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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Empresa executa dívida do PT de São Paulo, mas Justiça só encontra R$ 6 mil em contas


A Macoste Flag, que também processa Dilma Rousseff, busca receber R$ 270 mil referentes à campanha de Alexandre Padilha 

EXPRESSO  revelou que a Mascote Flag, fornecedora da campanha de Dilma Rousseff em 2014, cobra na Justiça de São Paulo R$ 75 mil da ex-presidente e do PT. Pois há mais petista sendo cobrado. A Mascote processou o Diretório Estadual do partido em São Paulo para tentar receber cerca de R$ 270 mil por serviços prestados para a campanha do candidato derrotado ao governo Alexandre Padilha. 

O processo está em estágio avançado. A dívida foi reconhecida. O que não significou dinheiro no bolso. A 24ª Vara Cível de São Paulo determinou o bloqueio de valores em contas do Diretório Estadual, mas só R$ 6 mil foram encontrados. Registrada em nome da doméstica Ângela Maria do Nascimento, a Mascote foi investigada por suspeitas de irregularidades envolvendo as contas eleitorais de Dilma.

>> Fornecedor de campanha cobra R$ 75 mil de Dilma e do PT

 Fonte: Revista Época

 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A doméstica que não recebeu R$ 1,6 milhão da campanha de Dilma. Não foi desta vez que o socialismo chegou…



Na VEJA.com:
Apesar de a empresa de Ângela Maria do Nascimento ter faturado 1,6 milhão de reais da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o valor recebido pela empregada doméstica foi 2.000 reais pelos poucos meses trabalhados para montar cavaletes de propaganda da então candidata presidencial. A empresa de Ângela, Mascote Flag, foi alvo nesta quarta-feira de um pedido do ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e relator das contas de Dilma, para que o Ministério Público investigasse indícios de irregularidades. O pedido ainda não chegou à Procuradoria. “Nem faço ideia de quanto é isso tudo de dinheiro”, disse ela ao jornal Cruzeiro do Sul sobre o total de 1,6 milhão de reais. A empregada doméstica afirmou ao jornal O Globo ter recebido apenas 2.000 reais do montante.


LULA O BONECO PRESIDIÁRIO Lula inflado em frente à Prefeitura: ÍCONE OU PRESIDIÁRIO? (Foto: Aruay Goldschmidt)
Com base em informações de um relatório encaminhado ao TSE pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), Mendes suspeita que a empresa seja de fachada porque, segundo ele, não foram identificados “registros de entrada de materiais, produtos e serviços” e “destaque de pagamentos de impostos nas notas fiscais emitidas”. A Sefaz identificou que, apesar de a Mascote Flag ter faturado 1,6 milhão de reais em os serviços de fabricação de banners, bandeiras e faixas para a campanha petista, a compra dos materiais foi feita pela Embalac Indústria e Comércio Ltda – o que motivou a desconfiança do TSE.

As duas empresas funcionam lado a lado, na mesma Rua Paraguai, na cidade de Sorocaba, a 100 quilômetros de São Paulo. A Embalac pertence à empresária Juliana Cecília Dini Morello, para quem Ângela trabalha há 25 anos. Juliana é filha de Fernando Dini, famoso publicitário na cidade, morto em 2013. A Mascote Flag, empresa aberta no nome de Ângela, tem o mesmo nome da antiga empresa do publicitário.

Procurada em sua casa, no Parque Três Meninos, Ângela não foi encontrada. O filho dela disse que ela estava viajando, sem data de retorno. Juliana foi procurada em seus endereços comercial e residencial, mas a empresária não quis se manifestar.

O contador Carlos Carmelo Antunes, responsável pela abertura da empresa, disse que a funcionária tinha ciência da abertura da empresa em seu nome. Carmelo afirmou que, em agosto do ano passado, foi procurado por Ângela, acompanhada de Juliana, para iniciar o processo. “Ela assinou todos os documentos”, declarou.

Carmelo rechaça a afirmação de que a Mascote Flag é uma empresa “laranja” e limita a questão a um erro contábil. “Bastaria que fosse feita uma operação entre as empresas”. Segundo ele, todos os serviços faturados foram prestados. 

De acordo com o contador, a Mascote foi criada para faturar os serviços de publicidade durante a campanha e, assim, evitar que a receita originada pelos serviços prestados à campanha petista desenquadrasse a empresa da empresária Juliana, a Embalac, do regime Simples Nacional, cujo limite de imposto é de 3 milhões de reais. A Mascote ultrapassou esse teto em dois meses de funcionamento.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo