Sob a mediação do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar,
Paulo Teixeira,
vai haver uma negociação entre a Suzano, que teve suas áreas invadidas, e o
MST.
notícia dessa reunião, que fala em “áreas ocupadas”,
demonstra um jornalismo que tem o cuidado de mudar um pouco o
significado das palavras.
Na faculdade, aprendemos que o jornalismo tem
de ser objetivo, claro e simples. Quando alguém invade uma propriedade
alheia, isso é uma invasão, não é ocupar, como se tivessem
pedido “com licença, posso ocupar?”. Aliás, a notícia diz que são três
fazendas da Suzano Papel e Celulose, em três cidades do sul da
Bahia. Nunca vi fazenda em cidade, e vocês? Já vi jardim botânico,
parque, mas fazenda não. Fazenda fica na área rural de um município. Mas talvez o jornalista que escreveu isso não saiba a diferença.
Eu
fico me perguntando: negociar o quê? Você está na sua casa, alguém
invade a sua casa, e depois vem uma autoridade do governo e diz para
vocês negociarem. Negociar o quê? O sujeito invadiu a sua propriedade. O
direito de propriedade está na mesma linha do direito à vida no artigo
5.º da Constituição; é cláusula pétrea, tão sagrado quanto o direito à
vida.
Não dá para transigir com isso. E negociar é uma coisa perigosa,
uma palavra perigosa, porque estamos vendo o caso de José Rainha Júnior,
no Pontal do Paranapanema, em São Paulo, que está preso por extorsão. O
que era isso? “Ou você paga ou a gente invade”, ou “você paga e a gente
se retira” – isso é a extorsão.
Por isso eu fico me perguntando que
raios é isso de “negociação”.
Ações do governo só servem para desestimular a iniciativa privada
É o tipo de situação que desestimula empresas como a Suzano. [mas, o objetivo do Lula é destruir tudo que funciona, que gera empregos, que dá lucro - ele quer entregar uma terra arrasada; aumentar impostos, acabar com o Brasil. Confiamos em DEUS que ele não vai conseguir em um ano - o máximo que seu desgoverno sobrevive. O impeachment ocorre ainda este ano.Sua INCOMPETÊNCIA, OMISSÃO e outras coisinhas mais levará o Brasil ao CAOS 'CAÓTICO' e em cumprimento à Constituição o Congresso Nacional o retirará ainda em2023.]
Vejo essas vinícolas lá de Bento Gonçalves, que estão sofrendo uma pressão estranha, que precisa ser esclarecida.
Será que é para fechar também, para prejudicar a iniciativa privada que paga imposto, que dá emprego, que faz o país funcionar?
Agora mesmo, em São José dos Campos (SP), a GM, que lá produz a S10 e a Blazer, vai parar por três semanas porque o mercado de veículos está caindo, está igual a 17 anos atrás.
Outro exemplo: no turismo,
muitos municípios estavam recebendo americanos, principalmente, porque
desde 2019 não se exige mais visto de americanos, canadenses, japoneses e
australianos para eles poderem entrar no Brasil e gastar aqui seus
dólares com empresas brasileiras, em hotéis brasileiros, restaurantes
brasileiros, resorts brasileiros, agências de turismo brasileiras. Mas o
governo, agora, acaba de voltar atrás e vai exigir o visto dessa gente
de novo. É masoquismo isso?
Caso dos colares é escândalo artificialFalei nesta quarta-feira com o ex-secretário de Comunicação do governo
Bolsonaro,
Fabio Wajngarten, e ele me contou que foi ele quem deu a notícia do tal colar para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro,
e que ela se surpreendeu, achou graça, dizendo que nunca pediu isso, nem recebeu e nem sabia disso. E estão fazendo um barulho danado.
O presidente também não sabia, ficou sabendo no fim do governo, e mandou tudo para registrar no patrimônio da União, no patrimônio do Palácio do Planalto, da Presidência da República – o colar não, porque ele estava apreendido pela Receita Federal.
Um absurdo, criam narrativas. Coisas claras, simples, acabam gerando campanhas político-ideológicas de militância.
Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES