O governador Ibaneis Rocha (MDB) decidiu mudar o comando da Caesb porque queria alguém com um perfil mais voltado a obras. Na presidência, sai o delegado aposentado Pedro Cardoso. Entra o arquiteto e urbanista Luiz Antônio Reis.
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
Caesb: novo presidente terá como missão ampliar serviços em Sol Nascente, Pôr do Sol e Água Quente
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Quem é o criminoso que 'dribla' as polícias Civil, Militar e Federal em fuga que já dura seis dias entre DF e Goiás
Lázaro Barbosa Sousa é suspeito de cometer um quádruplo latrocínio em Ceilândia, no DF, e um quinto em GO. No último sábado, em Cocalzinho de Goiás, ainda baleou mais três pessoas, dois dos quais em estado grave. De acordo com as informações da Secretaria de Segurança Pública, o quinto homicídio em GO teria ocorrido antes da quarta-feira, quando o suspeito assassinou a família de Claudio Vidal em sua chácara.
Lázaro Barbosa de Souza é condenado por homicídio na Bahia, além de já ser procurado por crimes de roubo, porte ilegal de armas de fogo e estupro no Distrito Federal e no estado de Goiás. Segundo a polícia, ele foi preso em 8 de março de 2018 pelo Grupo de Investigações de Homicídios de Águas Linda. No entanto, ele fugiu do presídio no dia 23 de julho, apenas quatro meses depois. Desde então, é um foragido. Lázaro Barbosa teria cometido crimes já em abril do ano passado. Entre os dias 8 e 9 daquele mês, na cidade de Santo Antônio do Descoberto, ele teria invadido uma chácara onde moravam quatro idosos. Além de roubar pertences do grupo, o suspeito teria agredido os idosos e usado um machado para atacar um deles na cabeça.
Em abril deste ano, no dia 26, ele teria invadido uma casa no Sol Nascente, também na região administrativa de Ceilândia. Após invadir a propriedade, ele teria trancado pai e filho dentro de um quarto e levado a mulher para o mato, onde a teria estuprado.
Na manhã de hoje, o secretário de Segurança Pública de Goiás Rodney Miranda (DEM) esteve acompanhando as buscas pelo suspeito. Ele se referiu ao possível criminoso como um psicopata. — Temos informações que dizem que ele está por aqui, por essa região, e temos informações que ele está em Água Lindas e até mesmo que ele teria voltado para o DF. Vamos trabalhar em todas essas vertentes até resolver — disse Miranda a jornalistas:— Ele é o que a gente chama de mateiro. Ele está acostumado com a região, acostumado a se emburacar em diversos pontos.
Segundo o secretário, eles esperam capturar Lázaro ainda hoje.
Os crimes de Lázaro
Quarta-Feira, dia 9 de junho: Lazáro invade a chácara de Cláudio Vidal e mata ele e seus filhos, em uma ação que dura cerca de 10 minutos. No momento da fuga, faz Cleonice Marques, de 43 anos, mulher de Cláudio, refém e a sequestra. Logo após a entrada do bandido na casa, ela teria feito uma ligação para seu irmão pedindo por socorro. Sua família chega momentos depois, mas encontra apenas os corpos de Cláudio e seus filhos.
Quinta-feira, dia 10 de junho: Na parte da manhã, Lazáro Barbosa teria invadido outra residência apenas três quilometros de distância da chácara da família de Cláudio e Cleonice. Ele teria mantido a dona da casa, Sílvia Campos, de 40 anos, e o caseiro, Anderson, de 18, sob a mira de sua arma durante três horas e os obrigado a fumar maconha. Ele teria roubado cerca de R$ 200 e celulares antes de deixar a residência. Cleonice continua desaparecida.
Sexta-feira, dia 11 de junho: Lazáro é suspeito de roubar um carro e fazer mais um refém. Ele teria deixado Ceilândia e ido para Cocalzinho, em Goiás. Lá, incendeia o veículo. A polícia acredita que ele pode ter contado com a ajuda de um comparsa nesse momento. As buscas por Cleonice continuam.[atualizando: o corpo de Cleonice já foi encontrado, nua e jogada em um córrego.]
Sábado, dia 12 de junho: Enquanto isso, Lázaro teria invadido uma residência nos arredores de Lagoa Samuel, onde teria ingerido bebidas alcóolicas, feito o caseiro refém e destruído o seu carro. Horas depois, ele teria invadido outra chácara, atirado em três homens e roubado armas de fogo. À noite, teria incendiado uma casa em Cocalzinho. Alguns relatos afirmam que ele teria trocado tiros com a polícia, informação que não foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública de Goiás.
Domingo, dia 13 de junho: Lazáro invade uma casa por volta das 15h. A residência estaria vazia naquele momento. O criminoso teria roubado um carro Corsa vermelho. Aproximadamente às 18h30, o veículo teria sido abandonado em uma rodovia, a 30 quilômetros da residência invadida mais cedo. Acredita-se que Lázaro tenha avistado um bloqueio policial e decidido fugir para o mato. Dentro do carro, a polícia encontrou um carregador de munição. De acordo com a Polícia Militar de Goiás, o suspeito teria chegado a trocar tiros com a polícia antes de fugir para um matagal.
Na tentativa de localizá-lo no escuro, a polícia passou a utilizar drones com sensores infravermelhos. O secretário de Segurança Pública do estado de Goiás, Rodney Miranda, destacou que a força-tarefa está empenhada na captura, a qual, segundo ele, deve ocorrer nas próximas horas. "Estamos trabalhando em cima das informações de inteligência e das denúncias que estão chegando. Hoje temos uma linha um pouquinho mais forte para esse lado (Edilandia)", explica. Agora, até a cavalaria reforça as buscas.
Correio Braziliense e Brasil - O Globo
domingo, 11 de agosto de 2019
Avó de Michelle Bolsonaro fica três dias em corredor do HRC [Hospital Regional da Ceilândia - Brasília - DF]
Ela sofreu uma queda e quebrou a perna direita. Neste sábado, foi transferida ao Hospital de Base e passa por exames
terça-feira, 17 de julho de 2018
Sol Nascente, Brasília - DF, a favela que caminha para se tornar a maior do Brasil
A 35 quilômetros da Praça dos Três Poderes, em Brasília, área da comunidade é maior que 1.000 campos de futebol. Estimativa é que cem mil pessoas habitem hoje a região invadida
No início dos anos 2000, Maria Iraneide Jacaúna pegou R$ 3 mil e comprou um lote de 300 metros quadrados numa área recém-batizada de Sol Nascente. Era uma invasão que se formava no meio do mato nos confins de Ceilândia, a maior cidade-satélite de Brasília, com altos índices de violência. No local, só havia luz de vela, a água tinha de ser buscada na casa de parentes ou conhecidos, o transporte público não chegava. As empresas de ônibus se recusavam a abrir uma nova linha e alegavam que lá só havia meia dúzia de pessoas. O argumento indignava Jacaúna. “Onde já se viu dizer que tinha pouca gente para atender?”, lembra a cearense de Crateús, que esteve à frente da reivindicação por ônibus.Naquela época, classificar a população do Sol Nascente como grande ou pequena dependia dos interesses de cada lado — moradores versus companhias de transporte. Hoje, menos de 20 anos depois, a comunidade se impõe como candidata a maior favela do Brasil. O posto de segunda colocada no ranking foi alcançado em 2010, quando o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o Sol Nascente, com 56.483 moradores, só perdia em número de habitantes para a Rocinha, no Rio de Janeiro, que abrigava 69.161 pessoas.
