Bolsonaro ainda afagou os policiais, ressaltando feitos
da categoria. “Mas está aqui, Polícia Rodoviária Federal, que tem
batido recorde de apreensão de drogas. Também tem a polícia penal que,
nossa, tem um trabalho enorme e tem seu salário que está lá embaixo",
disse. [com todo o respeito ao nosso Presidente e até com um certo constrangimento, somos forçados a passar recibo para os que afirmam ter o o presidente Bolsonaro um certo apego por microfones, por holofotes, por ser a notícia = quando ele detém, por suas características pessoais e pelo cargo que ocupa a condição de SER A NOTÍCIA, SER O FATO, SER O FOCO DA ATENÇÃO (condição que desperta muita inveja dos seus inimigos, dos que tentam lhe fazer oposição). Na busca por chamar mais e mais atenção, o presidente adota medidas - muitas ainda não formalizadas - que agradam algumas dezenas de milhares, ao tempo que desagradam a milhões.
LAMENTÁVEL, já que muitas vezes sofre algum desgaste (do qual logo se recupera e retorna mais forte) cuja término o leva a andar em círculos.
Presidente, mesmo nas encrencas em que sempre somos os vencedores, é conveniente NUNCA, JAMAIS, facilitar a vida dos nossos inimigos.
Fechando: não desperdice a vantagem que o senhor tem = seus inimigos são também inimigos do Brasil e os seus opositores são figuras tipo Aziz, Rodrigues, Calheiros e outros do tipo.]
O chefe do Executivo ainda tentou justificar e
argumentar que poderia pensar em um “aumento linear para todo mundo”.
“Vai dar 0,6% de reajuste para todo mundo, desses R$ 2 bilhões. Agora,
se houver oportunidade, converse sobre isso [depois]. A gente não quer
cometer excessos, injustiça para mais nem para menos. É uma categoria
realmente que em grande parte ou quase todos levam o Brasil ao seu
destino em suas políticas", frisou.
As falas de Bolsonaro tentam apaziguar sua situação com o funcionalismo público que já ameaça uma paralisação geral. Só nesta quinta, quase 700 servidores da Receita Federal pediram exoneração de vários cargos de chefia do órgão. [quanto aos servidores da RF, Capes e outros órgãos que se apressam a dizer que "pediram exoneração", devemos ter em conta que a simples declaração de que "pediu exoneração" e nada são a mesma coisa. Além do mais é fácil pedir exoneração da função que ocupam, ao tempo que permanecem no cargo do qual não podem, facilmente, ser demitidos.]
Outras categorias articulam uma greve em massa para a segunda quinzena de 2022.
De acordo com o presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado
(Fonacate), Rudinei Marques, “Bolsonaro fez o que nenhum outro dirigente
sindical conseguiu: mobilizar as categorias do funcionalismo”. Segundo
ele, o chefe do Executivo “conseguiu pôr fogo numa campanha salarial que
estava muito tímida”.
Vale lembrar que o Orçamento 2022 ainda passará pela
sanção presidencial. Bolsonaro se referiu aos ajustes no documento nesta
etapa.
Política - Correio Braziliense