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quarta-feira, 29 de março de 2023

A nova pesquisa que traz dor de cabeça a Lula e o PT

Partido vai ficando sem candidatos nas quatro principais capitais... [o que os aterroriza é que a cada dia a situação do perda total - pt e seu líder só piora; será que em2026 ainda existirá pt?]

O novo levantamento da Paraná Pesquisas nas capitais do país revelou mais um grande problema para Lula e o PT. Em Salvador, cidade fincada o Estado que lhe deu 70% dos votos em 2022, o partido pode ser obrigado a não lançar candidato em 2024.

Lutando para formar a base de apoio no Congresso Nacional, o presidente tenta angariar os votos do União Brasilque tem dois ministros em seu governo. Agora, vê o partido de direita liderar solidamente com dois nomes na pesquisa: Bruno Reis, atual prefeito, e ACMNeto, o antigo comandante da prefeitura.

Os dois, aliás, criatura e criador (ACM alçou Bruno ao cargo), têm estado numa situação constrangedora.  ACMNeto vai melhor nas pesquisas que o seu antigo vice. Quando seu nome foi apresentado aos eleitores pela Paraná Pesquisas, 60% dos soteropolitanos dizem votar no partido. Quando Bruno Reis é colocado como candidato natural à reeleição, 38% votariam na legenda.

Nesse contexto, o PT ficou órfão em Salvadornenhum candidato competitivo – e, Lula, que é aprovado por 67% dos baianos, está sendo pressionado a abrir mão de lançar um nome em Salvador para garantir o apoio do União Brasil e aprovar matérias na Câmara e no Congresso.

A situação em Salvador se assemelha a de outras três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nessas importantes capitais, como mostrou a coluna, o PT não deve ter candidato e apoiará nomes de outros partidos. Isso, para pagar não só a conta da “frente ampla” que elegeu Lula em 2022, mas para garantir a tal da governabilidade. 

Política - Revista VEJA
 

domingo, 5 de fevereiro de 2023

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Cuidado: os inimigos do Brasil são muitos, são poderosos e estão dispostos a tudo - Gilberto Simões Pires

SOCIEDADE EM MODO - PERPLEXA-
Ontem à noite, quando ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que uma AUDITORIA contratada pela campanha eleitoral de JAIR BOLSONARO constatou que o número de INSERÇÕES DA PROPAGANDA ELEITORAL -OBRIGATÓRIA- em RÁDIOS de todo o Brasil foi ACENTUADAMENTE MENOR do que manda a Legislação, a sociedade brasileira entrou em MODO -PERPLEXA-. 
Segundo Farias, até o dia 21 de outubro foram mais de154 MIL INSERÇÕES A MENOS, sendo que só no NORDESTE DO PAÍS foram mais de 29 MIL INSERÇÕES A MENOS.

DISPOSTOS A MUITO MAIS DO QUE TUDO
Ora, enquanto todos nós olhávamos com MUITA DESCONFIANÇA para as URNAS ELETRÔNICAS, imaginando que o sistema de apuração concentrava o RISCO de existência de FRAUDE ELEITORAL, eis que surge esta GRAVE DENÚNCIA para provar que os INIMIGOS, além de NUMEROSOS E PRA LÁ DE PODEROSOS estão UNIDOS E DISPOSTOS A TUDO, ou até MUITO MAIS DO QUE TUDO, para emplacar o LulaLadrão como o vitorioso no próximo domingo. 

A FRAUDE JÁ ESTÁ FEITA
Como se sabe, a PROPAGANDA ELEITORAL se encerra nesta quinta-feira, 27. Até lá, mesmo que o TSE julgue (pouco provável) que houve FRAUDE no tocante às INSERÇÕES QUE NÃO FORAM LEVADAS AO AR, não haverá tempo suficiente para recuperar o que os criminosos fizeram com o objetivo de beneficiar o candidato ladrão. Ou seja, a FRAUDE JÁ ESTÁ FEITA E, INFELIZMENTE, NÃO HÁ COMO RECUPERAR O PRODUTO DO ROUBO.[talvez haja; comprovada a fraude e a impossibilidade de recuperar o produto do roubo, resta uma única solução: ADIAR O PROCESSO ELEITORAL, pelo prazo necessário, que estimamos em no máximo 30 dias. Não tem sentido realizar eleições em que um dos lados foi visivelmente prejudicado.
O importante é que a denúncia chegou em tempo hábil - eventual demora no julgamento também estão, em nossa opinião, entre as que podem adiar o pleito.]

