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sábado, 14 de novembro de 2015

Não há governo no Brasil - declara ministro do STF: "precisamos reconhecer com desassombro que hoje não há governo no Brasil", delclarou ministro Marco Aurélio

Lewandowski adverte para risco de golpe, enquanto Mello constata que não há governo no Brasil em crise 

[no Brasil não há risco de golpe; pode, e, se necessário, deve haver - e a necessidade já existe -  é intervenção militar constitucional.]

A cúpula do Judiciário brasileiro confirma que tem visões bem diferentes, até conflituosas, sobre a dimensão da crise estrutural que afeta, negativamente, as instituições. Enquanto o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, adverte sobre o risco de um golpe institucional, outro experiente ministro e ex-presidente da Corte Suprema, Marco Aurélio de Mello, reclama que não existe governo no Brasil e denuncia que a crise tem origem na falta de harmonia entre os poderes, principalmente o Executivo e o Legislativo.  

Ricardo Lewandowski só pode estar brincando seriamente ao pedir que o Brasil tenha paciência durante os próximos três anos e não embarque no que chamou de golpe institucional que, na visão dele, pode colocar em risco as instituições democráticas. [o que coloca em risco o Brasil como NAÇÃO SOBERANA e destrói as instituições democráticas é Dilma Rousseff, a patroa do Lewandowski, permanecer mais três anos no poder; no poder não, já que ela não manda mais nada, apenas Lula manda e ela faz de conta que a ideia foi dela.] Lewandowski, amigo pessoal do chefão Lula, [ nomeado para o Supremo por influência da Marisa 'botox', esposa de Lula] palestrou a tese de que "o STF não está se deixando envolver emocionalmente por estes percalços que estamos vivendo".

Lewandowski demonstrou, publicamente, o temor concreto de que possa ocorrer, no Brasil, um movimento institucional mais brusco, no estilo do movimento militar de 1964. As palavras dele foram claras: "Com toda franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional".

Na sequência de tal pregação, a manifestação concreta de um medo: "Estes três anos poderiam cobrar o preço de uma volta ao passado tenebroso de 30 anos. Devemos ir devagar com o andor, no sentido de que as instituições estão reagindo bem e não se deixando contaminar por esta cortina de fumaça que está sendo lançada nos olhos de muitos brasileiros". Lewandowski citou que a crise atual seria mais política que econômica e aproveitou para criticar o amadorismo dos congressistas em investigar, diante de inúmeras CPIs infrutíferas.

O argumento de Lewandowski beira o mais puro besteirol. A crise brasileira é estrutural - e não conjuntural -, como ele, a Presidenta Dilma Rousseff e muitos outros governistas sem visão cometem um gritante erro de avaliação. Da mesma forma, como pode o supremo magistrado afirmar, erroneamente, que "as instituições estão reagindo bem à crise"? Tanto não estão, na maior crise institucional nunca antes vista na História do Brasil, que Lewandowski se vê forçado (por amigos ou pela pressão das circunstâncias) a alertar para "o risco de golpe". Tal golpe já foi dado pelos integrantes do desgoverno do crime organizado que promovem o Estado de Ilegalidade no Brasil. Brinca não, ministro...  

Se Lewandowski exagerou na dose da defesa da gestão da Dilma, o ministro Marco Aurélio Mello deve ter deixado a impopular Presidenta muito pt da vida: "Precisamos reconhecer, com desassombro, que hoje não há governo no Brasil. Não se consegue tocar medidas econômica e financeiras indispensáveis à suplantação da crise mais séria, que é econômica e financeira. Precisamos deixar os interesses políticos paroquiais em segundo plano". Mello deu suas cutucadas no Insper, em São Paulo, durante palestra sobre "liberdade de expressão".

Marco Aurélio fuzilou o principal instrumento usado pelo desgoverno petista para fazer demagogia e se perpetuar no poder, enquanto se descuida da explosão demográfica: "Em 1970, a população brasileira era de 90 milhões e desde então aumentou 128%. Saúde, educação e mercado de trabalho não aumentaram nesta porcentagem. E aí surge a confusão e grassa a pobreza e a delinquência de toda ordem. Se disse muito nesses últimos 12 anos que é preciso incrementar as bolsas, as diversas bolsas e benesses. Ledo engano: a correção de rumos não está aí. As bolsas acabam provocando um aumento populacional e causar um desequilíbrio ainda maior. Mais do que isso, se não voltamos os olhos para criar oportunidades para os jovens, com as bolsas, acabamos criando uma casta de acomodados".

No confronto de visões conflitantes entre dois experientes ministros do Supremo Tribunal Federal, enquanto somos obrigados a suportar instituições em desacerto e descontrole, fica valendo a perguntinha provocativa que este Alerta Total fez em um artigo recente: Judiciário, cadê você?
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão