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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

PSL ignora denúncias contra Flávio Bolsonaro, e Major Olímpio afirma que o “Zero Um” vai integrar a Mesa do Senado. E se fosse do PT?

[Se Renan Calheiros,  multiprocessado, multi investigado, foi candidato a presidente do Senado - com aval do presidente do STF - o que impede Flávio Bolsonaro de integrar a Mesa Diretora do Senado?

Flávio Bolsonaro não é investigado, não é processado, não é denunciado - é, apenas e tão somente, ex-assessorado do Fabricio Queiroz que é acusado de ter realizado movimentações atípicas (o que não é necessariamente ilegal) em sua conta corrente.

Oportuno lembrar o que diz Joice Hasselmann e J R Guzzo - sobre o crime de Flavio Bolsonaro que é o de ter o sobrenome BOLSONARO.

Outro crime grave, especialmente para quem não tem voto, é a mania da família Bolsonaro de bater recorde em votos;
O quarteto BOLSONARO, teve nas eleições 2018pouco mais de 68.000.000 de votos, com o adicional de ter sido a campanha eleitoral mais barata.
Estão inclusos na conta os votos obtidos por Carlos Bolsonaro quando foi candidato a vereador pelo Rio de Janeiro, em2016, eleito pela quinta vez.
Carlos optou por não ser candidato em 2018 - tivesse sido, o CLÃ teria ultrapassado os 70.000.000 de votos nas eleições 2018.]

Política e família não deveriam se misturar. No caso dos Bolsonaros, a coisa já vem embolada desde a origem. E parece que há por ali certa dificuldade de reconhecer problemas objetivos. Segundo o senador Major Olímpio (PSL-SP), o partido indicou ninguém menos do que Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Primeiro Filho, para integrar a Mesa Diretora do Senado — na função de Terceiro Secretário. 

Uma de suas tarefas será lidar com os imóveis da Casa. Os bem-humorados dirão que ele tem experiência na área. Pois é. Ao fazer essa escolha, o bolsonarismo indica como pretende tratar as acusações e evidências de malfeitos que surgirem no seu quintal. As coisas já não andavam bem para Flávio. Depois da indicação, pioraram um pouco.

Continua aqui

Blog do Reinaldo Azevedo


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Alguém pode informar o que esse senador faz, ou fez, de útil? Está sempre criando caso, procurando aparecer e NADA PRODUZ.

Randolfe vai ao STF para garantir suspensão de Aécio

Senador da Rede alega que Mesa Diretora do Senado pode repetir precedente usado por Renan para que tucano permaneça no exercício do mandato

[O povo quando elege um parlamentar espera que ele produza alguma coisa em prol da população ou do Estado que representa.

Parece que esse senador  foi ou é promotor, procurador, algo assim, portanto conhece de leis. 

Conhecendo a legislação ele sabe que esse negócio de 'suspensão de mandato', 'suspensão de cargo' é uma medida inconstitucional e só prospera pelo simples fato de que no Brasil os 'guardiões' da Constituição não a respeitam.

Mas, sempre que o senador fala alguma coisa é procurando aviltar o parlamento ao qual pertence.

Produzir algum projeto útil, que seja aprovado e se aprovado funcione, não está entre os interesses dele.

Felizmente, a quase totalidade das ideias do senador são desprezadas e quando alguma quer decolar, tem algum sentido, o próprio senador desiste dela ou vira uma lei das que 'não pegam'.]

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou neste domingo junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança para impedir uma suposta manobra da Mesa Diretora do Senado a favor do senador Aécio Neves (PSDB-MG). No sábado, a coluna da jornalista Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo, havia noticiado a articulação para que o Congresso desobedecesse a decisão do ministro Edson Fachin e mantivesse o tucano no exercício dos direitos políticos. [o ministro Edson Fachin é ministro do Supremo Tribunal Federal, órgão máximo do Poder Judiciário, e sendo determinação constitucional - inclusive CLÁUSULA PÉTREA - a harmonia e independência entre os Poderes, NÃO PODE, NEM DEVE, o excelentíssimo ministro interferir no Poder Legislativo ou Executivo e TEM O DEVER de aceitar que o Senado Federal cuide dos seus assuntos, sem interferência de qualquer outro Poder.] 

Gravado em conversas com o empresário Joesley Batista, do grupo JBS, a quem pede dinheiro e discute estratégias para barrar o avanço da Operação Lava Jato, Aécio foi afastado das atividades legislativas pelo magistrado. Para Randolfe, o tucano deve “muitas explicações” e não tem condições de exercer o mandato de senador. “O material que há contra ele é muito forte. Tanto é forte que a Procuradoria-Geral da República chegou a pedir que fosse preso”, afirmou a VEJA. [senador Randolfe, nem o senhor nem a PGR tem poder de julgar alguém;  
o senhor tem tal poder quando integrando um colegiado do Senado;  
e a Procuradoria tem o DEVER de denunciar o que entenda  ser ilegal, pode pedir prisão de alguém, mas, a decisão final é do PODER JUDICIÁRIO e tal decisão não pode ultrapassar os limites da Lei, especialmente da CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

Chega de conspirar contra o tão acalentado  'estado democrático de direito'.

Sinceramente, sendo o senhor tão contrário ao Poder Legislativo, melhor faria se continuasse sendo procurador e buscando ser indicado para se tornar um SUPREMO MINISTRO - é sabido que de uns tempos para cá, especialmente nos quatro governos anteriores, as exigências para ocupar tão importante cargo foram abrandadas; 
conspira contra os pretendentes de agora a uma cadeira na Corte Suprema, que o Governo atual, chefiado por MICHEL TEMER, voltou a ser severo no processo de escolha.
Também seria oportuno se o senhor na defesa do interesse público questionasse o Ministério Público as razões de tamanha generosidade no perdão ao criminoso Joesley Batista?]

Na peça, o senador da Rede pede que o Supremo garanta o cumprimento da medida. “O mandado de segurança que pedi é preventivo, depois da movimentação da Mesa do Senado”, explicou. O precedente que seria utilizado para manter Aécio Neves como senador é o mesmo que foi utilizado para garantir que o então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tivesse que deixar o comando da Casa em dezembro do ano passado. “Na época, alegou-se a autonomia do legislativo e a Mesa transformou a questão em um conflito institucional.”

 Fonte: Revista VEJA