ORQUESTRAÇÃO DE FORÇAS INIMIGAS
Quando digo que os INIMIGOS SÃO NUMEROSOS, PODEROSOS E ESTÃO DISPOSTOS A TUDO, estou me referindo, por exemplo, a uma fantástica ORQUESTRAÇÃO DE FORÇAS INIMIGAS, onde cada uma cumpre à risca o seu papel de CRIMINOSO. 
Começando, por exemplo, pelo ministro Luis Roberto Barroso, que CONFESSOU PUBLICAMENTE que -ELEIÇÃO NÃO SE VENCE, SE TOMA!-. A seguir, como se viu desde o início de 2019, grandes empresas de comunicação se organizaram em forma de CONSÓRCIO com o propósito de criar NARRATIVAS FALSAS E/OU CRIMINOSAS sempre voltadas para desacreditar o governo BOLSONARO.

INIMIGOS ORGANIZADOS
Mais: boa parte dos ocupantes do Congresso Nacional aprovaram CPIs ABSURDAS, e PAUTAS BOMBAS, como o ORÇAMENTO SECRETO, além de outras barbaridades. 
Também se juntaram aos ORGANIZADOS INIMIGOS os INSTITUTOS DE PESQUISA, cujo papel -bem conhecido- tem sido o de FABRICAR NÚMEROS com o propósito de influenciar ao máximo os eleitores menos esclarecidos.  
Pois, para completar o time de INIMIGOS, O PODEROSO JUDICIÁRIO entrou em cena e sem dar a mínima para a Constituição Federal, tratou de criar e aplicar LEIS -MAGNAS- absurdas, além de promover repugnantes ATOS DE CENSURA, voltados exclusivamente para beneficiar o COMUNISTA luLadrão.

FOCO: FALTAM APENAS 5 DIAS
Pois, mesmo dentro deste CLIMA TERRÍVEL a ORDEM É RESISTIR. Não esqueçam: faltam apenas 5 DIAS para o segundo turno. Até lá nada pode nos afastar do FOCO NA REELEIÇÃO DE JAIR BOLSONARO
O Brasil, mais do que nunca, precisa de nós. Vamos em frente. A VITÓRIA está ao nosso alcance. Vamos vencer os terríveis INIMIGOS DO BRASIL.
 
Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

 

 

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Pai Nosso - O 7 de setembro e as lamentações de quem o odiou por ter sido grande demais - Gazeta do Povo

Vozes - J.R. Guzzo

Passado o Sete de Setembro, com as fotos, vídeos e relatos pessoais atestando que multidões foram às ruas em todo o Brasil, a esquerda nacional e o seu candidato à presidência da República entraram num clima de funeral indignado.  
Só havia um resultado aceitável para eles, e não mais que um: um fracasso indiscutível de público no comício eleitoral em favor da candidatura do presidente Jair Bolsonaro que se colou de norte a sul às comemorações dos 200 anos de independência do Brasil. 
Deu o exato contrário. Como já tinha acontecido no ano passado, o Sete de Setembro e o apoio a Bolsonaro, transformados numa coisa só, reuniram centenas de milhares de cidadãos em praça pública num ato político e o atestado mais evidente disso foi a intensidade da sinfonia de lamentações na oposição. 
Se tivesse ido pouca gente, estariam em festa. 
Como foi gente demais, ficaram revoltados e foram reclamar com o juiz.

O 7 de setembro e as lamentações de quem o odiou por ter sido grande demais -  Foto: Alan Santos/Presidência da República

O PT, os analistas políticos e a confederação de interesses que apoia a candidatura Lula tentaram, no começo, assustar a população com ameaças de que “os bolsonaristas” iriam provocar violências no dia Sete de Setembro; seria inseguro sair à rua. Também poderia ser “contra a lei”, advertiram outros – afinal era um ato “antidemocrático”, desses que o ministro Alexandre de Moras não gosta e mete a polícia em cima. A um certo momento, contaram até com o serviço de meteorologia – iria chover do dia Sete, e a manifestação seria um fracasso. Nada disso deu certo. 

Veja Também: Como despertar um conservador (ainda que ele não seja)

As pessoas lotaram a rua num oceano de bandeiras e de verde amarelo, e o seu recado era óbvio: nós viemos aqui para dizer que vamos votar em Bolsonaro nas eleições do dia 2 de outubro.  
Pode haver alguma dúvida quanto a isso? 
Não, não pode – só nas análises dos formadores de opinião, mas não na vida real
A comemoração dos 200 anos da independência do Brasil foi um manifesto político, e a reação de Lula e do PT foi a de sempre – em vez de pensar a sério porque nunca conseguem levar o povo brasileiro à praça pública, e porque o seu inimigo consegue sempre, se perderam em lamúrias, conversas com advogados para criar desordem na “justiça eleitoral” e a exibição de despeito puro e simples.

 


    As pessoas lotaram a rua num oceano de bandeiras e de verde amarelo, e o seu recado era óbvio: nós viemos aqui para dizer que vamos votar em Bolsonaro nas eleições do dia 2 de outubro

De um lado, numa ofensiva incompreensível, e possivelmente desesperada, do ponto de vista da racionalidade jurídica ou política, querem acusar Bolsonaro de uma porção de “crimes” por sua participação nas festividades do Dia da Independência. Não tem nexo. Ele é o presidente da República; tem, em primeiro lugar, a obrigação de comparecer. 
Não fez, na ocasião, um discurso de campanha eleitoral – nem entrou em pregação política contra o STF, que há três anos está em guerra contra ele. Do que estão reclamando, então? Tanto faz, na verdade, o que Bolsonaro tenha dito, ou não: o povo estava lá para mostrar, com ou sem discurso, que apoia a sua candidatura, e não há solução para isso. 
 Não se pode separar as coisas: se o sujeito colocou uma bandeira do Brasil nas costas e foi para a rua no Sete de Setembro, ele está declarando em público sua posição política e a sua intenção de voto nas eleições presidenciais. Fazer o que? Proibir, à essa altura, que ele seja candidato à reeleição?

Lula, diante do que aconteceu no dia Sete, não disse nada de útil – resumiu-se a estar ausente, na festa em que se comemorou os 200 anos de independência do Brasil e fazer, depois, um lamento. Não explicou por que não saiu à rua; nunca explica por que não sai nas ruas do seu país, ele que se diz o maior homem do povo que o Brasil já teve em toda a sua história. 

Ficou na conversa de sempre – segundo disse no celular, vai devolver a “alegria” aos brasileiros, vai haver “comida na mesa”, o Brasil vai “voltar a ser independente” e mais do mesmo. O que significa esse palavrório todo? 

Centenas de milhares de cidadãos foram à praça pública apoiar o adversário de Lula nas eleições – mais que isso, talvez, porque ninguém fez as contas, mas o certo é que foi um mar de gente. Ninguém saiu para dizer que o apoia. É o saldo do dia Sete de Setembro.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 4 de setembro de 2022

Bolsonaro se refere a Moraes como 'vagabundo' e diz que deu 'canetada'

Durante um discurso em Novo Hamburgo (RS) neste sábado (03/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se referiu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como "vagabundo", por conta da ação contra empresários que faziam parte de grupo de WhatsApp em que se defendeu golpe de Estado

Durante um discurso em Novo Hamburgo (RS) neste sábado (03/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se referiu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como "vagabundo" e classificou como "canetada"ação contra empresários que faziam parte de grupo de WhatsApp em que se defendeu golpe de Estado. Sem mencionar o nome do magistrado, Bolsonaro disse que os empresários tiveram “a vida devassada”.

"Eu posso pegar meia dúzia aqui, bater um papo e falar o que bem entender. Não é porque tem um vagabundo ouvindo atrás da árvore a nossa conversa que vai querer roubar nossa liberdade. Agora, mais vagabundo do que esse que está ouvindo a conversa é quem dá a canetada após ouvir o que ouviu esse vagabundo”, disse o presidente.

A declaração foi dada dias antes dos atos previstos para ocorrer no próximo 7 de Setembro, Bicentenário da Independência do país, que o presidente pretende transformar em demonstração de apoio político à sua candidatura à reeleição. Na mesma data no ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de canalha.

No último dia 23, empresários bolsonaristas foram alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). Os mandados de busca foram emitidos porque os empresários defenderam a realização de um golpe de Estado, caso o ex-presidente Lula (PT) vença Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, que ocorrerão em outubro.

Dentre os alvos da operação está Luciano Hang, das Lojas Havan. As buscas foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes e são realizadas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.

Política - Correio Braziliense


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

TSE vai incendiar o país se negar registro a Bolsonaro, alerta Marco Aurélio Mello - Revista Oeste

Cristyan Costa
 
Ex-ministro disse que 'seria a pior coisa a acontecer' 

Durante uma entrevista ao Jornal da Gente, da rádio Bandeirantes, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello fez um alerta. Segundo ele, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “incendiaria o país”, na hipótese de negar a candidatura à reeleição do presidente Bolsonaro. “Seria a pior coisa que poderia ocorrer”, disse,  ao ser informado por um dos entrevistadores que o TSE estaria considerando tirar Bolsonaro da disputa. “Não vejo motivo para o indeferimento do pedido de registro. Quais fatos levariam a isso? A meu ver, não há nada que possibilite.”

As eleições de outubro terão no comando do TSE o ministro Alexandre de Moraes, que tem tido atritos com Bolsonaro. Para Marco Aurélio Mello, Moraes tem de ter “imparcialidade” e conduzir o processo com “tranquilidade”.

Em junho deste ano, Moraes disse que “aqueles que se utilizarem de fake news nas eleições terão seus registros indeferidos e seus mandatos cassados”. O magistrado não citou nomes durante o seu pronunciamento. No Paraná, naquele mês, Bolsonaro foi questionado sobre a fala de Moraes e disse que essa “é a visão dele”, afirmando que “eles não querem conversar”.

Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem publicada na Edição 69 da Revista Oeste

 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

“Fui vítima de uma perseguição doentia”, diz Oswaldo Eustáquio

Preso por três vezes, influenciador bolsonarista volta a criticar o STF e diz que não tem medo de voltar à cadeia

Preso no âmbito dos inquéritos das milícias digitais e dos atos antidemocráticos, o jornalista Oswaldo Eustáquio, agora em liberdade, vai disputar as eleições em 2022. O influenciador bolsonarista se filiou ao União Brasil e vai concorrer ao cargo de deputado federal pelo Paraná. Em entrevista a VEJA, o jornalista Eustáquio voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), diz que não tem medo de voltar à prisão e relata que sua situação financeira hoje está bem melhor do que antes. Ele também afirmou que fará campanha pela reeleição de Bolsonaro

VOLTA POR CIMA - Oswaldo Eustáquio: preso três vezes, o jornalista chegou a anunciar seu afastamento de Bolsonaro -

VOLTA POR CIMA - Oswaldo Eustáquio: preso três vezes, o jornalista chegou a anunciar seu afastamento de Bolsonaro - Sergio Dutti/VEJA

Logo depois de ser solto, o senhor se dizia arrependido de defender o presidente Bolsonaro. O que mudou? 
 Fui vítima de uma perseguição insana e doentia, e de injustiça. Estamos em uma guerra ideológica. E, na guerra, alguns soldados ficam feridos. Eu fui um deles.

Mas o senhor se afastou ou não do presidente? Estava apenas chateado.  Não tenho nenhuma mágoa. Algumas pessoas dizem: ‘o presidente poderia ter ajudado mais’. Ou: ‘houve muito silêncio’. Ouvi muito isso durante esse período. E digo, depois de tudo que passei, me senti abraçado.

Como assim?  Depois da minha terceira prisão, a pior de todas, o ministro das Comunicações (Fábio Faria) fez um post para mim. Na publicação, ele escreveu mais ou menos isso: ‘em respeito ao jornalista Oswaldo Eustáquio, que é um soldado importante para nossa pauta, enviamos essa mensagem a pedido do presidente para prestarmos solidariedade e fazer tudo para te ajudar’. A deputada Bia Kicis (União-DF) foi ao hospital onde eu estava. Me senti bastante respeitado por essas coisas.

O senhor se sente injustiçado por quem?  Pela Suprema Corte. Eu sou um símbolo de perseguição e injustiça desta Suprema Corte. Não estou falando de ideologia aqui. Estou falando de fato. Minhas três prisões foram no âmbito de um inquérito que foi arquivado. Fui torturado na prisão. Por conta disso, estou até hoje nessa cadeira de rodas. O Alexandre de Moraes diz que a internet deu voz aos imbecis. Talvez ele esteja se olhando no espelho. 

Teme uma nova prisão?  Para que a gente consiga fazer o que a gente pretende, precisa ter coragem. Pode acontecer alguma coisa? A tal Lei de Segurança Nacional foi revogada. Posso ser preso de novo? Posso, por crime de opinião, o que seria uma violência. Eu não sou bandido, eu nunca matei, eu nunca roubei, nunca fiz mal a ninguém.

Como será sua campanha a deputado federal? Tenho dois objetivos. O primeiro é que quero representar a antítese ao STF. Não especificamente à Corte em si, mas a tudo de errado que essa Corte tem feito. E isso está explícito. O outro é lutar para extirpar a esquerda. Estou falando do enfrentamento prático da esquerda, impedir que retomem o poder.

Ao deixar a prisão, o senhor reclamava que não tinha como se sustentar. O que mudou?  Houve um período em que minha esposa sustentava a casa e meu pai pagava o aluguel. Depois da minha terceira prisão, vi que meu Twitter já estava com muitos seguidores. 
Resolvi então pedir doações, explicando que meu objetivo é fazer jornalismo profissional. 
As doações foram crescendo, em reais e até em euros. 
Comecei pedindo um real de cada um. 
Teve seguidor que me mandou 15 mil reais. 
Outra que me mandou 2500 euros. Chegou uma hora que tive que pedir para que parassem de enviar. 
 
Soldados do presidente que desertaram se preparam para o retorno à trincheira
Política - Revista VEJA
 

domingo, 27 de março de 2022

Os partidos vão contar? - Alon Feuerwerker

Análise Política

A caminho do fechamento da janela de trocas partidárias, quem mais vem se beneficiando na migração de deputados são as legendas que devem dar sustentação a Jair Bolsonaro na corrida para a reeleição: o partido dele, PL, mais o Progressistas e o Republicanos. Normal. Governos sempre têm capacidade de atrair políticos, e a isso se soma o fato de o presidente ter chegado competitivo a esta etapa do processo.

Candidatos à reeleição no Parlamento beneficiam-se da proximidade com o governo, mesmo que a recente anabolização das emendas dos congressistas ao Orçamento Geral da União tenha injetado boa dose de autonomia na vida de deputados e senadores. 
O Estado no Brasil tem ubiquidade, e influir nas decisões do poder sempre ajuda a alavancar trajetórias políticas e a dar-lhes sustentação no tempo.

Mas qual será o peso real das estruturas partidárias na eleição presidencial? Em tese, relativo. É bem mais provável que o eleitor escolha um parlamentar por este apoiar o candidato a presidente do que decidir votar em alguém para o Planalto porque o deputado ou o prefeito pediram ou mandaram. O voto é secreto. A escolha do candidato a presidente é a esfera de decisão política em que o eleitor costuma exercitar sua independência em maior grau.

Mas estruturas partidárias importam. Mesmo em 2018, quando Jair Bolsonaro se elegeu por uma microlegenda, por todo o país os partidos e políticos do campo que vai do centro à direita, pegando inclusive franjas à esquerda, conectaram-se na composição do hoje presidente. Não houve alianças formais, mas realizaram-se alianças políticas na vida real. Que costumam pesar bem mais na hora do vamos ver.

E há agora em 2022 a particularidade de um presidente candidato à reeleição não ter como colar no papel de outsider. 
Precisará de tempo de televisão e rádio para defender seu governo. 
Claro que as redes sociais são um campo decisivo da luta, mas não se deve subestimar o efeito do rádio e da televisão.

Depois da facada de 6 de setembro, Jair Bolsonaro teve 15 dias de exposição positiva quase 24 horas no ar. É um erro achar que a televisão e o rádio não tiveram influência na eleição de 2018.

Pelas contas de hoje, e sabendo que o tempo de televisão e rádio é calculado segundo o tamanho das bancadas eleitas para a Câmara em 2018, Luiz Inácio Lula da Silva e Bolsonaro já garantiram cerca de 20% cada um. Se os muitos nomes do espaço intermediário se juntassem, também garantiriam uma fatia considerável do bolo. Mas até o momento não há sinais. Convém, entretanto, esperar, a eleição está longe ainda.

*

 E por falar em centro, está realmente em curso uma articulação ampla para tentar que todos renunciem em favor de um só. O nome do momento é Eduardo Leite. Mas até Luiz Henrique Mandetta pode voltar a ter algum papel. A operação não é fácil, mas tampouco impossível. A decisão, a acontecer, ficaria a cargo dos presidentes dos partidos envolvidos. O que contornaria eventuais resistências em uma ou outra legenda.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

A INcompetência do Ibaneis, somada ao desastre DETRAN-DF mais à tragédia CAESB vai acabar com o DF

[Ontem,  - do inicio da tarde até as oito horas de hoje - mais de 1.000.000 de pessoas ficaram sem água = Taguatinga, Ceilândia, Riacho Fundo, Samambaia e Lago Norte.
Hoje os premiados são Lago Norte e Sobradinho.] 
 
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informou que vai faltar água em Sobradinho e Lago Norte nesta sexta-feira (21/1). O motivo, segundo a companhia, é para manutenções a serem realizadas pela equipe para a melhoria do sistema de abastecimento. 
 
As VÍTIMAS DE HOJE: o Setor Habitacional Taquari; Polícia Rodoviária Federal; Setor de Concessionárias e de Comércios do Setor Habitacional Taquari (margem da EPIA); e SPMN (Setor de Postos e Motéis Norte), o fornecimento de água vai ter interrompido para melhorias no abastecimento, das 8h às 20h. Pelo mesmo motivo, em Sobradinho, nos condomínios residenciais RK e Império dos Nobres, também das 08h às 20h.[o mais grave é que o fone 115 da Caesb, passa informações imprecisas. Ontem, informava que o abastecimento de água estaria normalizado até as 20h; 
por volta das 19h, passaram a informar o retorno para hoje às oito horas.
Por se tratar de interrupções programadas - segundo informa a INEFICIENTE Caesb para melhorias no abastecimento  - deveriam anunciar tais interrupções com antecedência.]

Em nota, a Caesb pede a compreensão da comunidade e ressalta a necessidade de consumo consciente da água, pois o volume utilizado individualmente afeta o abastecimento de todos. A Caesb ainda pediu para que os moradores contem com uma reserva de volume mínimo, correspondente ao consumo médio diário, para que as residências não sejam tão afetadas.

Dicas para lidar com a suspensão da água
Evite lavar roupas;
Não lave o carro;
Mantenha as torneiras fechadas para evitar desperdício, quando a água retornar;
Esqueça a mangueira. Varra a calçada;
Encha as garrafas de casa para não faltar água para consumo; e
Guarde água em recipientes caso perceba que será necessário para lidar com a falta de água de 24h
 
[lembramos que foi Ibaneis quem  conseguiu a proeza de que mesmo com menor consumo de água o valor das contas de água subiu - ele acabou com o consumo mínimo, o que fez com que pessoas que consumiam abaixo daquele consumo tiveram aumento no valor das suas contas  de água.
 
