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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

"Foram 2 anos, 10 meses e 8 dias de espera", diz mãe de jovem preso injustamente na Papuda

 Jovem preso na Papuda injustamente, há quase três anos, é libertado e reencontra a família em Ceilândia. Agora, Lucas Moreira pretende recomeçar a vida: retomar os estudos e a convivência com o filho de 5 anos

“Foram dois anos, 10 meses e oito dias” de espera pela soltura de Lucas Moreira Souza, 27 anos, conta a mãe do jovem, a vendedora Maridalha Moreira, 47. “Agora é só alegria, uma nova história vai começar, vamos comemorar”, diz ela, aliviada. O rapaz foi preso injustamente em 2017 e, desde então, a família lutava na Justiça para provar a inocência dele. Depois de muita espera, o alvará de soltura foi expedido, ontem, pela Vara de Execuções Penais (VEP). “Errar a gente erra na vida, mas eu estava preso por uma coisa que não fiz. Acho que eu não merecia estar lá por uma coisa que não cometi”, diz Lucas. “Presente melhor não podia receber”, comemora o rapaz, que faz aniversário no próximo dia 31.
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

A família não sabia que ele seria libertado durante a madrugada, a previsão era de que fosse solto no início da manhã de quinta. A mãe, a ex-mulher e o filho foram bem cedo ao Complexo Penitenciário da Papuda para encontrá-lo, mas ele já tinha saído. Andei do Jardim Botânico até a Rodoviária, foram quase três horas. É longe demais. Primeiro, pensei que era até melhor eu dormir lá (na Papuda), mas foi um alívio sentir que estava chegando na Rodoviária e não tinha nenhum homem de preto me vigiando com cara feia…”, relata o rapaz, que entrou num ônibus rumo à Ceilândia Sul.

A tia Vera Lúcia Moreira, 57, não esperava a chegada dele em casa: “Pegou a gente de surpresa”, afirma, cheia de alegria. Cansado, mas leve, Lucas esperou a chegada da família. “Perdi a infância do meu filho”, diz ao abraçar Kauã Souza, 5. Um reencontro emocionante, antes de um café da manhã improvisado com a família.

Lucas mora no mesmo endereço onde ocorreu a prisão, há quase três anos. A tia lembra o dia: “De manhã, nós tomamos café e eu fui trabalhar, quando cheguei à noite, nada dele”. No começo, a família pensou que Lucas estivesse desaparecido e procuraram por ele em hospitais e delegacias. “A gente ficou estarrecida quando soube”, destaca Vera. Enquanto empinava pipa na rua, Lucas foi abordado por policiais civis que procuravam homens suspeitos de roubar um carro em Ceilândia. O veículo também havia sido utilizado numa série de outros assaltos e latrocínios em várias regiões do DF. Na delegacia, vítimas apontaram Lucas como um dos autores.

[Nossos dois leitores são sabedores que somos  e sempre seremos, favoráveis a punição severa para bandidos - já para os inocentes = JUSTIÇA. 

Superlotação de cadeia é algo que todos sabem que existe e só vão para as prisões os que cometem crimes - não cometeu crime não será 'vítima' da superlotação.

Castração química, no mínimo, para estupradores = reincidência, castração física por esmagamento testicular; uso de drogas, cinco anos por unidade de droga em poder do 'noiado' e um ano por cada unidade adicional; tráfico de drogas dez anos para começar - tudo com direito a só pensar em semiaberto após cumprir 4/5 da pena. E, por aí vai. 

No caso do Lucas, o processo que ele respondia por tráfico privilegiado deveria ser respondido com o acusado preso = o tráfico privilegiado deveria ser punido com rigor total, igual a qualquer tráfico não privilegiado = aliás, não acreditamos  que o individuo seja traficante e não esteja ligado ao crime organizado.

Agora quanto a ser condenado e preso por crimes que não cometeu LUCAS merece ser indenizado com um valor substancial, buscando reparar, ainda que em parte,  todos os erros cometidos que ensejaram sua condenação. 
E, para servir de exemplo, todos os agentes que contribuíram por  omissão, desídia, má fé, para concretização da injustiça deveriam ser responsabilizado por ressarcir, parcialmente,  o ente federativo - não ficando apenas com o DF = nós, contribuintes. O todos inclui sem limitar, agentes e delegados da Polícia Civil, promotores - apesar de caber aos membros do MP acusar, eles são antes de tudo fiscais da lei, também o  advogado contratado que tudo indica enrolou, defensores públicos que atuaram no processo até o julgamento. A multa tem que ser exemplar, atingir a todos os envolvidos, incluindo o juiz que conduziu o processo e prolatou a sentença.]

“Cada um tem que pagar pelo que faz, e não porque você parece uma pessoa ou algo do tipo”, desabafa ele. Na época da prisão, Lucas respondia em liberdade por desacato e por tráfico privilegiado (sem ligação com facções criminosas). “Só quem acreditou que eu era inocente foi minha família mesmo. Porque, pelo fato de ser negro e morar na periferia, você é suspeito sempre”, diz.

Nos três processos aos quais respondeu, em um deles foi absolvido e em outros dois, condenado a 67 anos. Por conta da sentença, nem os companheiros de cela acreditavam que ele fosse inocente e zombavam dele. Revoltado com a situação, a mãe lembra que ele chorava com frequência. “Eu pensei que eu ia ficar lá”, relata Lucas. “Quando cheguei na triagem eram 56 (detentos) para oito camas, daí você já tira ideia de como era lá (na cadeia)”.

Mudança de rumo
Quando o rapaz foi preso, a família contratou um advogado para representá-lo, mas o processo não andou. “Foi aí que recorremos aos defensores e tudo se encaminhou”, lembra a mãe. Um policial civil que acompanhou o caso, à época, procurou a Defensoria Pública e afirmou que a prisão foi um erro. 
Ele relatou que, mesmo depois da prisão de Lucas, os roubos continuaram. 
Além disso, um dos suspeitos seria manco e teria tatuagens, o que não correspondia à descrição do rapaz. Mas, agora, com o alvará de soltura, a condenação e a pena foram extintas. “O inocente está de volta à sua casa de onde nunca deveria ter saído”, comemora o defensor público Daniel Oliveira.

Lucas diz que quer recuperar o tempo perdido. “Penso em terminar o ensino médio e trabalhar”. Os defensores públicos vão ingressar com uma ação judicial para que o jovem seja indenizado. Vamos pedir algo para reparar pelo menos o mínimo da dor sofrida, porque tudo é irreparável, o que ele passou vai ficar para sempre na memória dele”, destaca a defensora pública Antônia Carneiro.

Correio Braziliense


quarta-feira, 5 de agosto de 2020

NÚMEROS da Covid - 19, NEM SEMPRE DIVULGADOS - CB-Poder

Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

[e quando divulgados o destaque, quase sempre, é mínimo]

Sobradinho e Lago Sul têm maiores incidências dos casos de coronavírus

Ceilândia ainda é a cidade com mais casos de contaminação e mortes por covid-19. São 14.119 contaminados, segundo boletim de ontem da Secretaria de Saúde, e 316 óbitos. Mas as maiores incidências, considerando-se a proporção de doentes em relação à população ocorrem em Sobradinho e Lago Sul, com, respectivamente 5.824,49 e 5.313,32 a cada cem mil habitantes.

Recuperados
Segundo dados da Codeplan, divulgados pela CBN, Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga tiveram os melhores desempenhos na recuperação. 
Em Ceilândia, 80,3% estão curados. 
No Plano Piloto, são 76,7%. 
Já em Taguatinga, foram 78,3%.

[O número de casos confirmados na últimas 24h foi de 1880 e o de recuperados no mesmo período alcançou 2.160 casos =  promissor.]

Base do governo desarticulada
A sessão de ontem da Câmara Legislativa mostrou que há um buraco na articulação do Executivo com a Câmara Legislativa. Houve muitas críticas a projetos do governo e pouca gente para defender iniciativas como a volta às aulas em meio à pandemia e a privatização dos estacionamentos em quadras residenciais e comerciais do DF.
[por onde anda o Ibaneis?

Perguntamos não por saudades e sim em comemoração por Ibaneis e o seu secretário de Saúde - nos parece que ainda é o Luiz ou Francisco - estarem nos privilegiando com suas ausências das entrevistas e noticiários.
Seria maravilhoso de os deputados distritais também nos privilegiassem = se ausentando dos noticiários e da CLDF = garantia de que bobagens não seria cometidas.]

(...)

Só papos

“Nosso maior problema é que a centro-direita não demonstra nenhum compromisso com a justiça social e nem mesmo com a democracia. Estão à vontade com um extremista chucro no poder”
Ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência em 2018 [mais conhecido como poste.]
“Problema mesmo é a hipocrisia da quadrilha petista que acusa os outros de não terem compromisso com a democracia enquanto faz live com ditadores.
Ninguém cai nesse papo, não. O PT governou na base da ditadura da propina”
Deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP)

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA



domingo, 25 de novembro de 2018

Vazio desde Dilma, Palácio da Alvorada deve abrigar família de Bolsonaro

Vazio desde a saída de Dilma Rousseff, o palácio de 7,3 mil metros quadrados projetado para ser residência oficial do Executivo deve abrigar a família de Jair Bolsonaro em Brasília 

Um novo governo, ao mesmo tempo em que mexe na dinâmica do poder, também altera as estruturas da cidade. E não só na Esplanada dos Ministérios e nos prédios oficiais, que serão remanejados e, alguns, possivelmente esvaziados. Em 2019, Brasília se tornará casa da família do presidente eleito Jair Bolsonaro e dos ministros e superministros nomeados pelo futuro chefe do Executivo.

No caso de Bolsonaro, o destino não será nem Granja do Torto nem Ceilândia, como brincou esta semana o deputado federal ao apontar a região administrativa como um possível lar. A mudança para o Palácio da Alvorada com a família é praticamente certa, apesar de, na semana passada, a futura primeira-dama, Michelle, ter manifestado interesse em uma casa “menor possível”, para ser “mais confortável” para a caçula, Laura, de oito anos. A outra filha da primeira-dama, Larissa, de 16 anos, também virá para a capital.

Às margens do Lago Paranoá, a residência oficial da Presidência da República escolhida tem 7,3 mil metros quadrados de área construída. São três andares, com oito quartos, sendo quatro suítes. O espaço tem também capela e heliporto, além de cinema, sala de jogos, sala da música, piscina e até um centro médico. A outra opção, na Granja do Torto, tem mil metros quadrados, fora o resto do espaço com piscina, churrasqueira, córrego, sauna e mata nativa. Será usada aos fins de semana ou em eventos específicos. Apesar de menor, como Michelle disse que gostaria, a segunda fica mais afastada do Palácio do Planalto (14,6 km), onde trabalha o presidente, e dos pontos centrais da cidade, o que pesou na decisão pelo Alvorada. O casal pode mudar de ideia até janeiro ou mesmo depois, como Michel Temer, que se mudou para o Alvorada, mas depois preferiu voltar à residência oficial de vice-presidente, o Palácio do Jaburu — reservado, a partir do ano que vem, para o general Hamilton Mourão.
 
Colégio
O casal também ainda não decidiu oficialmente onde Laura e Larissa vão estudar. No Rio de Janeiro, Laura frequenta uma escola particular na Barra da Tijuca, bairro nobre da cidade, onde a família mora. Em Brasília, o mais provável, segundo pessoas próximas, é que seja matriculada no mesmo colégio do filho de Michel Temer, Michelzinho, a Escola das Nações, no Lago Sul. Uma das mais caras da capital, com mensalidades que podem chegar a mais de R$ 4 mil, é conhecida por receber filhos de políticos, magistrados, diplomatas e outras autoridades, que são alfabetizados em português e em inglês.


O outro filho de Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, de 20 anos, não deve se mudar com a família para a capital. De acordo com algumas fontes, vai continuar morando em Resende (RJ) com a mãe, Ana Cristina, e o marido dela, para terminar o curso de direito na faculdade Estácio de Sá, no Rio. 

Igreja
Outro local pendente de decisão é a igreja que será frequentada por Michelle, evangélica praticante. No Rio, ela frequenta a Igreja Batista, mas, em Brasília, pessoas ligadas ao presidente eleito afirmam que o mais provável é que ela procure a Sara Nossa Terra, do bispo Robson Rodovalho, muito presente na campanha presidencial e amigo de boa parte dos políticos ligados a Bolsonaro — o pastor celebrou o casamento de Onyx Lorenzoni, na última quinta-feira. “Michelle é muito ligada à igreja. Ele é católico, mas passou a frequentar por conta dela, que é bem religiosa. É muito provável que escolha a igreja Sara Nossa Terra”, acredita uma pessoa próxima.


Os superministros do governo, Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia), também estudam se mudar para Brasília. Ainda não bateram o martelo, mas a opção é mais viável do que ficar na ponte aérea. Uma fonte ligada ao governo de transição afirma que Moro já diz estar decidido a morar na capital a partir de janeiro, até pela importância de estar no centro do poder. Deve trazer a família.

Guedes, por outro lado, não garantiu a mudança. “Pode ser que ele opte por ficar em Brasília nos primeiros meses, mas depois vai voltar a viver na ponte aérea. Como o mercado financeiro está muito concentrado no Rio e em São Paulo, isso é possível. Terá uma base aqui, mas já não costuma ficar na  cidade nos fins de semana. Em geral, vem na terça e vai embora na quinta”, explica a mesma fonte. Atualmente, Guedes mora no Rio. Uma pessoa da equipe de transição garante que ele teria dito que decidiu se mudar para Brasília, mas o economista ainda não confirmou a mudança. “Não sei se ele vem com a família”, diz.


Correio Braziliense

 

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Avó, moradora no DF, presa por abusar dos netos compartilhou imagem do crime com um homem

Agentes identificaram a relação da mulher com um homem, morador de São Paulo, para quem ela teria enviado uma foto de um dos abusos. Investigação prossegue

A Polícia Civil conseguiu estabelecer uma conexão entre o material pornográfico infantil gravado pela mulher acusada de abusar sexualmente dos quatro netos e um homem, morador de São Paulo (SP). A princípio, a acusada, de 57 anos, teria enviado ao menos uma foto ao suspeito. Agentes da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) investiga os dois para apurar se eles integram uma rede pornográfica nacional e, até mesmo, internacional. 

Segundo o delegado-chefe da DP, Fernando Fernandes, responsável pelo caso, a suspeita apagou a conversa de WhatsApp dela com o homem de SP, logo após a chegada dos policiais. "O celular dela e o computador estão passando por perícia para a recuperação dos materiais excluídos dos dois aparelhos", afirma. 
 
O homem já foi identificado e não teria passagem pela polícia. Contudo, as investigações acerca da relação da mulher com o suspeito, que seria namorado dela, ainda são preliminares. "Além da relação, tentamos elucidar se ela publicou os vídeos dos abusos cometidos com netos em algum site de pedofilia. Mas, com todas as provas coletadas até o momento, tudo levanta a suspeita dessa rede de compartilhamento de pornografia infantil", afirma Fernando Fernandes. 
 
Prisão
A mulher foi presa na sexta-feira (19/10), após a filha mais velha dela desconfiar dos abusos sexuais cometidos contra os próprios filhos e decidir olhar o celular da mãe, onde havia o conteúdo pornográfico. As vítimas são quatro crianças: um menino de 6 anos e três meninas de 4, 2 e 1 ano. A prisão ocorreu no Recanto das Emas, mas os estupros ocorriam em Ceilândia Norte, quando a acusada ia para a casa da filha cuidar dos netos para ela trabalhar. 
 
O delegado Fernando Fernandes afirma que, há cerca de dois meses, a mulher estava abusando das vítimas. A mãe das crianças percebeu mudanças nos filhos mais velhos, que apresentavam comportamento sexualizado inapropriado para a idade.  "Quando ela perguntou ao menino onde havia aprendido aquelas coisas, ele disse que a avó o tinha ensinado e fazia nele", afirma.   
 
Ela chegou a concretizar a conjunção carnal com o neto de 6 anos. Com as meninas, passava a mão pelas partes íntimas delas. A avó gravava vídeos dos estupros, encontrados pelos agentes no celular dela. O aparelho e o computador dela estão na perícia da Polícia Civil, para o aprofundamento das investigações acerca da rede de pedofilia. 
 

 

 

quarta-feira, 23 de maio de 2018

INsegurança Pública no DF - Maria Eduarda, 6 anos, é mais uma vítima da guerra de gangues

Morte de Maria Eduarda escancara problema da guerra de gangues em Ceilândia

Criança morreu quando ia buscar milho para pipoca. Tiros saídos de um carro preto também atingiram um dos irmãos dela, de 19 anos. Crime seria mais um entre tantos em decorrência da rivalidade entre jovens moradores de quadras vizinhas

 Maria Eduarda Rodrigues de Amorim morreu com um tiro na cabeça e outro no abdômen, no quintal de casa

Uma menina de 5 anos é uma das mais recentes vítima de uma guerra entre gangues em Ceilândia. Maria Eduarda Rodrigues de Amorim morreu em casa, com um tiro na cabeça e outro no abdômen, quando saía para buscar milho para fazer pipoca. Outra vítima é o irmão dela, Marcos André Rodrigues de Amorim, baleado na perna. Ele seria o alvo dos criminosos que mataram a criança, segundo investigadores. O rapaz de 19 anos sobreviveu. No domingo, outro, de 17, tombou, também com uma bala na cabeça, em uma parada de ônibus, ao lado da irmã de 12 anos, na QNO 17.

A polícia apura a relação desses crimes com muitos outros envolvendo jovens moradores da região. Enquanto no Rio de Janeiro, por exemplo, crianças morrem com balas perdidas nas batalhas entre quadrilhas rivais pelo controle do tráfico de drogas ou em operações das polícias contra esses bandos e as milícias, a guerra da Ceilândia não tem uma causa clara. Alguns jovens morreram só por morarem em 
território inimigo, em consequência da matança sem origem definida, em um efeito dominó.
Maria Eduarda era a caçula, de cinco irmãos, a única menina. Ela completaria 6 anos em agosto. Morava em um lote do Conjunto 36 da QNO 18, onde há duas casas. Na da frente moram a mãe e os quatro irmãos da menina. Nos fundos, moravam três tios. Ela sempre dormia no barraco dos fundos, na mesma cama da tia Cleide da Silva, 34 anos. Ambas conversavam antes do crime, por volta das 18h30 de segunda-feira. “Ela me pediu pipoca, e eu disse para ela pegar (o milho) na casa dela. Assim que saiu, ouvi os tiros e corri. Ela estava caída no corredor”, relatou Cleide, inconsolável, ao Correio. A tia e outros parentes levaram a menina e o irmão ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas ela não resistiu e morreu logo após dar entrada. Ele continua internado, até a noite de ontem, aguardando cirurgia.

As balas que atingiram Maria Eduarda e Marcos André saíram de um Voyage de cor preta, que passou devagar pela quadra, segundo testemunhas. Os tiros deixaram marcas nas grades e na janela da casa das vítimas. Até a noite de ontem, nenhum suspeito desse crime e do assassinato de domingo havia sido preso. No entanto, o delegado Ricardo Viana, chefe da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O, Ceilândia), garantiu que agentes identificaram suspeitos e estavam à procura deles, na noite de ontem. Disse ainda que havia três pessoas no veículo de onde partiram os tiros. “O que pudemos avaliar é que os disparos teriam saído do banco traseiro”, explicou Viana.

Teriam sido disparados ao menos oito tiros. O carro usado no crime havia sido roubado cerca de 20 minutos antes do tiroteio na QNO 18. Policiais civis encontraram o  Voyage abandonado em frente a um supermercado da QNO 17.  O Correio localizou o dono do veículo, na delegacia. “Eu tinha acabado de descarregar compras do carro, quando dois menores, magros e armados, renderam eu e a minha sobrinha”, contou o homem, que pediu o anonimato. O roubo aconteceu na porta da casa da sobrinha dele, na QNP15.

Antecedentes
Tio de Maria Eduarda e Marcos André, Sérgio Rodrigues, 37 anos, reforça as suspeitas. “Tem uma guerra de gangues na região. Eu era criança e ela já existia. Nunca teve um motivo específico. A coisa foi crescendo. Agora, está mais frequente. O meu sobrinho não tinha a ver com essa guerra. Já tinham tentado pegar ele antes (dispararam tiros contra ele, que estava no quintal), porque ele mora aqui (na QNO 18). Minha sobrinha foi vítima de uma rixa em que os menores vão assumindo uma briga que ninguém sabe como começou”, contou. Outros parentes e vizinhos apontam outro possível alvo dos ocupantes do Voyage preto, outro irmão de Maria Eduarda, que tem 15 anos e saiu de casa há cerca de dois meses.

Marcos André estava em liberdade provisória desde 26 de março. Ele foi preso por receptação de produto roubado. Em outubro de 2016, quando o jovem tinha 18 anos, a polícia também o prendeu por roubo, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menor de 18 anos. Nesse processo, ele conseguiu liberdade em 30 de maio de 2017. Pai de Marcos André e Maria Eduarda, Hilário Éric de Amorim morreu vítima de arma de fogo. O crime foi um acerto de contas em 26 de agosto de 2012. Os familiares não contaram o motivo.

Inocentes
A mãe das vítimas estava transtornada, ontem. Cláudia Rodrigues passou a madrugada arrumando as roupas de Maria Eduarda, depois pegava os brinquedos da filha e caía em prantos, segundo familiares. À tarde foi ao Instituto de Medicina Legal (IML), para liberar o corpo da filha. A menina estava aprendendo a ler e a escrever. Ela cursava o segundo período da educação infantil na Escola Classe 56 de Ceilândia, onde o muro está pichado com as ameaças entre as gangues. As aulas serão suspensas hoje para que a comunidade escolar possa participar do velório da menina. Ela será velada na Capela 3 do Cemitério de Taguatinga, entre 14h30 e 16h30, e o enterro será às 17h.

Outros moradores, além de policiais, confirmam que a matança entre grupos rivais da QNO 17 e da QNO 18 dura “há anos”, mas ninguém sabe precisar quando ela começou nem o número de mortes de cada lado. Mas é certo que houve outros inocentes. Um deles seria o rapaz executado no domingo. Sem passagem pela polícia, ele estudava e jogava futebol em um time amador de Ceilândia. Esperava um ônibus na parada, na companhia da irmã, quando dois homens de bicicleta os abordaram. Os suspeitos teriam perguntado à vítima se ela estava envolvida na guerra entre os moradores da QNO 17 e da QNO 18. Mesmo após negar, levou quatro tiros, um deles na cabeça. O garoto morava na QNO 16.

Amiga do jovem morto domingo, uma adolescente lamentou que a guerra de gangues “já não mata apenas os envolvidos”. “Meu amigo não tinha nada a ver com a rixa. O sonho dele era jogar futebol e ele era uma pessoa tranquila, que organizava festas na igreja. O povo se revoltou aqui (na QNO 17). Em junho, ele chegou a fazer uma viagem para jogar bola. Ele só estava indo buscar a irmã na parada. Não usava drogas e nem gostava de beber”, ressaltou, em lágrimas.

Acompanhada do pai, outra adolescente moradora da QNO 17 relatou o medo até de ir para a escola. “Está todo mundo com medo. Hoje, a minha mãe não queria nem deixar a gente ir ao colégio.” O pai emendou: “As mortes estão mais frequentes. Quem não tem relação com essa briga não pode nem sair mais. Eu me preocupo com a minha filha.”

A vítima
Maria Eduarda Rodrigues de Amorim, 5 anos
» Filha caçula, de cinco irmãos
» Estava aprendendo a ler e a escrever
» Cursava o segundo período da educação infantil na Escola Classe 56 de Ceilândia
» Morreu em casa, com um tiro na cabeça e outro no abdômen, quando saía para buscar milho para a tia fazer pipoca

Saiba mais, clicando aqui - Irmão de menina morta com tiro na cabeça estava em liberdade provisória - Marcos André Rodrigues de Amorim, 19 anos, tinha sido preso em março por receptação, mas estava livre


Correio Braziliense 
 

domingo, 3 de dezembro de 2017

INsegurança pública no DF = bombeiro furta viatura e é perseguido até Esplanada dos Ministérios

Bombeiro furta viatura e é parado a tiros próximo do Congresso Nacional - foram mobilizadas 15 viaturas da Polícia Militar

Homem furtou um caminhão do Corpo de Bombeiros em Ceilândia. Equipes da PM perseguiram e detiveram o bombeiro antes que ele chegasse ao Congresso 

 Vídeo 1 - Polícia Militar persegue homem que furtou caminhão dos bombeiros
 
Um caminhão dos bombeiros precisou ser interceptado por policiais militares na madrugada deste domingo (3/12) ao cruzar, em alta velocidade, a via Estrutural em direção ao Congresso Nacional. A ação ocorreu quando a viatura já estava na Esplanada dos Ministérios, pouco depois da Catedral Metropolitana. De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o bombeiro pegou o veículo no 8º batalhão de Ceilândia. O bombeiro ainda não teve o nome divulgado, mas, segundo o Correio apurou, ele tem 44 anos e tem a patente de 2º sargento.  
 
Para interceptar o caminhão, cerca de 15 viaturas policiais seguiram o caminhão. Em um dos vídeos a que o Correio teve acesso, é possível ver o momento em que os militares atiram contra as rodas do veículo a fim de fazê-lo parar.
 
Identidade do bombeiro não foi revelada
Ainda não se sabe o que levou o bombeiro a tomar tal atitude, nem qual era a intenção dele. O homem, que ainda não teve a identidade divulgada, foi levado por policiais militares ao 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sem ferimentos. Um bombeiro major, oficial de plantão na unidade, deu a voz de prisão. A Polícia Militar informou apenas que ele tem 44 anos e é lotado no 8º Grupamento de Bombeiro Militar. O Corpo de Bombeiros ainda não se pronunciou sobre o caso. Nem a Polícia Civil, que enviou peritos ao local ainda na madrugada e abriu um inquérito.

 O momento que precede a ação é tenso. Enquanto um policial se assegura de que não tem civis ou militares na linha de fogo, o outro faz a mira. Depois de alguns minutos, finalmente, o atirador comemora o sucesso. Sem estabilidade, a viatura derrapa, e a PM conseguiu deter o bombeiro. Ninguém se feriu. O local estava parcialmente fechado uma vez que, nesta manhã, ocorre um evento esportivo.
Vídeo 2 - O sargento supostamente estaria em surto psicótico

15 carros envolvidos na perseguição
O cerco e a perseguição, que envolveram 15 carros da Polícia Militar do DF, foram filmados e narrados pelos envolvidos. Os vídeos, ao qual o Correio teve acesso, mostram a tensão. Os PMs da Rotam e da Patamo, que iniciaram a perseguição na via Estrutural, demonstravam a preocupação de haver um refém no caminhão do Corpo de Bombeiros. Eles só decidiram atirar após constatar que não tinha ninguém além do motorista.

Correio Braziliense
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

INsegurança pública no DF e Desperdício no governo Rollemberg e a tragédia de um petista ser eleito presidente da Câmara Legislativa do DF

Não fosse suficiente o desastre da INsegurança Pública no DF, tivemos a tragédia da eleição de um petista para presidir a Câmara Legislativa do DF - CLDF - também conhecida como 'Casa do Espanto' e cuja inutilidade e desnecessidade salta aos olhos.

