Organização criminosa espalhava o terror no Setor
Habitacional Sol Nascente
Seis
pessoas foram presas suspeitas de crimes como tráfico de drogas, homicídio e
parcelamento irregular de terra
As
seis pessoas presas pela Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta segunda-feira
(25/5) são suspeitas de integrar um grupo responsável
por espalhar o medo no Setor Habitacional Sol Nascente. Eles estão
envolvidos em uma série de delitos, como homicídio,
tráfico de drogas e parcelamento irregular de terras. Uma mulher, de 31
anos, integra o grupo, que se intitulava “Comando do Sol
Nascente”. A
organização criminosa se inspirava no modo de agir do Primeiro Comando da
Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil.
A operação batizada como “O Comando é Nosso” cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária. Durante dois meses, os investigadores da 19ª Delegacia de Polícia (P. Norte) constataram que o grupo trabalhava com grilagem de terras na região. Além de invadir os terrenos e vendê-los entre R$ 30 mil a R$100 mil, eles ameaçavam os compradores e tomavam as propriedades de volta, independentemente do pagamento.
A operação batizada como “O Comando é Nosso” cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária. Durante dois meses, os investigadores da 19ª Delegacia de Polícia (P. Norte) constataram que o grupo trabalhava com grilagem de terras na região. Além de invadir os terrenos e vendê-los entre R$ 30 mil a R$100 mil, eles ameaçavam os compradores e tomavam as propriedades de volta, independentemente do pagamento.
Eles
também roubavam comércio e, para encobrir as ações, quebraram várias câmeras de
vigilância da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). A organização também está envolvida em assassinatos. Entre os mais
recentes estão o de uma mãe e uma filha de 3 anos. Os cheques apreendidos pela polícia no valor
de R$ 2 milhões eram de pessoas que eles
coagiam. Normalmente, eles pediam valores altos,
mas, nem sempre, as pessoas tinham a quantia. Por isso, o cheque era devolvido.
As funções dos participantes no esquema eram definidas. Tinha aquele que era
responsável por ameaçar os moradores, o que repassava armas e o que invadia as
terras, por exemplo.
Coletiva
Mais cedo, a Polícia Civil apresentou quatro dos envolvidos durante coletiva de imprensa. São eles: Sheridan de Souza Carvalho, 31 anos; Greidson Henrique Dias, 26 anos; Wagner Bruno de Souza, 20 anos; e Bruno Domingos Martins, sem idade divulgada. Um quinto envolvido, Rodrigo Ferreira da Silva, 20 anos, responsável pela morte da mãe e da filha, estava com os policiais em diligência. Ele os levou até uma residência, onde foi encontrada uma espingarda. Raimundo Nonato de Oliveira, 34 anos estava no imóvel e também foi detido suspeito de integrar o mesmo grupo.
Coletiva
Mais cedo, a Polícia Civil apresentou quatro dos envolvidos durante coletiva de imprensa. São eles: Sheridan de Souza Carvalho, 31 anos; Greidson Henrique Dias, 26 anos; Wagner Bruno de Souza, 20 anos; e Bruno Domingos Martins, sem idade divulgada. Um quinto envolvido, Rodrigo Ferreira da Silva, 20 anos, responsável pela morte da mãe e da filha, estava com os policiais em diligência. Ele os levou até uma residência, onde foi encontrada uma espingarda. Raimundo Nonato de Oliveira, 34 anos estava no imóvel e também foi detido suspeito de integrar o mesmo grupo.
Dois homens estão foragidos, entre eles, Sérgio
Rolim de Oliveira, 31 anos, apontado com chefe da organização criminosa. Os envolvidos serão indiciados
pelos crimes de homicídio qualificado, associação
criminosa, parcelamento irregular de terras, tráfico de drogas, dano
qualificado e porte ilegal de arma. Somada as penas podem chegar a 30
anos de reclusão.
De acordo
com a Polícia Militar do Distrito Federal, testemunhas
informaram que uma pessoa teria passando pela rua e atirado contra a
mulher que estava com a filha no colo
Mãe e filha morreram na madrugada desta
sexta-feira (1º/5) após serem baleadas em uma rua da Chácara 128 do Sol
Nascente, em Ceilândia.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, testemunhas informaram que uma pessoa teria passado pelo local e atirado contra a mulher que estava com a filha no colo. Quando os policiais chegaram, a mãe já estava morta e o Corpo de Bombeiros transportou a criança em estado grave para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Horas após o crime, a menina não resistiu aos ferimentos e morreu.
A identidade das vítimas não foi divulgada e nenhum suspeito foi localizado até a publicação desta matéria. Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A ocorrência foi registrada na 19ª Delegacia de Polícia (Setor P Norte), responsável por investigar o caso.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, testemunhas informaram que uma pessoa teria passado pelo local e atirado contra a mulher que estava com a filha no colo. Quando os policiais chegaram, a mãe já estava morta e o Corpo de Bombeiros transportou a criança em estado grave para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Horas após o crime, a menina não resistiu aos ferimentos e morreu.
A identidade das vítimas não foi divulgada e nenhum suspeito foi localizado até a publicação desta matéria. Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A ocorrência foi registrada na 19ª Delegacia de Polícia (Setor P Norte), responsável por investigar o caso.
Fonte: Correio Braziliense