A menção ao DETRAN-DF é que naquele 'departamento' continua “tudo como dantes no quartel de Abrantes”  = cada dia piora.
Entra variante, sai variante e o DETRAN-DF não melhora a qualidade dos seus serviços, ou pelo menos não para de piorar a qualidade dos serviços que é obrigado a prestar ao público.
Se você for hoje àquele 'departamento' receberá um atendimento péssimo;  fique certo que o que vai receber na próxima segunda será pior do que o recebido hoje e melhor do que te prestarão na terça.
EM TEMPO: acabamos de receber a notícia que o METRÔ-DF descarrilou, felizmente sem vítimas.  
Também quem descarrilou, pediu para sair, foi o presidente do Iges-DF, que demitiu duas funcionárias, ocupantes de cargo de livre exoneração, mas que são do PI. Sendo o Iges-DF, propriedade do Ibaneis, ele mandou cancelar as demissões e o presidente do Instituto não cumpriu a ordem, apresentando o pedido de exoneração, que foi aceito e as duas demitidas, 'correntinas' por nascimento, voltaram ao poder.
Mas, o que entristece mesmo é que se o 'queridinho' de Correntes-PI, se candidatar à reeleição, os eleitores 'dedo podre' do DF votarão nele.]

Cidades - Correio Braziliense


terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Bolsonaro chama Moro de "idiota": "Nunca abriu a boca em reunião de ministros"

Presidente ainda imitou ex-juiz e relatou a apoiadores que pré-candidato à Presidência do Podemos alega "ter solução para tudo"

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro nesta terça-feira (7/12). Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, sem citá-lo diretamente, o chefe do Executivo imitou o modo de falar do pré-candidato à Presidência do Podemos, o chamou de “idiota” e disse que ele alega “ter solução para tudo”.

“Tem um idiota aí agora, não vou falar o nome dele: ‘Ah, comigo a economia vai ser inclusiva, sustentável…’. Esse cara passou aí um ano e pouco no meu governo, nunca abriu a boca em reunião de ministros. Sempre de boca fechada. Até que aconteceu a saída. Aconteceu um pouco tarde, mas aconteceu. Agora tem solução para tudo. Estando fora do governo, é fácil”, apontou.

Ontem à noite, Bolsonaro afirmou que o rival "não aguenta 10 segundos de debate". Ele também disparou contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Ele se elegeu na onda do real do Itamar Franco. Daí ele comprou a (emenda da) reeleição", disse o chefe do Executivo.

Bolsonaro ainda revelou sua meta de senadores aliados na próxima legislatura: 12. Questionado por uma simpatizante sobre quantos parlamentares os apoiadores deveriam eleger para o Senado, o presidente respondeu: "uma dúzia está bom". 

Política - Correio Braziliense 

 

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

A imoralidade eleitoral dos chefes de Poder Executivo saírem dos partidos por onde se elegeram e terem novas siglas para reeleição - Sérgio Alves de Oliveira

A “maracutaia” da reeleição dos presidentes da república, governadores e prefeitos, aprovada pela Emenda Constitucional Nº 16,de 1997,conseguida com muita “compra” e “toma-lá-dá-cá”  pelo então Presidente  da República, Fernando Henrique Cardoso, que acabou se “reelegendo” no ano seguinte, na verdade fica até num segundo plano frente à outra imoralidade grotesca, maior, dos beneficiários eleitos poderem se reeleger por  partidos políticos  outros que não os que pelos quais foram eleitos.

Dentro do espírito da moralidade, jamais poderiam ser cogitadas reeleições de chefes de poderes executivos (presidentes,governadores e prefeitos), por partidos diferentes daqueles pelos quais se elegeram. Mas a imoralidade infelizmente nada tem a ver com a “legalidade”. O “imoral” pode ser “legal”, embora não devesse. E é isso exatamente  o que acontece com a legislação eleitoral brasileira,dentre outras anomalias imorais.

Mas as leis imorais possuem organizações igualmente imorais que lhes dão guarida, espalhadas  em  tribunais superiores”, estabelecidos em Brasilia.  Ora, se a própria legislação é absurdamente imoral, o mesmo se aplica aos políticos, aos seus partidos, e ao próprio poder judiciário, que a tudo homologa,”dentro”,ou às vezes “fora” da lei.  Essa “virada de cocho” pelos eleitos para os poderes executivos federal, estaduais, e municipais, prejudica enormemente os partidos políticos, que nas suas “convenções” homologaram o nome desses “traidores”. Mas cá entre nós: os partidos políticos teriam moral bastante para protestar contra essa  imoralidade, da qual  são um dos principais protagonistas?

Mas a legislação eleitoral, e “outras”, sempre vão depender do Poder Legislativo Federal e seus componentes, os senadores e deputados federais, ou seja, dos políticos, de nada valendo os tais “vetos” presidenciais que podem ser livremente “derrubados” a qualquer momento e sem justificativas  pelos parlamentares. Esses tais “vetos” não passam de um “faz-de-conta”, de veto para “inglês ver”. De vetos às vezes  para “agradar a torcida”.

E saberíeis porventura quem são os verdadeiros “cães-de-guarda” de toda essa imoralidade transformada em leis, que “batem o martelo” para legitimá-las? A resposta pode ser buscada no Tribunal Superior Eleitoral ou no Supremo Tribunal Federal !!!

Sérgio Alves de Oliveira - advogado e sociólogo


quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Da palavra à ação - O Estado de S. Paulo

O Tribunal Superior Eleitoral finalmente reagiu ao liberticida Jair Bolsonaro e de ofício, sem esperar pela iniciativa do Ministério Público Eleitoral

Primeiro, aprovou por unanimidade a abertura de inquérito administrativo contra o presidente, que reiteradamente tem atacado a legitimidade das eleições do ano que vem e a lisura da Justiça Eleitoral, sem apresentar provas de suas acusações. Se constatado que Bolsonaro praticou “abuso de poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea”, como está citado na resolução do TSE, o presidente pode ser impedido de concorrer à reeleição.

Na mesma sessão, o TSE, também por unanimidade, decidiu encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) notícia-crime contra Bolsonaro para apurar “possível conduta criminosa” do presidente no âmbito das investigações sobre a disseminação de notícias fraudulentas para prejudicar o STF. À petição, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, anexou o pronunciamento que Bolsonaro fez na quinta-feira passada, no qual reiterou mentiras sobre o sistema de votação e colocou em dúvida a honestidade da Justiça Eleitoral.

Nos dois casos, o TSE agiu de ofício, ou seja, não esperou que a iniciativa partisse do Ministério Público Eleitoral. Afinal, o procurador-geral eleitoral e da República, Augusto Aras, já mostrou que não está interessado em fazer o presidente responder por suas agressões à democracia, embora a função constitucional da Procuradoria-Geral da República seja justamente a de defender a ordem jurídica e o regime democrático. [em síntese: se um órgão do Poder Judiciário entender que o procurador-geral eleitoral e da República está sendo omisso, simplesmente, se torna denunciante e na nova condição assume os poderes da autoridade que entende omissa; PODE?] 

Há um longo caminho até uma eventual punição concreta de Bolsonaro, mas o que importa, neste momento, é que afinal se passou da palavra à ação: depois de inúmeras notas de protesto, mensagens indignadas e declarações escandalizadas de ministros das Cortes superiores, o Judiciário afinal cumpriu seu papel institucional intrínseco, ao chamar o presidente à sua responsabilidade. 

Mas as palavras, necessárias, também não faltaram. No momento em que se anunciavam os inquéritos contra Bolsonaro, o ministro Barroso, na condição de presidente do TSE, deixou claro que a ameaça à realização de eleições, como as que o presidente da República tem feito, “é uma conduta antidemocrática”. E acrescentou: “Conspurcar o debate público com desinformação, mentiras, ódio e teorias conspiratórias é conduta antidemocrática”. Além dos votos de todos os colegas de TSE, o ministro Barroso estava respaldado por uma nota conjunta de todos os seus antecessores desde 1988, na qual reiteraram que “jamais se documentou qualquer episódio de fraude nas eleições” desde a adoção da votação eletrônica.

Um pouco antes, na reabertura dos trabalhos do Supremo, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, destacou que “harmonia e independência entre os Poderes não implicam impunidade de atos que exorbitem o necessário respeito às instituições” e que ataques aos ministros das Cortes superiores, como os que Bolsonaro faz, “corroem sorrateiramente os valores democráticos”.

Mesmo diante dessa robusta manifestação institucional contra seus atentados à democracia, o presidente não recuou. Ao contrário: reafirmou suas ofensas ao ministro Barroso e suas ameaças às eleições. Disse que o ministro Barroso a quem Bolsonaro já chamou de “idiota” e “imbecil” “presta um desserviço à nação brasileira”. Acrescentou que está pessoalmente numa “briga” com o magistrado porque este estaria “querendo impor sua vontade”. E declarou: “Jurei dar minha vida pela pátria, não aceitarei intimidações”. 

[Desanimador é quando se constata que toda a confusão,  toda a necessidade de robusta manifestação, é consequência apenas de uma vontade, talvez capricho defina melhor, de um homem, de um ser humano - em carne, osso e limitações = ministro Barroso.
Se o presidente do TSE viesse a público e agindo com a exatidão da autoridade máxima da Justiça Eleitoral informasse, de forma clara, simples e convincente: 
- quais as razões que o motivam a ser contrário ao VOTO AUDITÁVEL = REGISTRO DO VOTO?
- Por que ser contra algo que pode tornar a votação mais segura?
Uma vez conhecida as fundamentadas razões para sua posição, a pendenga VOTO AUDITÁVEL = REGISTRO DO VOTO desapareceria e iríamos todos, de forma harmoniosa e patriótica, cuidar dos superiores interesses do Brasil, nossa Pátria  Amada.]