Enquanto o morro carioca se mantém sem surtos de expansão territorial nos últimos anos, a favela horizontal em solo plano, a apenas 35 quilômetros do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, não para de crescer. Apesar da fiscalização do governo do Distrito Federal, que já fez derrubadas de casas e barracos no local, o Sol Nascente vai se espalhando para além do tamanho oficial, delimitado ainda em 2009, de 934,4 hectares — tamanho de quase 1.000 campos de futebol. A estimativa é que hoje 100 mil pessoas habitem a área invadida. É gente que, apesar da proximidade com o poder, em geral só circula nos palácios, prédios tombados e quadras planejadas de Brasília prestando serviços de baixa qualificação, como domésticas, pedreiros, copeiras e ambulantes.
O Sol Nascente está organizado em três trechos. O de número 3 é o maior, mais populoso e com menos infraestrutura. Foi lá que Jacaúna, a mulher que liderava a briga pelo transporte público, comprou seu lote parcelado a um valor correspondente a cerca de 16 salários mínimos da época. Ela queria, como todos os demais aventureiros que rumavam com as famílias para um lugar sem qualquer estrutura, fugir do aluguel. “Quando a gente tem uma oportunidade de ter nosso teto, de ter a casa própria, a gente agarra. Por mais difícil que seja no início”, diz a moradora de 60 anos, que aos 32 deixou Crateús e o primeiro marido, que a maltratava, em busca de oportunidades melhores na capital do país. A cearense conta que, por alguns anos, faziam “gambiarra” para ter água e luz. Até que, entre 2006 e 2007, depois de muita pressão, conseguiram o serviço oficial. “Todo mundo queria ter sua conta, legalmente. Nós compramos os hidrômetros, corremos atrás da estrutura.”
Jacaúna tem cabelos tingidos em tom avermelhado com a raiz branca aparente, pálpebras que pesam sobre os olhos e uma risada sonora. É vista como uma líder comunitária. Enxerga-se apenas como mais uma entre a “mulherada potente” que batalhou melhorias na região. Vivendo de fazer marmitas e vender alho amassado, hoje ela gasta boa parte da energia coordenando a construção, dentro de seu terreno, de quitinetes para as quatro filhas, os cinco netos e o primeiro bisneto — ainda na barriga de Poliana, de 16 anos.
De um azul-claro que faz doer a vista, o céu contrasta com a poeira que sobe das avenidas esburacadas do Sol Nascente. O trecho 3 praticamente não tem asfalto. No setor 2, são cerca de 50% de vias cobertas. E, no setor 1, 100%. Nas vias pavimentadas se concentra o comércio da região. O movimento de moradores é intenso. Botecos, muitos com mesas de sinuca, dividem espaço com salões de beleza, armarinhos, lanchonetes e mercadinhos. Há alguns restaurantes modestos e mercados maiores.
A concentração de igrejas é, porém, o que mais chama a atenção. Na única avenida pavimentada do trecho 3, de 900 metros, há 16 templos. Alguns estão divididos por um mesmo muro. As opções são muitas: Igreja Internacional Sementes da Fé, Igreja Plenitude da Graça, Igreja Batista Gênesis. Em geral, ocupam espaços minúsculos com fachadas malconservadas. A exceção é um galpão amplo, ainda em construção, atribuído à Universal do Reino de Deus.
Da porta do Salão Beleza Natural, uma das sócias do negócio, Girlene Ferreira Santana, pragueja contra as montanhas de lixo largado por moradores no canteiro central da avenida. No Sol Nascente, apenas 25% da população tem coleta na porta de casa. O restante joga os resíduos em estruturas semienterradas colocadas pelo governo para o recolhimento pela companhia de limpeza ou, simplesmente, larga-os em qualquer local, fazendo de várias esquinas e áreas vazias pequenos lixões dentro da favela. “Já colocaram contêiner aqui, mas roubaram”, reclama Santana, que aproveita para criticar o comportamento de parte da população: “Aqui tem gente boa, mas tem gente que não presta”. Moradora do Sol Nascente desde 2004, a maranhense de 37 anos, que largou o serviço como diarista para ser manicure e depois ter o próprio negócio, está o tempo todo dando tchauzinho a quem passa na avenida — de ônibus, de carro, a pé.
Nos muros da favela, embriões de facções parecem disputar espaço e status. Não é raro, ao circular pelas ruas mais afastadas, ver pichações sobrepostas do CSN (Comando do Sol Nascente), Os Cão do Inferno (OCI) e Os Moleque Doido (OMD). Por mais infantis que pareçam as denominações, as pequenas gangues já mostraram potencial de aterrorizar moradores e comerciantes, com assaltos e homicídios tendo como pano de fundo o comércio de drogas e, de alguns anos para cá, a grilagem.
“São criminosos que perceberam que a grilagem de terras, além de mais rentável, prevê uma pena bem menor que o tráfico”, afirma o delegado Fernando Fernandes, da 19ª Delegacia de Polícia, responsável por uma parte da Ceilândia que engloba o Sol Nascente. Ao andar pelas ruas da comunidade, de cabelos espetados modelados com gel, o policial é parado por crianças e senhorinhas para um abraço ou aperto de mão.
Matéria Completa, em Época
terça-feira, 12 de junho de 2018
Rollemberg se apressa para inaugurar obras antes das eleições
Lei eleitoral proíbe participação de candidatos nesses eventos três meses antes do pleito.
[atualizando, destacando que tudo postado hoje cedo continua valendo;
mas, surgiu mais uma pendenga no governo Rollemberg:
- o Instituto de identificação parou de emitir carteiras de identidade; o motivo é o recorrente no atual governo, ou seja, o contrato venceu e o processo licitatório está emperrado.
Enquanto isso quem precisar de carteira de identidade - aguarde;
Até 7 de julho, o governador Rodrigo Rollemberg pretende entregar à população o Bloco 2 do Hospital da Criança, a sede do parque tecnológico e dois centros culturais
[Governador: FINALIZADO e PARCIALMENTE não combinam.
(...)
Entregas previstas
O GDF listou 12 obras prioritárias com chance de inauguração neste ano. Confira:domingo, 22 de abril de 2018
Bandidos do MTST agem no DF - Polícia neles
Cerca de 200 integrantes do MTST ocupam área no Sol Nascente (segunda maior favela do Brasil) em Ceilândia - Brasília - DF
As famílias chegaram na madrugada de sábado (21/4) e montaram barracos de lona e bambu. O grupo reivindica o direito à moradia e a PM faz o monitoramento da área [esse grupo de bandidos não tem direito a reivindicar nada; corrigindo: podem reivindicar, e merecem, lotes individuais de 2,00m x 1,00m, profundidade 7 palmos.]
Ainda segundo o militar, os próprios manifestantes pediram auxílio para manter a segurança da família. "As próprias pessoas que estão lá nos pediram apoio caso chegassem pessoas querendo bagunçar o movimento", disse o tenente Santana.
O objetivo da ocupação é a garantia do direito por moradia. Por meio de nota, o MTST informou-se que as "famílias sem teto que vivem em situação de vulnerabilidade extrema (...) ocuparam um terreno ocioso do governo, que não estava cumprindo seu papel social e tinha a previsão de abrigar equipamentos públicos para a comunidade". [o terreno não está ocioso, é Área de Proteção Ambiental, e de covardia em covardia do governo do DF, a área ocupada e em processo de legalização já é a segunda maior favela do Brasil - também é uma área com o maior índice de crimes do DF.
Se deixar aumentar, além do prejuízo ao meio ambiente a Segurança Pública do DF que praticamente inexiste, acabará de vez. ]
Correio Braziliense
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Bandidos da Capital Federal já tem seu próprio comando - Mãe e filha morrem baleadas no Sol Nascente - maior favela do Brasil - em Ceilândia
A operação batizada como “O Comando é Nosso” cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária. Durante dois meses, os investigadores da 19ª Delegacia de Polícia (P. Norte) constataram que o grupo trabalhava com grilagem de terras na região. Além de invadir os terrenos e vendê-los entre R$ 30 mil a R$100 mil, eles ameaçavam os compradores e tomavam as propriedades de volta, independentemente do pagamento.
