Câmeras de segurança mostram bandidos abordando a vítima e fugindo depois do crime
Servidora do MinC é assassinada a facadas após assalto na Asa Norte
A servidora pública Maria Vanessa Veiga Esteves, de 55 anos, foi abordada por dois homens no momento em que chegava de carro ao prédio em que morava na Asa Norte. A Polícia Civil investiga latrocínio
[enquanto Rollemberg engana população prometendo desapropriar área privada na 207 Sul para fazer parque para 'invasores de luxo' - usando a Terracap como financiadora do desperdício de dinheiro público - a INSEGURANÇA PÚBLICA no DF só aumenta;
hospitais e postos de saúde estão funcionando parcialmente devido ausência de vigilantes - que estão em greve por falta de pagamento (o GDF não paga as empresas empregados dos vigilantes e aquelas não tem como pagar os funcionário, o recurso é a greve). Só que a paralisação dos vigilantes provoca a dos hospitais e postos de saúde - devido o péssimo atendimento da Saúde Pública, os médicos e enfermeiros só trabalham se tiver vigilante garantindo a segurança, já que os acompanhantes revoltados com o péssimo atendimento que recebem quando precisam ser atendido na rede pública de saúde, se tornam agressivos;
Logo as escolas públicas também vão parar - o pessoal da limpeza, terceirizados, também pararam hoje, tendo em vista o atraso no pagamento de salários e atraso de mais de dois meses no pagamento do auxílio alimentação. As empresas empregadoras alegam que não receberam do GDF.]
Uma servidora do Ministério da Cultura (MinC) foi
assassinada a facadas após ser roubada na SQN 408 da Asa Norte, onde
morava há dois anos. Segundo a Polícia Civil do DF (PCDF), a morte
ocorreu depois das 23h dessa terça-feira (8/8), após a vítima, Maria
Vanessa Veiga Esteves, de 55 anos, ter sido abordada por dois homens
ainda não identificados. Os suspeitos levaram a bolsa e o celular dela
depois de esfaqueá-la. A 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga a
hipótese de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
De acordo com as informações da ocorrência registrada na 5ª DP (Área
Central), Maria Vanessa Veiga estacionava o carro ao chegar ao prédio
quando dois homens se aproximaram e tentaram roubar a bolsa dela.
Enquanto um segurava a vítima, outro a esfaqueou pelas costas. Após o
crime, os dois fugiram. Maria Vanessa morreu antes mesmo de o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegar ao local para o socorro.
Uma faca, que pode ser a utilizada no crime, foi localizada a alguns metros do local, segundo a Polícia Civil. A perícia foi realizada e o corpo levado ao Instituto Médico Legal (IML). Nenhum dos assassinos foi identificado ou preso. Nesta manhã, ainda era possível ver manchas de sangue no chão e em um carro na frente do prédio. Imagens de câmeras de segurança do prédio reunidas pela polícia e obtidas pela TV Brasília mostram o momento em que ela estaciona o carro em frente ao bloco residencial. Logo depois, aparece um homem usando blusa branca com capuz e calça escura. Em outras imagens é possível ver os dois suspeitos fugindo. O material será analisado pela polícia e usado nas investigações.
Maria
Vanessa era analista no Ministério da Cultura (MinC), jornalista com
larga experiência em TV e mestranda na Universidade de Brasília (UnB).
Ela foi coordenadora de programação do Canal GNT e da programação
internacional dos canais Globo Internacional e Globosat, além de editora
da TV Cultura e da TV Manchete, entre outros cargos. Segundo amigos
mais próximos, a servidora dividia apartamento com uma norte-americana
na Asa Norte e era tida por colegas de faculdade e amigos como uma
pessoa muito alegre. Os pais dela moram no Rio de Janeiro.
Os
colegas e professores relataram que Maria Vanessa era de Juiz de Fora
(MG) e morou no Rio de Janeiro por um tempo antes de vir para Brasília.
Eles contaram ainda que ela teria vindo para a capital federal depois de
ter passado no concurso público do Ministério da Cultura e por achar
que aqui a vida seria mais tranquila e segura. A
vizinha e aposentada Regina Castro contou que as duas eram amigas desde
que Maria se mudou há, aproximadamente, dois anos. Ela contou que a
vítima sempre tinha visitas em casa e tinha um ótimo relacionamento com
as pessoas. "Somos amigas desde que ela se mudou, nosso relacionamento
era de confiança. Tanto que nós trocávamos as chaves da casa uma da
outra, caso algo acontecesse", contou abalada.
Outro
amigo, que não quis se identificar, contou que Maria Vanessa era uma
pessoa "excepcional". Ele tenta contato com a família dela por meio do
Facebook para avisar da tragédia. Amigos também disseram que ela era
muito ligada à moda e que a dissertação de mestrado seria sobre esse
tema. Ela deveria apresentar o trabalho em novembro deste ano. A
professora Fernanda Martinelli, que é orientadora do projeto, não quis
falar com a reportagem por estar muito abalada com toda a situação. O
coordenador do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação da
Unb (FAC) contou que ela era uma aluna muito dedicada. "Fazia todas as
leituras demandadas nas disciplinas e era sempre a primeira aluna a
chegar", disse. Já a
colega Bábara Pina, 26 anos, disse que Maria Vanessa era uma pessoa
tranquila e incentivadora. "Eu nunca vi ela sequer ficar chateada, ela
sempre parecia estar bem", contou. Além disso, ela destacou a
criatividade dela em se vestir.