Bolsonaro segue assim a cartilha tradicional dos candidatos a ditador: escolhe um inimigo, a quem atribui todo o mal, e se apresenta como vítima de perseguição de forças ocultas. Reivindica ter seu próprio “exército”se não as Forças Armadas, que seja o punhado de camisas pardas que o adulam – e ameaça desestabilizar o País se não lhe fizerem suas vontades e as de sua família. Tem tudo para ser apenas bravata, mas, pelo sim, pelo não, Bolsonaro deve saber que esta República, ao contrário do que ele gostaria, não é uma terra sem lei.

Opinião - O Estado de S. Paulo


quarta-feira, 19 de maio de 2021

"Explica ou confunde" - Correio Brazilliense

Coluna do Alexandre Garcia

"Bolsonaro já está decidido a concorrer à reeleição; Lula é que ainda está sondando as chances. (...) Ainda está assuntando, desconfiado"

Depois de quatro anos e meio preso, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB) falou por 50 minutos na CNN sobre o passado (impeachment de Dilma e Lava-jato), sobre o presente (comparação entre Lira e Maia na presidência da Câmara) e sobre o futuro da CPI e eleição do ano que vem. Os anos de isolamento serviram para produzir um livro e analisar a distância o evoluir da política. E tornar mais lúcida sua bola de cristal.
Sobre a CPI que tirou o tempo do noticiário pandêmico, o ex-presidente da Câmara tem visão semelhante à do observador atento e isento: um palanque eleitoral, com o ativismo de Renan Calheiros, que procura recuperar o poder perdido. [o relator Calheiros que,  politicamente já estava praticamente morto, agora será sepultado - morte política - e sem direito a velório = covid-19.
Hoje ele levou mais uma enquadrada e desta vez de um general, que proibiu a apresentação de perguntas simplórias - medida oportuna, os adeptos em perguntas com resposta do tipo sim ou nação, passa ou repassa, devem procurar no terreno adequado: programas de auditório.
Um LEMBRETE:
Regulamento Disciplinar do Exército:
DECRETO Nº 4.346, DE 26 DE AGOSTO DE 2002

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e de acordo com o art. 47 da Lei no 6.880, de 9 de dezembro de 1980,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DAS Disposições Gerais

Seção I

Da Finalidade e do Âmbito de Aplicação

Art. 1o
O Regulamento Disciplinar do Exército (R-4) tem por finalidade especificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a punições disciplinares, comportamento militar das praças, recursos e recompensas.
.........

ANEXO I

RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES
1. Faltar à verdade ou omitir deliberadamente informações que possam conduzir à apuração de uma transgressão disciplinar; 
2...................." 
Nos regulamentos de conduta dos políticos, não há proibição de faltar com a verdade .
Consta que nos das PRÁTICAS POLÍTICAS - oficioso, informal, mas na prática seguido por 99% dos políticos, o artigo 1º tem a seguinte redação:
1: mentir sempre que possível - na falta de oportunidade ou necessidade de faltar com a verdade, MENTIR, a título de treinamento para não perder o hábito....."]

Ele reforça a opinião de quem percebe que vai dar em nada, porque precisa produzir algo que possa ser levado ao Ministério Público. No alvo federal, mais tiros serão dados esta semana. Ontem, no ex-ministro Ernesto Araújo e, hoje, o ponto alto será o interrogatório do ex-ministro da Saúde general Pazuello.

Sobre a eleição presidencial, o ex-deputado não vê futuro para uma terceira via. Ele lembra que a eleição está polarizada desde a primeira direta da redemocratização, que teve Collor x Lula. Desde então, foi PT x PSDB, até que Bolsonaro substituiu os tucanos no antipetismo e ganhou a eleição. Ele prevê enfrentamento entre Bolsonaro e Lula, bem distantes de uma eventual terceira via. E que um lado terá os bolsonaristas e os antipetistas. De outro, os petistas e os antibolsonaro.

Bolsonaro já está decidido a concorrer à reeleição; Lula é que ainda está sondando as chances. [a principal sondagem de Lula é fruto da INSEGURANÇA JURÍDICA que tanto o tem beneficiado - o petista sabe que de repente, sem explicação lógica ou suporte jurídico,  sopra um vento contrário e tudo que o Supremo decidiu recentemente pode ser revogado.
Sem contar que os pontos abaixo destacados em nada favorecem o possível, ex, futuro, candidato do perda total = pt.
Embora esteja com um olho nas pesquisas que o dão como vencedor, ele deve estar com o outro olho no 1º de Maio da Av. Paulista e nas cidades brasileiras e na demonstração de força pró-Bolsonaro do agro, no último sábado em Brasília. Ainda está assuntando, desconfiado. Para onde irá a terceira via no segundo turno? Para que lado vai o centro? Eduardo Cunha deve estar se divertindo com o que ele fez pensar com essa entrevista à CNN. Faz lembrar Chacrinha: “Eu vim para confundir e não para explicar”.
 

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense