das nomeações públicas, terminando com o toma lá dá cá e criando o chamado “banco de talentos”. São nomes técnicos indicados por políticos, o que é uma ideia inovadora e, se fosse implementada, seria um avanço no funcionalismo público.

Mas até mesmo esse sistema está emperrado, pela desconfiança que o Palácio do Planalto tem das indicações políticas. Desconfiança, aliás, retribuída. As várias decisões tomadas pela Câmara para limitar os poderes presidenciais, a ponto de Bolsonaro ter dito que querem que seja uma “rainha da Inglaterra”, são retaliações que, pelo ambiente instaurado no Congresso, continuarão. As reformas econômicas estruturais serão aprovadas, mas dentro do que já está sendo chamado de calendário Maia. A ideia é transmitir imagem positiva do Congresso, afastada da do presidente.

Assim como Bolsonaro abriu prematuramente a discussão sobre reeleição, os potenciais candidatos já se mexem. E, pior para Bolsonaro, são todos do espectro político de centro, e começam a se distanciar dele. O governador de São Paulo, João Doria, é um deles, e abriu debate contra o apoio de Bolsonaro ao governo do Rio para receber a prova de Fórmula 1. O presidente ironizou o empenho de Doria: “Dizem que quer ser presidente. Se for isso, não tem problema para ele, que tem que pensar no país. Se for candidato à reeleição ao governo, aí pode ter problemas lá no estado dele”. Outro candidato potencial é o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que vem tendo destaque nacional com sua atuação no comando da reforma da Previdência. [se Maia, em 2022, candidato a presidente conseguir multiplicar poe 1.000 os seus 73.000 votos obtidos em 2018, tem chance de ser eleito.]
 
O terceiro é o ministro da Justiça, Sergio Moro, o ministro mais popular do governo. No dia 30 teremos uma boa ideia do tamanho dessa popularidade nas manifestações a favor da Lava-Jato e dele próprio, acossado pelos diálogos hackeados. Moro já disse que não seria candidato se Bolsonaro concorrer, mas em política é bom nunca dizer nunca. [Moro pode ser um excelente candidato a vice de Bolsonaro em 2022 e nas eleições seguintes assumir a cabeça da chapa.]

Há até uma chapa Moro e Rodrigo Maia sendo cogitada à boca pequena. Ou vice-versa, assim como João Doria também gostaria de ter Moro como vice-presidente. O que parece que não faltará é opção de centro para o eleitor, o que pode fazer Bolsonaro ficar limitado ao eleitorado de extrema direita que, por si só, não o elegeria. Mas, em política, três anos são uma eternidade. Ainda mais num governo imprevisível como este.
 
 

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Equipes e pilotos da Fórmula 1 exaltam Senna no aniversário de sua morte

O trágico 1.º de maio de 1994 nunca mais saiu da memória dos brasileiros.  

A morte de Ayrton Senna no GP de San Marino, em Ímola, na curva Tamburello, chocou o País que o tinha como grande ídolo e todo o mundo do automobilismo. Por isso, 23 anos depois da tragédia, a data segue lembrada pela Fórmula 1, as equipes e seus pilotos. 

 Naquele inesquecível domingo, Senna pilotava sua Williams e perdeu o controle do carro antes de se chocar violentamente no muro.  

O brasileiro não resistiu aos ferimentos da batida e foi declarado morto horas depois, espalhando o luto pelo Brasil.  E como não podia deixar de acontecer, a própria Williams foi uma das equipes que prestaram homenagem ao ex-piloto nesta segunda-feira, no aniversário de 23 anos de sua morte. “Ayrton Senna, uma verdadeira lenda. Se foi, mas nunca será esquecido”, postou em suas redes sociais. 

Se a Williams foi a última equipe de sua carreira, a McLaren foi aquela em que ele chegou ao auge, conquistando o tricampeonato em 1988, 1990 e 1991. E o time inglês também se manifestou nesta segunda. “Se foi muito cedo, mas sempre estará em nossos corações. Há 23 anos, nós perdemos um amigo e uma lenda da velocidade.” 

Até mesmo a Ferrari, equipe contra a qual Senna travou memoráveis batalhas ao longo de sua carreira, lembrou a morte do piloto ao postar mensagem divulgada pela própria Fórmula 1: “Nunca será esquecido. Senna para sempre”.  Entre os pilotos, o brasileiro Felipe Massa, hoje justamente na Williams, também utilizou as redes sociais para prestar suas homenagens, assim como o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, que sempre definiu Senna como seu maior ídolo no automobilismo.
“Todos nós sentimos sua falta, Ayrton Senna”, escreveu Massa em sua página no Facebook. 

Outro que lembrou Senna foi seu maior rival nas pistas, Alain Prost, tetracampeão da Fórmula 1 em 1985, 1986, 1989 e 1993, com quem disputou boa parte dos títulos no fim dos anos 1980 e início da década de 1990. “Esta data sempre será lembrada, Ayrton”, escreveu para legendar uma foto na qual aparece ao lado do brasileiro em um pódio.

Fonte: Estadão


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Ex-agente de Schumacher: ‘É hora de a família contar a verdade’

Willi Weber criticou a postura dos familiares do ex-piloto alemão de manter seu estado de saúde em sigilo, três anos depois do acidente de esqui

Michael Schumacher e Willi Weber. em 2009 (Ryan Pierse/Getty Images)
 
O estado de saúde de Michael Schumacher segue uma incógnita, três anos depois do acidente de esqui sofrido pelo heptacampeão de Fórmula 1. A postura da família, de manter a real condição de Schumacher em sigilo, desagrada um velho amigo do alemão, seu ex-agente Willi Weber.

Em entrevista à revista alemã Bunte, Weber pediu que informações mais claras sejam divulgadas. “A família de Schumacher não conta toda a verdade e não escuta meus conselhos. Acho que chegou a hora de dizer a verdade aos fãs.”
Michael Schumacher e a esposa Corinna, em foto de 2010 (Alex Grimm/Bongarts/Getty Images/VEJA)






Em outro trecho da conversa divulgado pela revista, Weber fala da angústia em não saber como o amigo está. “Às vezes, quando estou em casa e ouço o telefone tocar, penso que será o Michael me perguntando se está tudo bem.”  A entrevista do ex-representante de Schumacher ainda não foi publicada na íntegra. Weber deixou de representar o piloto alemão cerca de um ano antes do acidente. Ele diz que a família Schumacher o proibiu de visitar o amigo em sua casa na Suíça.

Fonte: Revista VEJA