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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Meta do Planalto é "queimar" Eduardo Cunha



A Procuradoria Geral da República (PGR) avançou na produção de provas que mostram que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é o verdadeiro autor de requerimentos parlamentares suspeitos de terem sido usados para pressionar a empresa Mitsui a pagar propina, segundo fontes da investigações.

A apreensão de registros do sistema de informática da Câmara, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e executada por procuradores no começo de maio, foi considerada exitosa e aproximou Cunha ainda mais de uma denúncia ao STF. Se isso se confirmar, o presidente da Câmara passaria da condição de investigado a réu. Novas evidências foram colhidas a partir dos registros coletados e reforçaram a Em delação premiada, o doleiro Alberto Youssef afirmou que Cunha apresentou requerimentos, por meio de aliados, para pressionar a Mitsui a retomar o pagamento de propina.

Como revelou O GLOBO, em 2011, a então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), hoje prefeita de Rio Bonito e aliada de Cunha, protocolou dois requerimentos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmaraum com pedido de informações ao Ministério de Minas e Energia sobre contratos da Mitsui com a Petrobras e outro com pedido ao Tribunal de Contas da União para que fizesse auditorias nos contratos. [salvo um engano altamente improvável está entre as legítimas atribuições de qualquer parlamentar – creio que com o advento da Lei de Acesso à Informação é também legítimo a qualquer cidadão – requerer informações a órgãos públicos sobre qualquer assunto, investigação em curso, etc. Assim, qual delito cometeu a atual prefeita de Rio Bonito?]  

Os arquivos eletrônicos dos requerimentos apontam “Dep. Eduardo Cunha” como o real autor. Ele nega. [Eduardo Cunha é ou foi petista? Seria excesso de incomPTncia, característica inerente aos petralhas, Eduardo Cunha solicitar a uma aliada apresentar um legítimo requerimento e deixar nos registros eletrônicos ser ele o autor.] Tanto a diligência feita na Câmara, seguida de uma posterior análise técnica dos dados recolhidos, quanto o depoimento do consultor Júlio Camargo, que representava a Mitsui, confirmaram a atuação de Cunha no episódio relatado pelo doleiro Youssef.

A Mitsui nega que tenha contratado Júlio Camargo.  A denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF é dada como certa. Se isso ocorrer, o presidente da Câmara passa da condição de investigado a réu. As suspeitas são de que Cunha cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O mais provável, segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, é que a denúncia seja apresentada sem que sejam feitas novas buscas por provas. Existe a possibilidade, porém, de novos pedidos de busca serem feitos após a denúncia. [o curioso é que quando a acusação ou denúncia é contra a Dilma o Rodrigo Janot sempre encontra uma forma de excluir a presidente – em caso recente chegou a confundir INVESTIGAR com PROCESSAR – mas, quando se trata de acusação contra o Cunha a regra é: optar sempre pelo lado mais grave.] Para avançar na produção de provas, a PGR partiu do princípio de que Cunha poderia destruir documentos e, por isso, decidiu apreender os registros do sistema de informática da Câmara. Para evitar a busca de registros na Câmara, a única alternativa, segundo fontes das investigações, teria sido o afastamento cautelar de Cunha da presidência da Câmara. [outro ponto curioso é ações realizadas agora para evitar destruição de provas referente investigações que então em curso há vários meses.
Os suspeitos, mesmo que tenha sido contaminados pela incomPTncia petralha, poderiam ter destruído tais provas quando as investigações começaram.
Por mais estúpido que o individuo seja – o que tem em demasia no atual governo – no momento em que surge uma investigação sobre algo que pode envolvê-lo ele cuida logo da supressão de provas, não ficará esperando para quando a policia bater a sua porta.]  

Os dois requerimentos apresentados por Solange provocaram respostas dos órgãos acionados. O então ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA), encaminhou à Câmara um documento formulado pela Petrobras com o detalhamento dos seis contratos existentes naquele momento entre a estatal e a Mitsui Ocean Development & Engineering Co., no valor de R$ 3,2 bilhões e com 13 aditivos.  O Tribunal de Contas da União também respondeu, informando não haver auditoria em curso contra a Mitsui.

Fonte: O Globo