Coletiva
Mais cedo, a Polícia Civil apresentou quatro dos envolvidos durante coletiva de imprensa. São eles: Sheridan de Souza Carvalho, 31 anos; Greidson Henrique Dias, 26 anos; Wagner Bruno de Souza, 20 anos; e Bruno Domingos Martins, sem idade divulgada. Um quinto envolvido, Rodrigo Ferreira da Silva, 20 anos, responsável pela morte da mãe e da filha, estava com os policiais em diligência. Ele os levou até uma residência, onde foi encontrada uma espingarda. Raimundo Nonato de Oliveira, 34 anos estava no imóvel e também foi detido suspeito de integrar o mesmo grupo.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, testemunhas informaram que uma pessoa teria passado pelo local e atirado contra a mulher que estava com a filha no colo. Quando os policiais chegaram, a mãe já estava morta e o Corpo de Bombeiros transportou a criança em estado grave para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Horas após o crime, a menina não resistiu aos ferimentos e morreu.
A identidade das vítimas não foi divulgada e nenhum suspeito foi localizado até a publicação desta matéria. Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A ocorrência foi registrada na 19ª Delegacia de Polícia (Setor P Norte), responsável por investigar o caso.
sábado, 11 de abril de 2015
O crepúsculo do lulismo
Os escândalos de corrupção envolvendo o PT e a inoperância do governo Dilma abalam a força política do ex-presidente e colocam em risco o projeto eleitoral de Lula para 2018
Forjado no carisma pessoal e no amplo apoio popular ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o lulismo vive o seu crepúsculo. Se, num passado recente, Lula encarnava a figura política em quem nada de ruim colava, hoje o petista absorve o descrédito do governo e os sucessivos escândalos de corrupção protagonizados pelo PT. Para a população que ocupa as principais avenidas do País para protestar contra o governo, Lula é o parceiro fundamental do fracasso político-administrativo do projeto de poder que levou Dilma Rousseff à Presidência. É a face mais visível e seu principal fiador. Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o então presidente se livrou de um processo de impeachment porque a oposição temia enfrentar as massas em prováveis protestos em defesa do seu mandato. Hoje, a capacidade de mobilização de Lula encontra-se em xeque.Desde o final de 2014, quando fora proclamada a vitória da presidente Dilma Rousseff, depois de uma eleição vencida por uma margem apertadíssima, o “nós contra eles” não funciona como em outrora. Antes considerados imbatíveis, Lula e o PT perderam a primazia das manifestações e o “eles” abafou o “nós” na retórica e nas ruas. O que aconteceu na última semana é emblemático. Convocado por Lula com o intuito de se contrapor a mais uma manifestação contra o governo programada para o dia 12 de abril, o protesto organizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais em defesa de Dilma produziu um fiasco. Em São Paulo, reuniu pouco mais de 200 pessoas. No Nordeste, onde Lula já registrou seus maiores índices de popularidade, houve Estados, como a Bahia, que não conseguiu mobilizar nem uma centena de militantes. Na desesperada tentativa de engrossar o coro dos esvaziados movimentos em favor do PT, a CUT numa manobra vergonhosa para seu histórico chegou ao despautério de alugar militantes. Para fazer número na manifestação de terça 7 em Brasília, a central pagou cachê de R$ 45, além de oferecer lanche, boné e camiseta para a pessoas pobres da periferia do DF. Na região do Sol Nascente, a maior favela do DF, foram recrutadas 30 pessoas. [o que complicou a CUT, PT e toda a gang petralha é que na manifestação anterior eles prometeram que o lanche seria pão com mortadela e forneceram pão com margarina.]