[Se Renan Calheiros, multiprocessado, multi investigado, foi candidato a presidente do Senado - com aval do presidente do STF - o que impede Flávio Bolsonaro de integrar a Mesa Diretora do Senado?
Flávio Bolsonaro não é investigado, não é processado, não é denunciado - é, apenas e tão somente, ex-assessorado do Fabricio Queiroz que é acusado de ter realizado movimentações atípicas (o que não é necessariamente ilegal) em sua conta corrente.
Oportuno lembrar o que diz Joice Hasselmann e J R Guzzo - sobre o crime de Flavio Bolsonaro que é o de ter o sobrenome BOLSONARO.
Outro crime grave, especialmente para quem não tem voto, é a mania da família Bolsonaro de bater recorde em votos;
O quarteto BOLSONARO, teve nas eleições 2018, pouco mais de 68.000.000 de votos, com o adicional de ter sido a campanha eleitoral mais barata.
Estão inclusos na conta os votos obtidos por Carlos Bolsonaro quando foi candidato a vereador pelo Rio de Janeiro, em2016, eleito pela quinta vez.
Carlos optou por não ser candidato em 2018 - tivesse sido, o CLÃ teria ultrapassado os 70.000.000 de votos nas eleições 2018.]
Política e família não deveriam se
misturar. No caso dos Bolsonaros, a coisa já vem embolada desde a
origem. E parece que há por ali certa dificuldade de reconhecer
problemas objetivos. Segundo o senador Major Olímpio (PSL-SP), o partido
indicou ninguém menos do que Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Primeiro
Filho, para integrar a Mesa Diretora do Senado — na função de Terceiro
Secretário.
Uma de suas tarefas será lidar com os imóveis da Casa. Os
bem-humorados dirão que ele tem experiência na área. Pois é. Ao fazer
essa escolha, o bolsonarismo indica como pretende tratar as acusações e
evidências de malfeitos que surgirem no seu quintal. As coisas já não
andavam bem para Flávio. Depois da indicação, pioraram um pouco.
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