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sábado, 13 de agosto de 2022

Decisão que vetou Bolsonaro genocida ‘atropelou’ integrantes do TSE - Malu Gaspar

O Globo

Com a decisão que mandou remover vídeos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama Jair Bolsonaro (PL) de “genocida”, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se antecipou a colegas que receberam ações semelhantes sobre o mesmo assunto e impôs o seu entendimento sobre um tema em que ministros pensam de forma contrária.

A decisão de Araújo foi duramente criticada por integrantes do TSE e por especialistas ouvidos pela equipe da coluna, que avaliam que ela ameaça a liberdade de expressão. [COMENTÁRIO:curioso que integrantes do TSE considerem ameaça a liberdade de expressão impedir que chamem o presidente da República de 'genocida' - acusação feita sem nenhuma prova - e o mesmo TSE proíbe chamar o 'descondenado' petista de ladrão - crime pelo qual foi condenado em três instâncias e e por nove magistrados. Em manobra jurídica o petista foi descondenado, porém, não foi inocentado. Contra Bolsonaro uma régua, contra  Lula outra.
Justiça exige imparcialidade, isenção. Justiça parcial e sem isenção,  não é Justiça.] 

Para eles, tanto vídeos em que Bolsonaro é atacado como peças em que sejam feitas críticas a Lula, devem ser analisadas com cuidado. A decisão de Araújo, portanto, abre um precedente perigoso, conforme informou O GLOBO.

A equipe da coluna apurou que, nos bastidores, integrantes do TSE estavam costurando um entendimento em sentido radicalmente contrário ao de Araújo na corte ou seja, para manter os vídeos no ar – e acabaram "atropelados" pela decisão. Isso aconteceu porque os pedidos da campanha do PL para que as falas de Lula contra Bolsonaro saíssem do ar não ficaram todos concentrados com Araújo. [Nos perdoem pela ignorância em não entender as razões que motivam que denúncias contra Bolsonaro vão em sua maioria para o ministro Moraes - dispensando o sorteio regimental -  e as contra seus adversários são distribuídas entre os ministros.] Foram distribuídos entre todos os três ministros que cuidam das questões de propaganda. “Nós estamos no período de pré-campanha e essas críticas fazem parte da democracia. Ainda que estivéssemos no período eleitoral, a propaganda negativa, em que são feitas críticas ao adversário, é lícita”, opina o advogado Renato Ribeiro de Almeida, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

“Não são apenas propostas que são permitidas, as críticas podem sim ser feitas aos opositores, a quem está exercendo o mandato, por mais ácidas que sejam. Isso não constitui, de forma alguma, qualquer ilícito eleitoral”, acrescenta.

Raul Araújo é ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nomeado na cota do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Foi indicado ao STJ em 2010 por Lula, mas é considerado um conservador bolsonarista por três ministros ouvidos pela equipe da coluna. A avaliação de uma ala do TSE é a de que a Corte deve ter uma atuação mais contida na campanha, não cabendo à Justiça Eleitoral funcionar como uma espécie de moderadora onipresente do debate político.

Araújo já havia contrariado os colegas em outra decisão polêmica,[qual seja: favorável ao presidente Bolsonaro.]  em março deste ano – quando proibiu manifestações políticas de artistas durante o festival Lollapalooza, o que funcionou na prática como uma censura aos músicos.

A canetada de Araújo também deixa outras questões em aberto: o que acontece agora com outros vídeos, de qualquer outro brasileiro, em que Bolsonaro é chamado de “genocida”? Também terão de sair do ar? E se opositores do Planalto fizerem, por exemplo, um tuitaço com o adjetivo indigesto, todas as postagens estão ameaçadas de censura?

Dentro da Corte, a decisão levou a uma discussão que tende a resultar no envio do assunto para o plenário, para que seja fixada uma tese consensual que nortearia a atuação de todos os ministros. Na prática, isso evitaria que os magistrados tomem decisões individuais diferentes em relação à mesma controvérsia.É possível detectar aparente ofensa à honra e à imagem de pré-candidato ao cargo de presidente da República, porquanto a conduta de imputar a determinado adversário político o atributo de genocida poderia, em tese, configurar crime de injúria ou difamação”, escreveu Araújo ao justificar a remoção dos vídeos.

