A Omissão Nacional da Verdade, composta por 7 membros da
escolha da presidentA da República, e terminando seus trabalhos com 6 membros
devido à renúncia de um deles, relacionou os nomes de 434 pessoas mortas ou
desaparecidas, no período de 1964 a 1985 (embora na Lei que a criou seus
trabalhos devessem abarcar o período e 1946 a 1988), que teriam sido mortas ou
desaparecidas por culpa de uma relação de 377 militares e civis, “responsáveis pelos crimes da ditadura”, como escreveu a Omissão.
Ocorre que ao divulgar a relação das 434 pessoas mortas ou
desaparecidas pelos militares e civis, a Omissão mais uma vez MENTIU!
Consultando a referida lista constata-se que pelo menos 12
pessoas relacionadas NÃO FORAM MORTAS OU DESAPARECERAM POR CULPA DE MILITARES
OU CIVIS BRASILEIROS, o que significa que a Omissão Nacional da Verdade MENTIU
à PresidentA e ao povo brasileiro. E ficou tudo por isso mesmo.
Simples, assim... Essas pessoas são as seguintes:
JUAREZ GUIMARÃES DE BRITO, do comando da Vanguarda Popular
Revolucionária, que cometeu o suicídio em 18 de abril de 1970, no Rio de
Janeiro, ao ver-se cercado pela chamada repressão.
EIRALDO PALHA FREIRE, faleceu no Hospital de Aeronáutica
do Galeão em 4 de julho de 1970, após ser baleado, em 1 de julho, quando tomava
parte na tentativa de seqüestro do Caravelle PP-PDX, da Cruzeiro do Sul, no
Aeroporto do Galeão.
JAMES ALLEN LUZ, militante da Vanguarda Armada
Revolucionária Palmares, morto em acidente de automóvel por ele dirigido, no
RS, em 16/11/1977.
ROSALINO CRUZ SOUZA (“Mundico”), militante do PC do B na Guerrilha do Araguaia, cujo
nome foi grafado incorretamente no relatório da Omissão Nacional da Verdade,
como ROSALINDO SOUZA. Sua morte não foi da responsabilidade de nenhum dos 377
militares ou civis “responsáveis por crimes da ditadura”, como assinala mentirosamente o relatório da Omissão da
Verdade. Ele foi “justiçado”
por sua companheira de armas DINALVA CONCEIÇÃO TEIXEIRA (“Dina), como amplamente divulgado em
livros e artigos.
JANE VANINI, militante do Movimento de Libertação Popular,
morta no Chile em 6/12/74, como militante do MIR-Movimiento de Izquierda
Revolucionária.
TULIO ROBERTO CARDOSO QUINTILIANO, militante no Brasil do
Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, dado como desaparecido no Chile em
outubro de 1973.
ZULEIKA ANGEL JONES, morta em acidente automóvel por ela
dirigido, no Rio de Janeiro, em 14 de abril de 1976.
VÂNIO JOSÉ DE MATOS, morto no Chile em 16/10/1973, após
ser preso e levado para o Estádio Nacional.
TITO DE ALENCAR LIMA, integrante de uma relação de banidos
do Brasil, trocado pela vida de um embaixador seqüestrado, cometeu o suicídio
na França em 10/8/1974.
NILTON ROSA DA SILVA, morto no Chile em 15/6/1973, como
militante do MIR-Movimiento de Izquierda Revolucionária.
NELSON E SOUZA KHOL – desaparecido no Chile em 15/9/1973.
LUIZ CARLOS DE ALMEIDA – desaparecido no Chile em
14/9/1973.
FRANCISCO TENÓRIO CERQUEIRA JUNIOR, músico brasileiro
desaparecido em Buenos Aires.
MARIA AUXILIADORA LARA BARCELOS, cometeu suicídio na Europa.
GUSTAVO BUARQUE SCHILER, cometeu suicídio no Rio, atirando-se do alto de um edifício em Copacabana.
MARIA AUXILIADORA LARA BARCELOS, cometeu suicídio na Europa.
GUSTAVO BUARQUE SCHILER, cometeu suicídio no Rio, atirando-se do alto de um edifício em Copacabana.
Como se observa, e como já assinalei em alguns e-mails, o
relatório da Omissão Nacional da Verdade é MENTIROSO! Está eivado de inverdades
e presunções, apontando como criminosos patriotas militares e civis que
evitaram que o Brasil fosse transformado em um Cubão.
Como exemplo, o tal relatório apontou como torturador o
Marechal do Ar Eduardo Gomes, patrono da Força Aérea Brasileira, além dos
presidentes da República no período 1964/1985, diversos chefes militares, e
vários outros, pelo simples fato de terem sido designados para servir em Órgãos
de Inteligência. Infelizmente constato que nunca os atuais chamados
comandantes militares se pronunciaram para defender seus antecessores e seus
subordinados da Marinha, Exército e Aeronáutica, o que será cobrado pelas
futuras gerações!
Segundo noticiado pelo UOL, ao receber o relatório da
Omissão da Verdade, a Dilminha Bang Bang chorou ao recordar a morte de alguns
de seus antigos companheiros que mataram, assaltaram, seqüestraram e justiçaram
companheiros. Mas quando a sua Organização mandou o Soldado MARIO KOSEL FILHO
pelos ares, quando assassinou o Cap CHANDLER na frente da sua mulher e de
seus filhos, e quando assassinou o Ten MENDES, da PMSP, a coronhadas, em
Registro, ela seguramente não chorou...
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