Henrique Pizzolato já está na Papuda para cumprir pena
Ex-diretor do BB condenado no mensalão realizou exames de corpo de delito no IML
[o Brasil ignorou os pedidos de extradição apresentados pela Itália dos terroristas Cesare Battisti - autor de vários assassinatos - e Achiles Lollo, que entre outros crimes queimou viva um casal e os filhos na Itália - derramando gasolina através da porta do local em que suas vítimas dormiam.
Mesmo assim, o 'coisa' do Lula concedeu asilo político a ambos. Hoje Cesare goza de liberdade total e diz ser escritor - ganha dinheiros narrando seus crimes.
O outro, o tal de Lollo, foi assessor do PT. Foi dispensado e hoje é assessor do PSOL.
A Itália poderia se valorizar e ignorar os pedidos de extradição apresentados pelo Brasil.
Mas, optou por não retaliar a covardia do Lula ao conceder asilo aos dois terroristas - aliás no Brasil, sob o governo petralha, ser terrorista é atividade lucrativa. Tanto é que o desgoverno Dilma impede por todos os meios possíveis que seja aprovada uma legislação antiterrorista no Brasil - temem que bandidos do MST sejam enquadrados e punidos.
Quem agora precisa colocar as barbas de molho é Lula e 'famiglia' - sabedor que a qualquer momento a casa pode cair e ser preso, Lula se aproveitou do fato de ser casada com Marisa 'botox' Letícia (que tem dupla cidadania por ser descendente de italianos) e conseguiu dupla cidadania - para ele e filhos.
Só que quando a casa cair e fugirem para a Itália certamente serão extraditados.]
O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato chegou a
Brasília às 8h59 em voo que o trouxe de São Paulo. Depois de fazer exame
de corpo delito, Pizzolato foi para o Presídio da Papuda, onde cumprirá
o restante de sua pena de 12 anos e sete meses de prisão.
Henrique Pizzolato deixou a penitenciária de Sant'Anna de Modena, no
norte da Itália, no início da manhã de quinta-feira. Ele foi levado em
uma van pela polícia até o aeroporto de Milão, onde embarcou no voo da
TAM às 22h30min de quinta-feira (horário da Itália, 18h30min no horário
de Brasília). Chegou ao Brasil no início da manhã desta sexta-feira.
Condenado no mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil veio sentado
no fundo da aeronave, na classe econômica, ao lado de um delegado da
Polícia Federal, dois agentes da PF e uma médica. Ele foi vaiado por um
grupo de passageiros no fim do voo. A pressão arterial de Pizzolato foi medida uma vez durante a viagem e
estava normal. Ele jantou, viu filmes, mas não levantou nem para ir ao
banheiro durante as mais de onze horas de voo. Leu a Bíblia, conversou
com os agentes boa parte do tempo e não estava algemado, disseram
testemunhas. Depois do desembarque em Guarulhos, Pizzolato foi conduzido
para uma delegacia da PF no aeroporto, onde foi algemado.
O grupo pegará um avião da PF para Brasília, onde Pizzolato fará
exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Depois, ele
será levado para o presídio da Papuda, onde ficará preso. Nos próximos dias, os advogados de Pizzolato vão ingressar no Supremo
Tribunal Federal com um pedido de revisão criminal. Na prática,
trata-se de um pedido para um novo julgamento na Corte. Para fazer uma
solicitação desse tipo, o condenado na Justiça precisa trazer alguma
prova nova que não tenha sido analisada anteriormente.
É o sogro de Pizzolato, João Francisco Haas, quem tem se reunido com
um grupo de três advogados para montar as estratégias para o pedido de
revisão criminal. Eles contam com a ajuda de Andréa Haas, companheira de
Pizzolato há cerca de 30 anos. Advogado que atua na área de direito
imobiliário, João Francisco publicou em junho o livro “O verdadeiro
processo do mensalão”, no qual defende que o genro não praticou nenhum
crime. Em entrevista ao GLOBO, ele preferiu não falar que novas provas
são essas a serem anexadas à ação. Afirmou também que foi estratégico
esperar passar um tempo para ingressar com o pedido, uma vez que há
novos ministros no Supremo. — O receio que se tinha em entrar com revisional é que enquanto o
ministro Joaquim Barbosa permanecesse (no STF), a gente sabia dos
posicionamentos e imposições dele — afirmou João Francisco, que diz que
os ministros não podem levar em conta no julgamento desse recurso o fato
de Pizzolato ter fugido do país: — Não atrapalha (a fuga do Brasil). O Pizzolato não é um fugitivo da Justiça, mas da injustiça.
O primeiro parecer favorável ao pedido de extradição do governo
brasileiro de Pizzolato foi dado no dia 24 de abril pelo ministro da
Justiça da Itália, Andrea Orlando. Marcada para o dia 11 de maio, a
extradição foi suspensa devido ao recurso apresentado pelos advogados do
ex-diretor, no dia 6 do mesmo mês. Os defensores apresentaram o recurso
ao Tribunal Administrativo Regional – TAR – de Roma.
O ex-diretor do BB foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
no julgamento do mensalão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e
lavagem de dinheiro. Ele autorizou o repasse de R$ 73,8 milhões do Banco
do Brasil, em 2003 e 2004, do fundo Visanet, à DNA, agência de
publicidade do empresário Marcos Valério, por meio de contrato. De
acordo com o STF, o dinheiro foi repassado a políticos.
Pizzolato, que teria recebido R$ 336 mil do esquema, fugiu em 2013 do
Brasil com um passaporte italiano falso no nome do irmão, Celso, morto
em 1978. O ex-diretor foi preso em Maranello, no Norte da Itália, em 5
de fevereiro do ano passado. Cidadão italiano, ficou preso de fevereiro à
outubro de 2014 na prisão Sant’Anna di Modena, na cidade italiana de
Modena. Solto após decisão da Corte de Apelação de Bolonha, voltou a ser
preso em fevereiro deste ano.
Fonte: O Globo