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domingo, 21 de junho de 2020

Polícia do DF realiza buscas em chácara do grupo ‘300 do Brasil’ e Auxiliares tentam convencer Bolsonaro a acabar com falas no Alvorada - VEJA

A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu na manhã deste domingo, 21, um mandado de busca e apreensão em uma chácara que é usada como local de apoio para o grupo de extrema direita “300 do Brasil”. São investigados os supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte
de armas.
“O alvo foi uma chácara na região de Arniqueiras-DF com duas casas, onde também havia barracas instaladas. O imóvel contava com câmeras de segurança que cobriam toda a sua extensão. Em meio à ação, foram apreendidos fogos de artifício, vários manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre (que ainda será aberto), e outros materiais destinados a manifestações”, diz a nota enviada a VEJA. 

De acordo com a Polícia Civil, a operação foi organizada por trinta policiais da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado, da Divisão de Operações Especiais e da Divisão de Operações Aéreas. O “300 do Brasil”, que apoia o presidente Jair Bolsonaro, também é investigado pela Polícia Federal (PF). No sábado 13, o grupo atacou o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) com fogos de artifício. Líder do grupo, a ativista Sara Winter foi presa pela Polícia Federal na manhã da segunda-feira, 19, em Brasília. Nesta quinta-feira, 18, a ministra do STF Cármen Lúcia negou pedidos de liberdade feitos pela defesa da militante bolsonarista. Na sexta-feira 19, o ministro Alexandre de Moraes prorrogou por mais cinco dias a prisão de Sara, a pedido da Procuradoria-Geral da República. 

Auxiliares tentam convencer Bolsonaro a acabar com falas no Alvorada

Assessores tentam convencer Bolsonaro a abandonar a prática

[É uma das medidas mais necessárias ao governo Bolsonaro. NADA SOMAM e só causam encrenca. 
Além das pegadinhas - não se tratam de manifestação de  de eleitores 'arrependidos' e, sim de infiltrados - há riscos para a segurança do presidente, provocações por parte de alguns repórteres e quebra de uma das regras mais importante: autoridade não deve falar em demasia, sempre que achar conveniente se manifestar deve se valer do porta-voz.
Caso opte por uma manifestação,  pessoal e direta,  deve limitar perguntas e comentários  ao tema que escolher..
Quem dá prestígio, votos, autoridade e liturgia ao ocupante de um cargo são as obras e não as promessas.
Presidente Bolsonaro, lembre-se: Geisel e Armando Falcão.]
Há uma corrente no Planalto tentando convencer Jair Bolsonaro a abandonar de vez as falas na porta do Palácio da Alvorada. Além de provocarem muita confusão — afinal, quem fala todo dia acaba falando o que não deve –, as paradas de Bolsonaro incomodam o GSI, que considera inseguro o ritual, e expõem o presidente a “pegadinhas”, como reclamações de eleitores arrependidos. “Ajudaria muito a República se esse cercadinho acabasse”, diz um aliado.

Política e Radar - VEJA