Para Araújo, os participantes do processo eleitoral “devem orientar suas condutas de forma a evitar discursos de ódio e discriminatório, bem como a propagação de mensagens falsas ou que possam caracterizar calúnia, injúria ou difamação”.

A decisão sobre “Bolsonaro genocida” também trouxe à tona um controverso e recente julgamento do TSE, em que os limites da liberdade de expressão foram discutidos pelos ministros.

Em maio do ano passado, o TSE condenou um contador do Maranhão por divulgar no Instagram um vídeo repleto de críticas ao ex-governador Flávio Dino (PSB), chamado de ladrão e retratado como nazista. O placar foi apertadíssimo contra o contador 4 a 3 para condená-lo por propaganda eleitoral antecipada, de cunho negativo.

Um dos quatro votos para condenar o contador veio justamente de Alexandre de Moraes. Na época, o ministro alegou que “talvez as redes sociais tenham tornado tão banais essas ofensas e perseguições que há um momento em que há necessidade de se mostrar que as milícias digitais não atuam em terra de ninguém”. “Por mais trabalho que isso possa dar, há necessidade de demonstrar, desde já, que nas eleições do ano que vem (deste ano), a Justiça Eleitoral não vai permitir que haja uma terra de ninguém”, disse Moraes na ocasião.

O então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, considerou o vídeo apenas uma "manifestação de cidadão comum em rede social", se posicionando contra a punição do contador. Na época, o diretório maranhense do PC do B (ex-partido de Dino) acionou a Justiça sob a acusação de que Everildo utilizou o Instagram “com o intuito de denegrir (sic) e rebaixar a imagem política do governador”, argumento semelhante ao usado agora por Bolsonaro contra Lula.Para a campanha de Bolsonaro, a palavra “genocida” "não é um adjetivo qualquer, mas sim palavra de conteúdo pejorativo gravíssimo".

Rafael Moraes Moura - Malu Gaspar, coluna em O Globo

 

sábado, 18 de junho de 2022

Imagina se fosse Bolsonaro! - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

O contador de confiança de Jair Bolsonaro, amigo de sua família há anos, está sob investigação por lavagem de dinheiro de milícias assassinas no Rio de Janeiro 
Essa notícia é falsa, mas algo muito similar é verdadeiro: contador de confiança da família de Lula há mais de dez anos, João Muniz Leite é alvo de investigação do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) de São Paulo por suspeita de lavagem de dinheiro da organização criminosa PCC.

Muniz Leite e a mulher, segundo reportagem do Estadão, ganharam 55 vezes em loterias federais, somente no ano passado. Em uma das premiações, ele dividiu prêmio de R$ 16 milhões com o traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, um dos principais fornecedores de drogas do PCC, assassinado em dezembro último. O Denarc pediu à Justiça a prisão e o sequestro de bens de Muniz Leite.


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Muniz Leite fez declarações do Imposto de Renda do ex-presidente Lula entre 2013 e 2016 e deu apoio contábil na defesa contra acusações da Lava Jato. Além disso, o endereço de seu escritório, no bairro Pinheiros, em São Paulo, é o mesmo onde Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente, mantém três empresas. Tudo muito suspeito e próximo do ex-presidente.

Podemos apenas imaginar a reação da imprensa se fosse aquele caso hipotético de Bolsonaro com milicianos. Mas como se trata de Lula, os jornalistas desconversam, mudam de assunto, voltam a falar da morte dos ativistas na Amazônia.  Não querem nem saber de uma possível ligação tão nefasta assim entre Lula, seu contador e traficantes do PCC.

A esquerda acusa os outros daquilo que faz, e existe uma espécie de salvo-conduto para ela. Basta pensar em como o ministro Alexandre de Moraes tem perseguido bolsonaristas com a narrativa de “milícias digitais”, sem qualquer evidência concreta de sua existência, enquanto passa batido a criação de uma verdadeira “brigada digital” por parte da CUT para ajudar seu companheiro Lula.

Conforme até a Folha de SP é obrigada a reconhecer, a organização das chamadas brigadas digitais pela CUT, em que pessoas são chamadas a criarem grupos de WhatsApp e cadastrá-los junto à entidade para envio de materiais a favor do ex-presidente Lula, abre margem para discussão sobre ocorrência de doação irregular de entidade sindical para campanha eleitoral.

O deputado Paulo Eduardo Martins protocolou representação junto à PGE para investigar as "brigadas digitais" da CUT em favor da campanha de Lula. No dia seguinte a CUT mudou o tom e disse não ser nada além de grupos de WhatsApp. Mas, como fica claro, a esquerda faz o que denuncia no adversário. E fica por isso mesmo. Imagina se fosse Bolsonaro!

Rodrigo Constantino, colunista - VOZES - Gazeta do Povo


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A doméstica que não recebeu R$ 1,6 milhão da campanha de Dilma. Não foi desta vez que o socialismo chegou…



Na VEJA.com:
Apesar de a empresa de Ângela Maria do Nascimento ter faturado 1,6 milhão de reais da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o valor recebido pela empregada doméstica foi 2.000 reais pelos poucos meses trabalhados para montar cavaletes de propaganda da então candidata presidencial. A empresa de Ângela, Mascote Flag, foi alvo nesta quarta-feira de um pedido do ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e relator das contas de Dilma, para que o Ministério Público investigasse indícios de irregularidades. O pedido ainda não chegou à Procuradoria. “Nem faço ideia de quanto é isso tudo de dinheiro”, disse ela ao jornal Cruzeiro do Sul sobre o total de 1,6 milhão de reais. A empregada doméstica afirmou ao jornal O Globo ter recebido apenas 2.000 reais do montante.


LULA O BONECO PRESIDIÁRIO Lula inflado em frente à Prefeitura: ÍCONE OU PRESIDIÁRIO? (Foto: Aruay Goldschmidt)
Com base em informações de um relatório encaminhado ao TSE pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), Mendes suspeita que a empresa seja de fachada porque, segundo ele, não foram identificados “registros de entrada de materiais, produtos e serviços” e “destaque de pagamentos de impostos nas notas fiscais emitidas”. A Sefaz identificou que, apesar de a Mascote Flag ter faturado 1,6 milhão de reais em os serviços de fabricação de banners, bandeiras e faixas para a campanha petista, a compra dos materiais foi feita pela Embalac Indústria e Comércio Ltda – o que motivou a desconfiança do TSE.

As duas empresas funcionam lado a lado, na mesma Rua Paraguai, na cidade de Sorocaba, a 100 quilômetros de São Paulo. A Embalac pertence à empresária Juliana Cecília Dini Morello, para quem Ângela trabalha há 25 anos. Juliana é filha de Fernando Dini, famoso publicitário na cidade, morto em 2013. A Mascote Flag, empresa aberta no nome de Ângela, tem o mesmo nome da antiga empresa do publicitário.

Procurada em sua casa, no Parque Três Meninos, Ângela não foi encontrada. O filho dela disse que ela estava viajando, sem data de retorno. Juliana foi procurada em seus endereços comercial e residencial, mas a empresária não quis se manifestar.

O contador Carlos Carmelo Antunes, responsável pela abertura da empresa, disse que a funcionária tinha ciência da abertura da empresa em seu nome. Carmelo afirmou que, em agosto do ano passado, foi procurado por Ângela, acompanhada de Juliana, para iniciar o processo. “Ela assinou todos os documentos”, declarou.

Carmelo rechaça a afirmação de que a Mascote Flag é uma empresa “laranja” e limita a questão a um erro contábil. “Bastaria que fosse feita uma operação entre as empresas”. Segundo ele, todos os serviços faturados foram prestados. 

De acordo com o contador, a Mascote foi criada para faturar os serviços de publicidade durante a campanha e, assim, evitar que a receita originada pelos serviços prestados à campanha petista desenquadrasse a empresa da empresária Juliana, a Embalac, do regime Simples Nacional, cujo limite de imposto é de 3 milhões de reais. A Mascote ultrapassou esse teto em dois meses de funcionamento.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo