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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Advogado acusa compadre de Moro, ex-sócio de sua mulher, de pedir propina milionária

As informações e a transcrição da suposta correspondência estão em um livro que Duran está escrevendo e que pretende lançar até outubro. A Folha teve acesso à íntegra do texto, que foi publicado na Internet e depois retirado

Pois é, caros… Algumas das investigações originadas de delações da Lava Jato não estão dando em nada. Não obstante, os respectivos nomes dos investigados já foram parar na boca do sapo, certo? Ou vocês nunca viram Deltan Dallagnol a pedir cadeia, no Twitter e no Facebook, para pessoas que ainda não eram nem mesmo investigadas? Numa palestra, no sábado, ele afirmou que o ministro Gilmar Mendes está contra o “espírito” da Lava Jato… Onde já se viu, né?

Acontece que, agora, um advogado faz uma acusação que pega o coração de um amigo do peito do juiz Sérgio Moro… Trata-se de um homem que foi seu padrinho de casamento, é seu amigo pessoal e já foi sócio de sua mulher. A coisa é grave.
A Folha publicou no domingo reportagem de Mônica Bergamo a respeito. Leiam o que vai abaixo. No próximo post, a resposta de Moro, que não deixa de ser surpreendente.
*
O advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou para a Odebrecht de 2011 a 2016, acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento do juiz Sergio Moro, de intermediar negociações paralelas dele com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
A mulher de Moro, Rosangela, já foi sócia do escritório de Zucolotto. O advogado é também defensor do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima em ação trabalhista que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
As conversas de Zucolotto com Tacla Duran envolveriam abrandamento de pena e diminuição da multa que o ex-advogado da Odebrecht deveria pagar em um acordo de delação premiada.
Em troca, segundo Duran, Zucolotto seria pago por meio de caixa dois. O dinheiro serviria para “cuidar” das pessoas que o ajudariam na negociação, segundo correspondência entre os dois que o ex-advogado da Odebrecht diz ter em seus arquivos.
As informações e a transcrição da suposta correspondência estão em um livro que Duran está escrevendo e que pretende lançar até outubro. A Folha teve acesso à íntegra do texto, que foi publicado e depois retirado da internet.
A assessoria de Tacla Duran confirma que a obra é dele. Diz que o texto foi postado na rede por engano mas que será republicado em breve e sem alterações substanciais em seu conteúdo.
Zucolotto nega as acusações. Os procuradores citados por Tacla Duran afirmam que nem sequer conhecem o advogado amigo de Moro.
O juiz diz que Zucolotto é “sério e competente” e afirma ser “lamentável que a palavra de um acusado foragido da Justiça brasileira [Tacla Duran] seja utilizada para levantar suspeitas infundadas sobre a atuação da Justiça”.
Tacla Duran foi acusado de lavagem de dinheiro e de formação de organização criminosa pelo Ministério Público Federal. O advogado tentou fazer delação premiada, mas as negociações fracassaram.
Ele teve a prisão decretada por Moro. Chegou a ser detido na Espanha em novembro de 2016. Em janeiro, foi libertado. O Brasil pediu a sua extradição, mas a Espanha negou –Tacla Duran tem dupla cidadania.
Desde então, ele vem dando entrevistas com acusações à Lava Jato e à Odebrecht. Conforme a Folha publicou, ele diz que a empreiteira fraudou documentos apresentados em seu acordo de delação premiada.

Na paralela No texto publicado na internet, ele afirma que, entre março e abril de 2016, tratou das investigações da Lava Jato com Zucolotto. O escritório do advogado atuava havia dois anos como correspondente da banca Tacla Duran Advogados Associados, no acompanhamento de audiências trabalhistas e execuções fiscais.

“Carlos Zucolotto então iniciou uma negociação paralela entrando por um caminho que jamais imaginei que seguiria e que não apenas colocou o juiz Sergio Moro na incômoda situação de ficar impedido de julgar e deliberar sobre o meu caso, como também expôs os procuradores da força-tarefa de Curitiba”, escreveu Duran.
Ele diz que estava nos EUA e que, por isso, a correspondência entre os dois ocorria através do aplicativo de mensagens Wickr, que criptografa e pode ser programado para destruir conversas.
“Ao se prontificar a me ajudar”, segue, “Zucolotto explicou que a condição era não aparecer na linha de frente. Revelou ter bons contatos na força-tarefa e poderia trabalhar nos bastidores”.

Antes que Zucolotto entrasse no circuito, segundo ainda o texto de Duran, o procurador Roberson Pozzobon teria proposto que ele pagasse uma multa de US$ 15 milhões à Justiça. Duran diz que não aceitava a proposta.
“Depois de fazer suas sondagens, Zucolotto conversou comigo pelo Wickr”, afirma o ex-advogado da Odebrecht.
Na suposta correspondência, Zucolotto afirma ter “como melhorar” a proposta de Pozzobon. Diz também que seu “contato” conseguiria “que DD [Deltan Dallagnol]” entrasse na negociação.

Ainda segundo Duran, a ideia de Zucolotto era alterar o regime de prisão de fechado para domiciliar e diminuir a multa para um terço do valor, ou seja, US$ 5 milhões.
“E você paga mais um terço de honorários para poder resolver isso, me entende?”, teria escrito Zucolotto, segundo a suposta transcrição da correspondência entre eles. “Mas por fora porque tenho de resolver o pessoal que vai ajudar nisso.”
Duran diz então que, “de fato, os procuradores Julio Noronha e Roberson Pozzobon enviaram por e-mail uma minuta de acordo de colaboração com as condições alteradas conforme o que Zucolotto havia indicado em suas mensagens”.

Recusa Ele teria recebido a proposta no dia 27 de maio de 2016, uma sexta-feira. Teria que voltar ao Brasil três dias depois, para assinar o acordo.  “Sozinho na minha casa na Flórida, pensei muito sobre isso e decidi que não assinaria nem voltaria ao Brasil”, afirma Duran. Ele diz ter enviado um advogado para representá-lo na reunião.
“Ao serem informados da minha recusa em admitir crimes que não cometera, os procuradores de Curitiba não quiseram mais conversa e encerraram a negociação”, diz. “Foi nosso último contato”, afirma Duran na última linha de seu texto. (…)

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo 

 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Itália se desvaloriza ao extraditar Pizzolato

Henrique Pizzolato já está na Papuda para cumprir pena

Ex-diretor do BB condenado no mensalão realizou exames de corpo de delito no IML

[o Brasil ignorou os pedidos de extradição apresentados pela Itália dos terroristas Cesare Battisti - autor de vários assassinatos - e Achiles Lollo, que entre outros crimes queimou viva um casal e os filhos na Itália - derramando gasolina através da porta do local em que suas vítimas dormiam.
Mesmo assim, o 'coisa' do Lula concedeu asilo político a ambos. Hoje Cesare goza de liberdade total e diz ser escritor - ganha dinheiros narrando seus crimes.
O outro, o tal de Lollo, foi assessor do PT. Foi dispensado e hoje é assessor do PSOL.
A Itália poderia se valorizar e ignorar os pedidos de extradição apresentados pelo Brasil.
Mas, optou por não retaliar a covardia do Lula ao conceder asilo aos dois terroristas - aliás no Brasil, sob o governo petralha, ser terrorista é atividade lucrativa. Tanto é que o desgoverno Dilma impede por todos os meios possíveis que seja aprovada uma legislação antiterrorista no Brasil - temem que bandidos do MST sejam enquadrados e punidos.
Quem agora precisa colocar as barbas de molho é Lula e 'famiglia' - sabedor que a qualquer momento a casa pode cair e ser preso, Lula se aproveitou do fato de ser casada com Marisa 'botox' Letícia (que tem dupla cidadania por ser descendente de italianos) e conseguiu dupla cidadania - para ele e filhos.
Só que quando a casa cair e fugirem para a Itália certamente serão extraditados.]

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato chegou a Brasília às 8h59 em voo que o trouxe de São Paulo. Depois de fazer exame de corpo delito, Pizzolato foi para o Presídio da Papuda, onde cumprirá o restante de sua pena de 12 anos e sete meses de prisão.

Henrique Pizzolato deixou a penitenciária de Sant'Anna de Modena, no norte da Itália, no início da manhã de quinta-feira. Ele foi levado em uma van pela polícia até o aeroporto de Milão, onde embarcou no voo da TAM às 22h30min de quinta-feira (horário da Itália, 18h30min no horário de Brasília). Chegou ao Brasil no início da manhã desta sexta-feira.

Condenado no mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil veio sentado no fundo da aeronave, na classe econômica, ao lado de um delegado da Polícia Federal, dois agentes da PF e uma médica. Ele foi vaiado por um grupo de passageiros no fim do voo. A pressão arterial de Pizzolato foi medida uma vez durante a viagem e estava normal. Ele jantou, viu filmes, mas não levantou nem para ir ao banheiro durante as mais de onze horas de voo. Leu a Bíblia, conversou com os agentes boa parte do tempo e não estava algemado, disseram testemunhas. Depois do desembarque em Guarulhos, Pizzolato foi conduzido para uma delegacia da PF no aeroporto, onde foi algemado.

O grupo pegará um avião da PF para Brasília, onde Pizzolato fará exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Depois, ele será levado para o presídio da Papuda, onde ficará preso. Nos próximos dias, os advogados de Pizzolato vão ingressar no Supremo Tribunal Federal com um pedido de revisão criminal. Na prática, trata-se de um pedido para um novo julgamento na Corte. Para fazer uma solicitação desse tipo, o condenado na Justiça precisa trazer alguma prova nova que não tenha sido analisada anteriormente.

É o sogro de Pizzolato, João Francisco Haas, quem tem se reunido com um grupo de três advogados para montar as estratégias para o pedido de revisão criminal. Eles contam com a ajuda de Andréa Haas, companheira de Pizzolato há cerca de 30 anos. Advogado que atua na área de direito imobiliário, João Francisco publicou em junho o livro “O verdadeiro processo do mensalão”, no qual defende que o genro não praticou nenhum crime. Em entrevista ao GLOBO, ele preferiu não falar que novas provas são essas a serem anexadas à ação. Afirmou também que foi estratégico esperar passar um tempo para ingressar com o pedido, uma vez que há novos ministros no Supremo.  — O receio que se tinha em entrar com revisional é que enquanto o ministro Joaquim Barbosa permanecesse (no STF), a gente sabia dos posicionamentos e imposições dele — afirmou João Francisco, que diz que os ministros não podem levar em conta no julgamento desse recurso o fato de Pizzolato ter fugido do país: — Não atrapalha (a fuga do Brasil). O Pizzolato não é um fugitivo da Justiça, mas da injustiça.

O primeiro parecer favorável ao pedido de extradição do governo brasileiro de Pizzolato foi dado no dia 24 de abril pelo ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando. Marcada para o dia 11 de maio, a extradição foi suspensa devido ao recurso apresentado pelos advogados do ex-diretor, no dia 6 do mesmo mês. Os defensores apresentaram o recurso ao Tribunal Administrativo Regional – TAR – de Roma. 
 
O ex-diretor do BB foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Ele autorizou o repasse de R$ 73,8 milhões do Banco do Brasil, em 2003 e 2004, do fundo Visanet, à DNA, agência de publicidade do empresário Marcos Valério, por meio de contrato. De acordo com o STF, o dinheiro foi repassado a políticos.

Pizzolato, que teria recebido R$ 336 mil do esquema, fugiu em 2013 do Brasil com um passaporte italiano falso no nome do irmão, Celso, morto em 1978. O ex-diretor foi preso em Maranello, no Norte da Itália, em 5 de fevereiro do ano passado. Cidadão italiano, ficou preso de fevereiro à outubro de 2014 na prisão Sant’Anna di Modena, na cidade italiana de Modena. Solto após decisão da Corte de Apelação de Bolonha, voltou a ser preso em fevereiro deste ano.


Fonte: O Globo