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quinta-feira, 7 de julho de 2022

O novo tiro de Cármen Lúcia contra Bolsonaro - VEJA

Ministra manda investigação sobre suposta interferência para PGR. Rapidamente...

A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigação que apura uma suposta interferência de Jair Bolsonaro na operação da PF que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, o pastor do presidente acusado de tráfico de influência.

A celeridade com que a ministra deu andamento ao processo mostra que Cármen não vai deixar passar batida a suspeita de que Bolsonaro pode ter tentado favorecer Milton Ribeiro com informações privilegiadas da PF. [a ministra tem o direito, o dever, de ser célere na condução dos processos que estão ao seu cargo, só que ela não tem o poder de criar fatos.
Aliás, o maior desespero dos inimigos do presidente, que também são inimigos do Brasil, é que nada cola em Bolsonaro pela mais simples das razões = ELE É INOCENTE,  não cometeu nenhum crime, nenhum ilícito. 
Lembram da CPI Covidão? os tagarelas dos seus integrantes, tentaram acusar o presidente de quase uma centena de crimes e nada conseguiram. 
Até acusado de PREVARICAÇÃO, em uma compra que não ocorreu, ele foi e nada conseguiram.
 O processo que a ministra cuida com rapidez será mais um tiro não contra Bolsonaro e sim n'água.]

Essa é a segunda vez que Bolsonaro é suspeito de interferir em uma investigação da PF e, em um ano eleitoral, as consequências podem ser diferentes – com ainda mais desgaste político. O presidente já deu muitas provas de que é um intervencionista em instituições do Estado, mas parece estar mais preocupado com os impactos da atual investigação do que quando Sérgio Moro o acusou de interferir na Polícia Federal.

A prova disso foi a rápida reação do governo a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes depois de um pedido de Randolfe Rodrigues para investigar o presidente no caso do MEC. [os pedidos do senador Rodrigues possuem um grave defeito: fazem apenas barulhos, tem muita pólvora e nenhum prova. Vão sempre para o arquivo.]

Quando Sérgio Moro acusou Bolsonaro de interferência na PF, o presidente era praticamente um “réu confesso”. Admitia publicamente que estava mudando chefes estratégicos na instituição. Naquela época, o processo não deu em nada. Por questões burocráticas, a investigação ainda não pôde ser arquivada, mas deve seguir esse caminho por falta de provas contra o presidente.

Agora, o próprio delegado que investiga o caso de corrupção no MEC denunciou que Milton Ribeiro estava “ciente” de que seria alvo de buscas. Também afirmou que sua investigação foi atrapalhada. Vai ser mais difícil para Bolsonaro escapar dessa vez? Abertamente a favor de mudar chefias estratégicas quando os ocupantes não agradam o governo, o presidente terá que explicar não só sobre o grampo em que Milton Ribeiro diz ter recebido uma ligação dele com informações sobre uma eventual operação. [o problema é que não há provas contra o presidente - é praticamente impossível provar o que não ocorreu - pelo simples fato de que a palavra do pastor precisa ser suportada por provas. Assim, o rapidamente ...]

O resultado dessa investigação pode atrapalhar o cenário eleitoral para Bolsonaro, que já está, até o momento, desfavorável a ele.Os brasileiros merecem saber tudo o que for relevante para tomar uma decisão no dia 2 de outubro. Isso vale para todos os candidatos e Cármen Lúcia certamente buscará colaborar com isso.[mais uma vez o ilustra articulista produz uma matéria que quando lida por alguém desatento, até demonstra ter suporte.
Mas, o tempo passa e logo se comprova que é apenas uma narrativa ... mais uma, da mídia militante.]

Matheus Leitão, jornalista - Blog em VEJA


domingo, 26 de julho de 2020

Ministro da Educação condenou união homoafetiva após aprovação do STF

“A Bíblia chama o homossexualismo de pecado”, disse Milton Ribeiro, após decisão do Supremo 

Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável para casais do mesmo sexo. Dois meses após a decisão, em julho, o pastor presbiteriano Milton Ribeiro, o novo Ministro da Educação do governo Bolsonaro, participou de um programa de debates nas redes sociais e condenou a união homoafetiva. “Nós cremos na Bíblia, então nosso pressuposto é a Bíblia. Nós acreditamos que a Bíblia é a palavra de Deus e essa condição de reprovar o homossexualismo é uma condição estabelecida na palavra, nas escrituras, porque a Bíblia chama o homossexualismo de pecado”,  disse o pastor Milton Ribeiro, ao ser perguntado sobre o que achava da união homoafetiva.

[Incrível! não será surpresa se quiserem a cabeça do ministro da Educação por expressar opinião contrária a uma prática que sequer foi aprovada por lei.
Existe um ato administrativo do CNJ autorizando o registro em cartório do evento, passível de revogação até pela via administrativa. É sabido que cartórios, em princípio,  registram o que for apresentado.
Quanto exibir nus na televisão é algo que deve ser vedado, eventuais exceções em horário tipo meia noite às quatro da manhã.

Quem entender que o ministro incorreu em erro em seus comentários, considerará normal e constitucional que a PF saia de madrugada cumprindo mandado de busca e apreensão da Bíblia Sagrada, que em vários trechos condena o homossexualismo - especialmente em Romanos.] 

O casamento gay ainda não foi aprovado por lei. Após a decisão do Supremo, o Conselho Nacional de Justiça publicou resolução permitindo que cartórios registrassem os casamentos homoafetivos. Muitos casais de homossexuais anteciparam a união civil nos cartórios antes da eleição do presidente Bolsonaro, com medo de retrocesso na legislação.

O ministro da Educação também se posicionou a favor da censura a programas de televisão que exibem nus. Em outubro de 2013, durante outro debate,  o ministro foi perguntado sobre a exibição de pessoas nuas no programa Amor&Sexo, da modelo Fernanda Lima. Uma televisão de sinal aberto é uma concessão pública. O Estado tem que cuidar de alguns  excessos”, disse Milton Ribeiro, admitindo que não tinha visto o programa. 

Ao tomar posse, Milton Ribeiro recebeu críticas pelas suas posições conservadoras. Na internet, viralizou um vídeo no qual ele diz que as universidades estão ensinando sexo sem limites.  “Fora do  casamento não há, segundo as escrituras, nenhuma possibilidade de você viver uma vida sexual plena com a bênção de Deus”, disse ele. 

Brasil - VEJA Online