Deixamos por conta dos nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo' -  deduzir o objetivo ao destacar à letra L de CLDF.

Lembramos que até recentemente, apenas dois ou três distritais não mereciam o uso do outro significado de uma palavra iniciada pela letra L; mais recentemente, apenas pouco menos da metade dos membros da CLDF continuam merecedores de serem chamados pelo outro significado daquela palavra.

Óbvio que a eleição do JOE VALLE para a presidência da CLDF é uma tragédia, um desastre com danos irreparáveis para o DF - aliás, a existência da CLDF é um verdadeiro absurdo pela total desnecessidade.

A antiga Comissão do DF existente no Senado Federal substituía com vantagens - para o DF e para os cofres públicos do combalido Tesouro Nacional - a CLDF,  que não deveria ter sido criada(sua criação foi mais um dos inúmeros erros abrigados na CF 88).

De qualquer forma é um erro que sempre poder ser reparado com sua extinção por absoluta incompetência e falta de necessidade.

Citando apenas um exemplo do desastre, para o DF, da eleição de Joe Valle para a presidência da CLDF:

aludido deputado tem como seu principal projeto - talvez o único e que é totalmente inútil - modificar a LEI DO SILÊNCIO no Distrito Federal de forma a que os limites atuais sejam aumentados e transformem o DF em uma imensa ZONA com todos os barulhos característicos.

Sendo presidente da CLDF o distrital Joe vai se empenhar para aprovar seu projeto absurdo e que vai permitir a instalação de botecos, bares, casas de diversão e prostíbulos em qualquer ponto do DF, sem nenhuma limitação de barulho e da consequente poluição sonora.

Prezado Leitor, se aquele famigerado projeto for aprovado você e qualquer cidadão do DF que resida em uma rua pacata, silenciosa, corre risco de ganhar como vizinho um boteco e a pretexto de prestigiar a 'cultura' ter que conviver com música ao vivo - sem limites de decibéis.

Vamos agora do DESPERDÍCIO do governo Rollemberg.

É notório que pessoas chegaram a morrer no DF pelo fato de ambulâncias do SAMU não terem combustível para circular e levar doentes para os abandonados hospitais do DF.

Viaturas de PM pararam nas ruas por falta de combustível.

Pois bem, Rollemberg, decidiu realizar ontem a inauguração do inicio das obras de uma quadra com grama sintética em uma localidade da Ceilândia.

Nada contra os esportes. Somos favoráveis a que o esporte deve ser prioridade e locais adequados para sua prática devem receber atenção.

Só que na inauguração do inicio das obras - representado apenas e tão somente pela assinatura de um contrato de inicio das obras foi realizado um ato público e mais de 20 carros da Administração Regional de Ceilândia compareceram ao local, aquele vai e vem de levando autoridades e convidados.

Com certeza o combustível gasto nessa inútil, por desnecessária, inauguração, daria para abastecer duas ou mais ambulâncias para rodarem pelo menos um dia. Para uma cidade que pessoas morrem pelo fato das ambulâncias estarem sem combustível, qualquer economia do precioso líquido é válida e qualquer desperdício deve ser combatido. 

Leitores nos enviaram fotos mostrando o desperdício.

Concordam?

Editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL. 

 

domingo, 23 de agosto de 2015

Snipers da PMDF e seus desafios diários

Atiradores de elite da PM contam rotina de treinos e desafios da profissão

Equipe de snipers brasiliense treina diariamente para atuar em situações extremas. O importante, para eles, é salvar pessoas.

O trabalho escolhido por amor à sociedade exige prática constante, sacrifício, concentração e controle emocional. 

Oito homens de preto do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Distrito Federal carregam a missão de empunhar fuzis para fazer valer a lei em situações de extrema ameaça à vida de cidadãos inocentes. Atiradores de elite da Polícia Militar do DF dispararam o último tiro fatal em 20 de agosto de 2008. À época, eles impediram que um sequestro em uma farmácia na QNM 18, em Ceilândia, terminasse em tragédia. Ainda assim, não passaram um dia sem se preparar para novas ocorrências. Mesmo quando não apertam o gatilho, os snipers da capital estão presentes em situações de risco.

O rosto coberto protege a identidade dos militares, que preferem contar as vidas salvas em vez dos criminosos mortos. Os olhos atentos fazem a observação e colhem todos os detalhes da cena de perigo. Os snipers posicionam-se em áreas limpas e de visibilidade favorável com o mínimo de interferência. Para garantir o sucesso de uma operação, o trabalho em equipe é o pressuposto básico. O atirador nunca está sozinho. Um segundo profissional está sempre junto na função de observador. Em grandes ações, quatro homens se revezam.
Em 25 anos de Bope, o mais antigo atirador completou uma década e meia na especialidade. A fim de preservar a identidade, ele prefere não ter o nome revelado, mas não deixa de contar os sabores e as agruras da profissão. 



A prática diária, com exercícios de tiro, físicos e de cálculos, é fundamental para garantir o sucesso de uma operação
Na lembrança das ocorrências mais desafiadoras está o da farmácia em Ceilândia. O sargento era um dos quatro que atuavam na ocorrência do sequestro. Roger do Arte Pinto, 23 anos, manteve a vítima Regina Chaves, 26, como refém por cinco horas. A mulher, que trabalhava no caixa do estabelecimento, serviu de escudo. “Uma coisa é praticar tiro em alvo de papel, que não se mexe nem reage. Outra é enfrentar uma ocorrência em que a pessoa se move muito”, lembra o sargento.

Ele conta que o criminoso tinha feito uso de rupinol, estava muito agitado e mantinha o dedo cerrado no gatilho. Um dos atiradores recebeu o comando para agir depois que o criminoso disparou um tiro contra os negociadores. No dia seguinte, o sargento se recorda de a equipe ter ido procurar a vítima para entregar flores. “Ela ficou tão atordoada que sumiu. Até hoje o buquê não foi entregue. O importante é salvar vidas. Nesse caso, conseguimos”, comemora.

Retaliação

As armas são fuzis de munição 762 milímetros de origem norte-americana, belga e alemã. O projétil é capaz de derrubar helicóptero e perfurar motor de carros. Na profissão, a impessoalidade é a marca dos snipers. “Para não sofrer retaliação, nós preservamos a nossa identidade. Em geral, o criminoso sabe que há atiradores de elite na ocorrência e eles comentam isso. Por isso, evitamos nos expor para segurança pessoal e de familiares”, ressaltou.

Bem treinados, os snipers precisam cumprir a escala de atividade física e de tiro diariamente por duas horas e meia. A intensa rotina de prática — que inclui cálculos de desvio de rota da bala e do vento, entre outros faz com que os militares permaneçam em constante reciclagem. Em 14 anos de Bope, oito deles como atirador, um cabo que faz parte do time revela nunca ter ficado um dia sem fazer as atividades exigidas. “Temos que ter controle emocional, disciplina e consciência”, teoriza.

Fonte: Correio Braziliense 

sábado, 27 de junho de 2015

Polícia do DF divulga retrato falado de suspeito de matar PM

A Polícia Civil do Distrito Federal divulgou retratado falado do suspeito de matar o sargento da PM Paulo Pereira. 

Ele foi assassinado na Ceilândia após reagir a um assalto

 

Informações para: Polícia Civil, Fone 197
Polícia Militar: Fone 190

Clique aqui para vídeo 

 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

INsegurança pública no DF - Rollemberg, cadê a Polícia? Estados Unidos declaram Brasília, a capital do Brasil, – zona vermelha = área de perigo para turistas



Governo dos EUA proíbe que funcionários da embaixada visitem cidades do DF
Página do Departamento de Estado americano veta a presença de empregados em Ceilândia, Santa Maria, Paranoá e São Sebastião
As cidades do Distrito Federal não devem fazer parte do roteiro de passeio de turistas e funcionários da embaixada americana. Isso é o que determina o governo dos Estados Unidos, que proíbe trabalhadores da entidade de visitarem Ceilândia, Santa Maria, Paranoá e São Sebastião, entre 18h e 6h. O motivo, de acordo com a página do Departamento de Estado dos EUA, seria o alto índice de violência.

O veto está na seção de recomendações de segurança para americanos com destino ao Brasil (vejano link). O governo dos EUA alerta para as altas taxas de criminalidade no transporte público, setor hoteleiro e áreas turísticas da capital. "As estatísticas mostram que esses incidentes podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora. As cidades-satélites que circundam Brasília têm índices de criminalidade per capita comparáveis a cidades muito maiores."


Comentários dos editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL
Rollemberg é fato que o Agnelo roubou muito, no estilo petista = acima de qualqeur limite = e deixou o DF em uma situação péssima.
Mas, o senhor e milhões de pessoas também sabiam perfeitamente da roubalheira e da crise que iriam enfrentar.
O senhor já está governado há um semestre e NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA.

O que nao piorou em relação aos tempos do Agnelo, também não melhorou.
A SAÚDE PÚBLICA piorou - e olhe que conseguir piorar algo que o Agnelo destruiu era considerado impossível, até o senhor conseguir;  
O TRANSPORTE PÚBLICO piorou - os 'rodoviários' continuam mandando nos transportes, acabou uma greve há menos de dez dias e já fizeram quatro paralisações relâmpago. Outra proeza do seu governo, ao conseguir mais uma vez  piorar o considerado impiorável; 
A SEGURANÇA PÚBLICA piorou - não é nem tanto pelo alerta dos Estados Unidos, é pelo aumento de mortes e outros crimes que se constata.

A EDUCAÇÃO PÚBLICA está em compasso de espera, mas, logo a situação volta a complicar trazendo de volta as greves
O TRÂNSITO deu uma leve melhorada não por méritos seus e sim devido a crise que tirou muitos carros das ruas e com isso diminuiu um pouco - só um pouco, não vamos exagerar no otimismo - quantidade e o tamanho dos engarrafamentos.

Dois detalhes sobre a  inSEGURANÇA PÚBLICA:
1º - uma noite dessas, por volta das 19h, uma segunda-feira, presenciei em frente ao Palácio do Buriti - área central de Brasília, sede do Governo do DF, do TJDFT, MPDFT, TCDF, quartel do 3º BPM e Quartel General do CBMDF nas proximidades, um acidente de trânsito.
Nada muito grave, envolvendo um carro e uma moto. Parei em um estacionamento e fiquei assistindo o 'acordo' dos condutores envolvidos.
Rolou uma discussão, as vezes acalorada, de uns 20 minutos até que resolveram ir embora - creio que houve acordo.
VAMOS AO INACREDITÁVEL: durante os vinte minutos não apareceu, sequer passou, uma única viatura da PM ou da Polícia Civil. Notem bem onde ocorreu o fato.
Se os condutores fosses as vias de fato e um matasse o outro, lograria se evadir na maior tranquilidade.
2º - no Centro de Ceilândia, desde o inicio desta semana, tem aparecido uns PMs. EXCELENTE. ÓTIMO. As vezes à noite, no período da tarde. Só que os distintos militares em vez de circularem pela área, ampliando a área de cobertura e melhorando,  via policiamento ostensivo,  as ações de policiamento preventivo, simplesmente se aglomeram (este é o termo adequado) em frente um 'postinho' da PM situado na área e ficam batendo papo. 
Se ocorrer um assalto, ou mesmo um latrocínio, a 50 metros do local eles não vão nem  perceber. Só que os bandidos percebem a ineficiência da conduta daqueles policiais e aproveitam a moleza.
Outra área de 'aglomeração de PMs' - em menor número, quase sempre duas viaturas, é no triângulo formado pelo canteiro central do cruzamento das QNG com a Av. Comercial Norte e o Taguacenter.
Se ocorrer algo a uns 50 metros os policiais não perceberão.
Governador, providencie coturnos novos para esses policiais e mandem circular. Polícia circulando = bandido mudando de área.


 Ceilândia foi vetada do turismo americano em horários específicos

A utilização do termo “cidades-satélites” mostra desconhecimento do Departamento de Estado americano sobre o caráter pejorativo da definição, que se refere a núcleos urbanos que orbitam uma metrópole. No governo de Cristovam Buarque, inclusive, o termo foi banido do vocabulário oficial por ter sentido depreciativo.  Do mesmo modo, o vocábulo “entorno” foi abolido em fevereiro de 2013, em decreto publicado no Diário Oficial do DF, que alterou o nome da Secretaria do Entorno para Secretaria de Desenvolvimento da Região Metropolitana do DF.

A reportagem do Correio entrou em contato com a Embaixada dos EUA, em Brasília, para comentar se existe um receio dos americanos em visitar o DF, mas a assessoria afirmou que as recomendações são do Departamento de Estado do país e, por orientação do governo americano, preferiu não se manifestar. A página do governo americano apresenta recomendações de segurança sobre mais de 200 locais, entre países e ilhas, dos quais são descritos os lugares que mais concentram turistas.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Bandidos da Capital Federal já tem seu próprio comando - Mãe e filha morrem baleadas no Sol Nascente - maior favela do Brasil - em Ceilândia



Organização criminosa espalhava o terror no Setor Habitacional Sol Nascente
Seis pessoas foram presas suspeitas de crimes como tráfico de drogas, homicídio e parcelamento irregular de terra
As seis pessoas presas pela Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta segunda-feira (25/5) são suspeitas de integrar um grupo responsável por espalhar o medo no Setor Habitacional Sol Nascente. Eles estão envolvidos em uma série de delitos, como homicídio, tráfico de drogas e parcelamento irregular de terras. Uma mulher, de 31 anos, integra o grupo, que se intitulava “Comando do Sol Nascente”.  A organização criminosa se inspirava no modo de agir do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil.

A operação batizada como “O Comando é Nosso” cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária. Durante dois meses, os investigadores da 19ª Delegacia de Polícia (P. Norte)  constataram que o grupo trabalhava com grilagem de terras na região. Além de invadir os terrenos e vendê-los entre R$ 30 mil a R$100 mil, eles ameaçavam os compradores e tomavam as propriedades de volta, independentemente do pagamento.

Eles também roubavam comércio e, para encobrir as ações, quebraram várias câmeras de vigilância da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). A organização também está envolvida em assassinatos. Entre os mais recentes estão o de uma mãe e uma filha de 3 anos.  Os cheques apreendidos pela polícia no valor de R$ 2 milhões eram de pessoas que eles coagiam. Normalmente, eles pediam valores altos, mas, nem sempre, as pessoas tinham a quantia. Por isso, o cheque era devolvido. As funções dos participantes no esquema eram definidas. Tinha aquele que era responsável por ameaçar os moradores, o que repassava armas e o que invadia as terras, por exemplo.

Coletiva
Mais cedo, a Polícia Civil apresentou quatro dos envolvidos durante coletiva de imprensa. São eles: Sheridan de Souza Carvalho, 31 anos; Greidson Henrique Dias, 26 anos; Wagner Bruno de Souza, 20 anos; e Bruno Domingos Martins, sem idade divulgada. 
Um quinto envolvido, Rodrigo Ferreira da Silva, 20 anos, responsável pela morte da mãe e da filha, estava com os policiais em diligência. Ele os levou até uma residência, onde foi encontrada uma espingarda. Raimundo Nonato de Oliveira, 34 anos estava no imóvel e também foi detido suspeito de integrar o mesmo grupo.

Dois homens estão foragidos, entre eles, Sérgio Rolim de Oliveira, 31 anos, apontado com chefe da organização criminosa. Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa, parcelamento irregular de terras, tráfico de drogas, dano qualificado e porte ilegal de arma. Somada as penas podem chegar a 30 anos de reclusão. 
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, testemunhas informaram que uma pessoa teria passando pela rua e atirado contra a mulher que estava com a filha no colo

 Mãe e filha morreram na madrugada desta sexta-feira (1º/5) após serem baleadas em uma rua da Chácara 128 do Sol Nascente, em Ceilândia.

De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, testemunhas informaram que uma pessoa teria passado pelo local e atirado contra a mulher que estava com a filha no colo. Quando os policiais chegaram, a mãe já estava morta e o Corpo de Bombeiros transportou a criança em estado grave para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Horas após o crime, a menina não resistiu aos ferimentos e morreu.

A identidade das vítimas não foi divulgada e nenhum suspeito foi localizado até a publicação desta matéria. Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A ocorrência foi registrada na 19ª Delegacia de Polícia (Setor P Norte), responsável por investigar o caso.

Fonte: Correio Braziliense